Órion! The Clan Hope Kuchiki escrita por Cieli


Capítulo 58
Laços de Sangue: A história de Yuè.


Notas iniciais do capítulo

o amor faz pelo outro muito mais do aquilo que as leis dos homens lhe dão direito a receber. faz mais que a justiça. é uma lei maior, que não esatr gravadaem papéis, mas nos corações,
Num deserto sem água, numa noite sem lua, numa terra nua, por maior que seja o desespero, nenhuma ausência é mais profunda que a tua!



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Faziam dois dias que Yuè e Rei haviam retornado, vivas, não tinha crime que continuasse acusando Tsukishirou, sendo esta absorvida, foi inocentada, porém não voltou com as outras, o que deixou Byakuya desesperado, pois ele sabia muito bem que sua amada ficaria muito aborrecida com ele assim que acordassem. Ukitake estava recluso em Ugendou, ficando inacessível até para seu velho amigo de infância, em seu bantai mito da maldição da haori azul ou a prega do posto de fukutaichou, fixou-se nas mentes dos shinigamis do Gotei 13.

Mesmo desacordadas, Yuè e Rei foram submetidas a inúmeros exames para comprovarem a estabilidade de suas saúdes, tudo estava certo, principalmente a gestação de Yuè, que alegrou todo o Clã Kuchiki, e foi motivo de muito reboliço na Sereitei, pois Kuchiki Yuè Chiharu estava grávida do orgulhoso e impassível Kuchiki Byakuya sem serem casados. Contudo eram dois Kuchikis, nobres e poderosos, bem era o que todos imaginavam, todos exceto Byakuya que sabia que sua amada não era Kuchiki de sangue, porém por ter casado-se com ele no futuro, a outra pessoa deixaremos para surpresa, ainda neste capitulo, talvez. Pois bem, o nobre taichou não saía de perto de sua doce companheira, mesmo esta estando fora de perigo e dormindo profundamente, contudo o nobre não conseguia dormir, devido a três grandes motivos: a alegria de ser pai, o estado de Yuè e as recordações dos últimos momentos de Tsukishirou o atormentava.

Somente o imaginar em como relatar tal noticia para Yuè, o deprimia certamente ela o odiaria. Era outono e muitas árvores ostentavam frondosos cachos de frutos, passarinhos em festas, Yuè começa a remexesse na cama, gemia alto, como estivesse tendo um pesadelo, certamente estava tendo um, Byakuya aproximou-se e se pôs de joelhos ao lado da cama, segurando-lhe uma das mãos, ela suava frio, levou alguns minutos assim, até despertar aos gritos:

– Nããoooo!!! – acorda sobressaltada, em seu doce rosto, uma expressão de pânico e medo.

– Acalme-se querida, estar tudo bem agora. – fala o nobre docemente sentando ao seu lado e a abraçando.

Ela desperta atordoada, a vista embaçada e tudo gira À sua volta, não sabia onde estava, apenas sentia fortes enjoos, soltando-se do nobre bruscamente para vomitar, quase caindo da cama. O nobre a ampara:

– Yuè querida, fique quieta!

– Hum?! By-Bya-kun! Onde estou?! – vira o rosto para ele.

– No hospital. – responde a ajeitando na cama.

– Estou viva?! Ai... mi-minhas fi-filhas! Onde estão? – desespera-se.

Ele põe as mãos sobre seu ventre e responde docemente: - estão aqui. – Hã?! Não imaginei que fossem gêmeos e como sabe que são meninas?!- pergunta curioso.

– per-perdoe-me, por não ter falado antes, foi preciso. – responde chorando.

– a perdoarei se me prometeres não fazer isso novamente! Eu te amo.

– Eu prometo, prometo. Eu também te amo.

– Obrigado por ter retornado para mim e trazer-me essa grande felicidade. – diz a beijando.

– Você merece meu senhor. Logo terás nos braços sua Órion e sua Ária! – ela responde sorridente acariciando o ventre: - fui buscá-las para meu senhor, foi por elas que Tsukishirou sacrificou-se... – começa a chorar.

Byakuya sente uma pontada no coração ao ouvir isso, tenou esconder, porém Yuè notara a mudança em seu semblante: - meu senhor quer me dizer algo?

– Agora não é hora para falarmos isso, recupere-se primeiro, querida. Agora me explique o que disseste ainda a pouco.

– Foi isso, que fizemos, fomos prender Apsu e resgatarmos Órion, nossa filha e Ária já estava comigo e para salvá-la Tsuki-chan sacrificou-se, ela disse que te fez uma promessa.

Novamente o nobre engole seco e somente baixa o rosto triste, suas mãos tremiam: Órion sempre foi minha filha? E Ária quem escolheu o nome? – pergunta em choque.

– Sim, Órion sempre fora sua filha, tanto em seu tempo e teria que ser aqui, sendo minha também. E o nome de Ária foi o próprio Anupu que escolheu, pois ele quem a protegeu.

– Estás me dizendo que todas as mulheres da minha vida serão ligadas com alguma divindade? E que eu dei em casamento a minha filha para aquele velho... – o nobre cala-se bruscamente ao notar o olhar mortal que Chiharu o lançou, era idêntico ao de Tsukishirou quando o encarava, ao falar de Ukitake.

– Veja muito bem o que irás falar de Juushirou-sama. E se somos ligadas com algum deus, agradeça a Tsuki-chan.

– Por quê?

– Hã?! Nada não, esquece meu senhor. – responde tentando disfarçar: - alias, eu sei que ela não conseguiu retornar ainda e se ela não voltar estará tudo perdido, tudo será em vão e por minha causa! Onde estar Rei? – indaga triste.

– o que queres dizer-me com isso? Estar inconsciente ainda, mas estar fora de perigo, não se preocupe, Tsubaza é bem resistente e teimosa, característica bem marcante em você e a Ukitake. – responde o nobre de cenho abatido, como se sofresse toda vez que se lembrasse da morena: - descanse, mandarei trazer-lhe algo para comer querida, logo Arina-sama e Yui estarão aqui e te acompanharão todo o tempo.

– Eu gostaria de falar com Juushirou-sama, por favor?

– Ele não irá te atender, ele se isolou de todos, não quer vê ninguém muito menos um Kuchiki. – responde um tanto seco.

– Eu sei que ele irá falar comigo, ele irá me aceitar. Por favor, quero vê-lo. – suplica.

– Yuè, veremos isso mais adiante, primeiro recupere-se querida.

Os dias passaram e Yuè recebera alta, retornando para a mansão, onde fora recebida pelo orgulhoso Clã com uma enorme festa. Ela ficara feliz, porém não por completo, faltavam pessoas valiosas e muito queridas por ela. Ficou um pouco mais conformada depois que recebeu a noticia que Rei havia acordado e passava bem.

– Yuè, criança aonde vais? – pergunta Arina-sama.

– Vê Juushirou-sama, a dias que meu senhor vem enganando-me que vais me levar para vê-lo e nada.

– Criança, Byakuya-sama não irá gostar que...

– Chiharu, eu não a enganei, somente venho evitando que tu te aborreças porem se queres mesmo passar por isso. A levarei, ele estar em Ugendou hoje, mas amanhã voltará para casa. – fala Byakuya adentrando a sala de estar.

– Desculpas, mas eu necessito vê-lo, meu senhor.

– iremos amanhã cedo, agora descanse querida, seu estado é delicado.

– Tudo bem, obrigada.

........

– Juushirou-sama, Juushirou-sama? – chamava Miko afoita do lado de fora do quarto.

– O que foi Miko, para que essa gritaria? – responde um tanto irritado o capitão.

– Primeiro quero relatar que a senhorita Rei passou a noite no templo de Anupu e não quer comer nada e a segunda noticia é que Yuè-sama estar aqui com Kuchiki taichou.

– O que ordenei a respeito de visitas? Diga que não a receberei, estou indisposto e não quero vê-la.

– Então o que faço com a senhorita Rei?

– Deixe-a, eu sei pelo que ela estar passando. – responde do outro lado da porta triste.

– Hai Juushirou-sama.

...............

– Mas senhora eu sinto muito , são de meu senhor, ele não quer vê-la e ainda não se sente bem.

– Querida eu te avisei que o velho simplesmente.... – o nobre cala instantaneamente, pois Chiharu o fitou com raiva.

– não se atreva a insulta-lo.Eu não saio daqui sem falar com ele, eu desejo vê-lo agora, eu estou grávida, cheia de hormônios, sinto desejos absurdos, enjoos e tonturas, eu não posso passar aborrecimentos. Ele irá me atender por bem ou por mal. – Chiharu já adentrava o corredor principal quando.

– Você adquiriu uma péssima mania dos Kuchikis menina, não aceitas a rejeição? – ironiza o dono da casa com semblante bem abatido.

– Juushirou-sama?! Perdoe-me, eu não pude protegê-la, eu falhei, eu...

– por favor, vá embora e cuide bem do presente que ela te deu, criança.

– Yuè vamos, não aceitarei que este homem a expulse daqui, não entendo o porque de humilhar-se a estas pessoas. – explana o nobre já irritado.

– Cale-se maldito! Se tudo isso aconteceu, foi somente culpa tua, se não fosses tão idiota, egocêntrico e mesquinho...

– Agora chega velho medíocre, esta pode ser tua casa, mas não aceitarei provocações de você...

– Cala-te Byakuya! – grita Yuè brava: - ela sempre teve raiva de você, e eu nunca entendi o porquê. Ela nunca me disse, simplesmente porque me amava e queria o meu bem. eu sofri para entra nesse maldito Clã, e ela sempre o protegeu, mesmo quando ainda era somente um bebê, ela o protegeu, no período de Órion, ela se sacrificou para salvar tua família e você sempre a fez sofrer.

– Yuè?! Controle-se, de que você fala querida?

– Menina vá para casa e leve este ser daqui, por favor? – pede Ukitake.

– Eu, eu estou em casa, por favor, não me mande embora, sofro tanto quanto o senhor, eu a amo na mesma intensidade. – súplica Yuè.

– Yuè! Pare com isso, aqui jamais foi sua casa, o que você quer dizer com isso? – indaga o nobre intrigado.

– Criança, por favor, vá com seu marido, eu não estou bem para tal conversa. – elucida o meigo taichou.

– Me deixa ficar e cuidar do senhor, pai!

Byakuya ao escutar isso quase desmaia, não podia ser! A mulher que ele ama acima de tudo, e será mãe de suas filhas é... filha do seu rival?

– Yuè?! Como assim, pai?!

– Você decidiu assumir agora? Antes eu daria tudo para ouvi-la chamar-me assim, porém agora Chiharu, como serei seu pai, se não tenho mais minha amada? – as lagrimas rolam no rosto cansado do meigo taichou: - você não poderá ser minha filha sem uma mãe, em especial Tsukishirou.

A alba desaba em lagrimas, ele estava certo, logo ela seria como a primeira Órion, uma sombra entre as eras: - é isso que Byakuya-sama escutou, eu outrora me chamei Ukitake Yuè Chiharu, filha de Ukitake Juushirou e Ukitake Tsukishirou Hikari, lembrasse do bebê que salvou meu senhor há alguns anos? Sim, a filha de Ichigo e Rukia, meus avós e meu senhor sabe bem o motivo de eu detesta-los.

Byakuya cai de joelhos estático, não conseguia assimilar tudo aquilo, abaixou o rosto assombrado, não tinha argumentos.

– Agora meu senhor sabe de tudo, foi por isso que falei uma vez que seu Clã dependia da Família Ukitake, porque eu sou uma, ou seria. – a alba chora ainda mais.

O silencio se fez absoluto, nenhum ousava olhar o outro, as palavras faltaram, o remorso para uns, arrependimento, tristeza e desespero para outros. Mas havia alguém que manteve a razão em meio àquela confusão:

– perdoe-me, eu não queria ouvir sua conversa taichou, mas Tsuki-chan ainda pode estar viva! – fala Rei, entrando na sala. Todos a olham sobressaltados.

– eu estive no templo todos esses dias, orando para Anupu trazer a tenente, porém até hoje não havia recebido nenhuma resposta, até o momento em que o candelabro de alabastro e prata acendeu sozinho. – continua a shinigami.

– o que você quer dizer com isso Rei? – pergunta Juushirou elétrico.

– Yuè-chan não se lembra daquela tarde no jardim?

– Mas, mas é claro! Como pude ter esquecido o candelabro, isso que r dizer que o grande Anupu estar guiando a minha mãe pelo Estreito do Submundo, o único jeito de sair do Reino de Apsu sem ser por magia! – a alba pula da cadeira e abraça a shinigami: - Rei é por isso que você sempre foi o braço direito dela, você é um gênio minha amiga.

– Então isso quer dizer que minha amada retornará para mim?! – pergunta Juushirou abraçando Yuè.

– Sim meu pai, a minha mãe estar voltando, ela disse que acharia um jeito, e o encontrou.

– Perdoe-me minha criança, mas entenda-me eu...

– Não se preocupe meu pai, eu o compreendo perfeitamente, tenho passado por isso esses dias. Mas temos que achar um jeito de guia-la até aqui, pois o azeite de Salém que queima nos candeeiros do candelabro não durará muitos dias. E não existe mais essa relíquia no mundo.

– Mayuri taichou pode ajudar, pois ele tem as anotações da tenente tem se dedicado a elas com fixação. – elucida a shinigami.

– Iremos falar com ele agora mesmo, não quero perder um só momento para trazer minha lua de volta. – ele puxa uma corda e a criada aparece: - Miko prepare um desjejum digno de Rei para todos aqui.

– Sim Juushirou-sama. – responde a criada alegre.

Yuè se aproxima de Byakuya, ainda ajoelhado e de cabeça baixa: - o senhor me perdoa? Eu não quis contar logo por que...

– Isso não... Muda nada entre nós... agora entendo o porquê de não gostares quando os ofendia, perdoe-me, lutarei por você, pois eu te amo e sei que você me odiará depois de saber o porque dela me odiar tanto. Mas primeiro, achemos um jeito de trazê-la e somente depois, resolveremos esse assunto, pois é um tanto delicado. – o nobre a beija: - eu deveria ter desconfiado, és teimosa como ela.

– Muito obrigada, meu amor por ser compreensivo.

– Solte a minha filha, seu cretino. – vocifera Juushirou enciumado.

– Não, é minha esposa e mãe das minhas filhas e suas netas, deverei respeita-lo daqui por diante e aquela malcriada também. ‘ ela irá matar-me!’ – pensa o nobre: - temos que avisar Rukia.

– Eu não sou seu sogro, ainda não e não sei se serei no futuro. – responde o meigo taichou bravo

– Não, ainda não, isso é um assunto dela, não nosso. – responde Yuè mais tranquila e feliz.


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Notas finais do capítulo

uma esperança surge, onde ninguém esperava. Yuè revela sua historia e sua origem, o que não mudou o sentimento do nobre por ela, porém ele teria um desafio com o retorno de Tsukishirou, se ela conseguir retornar.



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