Escrevendo o amor escrita por Julius Brenig


Capítulo 5
As ideias fluem


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem deste novo capitulo. Que que vcs tão fazendo aqui? vai ler logo!



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Enquanto dormia, Samylla teve um sonho esquisito e amedrontador. Neste a garota andava pelas ruas de uma cidade abandonada. Em um determinado momento ela caía em um buraco que aparece do nada e enquanto caí fica por um longo tempo de olhos fechados, coisa típica de sonho. Até que ela para de cair e está em uma maca, num hospital. O homem com uma máscara verde-água exibe os instrumentos médicos, dos quais ela nem sabia o nome.

O médico, que a prendia na maca, possuía as luvas sujas de sangue. Ele pegou uma tesoura e começou a cortar os longos cabelos de Samylla. Após isso, o doutor pegou as madeixas cortadas e as enrolou em volta do pescoço da garota e começa a asfixia-la. A sensação era agonizante, Samylla não podia se mover, não podia sequer reagir, e por pouco não perdeu a consciência. E aí, ela acorda.

Esse sonho estranho deu-lhe uma inspiração enorme para escrever, tanto que nem escovou os dentes e começou a digitar o capítulo. Novamente a vítima era um garoto, e com seus instrumentos médicos, o serial killer começou a tortura.

O doutor utilizava uma anestesia e a aplicava no braço do garoto amarrado em uma maca. Ele o cortou, e mesmo sem sentir nada o garoto presenciou tudo. O assassino sempre repetia: “Vai ficar tudo bem”. O psicopata fez isso com todos os outros membros do garoto e o capítulo terminava com a morte do garoto por hemorragia.

Era por volta da 11 horas, quando ela terminou o capítulo. A partir daí, decidiu fazer o almoço e começou a cozinhar. Nesse meio tempo, ouviu alguém bater na porta. Deixou a panela no fogo e seguiu até a porta e a abriu assim que viu Ellen.

— Oi, Ellen!

— Olá! Será que posso almoçar com você?

— Claro, mas da próxima vez, vê se avisa, ok? – disse Samylla rindo

As duas entram em casa, e Samylla voltou a cozinhar. Ellen, sentada à mesa da cozinha, observava a amiga e puxou conversa.

— E como está indo o livro?

— Depois que eu organizei minha agenda, estou indo muito bem. Já escrevi até um capítulo hoje.

— Uau! – exclamou Ellen.

— Com a fórmula que nós desenvolvemos, cada capítulo me parece uma história única e assim consigo desenvolver rapidamente.

— Que bom!

Ellen levantou-se e começou a andar pela cozinha. Olhou para quadros na parede, e ouviu da amiga:

— Droga!

A garota colocando a mão na testa, que estava bem suada pelo calor do dia.

— O que foi Sá?

— Tive uma ideia para o próximo capítulo, mas tô tão ocupada que nem posso parar. Que pena! O capítulo já estava todo em minha mente. – disse Samylla com uma cara de decepção.

— Amiga isso não é problema. – falou Ellen. – Deixa que eu faço o almoço e vai escrever.

— Sério? – perguntou Samylla.

— Sim! Vá lá! – disse Ellen com um sorriso.

Samylla ajeitou os cabelos atrás da orelha e abraçou a amiga e depois foi para o quarto, buscar seu notebook. A garota o trouxe para a cozinha, ficou no lugar de Ellen, enquanto esta cozinhava, e começou a digitar.

Neste capítulo Samylla teve a ideia de não colocar a vítima, já na maca, pronta para tortura. Dessa vez, ela mostrou o sequestro da vítima, o que serviria para quebrar a monotonia dos outros capítulos. Samylla, até então, não tinha decidido como nomear os capítulos da história e resolveu colocar apenas em algarismos romanos. Uma coisa simples, mas que funcionava muito bem.

O capítulo começava com um jovem rapaz lendo, por volta das vinte e uma horas, embaixo de uma árvore numa pequena praça praticamente deserta. O psicopata, ao longe, observava sua vítima, de outro banco da praça. O jovem entretido em sua leitura, nem percebe que as poucas pessoas que estavam no local já tinha se retirado, ficando apenas ele e o psicopata.

O serial killer andou sorrateiramente em sua direção. Com um taco de beisebol acerta a sua cabeça, deixando-o inconsciente. De resto foi o padrão: levou o garoto até um lugar e o tortura até a morte.

Enquanto Samylla finalizava o capítulo, adicionando as torturas e a morte do garoto, Ellen terminava de fazer a comida. A amiga sentou em outra cadeira e observou Samylla entretida em seu trabalho. Em cima da mesa, estava o livro “Amor?”, o que despertou a atenção de Ellen que o pegou e começou a folheá-lo. Quando chegou ao fim do livro, na parte onde tem a foto do autor e informações sobre ele, Ellen viu uma coisa que Samylla iria gostar de saber.

Enquanto a outra garota salvava o arquivo em seu notebook, Ellen disse:

— Samylla, você leu sobre a vida do Christian ou só ficou babando na foto dele?

A garota ficou vermelha ao perceber que foi isso o que realmente aconteceu. Ellen riu de sua amiga e voltou a falar:

— Sabia que Christian nasceu aqui no Rio?

— Sério?

— Sim. Isso é até uma boa notícia, ele ainda pode morar aqui neste estado ainda. No livro não diz onde ele reside atualmente.

Samylla foi almoçar satisfeita depois de ouvir essa bela notícia. Estava tão feliz pelo seu dia produtivo, que até esqueceu-se que o anterior não tinha rendido nada. Após o almoço, resolveu sair com Ellen para se distrai e relaxar. As garotas resolveram ir à praia, “pegar” uma cor. Chegando lá, divertiram-se tomando água de coco, como um típico dia de verão. Por lá encontraram algumas amigas de Ellen que ficaram com elas pelo resto da tarde.

Ao voltar para casa, Samylla jantou, tomou um banho e foi dormir. E antes de dormir, a garota pegou o livro, cujo tinha a foto de Christian, olha mais uma vez para ela e disse em um tom quase de confissão:

— Me espere amor! Me espere!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem review, não gostaram? deixem, review tbem dizendo por quê não, e até o próximo capitulo



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