Amor de Maroto escrita por Helena Prett


Capítulo 17
A História Se Repete


Notas iniciais do capítulo

eu tentei escrever o mais rapido que pude
pensei em escrever mais um pouco, mas se continuasse nao ficaria com um final legal

bem, espero que gostem!

Atualização: Seguinte, eu estou pensando em escrever uma continuação para a fanfic Amor de Maroto e queria saber se vocês apoiariam a ideia. Eu sinto muita falta da dinâmica de publicar os capítulos e responder comentários de leitores, portanto acabei pensando nessa como a única maneira de suprir minhas necessidades de escritora. O meu principal problema é que escrever uma fic não é um processo da noite para o dia, ele requer muito tempo e paciência, então a minha real pergunta é se vocês teriam curiosidade de ler se eu elaborasse uma continuação. Se o caso for que não exista essa vontade, nem me darei o trabalho de me preocupar. Comentem o que vocês acham!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/481874/chapter/17

Capítulo 17 - A História Se Repete

— Você tem que tomar mais cuidado, Lil! - Carol a advertiu. - E se isso tivesse te dado mais problemas?

Lily acabara de chegar ao seu dormitório, onde encontrou apenas Carol, que estava dobrando algumas camisetas. A ruiva lhe contara vagamente o que aconteceu depois de chegar do Salão Principal, onde Remo ficara de plantão para ver se ela comia direito.

— Não ia dar mais problemas. Foi um pico de estresse. Só isso. - Lily disse, ocultando alguns fatos. Ela não precisava saber.

Antes que a loira pudesse perguntar mais alguma coisa, alguém bateu na porta. Lily pediu que a pessoa entrasse, mas logo se arrependeu, pois Remo entrou no dormitório, dando de imediato um selinho na namorada.

— Eu só vim verificar se Lily não vomitou o jantar dela, mas aparentemente está tudo certo.

— Como assim, Remo? Por que ela teria feito isso? - Carol indagou, sem compreender. - Acho que estresse não causa isso tudo.

— Foi isso que ela te disse? - o maroto encarou a amiga ruiva, que evitava contato visual. - Carol, o que ela te contou?

A loira explicou a versão - reduzida - que Lily a contara. Remo fechou os olhos, mas logo estava encarando Lily.

— Criativo. - apenas disse isso, se voltando para sua namorada outra vez. - Só faça com que ela coma todas as refeições do dia. - Remo deu um beijo de boa noite em Carol, saindo do dormitório das meninas logo em seguida.

A porta se cerrou e o quarto ficou em silêncio por um minuto ou dois. Carol tentava raciocinar, mas ainda não entendia a seriedade de Remo em relação à comida que Lily ingeria. Eles eram melhores amigos, mas isso não significava que ele era um babá da menina.

— Eu estou com suspeita de anorexia. - a ruiva resolveu contar, amenizando um pouco os fatos. - Mas não é nada grave.

— Você o quê?! Lílian, como você deixou que as coisas chegassem a tal ponto? Por que você não tem comido? Ah! Eu sou uma péssima amiga! Eu deveria ter percebido!

— Carol, não é nada demais.

— Ok, eu não vou te dar um sermão. - aquela frase aliviou a ruiva. - Mas, - a felicidade se esvaiu. - Você devia ter me contado. Nós somos amigas o suficiente para você me falar coisas assim!

— Eu sei, Carol, mas pra mim é difícil aceitar isso. Eu não acredito, aliás. O Remo está exagerando. - concluiu Lily.

Antes que Carol pudesse responder à essa fala, Anna entrou no quarto, se deitando em sua cama imediatamente. Ela parecia um tanto eufórica. Seus lábios estavam vermelhos e as bochechas rosadas. As amigas não puderam deixar de notar uma marca roxa no pescoço da morena, provavelmente feita pelo namorado. Elas deixaram que a amiga se recompusesse e logo Carol perguntou:

— Sirius? - a loira perguntou. Anna assentiu, solucionando suas suspeitas.

— Lily, - a morena se virou para a amiga. - Você precisa voltar com Tiago!

Nesse exato momento, Lily fechou a cara. Mais uma vez o tema “Tiago Potter” estava sendo abordado naquela noite sem sua permissão.

— Eu já disse inúmeras vezes que isso não vai acontecer. - a ruiva falou entre os dentes cerrados.

— Mas por que você diz isso, Anna? - Carol perguntou, ignorando o mau humor da amiga.

Anna explicou para elas que, depois de falar com Carol, ela foi atrás do maroto, já que tinha prometido encontrá-lo após o jogo. Sirius, do jeito que era, queria beijá-la ali mesmo na Sala Comunal, na frente de todos os outros grifinórios. Obviamente, Anna vetou a ideia, e nisso o maroto sugeriu que eles fossem para o dormitório que ele dividia com os meninos, uma vez que nenhum deles estaria lá. Eles foram e ficaram se beijando por um tempo, até que o clima começou a esquentar e as roupas se tornavam cada vez mais desnecessárias, obrigando-os a tirá-las.

— Espera aí - Carol tentou compreender. - Você e Sirius estavam sem roupa se beijando, é isso mesmo?

— Que momento para ser pura, Carolzinha! - as três riram com esse comentário da morena. - E sim, era exatamente essa a situação. Quer dizer, tirando o fato que… bem, o que estávamos fazendo ia bastante além dos beijos…

A loira colocou a cabeça entre as mãos, desaprovando os atos da amiga.

— Não adianta fazer essa cara, porque você fez a mesma coisa com Remo! - Anna a acusou certeiramente, obrigando a amiga a concordar, contra a sua vontade.

A morena continuou a história, contando-lhes que os dois então se deitaram na cama de Sirius novamente, se cobrindo com apenas um lençol. E, para sua sorte, eles tinham se coberto com um lençol, pois cinco minutos depois Tiago apareceu no dormitório, interrompendo o casal.

— Eu fiquei com tanta vergonha! - Anna relatou, corando. - Eu acho que nunca fiquei tão envergonhada na vida! Ele pode ser o meu melhor amigo, pode já ter me visto de bikini, nós podemos já ter ficado algumas vezes, mas me pegar no flagra fazendo sexo com o melhor amigo dele é um pouco demais. - as amigas concordaram, rindo. - E é exatamente por isso que Lily tem que voltar com Tiago, pois se ele estivesse ocupado com ela, não teria aparecido lá.

— Antes que você fale qualquer coisa, - Carol disse, fazendo Lily ficar quieta. - Lil, ele te ama. Isso não é algo que simplesmente se desconsidere por conta de um drama besta. - a ruiva fez menção de interrompê-la, mas a loira não deixou. - E, sim, foi um drama besta. Ele te ama e você ama ele. Vocês se completam, assim como eu e Remo nos completamos, assim como Anna e Sirius se completam. Isso é amor. Os altos e baixos são necessários para todo esse processo e vocês não devem se deixar abater por coisas insignificantes assim.

— Lil, relaxa. - Anna interrompeu Carol. - Ninguém vai te obrigar a nada. - garantiu. - Deixa isso pra lá. Se for pra ser será, tudo tem um motivo. Não precisa se preocupar com isso. - Anna lançou um olhar de reprovação para Carol. - Quem quer passear por aí?

——

— Alguém viu a Carol? - Remo perguntou desesperadamente para os amigos assim que entrou no dormitório.

— Não a vejo desde o jogo - Sirius o responde, voltando a remexer em seu malão. - Alguma coisa aconteceu?

— Eu já volto - o maroto declarou, saindo sem responder o amigo.

Remo andou rápido pelos corredores até sair da Ala Masculina, entrando na Ala Feminina. Ele segurava o papel que arrancara da parede na mão, quase o despedaçando por completo. Ele precisava mostrar aquilo para ela.

O maroto entrou no quarto sem bater, já o escaneando com os olhos atrás de sua namorada.

— Preciso te mostrar uma coisa. - foi apenas o que ele disse, encarando Carol seriamente. A menina se levantou e saiu do dormitório, fechando a porta atrás de si.

— Por que você está tão tenso? - a loira lhe perguntou, pegando sua mão vaga. - Aconteceu alguma coisa?

O menino não abriu a boca, apenas lhe entregou o papel que encontrara preso em uma das paredes de Hogwarts. Aquele não era o único. A escola estava repleta daqueles, todos colados nas paredes.

— O que é isso? - Carol indagou e, como não teve resposta, começou a ler. Achou estranho, pois o texto começava com o seu nome, mas continuou. Ao acabar, parecia que ia desmaiar. - Onde você encontrou isso, Remo?

— Tem vários desse colados nas paredes da escola. Eu vim para cá o mais rápido que pude para te mostrar. Não sei quem fez isso, mas tenho uma suspeita. - o maroto declarou.

Ela respirou fundo, mantendo seus olhos fechados. Não podia ser. Isso não estava acontecendo.

— Foi a Mila, não foi? - perguntou, já sabendo a resposta. - Como ela ficou sabendo disso? - indagou, com lágrimas nos olhos. - Foi por isso que eu vim para Hogwarts! Pra ninguém saber disso! - Remo a abraçou, tentando consolá-la.

— Nada vai mudar. Pode ter certeza. - ele acariciava sua cabeça com a ponta dos dedos.

Carol leu novamente a “machete”. Ela falava sobre os pais de Carol, sobre suas profissões no mundo trouxa, sobre ela ser mestiça… Bem, tudo relacionado à sua ascendência, com direito a fotos animadas. Mas essa não era a pior parte. O final do texto falava mais sobre Carol agora. A pessoa que escreveu aquilo fez questão de mencionar o nome de Remo, o nomeando como namorado dela. Mas o pior de tudo foi a parte que falava sobre o “começo da vida amorosa dela” - como descrito.

— Ela realmente precisava mencionar Sirius? - a garota perguntou indignada. - E daí que eu fiquei com ele em uma festa? No que isso influencia minha vida agora? - a loira bufou.

— Carol, não adianta você ficar brava. Já está feito. E não é como se muitas pessoas fossem ligar para isso, não é mesmo?

Obviamente, Remo estava errado, pois na mera tentativa dos dois de sair da Sala Comunal já foi um tumulto. Todos olhavam para Carol, lhe perguntando todo o tipo de coisa possível. Isso a incomodou bastante. Vários alunos vieram falar com ela, só porque descobriram que seus pais eram famosos. Mas o que eles não entendiam era que eles eram famosos no mundo trouxa, e não no mundo bruxo.

— Isso é só uma fase. - Remo a garantiu.

——

Alguns dias depois, as perguntas e tentativas interesseiras de amizade com Carol pararam, a dando um tempo de sossego. Nesse período, ela aproveitou para se dedicar mais aos seus estudos, acompanhando Lily à biblioteca sempre que podia. Agora ela entendia a amiga. Quando estava rodeada por livros, não se importava muito mais com o resto, se esquecendo do que a idiota da Mila tinha feito expondo-a.

— Acho que pra mim deu de Aritmância - Lily declarou, fechando um dos livros.

— Quer ir comer? - Carol perguntou. Elas tinham passado ao menos quatro horas lá, e já eram oito da noite.

Lily concordou e as duas foram para o Salão Principal, onde se sentaram ao lado de Sirius e Anna, que já estavam lá.

— Caramba, Lil, você só estuda! - Anna exclamou quando as amigas disseram que estavam estudando antes de irem jantar. - Você está levando a Carolzinha pro mau caminho!

A ruiva riu com os amigos. A melhor parte de Anna estar namorando com o Sirius era que ela mudara um pouco. A morena fazia mais piadas e era (um pouquinho) mais paciente. Essa convivência com Sirius a estava fazendo bem, assim como o contrário. O maroto aprendera a ser mais atencioso e simpático.

Depois do jantar, os quatro voltaram para a Sala Comunal da Grifinória, se sentando nas poltronas perto da lareira. Apesar de não estarem mais no inverno, o dia estava nublado e frio, com muita neblina no céu. Por sorte, a escola não estava fria, o que permitia que os alunos usassem roupas para calor. Pedrinho e Remo se juntaram a eles assim que desceram a escada em espiral. Todas as meninas estavam lá, apenas os marotos que não estavam completos. Isso incomodou Lily, que queria, mas não queria, que Tiago estivesse junto com todos. Ela, então, decidiu que ia voltar para o dormitório, alegando estar cansada.

— Cansada de quê? - a morena a perguntou. - Não me diga que você se cansou de estudar.

— Anninha, pare de ser chata com a sua amiga - Sirius brincou, fazendo os amigos rirem. - Ruivinha, eu posso falar um pouco com você? - o maroto pediu.

Mesmo Lily achando estranho, ela aceitou, subindo a escada em espiral com o amigo. Ele a guiou para dentro da Ala Masculina, o que Lily achou estranho mas não contrariou. Finalmente, ele parou na frente da porta de seu dormitório.

— Eu não queria que as pessoas vissem eu falar com você sobre isso. - explicou o maroto. - Mas o negócio é que você precisa se resolver com Pontas.

A menina respirou fundo. Por que eles insistiam tanto nisso?

— Eu não vou voltar com ele, Sirius. - disse, decidida.

— Não me importo se vocês voltarem ou não, só quero que vocês se entendam.

— E como nós nos entenderíam… - Lily não conseguiu terminar a frase.

Sirius abriu a porta do dormitório, a jogando dentro dele. Ela, ao se levantar, procurou por sua varinha, mas o menino a tinha pego. Ela tentou abrir a porta, mas aparentemente ele a trancara de verdade.

E, de novo, Lily estava presa no dormitório dos meninos apenas com Tiago por conta da teimosia dos amigos.

Tiago a encarou, como se pedisse uma explicação.

— Sirius me jogou aqui dentro. - declarou. Era a primeira vez em dias que ela falava com o maroto.

— Típico. - disse o menino.

Eles permaneceram em silêncio por bastante tempo, sem que um ou outro ousasse falar algo. Tiago parecia ter acabado de sair do banho, pois estava com os cabelos negros molhados e era possível sentir o cheiro de seu shampoo de longe, coisa que atormentava a menina. O menino procurou por sua varinha, mas não a encontrou, sinal que provavelmente o amigo a tinha pego antes de sair do dormitório.

— Você quer comer alguma coisa? - o maroto tentou puxar conversa.

— Não, obrigada. - respondeu Lily sem sequer o olhar. - Acho que vou dormir. - declarou.

— Lily, você ainda está brava comigo? - arriscou.

A ruiva parou para pensar. Será que estava? Melhor, será que algum dia esteve brava com ele, ou seu orgulho falou mais alto?

— Eu não sei. - admitiu. - Eu posso usar a pia? - pediu, com o intuito de lavar o rosto. Ela gostava de fazer isso antes de dormir.

— Claro.

A ruiva se dirigiu ao banheiro. O local estava um tanto bagunçado, com algumas peças de roupa amontoadas em um canto, mesmo que houvesse um cesto perto.

— Lily, cuidado ao abrir a torneira, pois… - o maroto não terminou a frase, pois ouviu um barulho de água. Ele acabara de se lembrar que enfeitiçou a torneira para caçoar os amigos. Agora, ao invés do objeto funcionar normalmente, um jato de água saia, molhando intencionalmente a pessoa que estava na frente. E foi exatamente isso que aconteceu com Lily, que ficou com as vestes ensopadas. Ela tentara tirar o máximo que podia de água da roupa, espremendo-a, mas não obteve um resultado tão bom assim. - Eu te empresto alguma coisa. - ele disse, ao ver o estado da menina.

O maroto vasculhou por algo em seu malão, sem achar algo muito decente para que ela usasse. Por fim, encontrou algo que lhe parecia perfeito.

— Isso é uma provocação? - a menina perguntou. A camisa que Tiago lhe dera para vestir era a mesma que Lily tinha devolvida há algum tempo atrás, quando os dois terminaram.

O maroto sorriu maliciosamente. Não era de fato uma provocação, mas não deixava de ser intencional.

— Você poderia… - Lily fez um gesto com a mão para que ele se virasse. O menino obedeceu.

A ruiva tirou primeiro sua regata e depois sua calça. Vestiu a camisa por cima da calcinha e do sutiã branco rendado, avisando Tiago quando acabara. O maroto ficou imediatamente hipnotizado pela visão que tinha. Eles estavam bastante perto nesse momento.

— Lílian, - ele a chamou. - eu juro que se você ficar desse jeito na minha frente, eu não vou conseguir me controlar. - declarou.

— Então não se controle. - ela disse, deixando que seus corpos e lábios se colassem.

O tempo em que ficaram separados parecia ter sido de um milênio, e agora eles tinham que recuperar esse tempo perdido.

O beijo começou calmo. Seus lábios estavam doces e macios. Ele segurava sua cintura e tinha sua outra mão em seus cabelos ruivos. Ela, por sua vez, tinha ambas as mãos em seus cabelos negros, que estavam molhados e cheirosos. O beijo se intensificava em seu decorrer, mas continuava sendo aconchegante. Eles se separaram para respirar e se olharam.

— Eu não sei como eu consegui ficar tanto tempo sem fazer isso. - Tiago declarou, lhe dando mais um selinho. - Lírio, eu te…

— Shhh… - ela o cortou. - Não estraga o momento. - pediu, o beijando novamente.

Os dois se sentaram na cama mais próxima. Tiago a puxou, fazendo com que Lily sentasse no seu colo. As pernas da ruiva ficaram ao redor de sua cintura, enquanto ele beijava seu pescoço, depois a clavícula e, logo em seguida, voltando para o ponto inicial, sua boca. Eles passaram mais algum tempo se beijando, até que Lily o interrompesse.

— Eu te mordi? - o maroto perguntou, estranhando a repentina parada.

— Não podíamos ter nos beijado - estava demorando muito até que a ficha dela caísse. - Me desculpe. - pediu, se levantando. - Perdi o controle da situação.

— Lírio, o que aconteceu?

— Nós nos beijamos. Foi errado. Não devíamos ter feito isso. - ela disse. Não sabia porquê, mas estava chorando. Não queria chorar, mas cada vez que uma lágrima caía, uma outra aparecia, marejando mais ainda seus olhos.

— Ei, ei. Calma. - ele disse, a abraçando. Isso fez com que ela se acalmasse. Quando ela parou de chorar, Tiago a encarou. - Não precisa ficar assim. - falou, mesmo não entendendo o motivo.

— Não foi certo. Nós não estamos juntos para isso ter acontecido. - disse, tirando as esperanças do maroto. Ele pensara que depois daquele beijo, eles teriam reatado, mas infelizmente ele estava errado.

— Mesmo não estando juntos, não quer dizer que não possamos aproveitar esse momento, certo? - tentou. Ele arriscou mais ainda, a beijando novamente.

Para sua surpresa, Lily não recusou, correspondendo imediatamente. Ela também queria aproveitar o momento, mesmo não sendo certo.

Inesperadamente, a porta do dormitório se abriu. Os dois se separaram, olhando para o ser que estava parado na frente deles.

— Parece então que vocês se entenderam. - Anna disse, ao avaliar a situação. Eles estavam de pé, Tiago ainda com a mão envolvendo sua cintura e Lily com as suas em seus cabelos negros. Os dois se afastaram rapidamente. - Quando Sirius me disse o que fizera, eu vim para cá imediatamente abrir a porta, pois pensei que Tiago não ia sair vivo. - justificou-se. - Mas pelo que estou vendo…

— Anna, eu posso falar um minuto com Lily? - o maroto pediu. Ela então deixou a porta encostada.

— Antes que você possa falar qualquer coisa - Lily disse, o cortando. - O objetivo de Sirius era com que nós voltássemos a nos falar, e não que voltássemos a namorar. - contou. - Eu acho que ele conseguiu realizar esse objetivo - declarou, se desvencilhando dele lentamente. - Agora, eu realmente preciso ir. - disse, pegando suas roupas molhadas e indo atrás de Anna.

Tiago então ficou sozinho, sem ao menos dizer o que queria ter dito.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

cof cof friendzone