Amor de Maroto escrita por Helena Prett


Capítulo 12
Entre Quatro Paredes


Notas iniciais do capítulo

O capítulo está curto e eu peço mil desculpas por isso, mas eu queria postar logo pq já estava me dando agonia ficar com esse cap inacabado.

Boa leitura :*



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Capítulo 12 - Entre Quatro Paredes

— Se for rir de mim, ria mais baixo, ok? - Lily pediu, ainda corada.

— Ok, ok… Prometo tentar me controlar - Tiago respondeu, ainda rindo.

Quando chegaram na Sala Comunal da Grifinória, os dois não resistiram se separar, por conta disso foram ao dormitório dos meninos para poder passar mais tempo juntos. Tiago sabia que naquele horário os marotos já estavam dormindo, então não teve medo de entrar junto com Lily. Eles já deviam estar conversando há mais de uma hora.

— Ai, ai… - a ruiva suspirou, arrumando os cabelos. Os dois estavam deitados, Lily com a cabeça em cima de Tiago, que envolvia o magro corpo da namorada com seus fortes braços. O maroto sorriu do jeito irresistível que só ele era capaz de realizar. O fascinante sorriso se aproximou da boca da menina, a beijando. Eles ficaram assim por alguns minutos, até que ela delicadamente se afastou. Porém, essa separação não durou muito, contanto que dois segundos depois eles já estavam na mesma situação.

Tiago a puxou e Lily ficou por cima dele. As pernas da ruiva ficaram ao redor de sua cintura, enquanto ele beijava seu pescoço, depois a clavícula e, logo em seguida, voltando para o ponto inicial, sua boca. Os beijos se intensificaram, se tornando ferozes, chegando a ser até selvagens. O maroto segurou a cintura da garota por baixo da camisa, subindo um pouco a mão em contato com sua clara pele, quase encostando e tirando o sutiã. Ela, com muito esforço, parou.

— Por quê? - Tiago protestou, quando ela se afastou dele.

— Tiago, não. Não é o momento. Isso não é certo agora - justificou, ajeitando a roupa para não ficar tão vulgar como estava. Ela não podia fazer aquilo naquele momento, até porque não sabia se estava 100% preparada para tal ato. Quer dizer, estar ela estava, mas ainda tinha suas dúvidas.

— Ok, - ele cedeu. - eu respeito a sua opinião.

A camisa do menino tinha alguns botões abertos, permitindo que a ruiva desse uma espiada em seu tórax. Tiago, ao ver que ela estava distraída, a pegou desprevenida e roubou um beijo intenso e longo. Lily passou a mão pelo seu peitoral coberto pelo tecido até chegar à nuca, que acariciou e puxou para si. Sua outra mão puxava suavemente seus cabelos negros. O maroto depositou uma mão na coxa da namorada, subindo e pressionando lentamente. Ele subiu sua saia e passou a mão em sua bunda, apertando-a levemente.

— Tiago, - ela o chamou, tirando delicadamente a mão. - controle essa sua mão boba.

— Isso é impossível na sua presença, Lílian Evans - ele respondeu, a beijando de novo. Remo se moveu em sua cama, deixando ela alarmada.

— Tiago, - o chamou novamente. - eu tenho que ir…

— Ah, não - ele falou sem a soltar. - Você sempre faz isso. Provoca e depois sai fora…

— Eu não faço isso! - disse rindo - Nem provoco e nem saio fora.

— Sai sim… na melhor parte você sempre me interrompe… quer ver?

Tiago a girou, ficando por cima para segurá-la, e começou a passar a boca em sua orelha, depois em seu pescoço e em seguida em sua clavícula, vez ou outra depositando beijos, fazendo Lily se arrepiar inteira.

— Você deveria parar de se conter, senhorita Evans - ele sussurrou lentamente em seu ouvido, fazendo ela sentir como se seu corpo inteiro estivesse derretendo, mas mesmo assim ela resistiu, sabe-se lá com que forças.

— Eu realmente tenho que ir - gemeu, tentando se afastar. Com muito esforço, ela se desvencilhou do maroto, levantando-se.

— Não falei? Você sempre sai na melhor parte - Tiago provou seu ponto, lhe dando um selinho de boa noite.

Lily então sorriu e saiu do dormitório, rumando para o seu.

——

A semana se passou bem rápido e, quando os alunos menos esperavam, já era sexta, para a glória de todos. Ninguém ia fazer nada muito especial naquele dia, apenas quem tinha namorado/a teria o que fazer. Obviamente, isso não foi diferente para os marotos e as meninas que, em casais, se espalharam por três cantos de Hogwarts para terem mais privacidade.

Anna e Sirius pensaram em ir para um jardim, mas o local provavelmente estaria repleto de olhos curiosos, o que causaria fofoca na certa. Por esse motivo, os dois se encontravam no momento dentro de um armário de vassouras, no quinto andar. Não era o lugar mais confortável do mundo, mas pelo menos estariam sozinhos entre quatro paredes…

—Alto lá, Prett - Sirius chamou sua atenção. - Não me provoque demais, você sabe que eu perco o controle… - sussurrou em seu ouvido, a arrepiando dos pés à cabeça. Ele mordeu de leve sua orelha, indo para o pescoço, o beijando.

— Tortura não vale - a morena disse, já a ponto de se jogar em cima dele. Anna estava adorando, mas não queria admitir. Ela resistiu ao máximo, quando Sirius a desafiou ainda mais.

— Ora, mas não é tortura, é apenas uma… provocação - ele cochichou a última palavra lentamente. Anna não conseguiu se conter mais, indo direto para sua boca.

Por mais que estivessem em um armário de vassouras, sentados no chão frio, não tão confortáveis, os beijos de Sirius não a decepcionaram, começando do jeito que ela gostava: lentos e ternos, ficando mais rápidos e intensos conforme o tempo ia passando. Anna começou a sentir um calor enorme, que não sabia da onde vinha, fazendo-a sentir a necessidade insana de tirar a camisa, mas ela não o fez. Sirius pareceu ler sua mente, pois ele começou a tirar a peça de roupa de dentro de sua saia, passando a mão por debaixo da blusa. Em cinco segundos a mesma já estava desabotoada, deixando à mostra sua roupa íntima de cima branca rendada. O próximo passo dos dois foi tirar a camisa de Sirius, deixando possível que Anna passasse a mão em seu tórax definido. Por mais que adorasse aquilo, ela tinha que parar.

— Sirius… - a menina tentou dizer, mas ao invés de uma fala, saiu um gemido, pois sentiu uma onda mais forte de calor irradiando seu corpo. Ele agora estava acariciando sua bunda, com uma pegada forte.

— Só mais um minutinho - ele implorou, beijando sua boca com voracidade. Obviamente, esse minuto se multiplicou em cinco, quando o garoto parou delicadamente, se afastando. - Eu disse que um minuto a mais não ia te fazer mal - disse, sorrindo marotamente.

— Seu tarado - ela o acusou, começando a abotoar sua camisa.

— Seria bem legal se você deixasse ela do jeito que está - sugeriu, apontando para a barriga seca e para o sutiã à mostra da menina, que revirou os olhos.

— Sem chance - respondeu, procurando a camisa dele. Quando a encontrou, jogou-a para Sirius, que fez uma cara de gato do Shrek, implorando para que ela o beijasse de novo. - Você me põe entre quatro paredes, me seduz, tira a camisa, desabotoa a minha e ainda faz essa cara, pedindo mais? - perguntou, ao ver que ele mantinha o olhar. - Você tem que botar vergonha na cara, Black! - ele corou, sorrindo maliciosamente. Ela sorriu de volta, vendo que o namorado não tinha jeito mesmo.

——

— Não inventa, Tiago - ela esse entre um beijo, dando um tapa na mão do maroto, que protestou.

— Por que não? - perguntou, ao ser obrigado de tirar a mão de sua coxa. - Não tem nada demais.

— Claro que tem! - ela exclamou. - Eu não sou uma das garotas de seu fã-clube, em quem você passava a mão onde queria e quando queria - justificou, cruzando os braços. Ele sorriu marotamente e apaixonadamente, ela sabia colocar fundamento em sua cabeça.

— Você tem razão, você é muito mais do que qualquer uma delas - disse lhe dando um selinho e beijando a mão de Lily em seguida. - Mesmo nessas situações você consegue por juízo dentro da minha cabeça.

— Se eu não o fizer, quem vai? - perguntou, fazendo os dois rirem. Ele a abraçou.

— Eu amo tanto você - ele disse, beijando sua testa.

— Sabe, Tiago, a recíproca é verdadeira - ela disse, lhe dando um curto beijo.

Então os dois se levantaram. Eles estavam até aquele momento nos vestiários de campo de quadribol. Eles pensaram em ficar nas arquibancadas, mas lá qualquer um era capaz de vê-los, o que não seria nada agradável… Por esse motivo, os dois ficaram dentro dos vestiários, para ter mais privacidade para namorarem.

— Acho melhor saírmos daqui - Lily sugeriu. Existia a possibilidade de em qualquer instante alguém, de algum dos times de quadribol da escola, entrar lá e encontrá-los trocando beijos e amassos. Por mais que o namoro dos dois já fosse público há muito tempo, seria embaraçoso serem flagrados daquele jeito, com Tiago sentado apoiado na parede e Lily por cima dele, sentada em seu colo. O maroto assentiu, pegando sua mão. Eles foram direto para o Salão Principal, pois agora o jantar já estava servido. Lá eles encontraram seus amigos, que já estavam quase terminando de comer.

— Por onde vocês andaram, estávamos procurado os dois, mas desistimos e viemos comer - Carol disse quando o casal se sentou.

Tiago não sabia o que falar. Para sua sorte, Lily era esperta.

— Eu fui devolver alguns livros na biblioteca com o Tiago. Fazia tempo que eu estava com alguns que já tinha lido guardados, então resolvi colocá-los novamente nas prateleiras. Tiago me encontrou no meio do caminho e foi comigo até lá - mentiu, bebendo um gole de suco de abóbora em seguida. Nenhum dos amigos desconfiaram. Foi quando Lily percebeu que estava faltando duas pessoas. - Onde Anna e Sirius estão?

— Ele comeram super rápido e saíram juntos meio que com pressa - Alice respondeu. Ela e Frank agora estavam passando mais tempo juntos dos marotos e das meninas. Eles sempre foram amigos, mas antes Alice e Frank não ficavam tanto tempo com os sete. Mesmo longe, os dois estavam sempre a par de tudo o que acontecia no grupo.

Tiago achou estranho eles terem pressa, uma vez que era sexta, mas deixou de lado.

— Bem, eu já vou indo. Encontro vocês depois - Carol declarou se levantando, acompanhada por Remo. Os dois saíram do Salão sumindo de vista ao virarem à direita no corredor.

O casal estava de mãos dadas, andando sem rumo, apenas conversando, até que resolveram parar, quando já estavam no sexto andar, próximos aos aposentos do Professor Slughorn. Eles se sentaram ao lado de uma mas janelas do castelo. Eles agora conversavam sobre a família deles.

— Meus pais, como você já sabe, se chamam Melinda e Henrique, e são atores no mundo trouxa. Minha mãe é bruxa e meu pai trouxa.

— Minha mãe se chama Hope e meu pai Lyall. Minha mãe é trouxa e meu pai bruxo. Ele basicamente trabalha para o Ministério da Magia - contou. - Eu não tenho nenhum irmão. Não sei se meus pais quiseram ter mais um filho, mas com certeza se eles tinham esse desejo acabaram desistindo da ideia quando eu tinha oito anos… - ele fitou o chão, se recordando.

— Foi quando você… - a voz de Carol cessou. Ela não foi capaz de concluir a pergunta, tinha medo da reação do namorado.

— Não precisa ter medo de perguntar, não é indelicado - ele disse, ao ver a atitude da loira. - E sim, foi quando eu virei um lobisomem - respondeu à pergunta inacabada. Ao ver que a menina ainda estava curiosa, ele continuou. - Meu pai insultou um lobisomem chamado Fenrir Greyback. Ele levou para o lado pessoal e quis vingança contra meu pai, e por isso me mordeu - explicou. - Mas isso não importa mais. É passado, não tem como reverter.

Carol ficou com dó de Remo, que parecia estar prestes a chorar. Ela o abraçou tentando reconfortá-lo, mesmo sabendo que um abraço não ajudaria em nada.

— Não precisa ter dó de mim, Carol - ele disse, parecendo ter lido seus pensamentos. - Realmente, eu não me importo. Antes era uma maldição, mas hoje em dia os marotos me ajudam na Casa dos Gritos e… - ele a olhou com seus olhos verdes. - eu tenho você.

Ele puxou seu queixo delicadamente e inclinou a cabeça, beijando-a. Os beijos dos dois eram sempre calmos, como eles próprios. Vez ou outra ficavam mais profundos, mas só quando eles tinham privacidade total, que era raro.

— Eu amo você - ele disse, com sua testa encostada na dela.

— Eu também te amo - ela respondeu, mantendo o contato visual. Eles se abraçaram e ficaram fitando a vista da janela, apenas aproveitando estar um nos braços do outro.

——

Na manhã ensolarada de sábado, as três amigas foram comprar seus vestidos em Hogsmeade. Elas demoraram uma hora ao menos por conta da variedade de os vestidos da loja (longos, curtos, cores variadas, tecidos diferentes…), mas conseguiram chegar a uma decisão.

Ainda no vilarejo, elas compraram sapatos e matérias artísticos para confeccionarem suas próprias máscaras durante a semana.

Depois de passar a parte da manhã em Hogsmeade, elas foram almoçar com seus namorados, Pedrinho, Alice e Frank.

— Posso ver? - Sirius perguntou a Anna, quando ela informou que tinha acabado de ver o vestido para o dia do baile.

— Não - respondeu, sem dar nenhuma explicação, apenas sorrindo para provocá-lo.

Depois de Sirius, nenhum maroto ousou perguntar sobre as vestes, já que poderiam levar uma resposta tão bruta quanto a de Anna.

Após o almoço as meninas (incluindo Alice) foram para o dormitório para ficar fofocando.

— Quem diria que Anna Prett estaria namorando o pegador Sirius Black! - Alice disse. - Quando ele veio pedir a minha ajuda, alegando estar com problemas com uma certa menina, eu não imaginei que fosse você! Aí ele me explicou tudo e eu, sinceramente, acho que vocês formam um casal tão bonito! - falou sonhadora.

— Eu gosto demais dele… - a morena admitiu. - Sei lá, eu nunca pensei que fosse ficar tão próxima daquela criatura - as quatro riram.

— Bem, acho que nenhuma de nós pensou nisso quando conhecemos os marotos - Lily disse, se lembrando do seu ódio por Tiago no início. - Eu e Anna abominávamos a ideia de namorar com eles, já Carol achava que ia ser impossível! - a loira corou.

— Não impossível - ela começou a explicar para Alice. - É que eu sempre achei que o Remo nunca fosse olhar pra mim, de tão sem graça que eu sou. Mas quando nos beijamos, eu soube: eu estava apaixonada por ele - contou, suspirando. - Aliás, - ela se levantou e olhou as amigas. - eu tenho um encontro com ele hoje! - disse animadamente.

— Com que roupa? - Alice perguntou, já imaginando.

— Eu ainda não sei… - admitiu. - Bem, vocês podem me ajudar depois com a roupa e com o meu cabelo.

— Claro que sim! - Anna disse. - Eu arrumo o cabelo! - as quatro riram.

Quando Carol saiu do banho, Lily e Alice decidiam a roupa. A ruiva estava escolhendo uma saia, colocando-as na frente de Alice para ver se ficava bonita. Anna procurava algo dentro de seu malão, murmurando alguma coisa relacionado a cachos.

— Achamos! - Lily disse, colocando a roupa escolhida em cima de uma das camas. A loira ainda estava de toalha.

O conjunto que elas escolheram era uma bata de seda rosinha, uma saia branca com camadas e seu par de sapatilhas rosinhas que tinham uma flor meio pompom na ponta. Ela se vestiu, colocando a bata para dentro da saia, e deixou os sapatos ao lado da cama, para colocá-los quando fosse sair.

— Eu vou fazer cachos no seu cabelo - Anna declarou, começando a pentear os cabelos louros de Carol.

Vinte minutos depois, a morena terminou sua obra de arte, deixando Carol com alguns cachos largos e alguns mais soltos. As ondulações começavam no meio do comprimento mais ou menos.

— Obrigada - ela agradeceu.

— Que horas vocês vão? - Lily perguntou, olhando o relógio. Eram quatro e sete da tarde.

— Combinei com Remo às quatro - respondeu, inocentemente.

— Então põe o sapato, pois já se passaram sete minutos desde as quatro - informou-lhe.

Carol pegou a sapatilha e saiu correndo dormitório afora.

Remo estava sentado numa poltrona na frente da lareira à espera dela. Ele vestia uma camisa e um par de calças jeans. Quando a viu, se levantou imediatamente, ficando hipnotizado com o que via. Ela estava deslumbrante.

— Eu estou atrasada - disse, de desculpando em seguida.

— Não tem problema - ele respondeu, lhe dando um selinho.

Eles caminharam por Hogwarts e se sentaram nos jardins, onde a vista era mais bonita. Nesse momento, estavam completamente sozinhos no local. O casal conversou até não ter mais assunto. Quando isso ocorreu, eles passaram a observar a paisagem.

— Olha lá - Remo disse, apontando para o horizonte. O sol estava se pondo.

— É lindo - Carol comentou, olhando para o namorado. Seus olhos verdes a encaravam.

— Assim como você - ele disse, se aproximando.

Eles começaram a se dar selinhos, até que estes viraram curtos beijos, que se tornaram beijos longos e demorados. Fazia tempo que eles não ficavam assim, se beijando por tanto tempo sem que algo ou alguém os atrapalhasse.

— Carol - Remo a chamou, interrompendo o ato. Ela o olhou imediatamente. Suas testas estavam encostadas, assim como no dia anterior. - Eu amo você - ele se declarou novamente. Por mais que ela já soubesse, o maroto tinha a necessidade de falar isso toda hora. Ele precisava que ela nunca esquecesse disso.

— Eu também te amo, Remo - ela declarou, voltando ao encontro de seus lábios.

Depois de mais alguns minutos nisso, eles resolveram sair de lá, pois já estava quase noite. Eles rumaram para o quinto andar, que estava quase sempre deserto. No segundo seguinte Remo colou seus lábios aos de Carol. Uma das mãos deles envolvia fortemente a cintura da loira e a outra tinha subido sua nuca, afundando os dedos entre os cabelos da menina.

O beijo estava ficando intenso como nunca tinha sido antes. Carol, talvez pela primeira vez, estava puxando os cabelos de Remo para atiçá-lo. Eles foram andando até Carol bater as costas em uma parede, contra qual Remo prensava o corpo da namorada. Carol agora podia sentir cada músculo do seu peito forte, o calor de seu corpo a envolvendo e, não pôde evitar um pequeno gemido quando ele mordeu levemente seu lábio inferior, depois voltando a beijá-la de forma ardente. Remo podia sentir o cheiro dela. Seus cabelos brilhantes cheiravam a shampoo de pêssego e seu pescoço estava cheirando perfume floral que quanto mais ele respirava mais ele se sentia quente e entorpecido. Um arrepio percorreu todo corpo de Carol quando mão de Remo apertou novamente sua cintura.

Então os lábios dele se separaram dos dela, mas seu corpo continuou sendo prensado por ele contra a parede. Ela abriu os olhos lentamente e se viu olhando os lábios avermelhados do maroto. Os dois estavam sem fôlego, buscando ar desesperadamente. Ele fez menção de se afastar, mas Carol foi mais rápida, o puxando pela nuca para outro beijo, que Remo não recusou, muito pelo contrário, ele correspondeu com muito gosto.

Remo começou a procurar a maçaneta junto com Carol. Tinha que estar em algum lugar por ali, ele tinha certeza de que estava no andar certo.

— Bolhas coloridas - Remo murmurou entre um dos beijos, abrindo a porta. Os dois checaram o corredor e, ao verem que não estavam sendo observados por ninguém, eles entraram, fechando a porta atrás de si.

——

Carol entrou no dormitório e encontrou as duas amigas. Lily estava lendo um livro e Anna mexendo em seu malão. As duas a olharam imediatamente quando ouviram a porta se abrindo.

— E aí, como foi o… - Lily começou a perguntar, mas parou no meio da frase. - Como você molhou os seus cabelos? - questionou, ao ver que o cabelo da amiga estava molhado e suas vestes com alguns pingos de água. - Suas roupas estão meio… amassadas - notou.

— Vocês nadaram no lago? - Anna indagou, achando que essa era a única possibilidade viável. Ela se aproximou da amiga. - Você está cheirando bem demais para quem talvez tenha nadado no lago negro - reparou, ao sentir o cheiro de espuma de banho vindo da loira.

— Eu estava no banheiro… - Carol respondeu rapidamente. Não era uma mentira.

— Mas você acabou de chegar aqui - Lily apontou. - Em que banheiro você foi?

— No dos monitores - respondeu baixinho, tentando despistá-las. Para seu azar, suas amigas eram tudo, menos burras.

— Carol… - Lily começa a falar, desconfiada. - Carol, você não é monitora - disse, raciocinando. - E como você entrou lá se na reunião de ontem nós mudamos a senha? Eu não me lembro de tê-la mencionado quando voltei.

— A não ser que… - Anna começou a ligar os fatos. - Carol, você estava no banheiro dos monitores com o Remo?


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Notas finais do capítulo

Como vcs podem ter notado, os casais estão um pouquinho mais... hm... tarados
De qq jeito eu espero que vcs tenham gostado e agradeceria se comentassem ;)



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