Órion! The Clan Hope Kuchiki escrita por Cieli


Capítulo 74
Premonition




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O então recém-formado casal após tantos contratempos e anos decide assumir sua relação. Eles adentram a mansão de braços dados. O jantar segue casualmente, mas o nobre notara que Órion ficara inquieta. Byakuya deixou transcorrer normalmente, afim de não alarmar os anciões ali presente, porém após o evento:

– Órion... – inicia o nobre em uma varanda com a morena.

– Eu sei, o senhor quer saber sobre minha inquietação?

– Então já consegue ler pensamentos novamente? – indaga não muito surpreso.

– É um dos meus talentos! Não se preocupe, não tem nada haver com a nee-chan. – responde aflita, fitando o horizonte.

– Então me diga o que te apoquentas querida? – abraça o jovem delicadamente.

– Eu não sei explicar, por um breve momento sentir uma emanação de reiatsu conhecida!

– Seria de quem?

– Eis o problema. Pareceu-me conhecida, mas não me recordo de quem! Não parece ser com a de ninguém que eu conheça, mas senti como se me fosse familiar e por breves instantes, depois desapareceu.

O nobre olha para o céu, a noite nublara de repente, o vento fazia-se forte e frio: - parece que irá chover.

– Bom que não tenho mais medo de tempestades!!! – elucida a morena um pouco mais calma.

– É lastimável isso agora! – exclama sereno.

– By-sama?!

...........

– Ária! – alguém chamava a alba nervoso.

– Hããã...só mais dez minutos senhora Yui. – resmunga sonolenta.

– Ária?! Temos que sair daqui agora. – Hakurei sorri.

– Hã?! Desculpas Hakurei-san! Eu. Porque temos que sair daqui?! – indaga confusa e despertando.

– estar vindo uma tempestade. E arvores não são seguras!

– O que faremos então?

– Devemos procurar um abrigo, venha.

.......

A chuva desabou forte, raios e trovões faziam-se presentes, a noite ia alta. O nobre já estava deitado, mas sem sono, estava preocupado com sua filha e temeroso por causa de Órion. Porém suas pestanas começaram a pesar lentamente, parecia que o sono chegara. Quando finalmente cochilava... desperta instantaneamente:

– Mas o que?! Hum?! Órion?!

– Desculpas By-samaaa... – a morena surgia por debaixo dos lençóis chorosa e tremula.

– Você disse não ter mais medo.

– Eu também pensava assim...posso ficar aqui hoje?! – pergunta com olhos marejados e abraçada ao nobre.

– Claro que sim...embora...será um pouco difícil conter... – fica rubro.

– Conter o quê By-sama?! – indaga a menina inocente sentada sobre o tronco do mesmo.

– Você não tinha uma roupa mais...

– e o que tem esta?

Órion vestia baby doll curto de seda e renda rosa, o frio fazia transparecer sob o tecido fino, os mamilos eretos e seios bem talhados e rijos. Byakuya desviou o olhar para o teto, mas sentia o corpo feminino sobre o seu, como toda a suavidade e maciez da pele branca.

‘ pense nela como sua pequena Shouri...’ – o nobre tentou, mas a cada ribombar dos trovões, a menina se abraçava mais ao nobre e não fazia questão de ler sua mente: - será uma noite difícil! – exclama afagando os longos cachos negros.

............

– Nossa! Como o senhor é esperto Hakurei-san e, capaz de resolver qualquer situação, ver soluções onde não existem, ou simplesmente ficam bem escondidas! – admirava-se Ária sentando próxima a uma fogueira que acabava de ser feita: - eu ainda estaria na chuva!

– obrigado! Aqueça-se. Foi sorte acharmos esta pequena gruta. Pois ao que parece choverá a noite inteira!

A noite passou vagarosa, o nobre não conseguiu dormir, ficara a velar o sono da jovem Kuchiki. Mas assim que a aurora traçava de rosa o horizonte acima das planícies, Hakurei fora tomado pelo cansaço, Ária despertava nesse momento, sorriu a ver a posição desconfortável do homem, aproximou-se e receosa o puxou delicadamente a cabeça ao seu colo, o aconchegando, voltando a dormir em seguida.

..........

Byakuya abre os olhos cansados e ver Órion sobre seu peito, ela dormia angelicalmente, não a queria despertar, mas deveria procurar sua filha, ficou acariciando os longos cachos negros, até alguém chamá-lo, acordando a jovem:

– Byakuya-sama. Byakuya-sama? – chamava alguém afoito do lado de fora.

– By-sama! O que aconteceu? Hein?!... – Órion cala-se por alguns instantes: - ... parece ser uma reunião urgente no primeiro bantai, By-sama. – fala levantando-se preguiçosa.

– Então vamos, não será de lá que você rastreará sua irmã?

– Sim, será que tem haver com a ida da nee-chan para lá? – fala pensativa pondo-se de pé diante do nobre.

– Já estou indo! – fala para o criado do lado de fora, enquanto admirava-se da jovem À sua frente sem cerimônia.

– Porque o senhor está me olhando esquisito?! – indaga boba, até...: - By-sama?!!! Nem parece que até alguns dias atrás eu era sua filha caçula?! – irrita-se com o nobre: - o senhor não era assim! – fica rubra.

– Então vá vestir-se, pois quero encontrar sua Ária o mais rápido possível, para podermos resolver nossa situação.

Algum tempo depois, chegam Byakuya e Órion no gabinete do Comandante, os dois assustam-se ao encontrarem todos os taichous e fukutaichous, entre eles, Tsukishirou, Ukitake e Yuè, que logo lhe encararam com cara de maus amores. O casal apenas mantém o mesmo semblante calmo e indiferente, algo que Órion aprendera muito bem, com o nobre para situações como aquela.

– Ótimo! Já que estão todos aqui, quero lhe informar que desapareceram tomos preciosos deste lugar ontem...

– Nos chamou para isso?! – irrita-se Mayuri.

– Não são quaisquer tomos, são documentos valiosos em conteúdo e que podem conter segredos inimagináveis. – elucida Juushirou.

Órion sondou a mente do meigo taichou que a encarava sério, porém não demonstrava o que estava fazendo, continuava serena, porém assustou-se ao ver que Ukitake desconfiava de sua verdadeira identidade. Ela olha para Byakuya, pareciam comunicar-se por olhares.

– Bem! podemos participar da conversa ou é somente nobres?! – ironiza Hikari.

– a obaa parece que caiu da cama! – Órion fala com sarcasmo..

– Eu não sou sua... obaa?! Menina você tem dupla personalidade?! Acaso não lembra-te o que me fizeste a...

– Se o fiz, foi por sua própria culpa. O que custava me entregar algo que pertencia à minha família! Minha...mãe... – fala com esforço - jamais deveria tê-lo dado. Agora se vai ficar com raiva de mim, tanto faz. Seus amores não me são importante, basta-me o amor do meu otou e da nee-chan. – fala a jovem em tom altivo e arrogante.

– Como ousa falar-me assim... a menos tu sabes quem era t... – Hikari é interrompida.

– Deixe a Pequena em paz Hikari, não viemos aqui para isso. – Ukitake em tom calmo, porém duvidava da jovem.

– Não viemos aqui para reunião de família, expliquem logo o motivo real desta balburdia. – esbraveja Mayuri.

– Eles não são nossa família! – repudia o nobre puxando Órion para próximo de si.

– Como eu dizia, sumiram daqui documentos inestimáveis e precisamos recupera-los... – Shunsui.

– Que tipo de documentos? – Mayuri interessado.

– É melhor falar logo. Eram documentos trazidos por minha Hana Óri... – o meigo taichou empaca ao perceber o olhar mortal da esposa... – Digo, trazidos do futuro por Órion...

– Meus documentos?! – assusta-se a mesma, mas logo retrata-se para disfarçar: - digo, como assim meus documentos?

– Não seus Criança, da primeira Kuchiki Órion, que continham informações importantes sobre o futuro do Seireitei...

– Como assim?! nunca fui informado de tais documentos por Órion, e agora vocês dizem que foram roubados? – interrompe Byakuya.

– Era sigilo, justamente para poupa-los e para não caírem em mãos erradas, mas eles desapareceram de uma antessala secreta daqui... – Shunsui.

– Porque a preocupação com eles?! – Sorria Mayuri.

– Você não entendeu a situação Mayuri taichou?! – indaga Shunsui sem entender nada.

– Compreendi perfeitamente. O caso são vocês por não saberem que somente a própria Órion poderia os abrir e lê-los. Ela fez isso temendo o pior, e estava certa não é Ukitake taichou? – fala o louco taichou.

– E como você sabe disso Mayuri? – indagam em uni som, exceto os Kuchikis.

– yare, yare!!! A mesma deixou dois em minhas mãos dias antes de morrer, caso lhe acontecesse algo. Eu venho tentando os deslaçar a anos sem resultado. São protegidos por feitiços muitos fortes, talvez algum cântico primero, porém um que somente ela ou a pessoa a quem ela destinou esses documentos saiba.

– Como assim? ela nunca me disse que eles eram destinados a alguém?! – assusta-se Juushirou.

– Parece que Órion sempre soube que morreria naquele tempo e sabia que viria alguém para completar sua missão. Mas, jamais foram suas sucessoras Hikari taichou ou Kuchiki Yuè Chiharu. Com certeza é outra, eu nunca pude deduzir quem seria de fato, mas tenho minhas duvidas, pois anos após sua morte nasce uma copia sua. – fala fitando Órion.

– Por que olhas para minha criança assim? – irrita-se Byakuya se pondo na frente da morena.

‘ Eu sei que é você mesma Kuchiki Órion, como fizeste isso não descobri ainda, sei que estar lendo minha mente agora, por isso sua cara de assustada, você sempre soube que se morresse antes de completar sua missão, retornaria algum dia!’ – Mayuri diz em pensamento.

Órion assusta-se, ele descobrira, era o gênio mal compreendido que conhecera, mas tenta desviar os olhares dela: - Mayuri taichou pare de olhar-me assim, é deselegante, o fato de eu ser parecida com Kuchiki Órion e receber o seu nome, não me torna ela, é impossível alguém morrer e reencarnar sendo a mesma pessoa com pais diferentes? Não achas tu fantástico demais? Ainda mais o senhor, um cientista?

– É, talvez você tenha razão, eu exagerei confesso! – Mayuri entendeu a colocação da menina.

– se é assim, somente devemos encontrar tais documentos e guarda-los. – fala Shunsui.

– Se alguém os roubou, deve ter um jeito de abri-los. – Fala Ukitake sério.

– Eu sou capaz de afirmar que não, parece ser um tipo de feitiço decodificador de DNA, somente alguém geneticamente semelhante a ela pode o abrir, e Shouri era minha ultima esperança para isso, mas como a jovem mesmo falou, são parecidas, mas diferentes nesse aspecto. – elucida Mayuri.

– Já que Mayuri taichou mencionou, realmente há um Cântico desse tipo, e somente a própria pessoa que o lançou o pode desfazer. Só nos resta saber por que os roubaram. Quem sabia da existência deles, com certeza sabia dessa condição. – complementa Hikari.

A conversa sobre o roubo continua e alguns oficiais são incumbidos de capturar os surripiadores, sendo o próprio Ukitake o chefe da equipe. Órion seguiu vagarosamente para a sala antes secreta, seguindo os restos de reiatsu de Hakurei, pois sua irmã não o tinha. Como os demais ali não conheciam esse nobre e igualmente seus poderes, não o puderam distinguir da brisa.

– Ao que parece, eles desapareceram bem aqui By-sama! – fala abaixando-se no centro do cômodo..

– Então como pretende seguir o paradeiro deles? – indaga o nobre aproximando-se.

– Pensei que teria um desafio! Bem, já faz tempo que não brinco disso. Mas acho que não perdi o jeito! – sorri evocando sua zampakutou: - Yorukami, kaze no himitsu! – logo um pequeno redemoinho se faz no meio da sala, mostrando os últimos instantes do casal antes de sumirem de lá.

– Então, foi desse jeito?! Aquele... – surpreende-se o nobre taichou.

– Eu sempre desconfiei daquele colar, sentia enormes emanações de heishi vindo dele. Ária desejou algo com muita intensidade, realmente desejou poder se teleportar como eu!

– o que irás fazer, o faça rápido, logo notarão nossa ausência. – ordena Byakuya.

–Tudo bem! – Órion responde tocando o solo com o acúleo de katana: - segure-se By-sama! Mizu no kokoro, kaminari no chikara, raito no eien, eu convoco as memórias passadas e linha do tempo de Kuchiki Ária!

......

– Espera! Isso é um cântico primero! – grita Hikari correndo em direção da sala, sendo seguido pelos outros: - Órion e Byakuya sabem do paradeiro dos ladrões!

– Mas como Hikari taichou? – indaga Shunsui.

– Ela estar usando um cântico de procura muito forte cujos símbolos são seus elementos, luz, trevas e água. Agora como ela aprendeu eu ainda vou descobri. – responde a pequena taichou com raiva, mas ao chegar encontra apenas tênue nevoa azulada que demonstrava o local onde estavam os Kuchikis: - droga!!!

– Hikari-chan pode segui-los? – interroga o Comandante.

– Não! Esse tipo de feitiço não deixa pistas e impede que seja utilizado o mesmo ou outro cântico no mesmo dia para encontrar o usuário.

– Não entendi Hikari-chan.

– É como se eles tivessem parado sua linha de tempo aqui neste lugar, então dessa forma, qualquer kidou ou cântico de rastreamento virar parar aqui nas últimas 24 horas. Eles não queriam ser seguidos, deve ser por saberem quem roubou os documentos. Averiguando melhor, há resquícios de reiatsu desconhecida para mim, mas uma efêmera energia de...

– De quem Hikari-chan?!

– Yuè? - Chama a filha.

– Hai okaa-san.

– Quero que vá fazer uma visita a alguém, somente para confirmar!

– Para quem minha mãe?

.......

Em a um prado de colinas baixas e arbustos retorcidos, surge em um piscar de olhos um casal se shinigamis. Iriam se estatelar no chão se não fosse o homem com seus reflexos rápidos. Este pegou a jovem ao colo e pousou suavemente no solo.

– Nossa!!! By-sama, o senhor é rápido mesmo! – admira-se Órion abraçando o homem.

– Experiência e prática. Vocês ficam mais forte vez que retornam, mas como diria: o voo é excelente, porém o pouso é péssimo! – ele sorri, fazendo a morena corar.

– É que eu me desconcentrei, By-sama apertou demais minha cintura! – retruca rubra.

– Não queria perdê-la no caminho! – diz dando-lhe um selinho, mas, antes de se afastar dela repete o gesto num beijo profundo.

–...By-sama?!!! Alguém pode nos vê!!!

– Não se preocupe, não estamos mais no Seireitei. – responde olhando a sua volta.

Órion repara na paisagem: - Eu não recordo se já passei por aqui algum dia! E Nee-chan e Hakurei-san não estão aqui.

– Com certeza ele estar a caminho do Seireitei ou indo para sua casa em um dos distritos de Rukongai!

– Eu não consigo rastrear suas essências! Choveu muito e devem estar bem longe, By-sama! Hum?! O que é isso...

– Eu já passei por aqui, porém foi a muito tempo. Vamos? – diz o nobre já dando um passo e oferecendo uma mão para a morena. Todavia vira-se rapidamente ao sentir a reiatsu da jovem oscilar e ouvir um gemido abafado. Órion é lançada contra ele, sendo amparada pelo mesmo: - Órion?!! - Byakuya deixa bem aparente os orbes púmbleos com a imagem de sua amada com o ombro esquerdo ensanguentado, perfurado por algo como um esporão.

– By-sama...me perdoe...eu baixei a guarda! Contudo...o mais importante...é que o senhor está ileso.

– Órion?! Como pode dizer isso?!


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