Órion! The Clan Hope Kuchiki escrita por Cieli


Capítulo 40
Moon Singularities/ Alone


Notas iniciais do capítulo

Mesmo com a menina ao seu lado o nobre ainda custa a acreditar que ela é real, com tudo acontecendo de forma tão súbita, que fica um tanto receoso, pois Chiharu possui aspectos e um comportamento tão diferente de sua falecida esposa, que o causa preocupações com algumas de suas peculiaridades, mas nada que um momento a dois não dê jeito, onde o nobre mostrará um lado nada formal.



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Byakuya estava ocupado com alguns papeis que aos olhos de Chiharu pareciam muito importantes, já que ele não despregou deles nas ultimas duas horas. Ela também não o interrompeu, não queria ser inconveniente, apenas o observava de longe, porém andava de um lado para o outro, como se estivesse apreensiva ou simplesmente ociosa. Então pegou sua zampakutou sentou-se novamente na varanda e a pois ao colo, seguindo a lâmina com os dedos médios, parecia acaricia-la:

– Acalme-se velho amigo, tenha um pouco mais de paciência, logo te darei boas presas para caçares. – fala enquanto a lâmina brilhava em suas mãos.

Byakuya a observara todo esse tempo, sabia que a estava atrapalhando, porém queria um pouco mais de tempo para ter certeza que ela não desapareceria da sua vida, ainda era tudo tão fugaz e irreal, que também estava custando a acreditar que aquela dama era sua e estava ali ao seu lado, porém aquele gesto da moça chamou sua atenção, ele escutou o dialogo dela com sua katana e estranhou. Levantando-se para observa-la mais de perto.

– Perdoe-me Byakuya-sama, por distraí-lo de seus afazeres, não irá mais acontecer. – inicia a dama sem olha-lo.

– Sou eu quem o peço, fiquei intrigado com seus atos em relação a sua zampakutou, porque a tratas assim, querida? – revela já ao lado da garota.

– Ainda não é correto que eu o revele um grande segredo, mas para aplacar tua curiosidade meu senhor, nossas espadas têm almas, seres poderosos quando em sintonia com seu dono, se nós existimos elas também vivem, se morremos, elas se vão. Contudo três zampakutous foram agraciadas com divindades e não simples entidades, essas deidades são seres supremos que pagam por seus erros a muito cometido, servindo seres mortais, esses seres estão além de nossas compreensões e são muito diferentes de nós, pertencendo a outras eras e universos distintos, com elas adquirimos habilidades inimagináveis. Estamos interligadas e a nós couberam grandes tarefas, as quais teremos que cumprir a qualquer custo, mas Órion falhou, e eu tenho que concertar o seu erro, contudo se ela não fracassasse eu não existiria e nem meu futuro. Cada escolha que fazemos no presente, é uma chave para um caminho diferente mais adiante, cada passo dado muda o futuro a frente, mas sempre interligados com uma linha primaria, o passado em comum.

– Estás me dizendo que se Órion tivesse êxito em sua missão, eu jamais a conheceria?

– É uma das possibilidades, o fracasso dela implicou numa mudança drástica no andamento das eras, sendo dada a mim essa tarefa. É somente o que posso lhe dizer agora, Byakuya-sama.

“ sempre pensei em tê-las todas próximas a mim, e imaginei minha querida Yuè ao centro, para cuidar e protegê-las! Mas, jamais teria Chiharu se Órion estivesse comigo? É confuso, não poderei jamais manter todas comigo?” – o nobre fica pensativo com a descoberta e triste ao mesmo tempo.

– Não se apoquente meu senhor, sei do teu sentimento por Órion, como também da sua decepção com ela, porém nada acontece por acaso, tudo tem um propósito nesta vida e a resposta para isso estar mais adiante. – fala abraçando o taichou.

Byakuya desperta ao sentir os braços da Alba em volta do seu tórax, já iria retribui o carinho quando a garota some de sua vista. ‘ onde Chiharu foi? Seria tudo um sonho?’ seus medos o atormentaram nesses breves instantes até ser despertado por barulhos em sua sala, ao se virá para a porta que era aberta sem cerimônia alguma, vê Shunsui e Soifon voarem sobre sua mesa e a fukutaichou Ise pressionada contra a parede em pânico com o acúleo de Hantaa Mün no pescoço. Ela pressentira antes dele a chegada inesperada daqueles três curiosos, qual não fora o alivio do nobre.

– O que fazem aqui, ainda mais sem avisar? – pergunta o nobre irritado, achando cômica a cena: sua menina derrubando em um piscar de olhos dois taichous renomados e paralisando um fukutaichou.

– Desculpem-nos, é que seu fukutaichou disse-nos para entrarmos, fora uma falta a nossa, perdoe-nos Kuchiki taichou. – fala o Homem levantando-se. – Por favor, não machuque a Nanao.

– Garota, você deveria fazer parte da Onmitsu, fazia tempos que não via movimentos tão rápidos e precisos assim, nos perdoe. – ressalva a Capitã corada.

Yuè olha para o nobre, esperando resposta, ele faz gesto para soltá-la. A menina obedece e se junta a ele.

– Isso é um despautério, chegar assim sem avisar, a julgar por suas posições senhores, eu deveria tê-los ferido, assim refletiriam bastante antes de outro ato insano como este. – irrita-se a garota.

– Chiharu tem razão, não é convincente dois capitães agirem assim. Não se deve considerar o que o Abarai diz. – retifica o nobre, - mas agora que estão aqui, elucidem porque vieram?

– nos perdoe Yuè-sama, eu avisei ao Comandante que não deveríamos entrar assim, mas ele nunca me escuta. – explica-se Ise.

– perdão mais uma vez Kuchiki taichou e Yuè-sama, viemos porque achamos impressionante sua performance na apresentação de hoje e sua bankai, não acho palavras para descrevê-la. – fala Soifon um tanto tímida, Yuè sorri docemente para a taichou que logo fica sem graça.

– Isso mesmo, Soifon taichou disse tudo, viemos conhecê-la melhor, claro se Kuchiki taichou permitir, a senhorita não perde em nada para Kuchiki Órion, muito pelo contrario minha cara senhorita! – afirma o comandante beijando-lhe a mão, a menina cora.

Byakuya arqueia uma sobrancelha ao notar o duplo sentido da frase: ‘ como ele ousa? Paquerar Yuè na minha frente?’.

– Aceitam um chá? – oferece gentilmente a garota tentando mudar o assunto da conversa.

– Ainda é prendada? Nossa! O homem que casar com você, será privilegiado, ganhará o pacote completo! Com certeza um nobre, para poder lhe oferecer tudo de melhor! – incita o capitão.

O nobre bate na mesa com a mão, não aguentando a raiva, segurando o cabo de Sembozakura com a outra, sua intenção naquele momento era dilacerar aquele idiota que estava cantando sua esposa na sua frente: - realmente, Yuè já possui compromisso com um nobre de uma grande família. – fala o nobre levando a mão ao ombro da moça.

– Hã?! Claro que sim Byakuya-sama! – leva uma mão ao rosto e cora violentamente com a atitude do moreno.

As duas mulheres dão gritinhos de alegria e batem palmas: - Me perdoe se interfiro, mas a senhorita não é muito nova para isso? – pergunta Nanao.

Enquanto Shunsui não soube onde esconder o rosto: - Agora entendo toda essa proteção. Mas Kuchiki taichou sei que não me diz respeito, mas concordo com Nanao, a menina não é muito nova?

– É somente um compromisso informal, nada validado no papel ainda, isso somente com o tempo. – responde a menina. – agora com licença que irei preparar o chá. – sai da sala. ‘ bem que papai me disse que no passado ele era bastante atirado, mas não imaginava tanto!’

A noite começara com um leve chuvisco, logo se transformando em chuvarada, Yuè fez questão de andar sob a chuva, brincando nas poças que se formavam ao longo do caminho para casa, o nobre não estava acreditando que cedera a este simples capricho da dama, por ela fazer-lhe um beicinho. Era tudo tão diferente, Hisana não podia sair ao sereno, para Chiharu, uma de suas alegrias era brincar na chuva, pulando de poça em poça, que respingavam nele e nada dizia apenas a observava sereno, seu tom gélido e inexpressivo desaparecia quando estava a sós com ela, agora estava concretizado, estava amando outra vez.

Ao chegarem à mansão, ensopados, os criados não acreditavam no que os próprios olhos viam seu senhor estava encharcado, porém com o rosto calmo e sereno, seguiram para os aposentos, Chiharu tentou desviar-se para um quarto qualquer, mas fora puxada pela cintura pelo nobre continuando em direção ao seu quarto, tentou argumentar, contudo sem êxito. Adentraram o recinto. Byakuya desamarrou a obe que prendia Sembozakura, em seguida a estola que pingava, e agora o que faria?

– Não se preocupe Bya-kun, eu cuidarei pessoalmente dela amanhã. – fala a moça o vendo preocupado com bem de família.

– Como assim? Não secará até amanhã!

– Use a que eu trouxe comigo, é a mesma, nem parece que os anos passaram para ela. – diz pegando a estola ensopada e deixando em um lugar para secar.

O nobre acalmou-se, e tirou sua haori, logo em seguida a parte de cima do uniforme e observou sua dama. Yuè estava de costas para o moreno, prendera os cabelos em um coque alto, enquanto desamarrava sua obe e guardava sua zampakutou, retirou a luxuosa haori rosa, já se desfazendo do kimono, deixando-o descer até os quadris, quando para instantaneamente e cora ao recordar-se que não estava sozinha no quarto, virando o rosto vagarosamente para o outro, que estava sentado a poucos metros a observando maliciosamente, sempre fora um perfeito cavalheiro com sua falecida esposa, porém com Chiharu, não conseguira esconder o desejo, a observara durante todo o dia.

– Byakuya-sama ficará a me observar atrevidamente? – pergunta rubra.

– Porque não? Estive a analisando todo o dia, o que só me enchera de desejo por você, seu jeito doce, meigo, inocente e até meio imaturo junto com seu belíssimo corpo, deixaram qualquer um louco, porque eu, seu marido seria diferente? – declara seguindo em direção a ela.

– não lembro-me de meu senhor ser tão impulsivo, entre quatro paredes, sempre respeitara o meu espaço!

– Claro que isso é um direito seu. Mas creio que sempre aproveitávamos o nosso momento à sós, não é verdade? – fala pegando em sua cintura.

– Desde quando lê pensamento.... Nyahhh! – sussurra a menina ao sentir o nobre beijando candidamente seu ombro, a pele arrepia e o coração acelera.

– Mas se não me queres, respeitarei sua decisão, meu amor. – sussurra-lhe ao ouvido, apertando a delicada cintura.

– Eu não disse que não o queria, mas é que, que estou um pouco...

– Nervosa? Eu também estou, até um pouco apreensivo, não quero constrangê-la, porém estar difícil de controlar-me. – elucida subindo as caricias ao pescoço.

– Não se ama assim, tão rápido. – fala a Alba virando-se para ele.

– Pode-se amar sim, eu sei muito bem disso. Ainda mais quando é a pessoa certa para nós. Eu sempre te amarei Yuè Chiharu. – declara a beijando gentilmente.

Ela aceitou as caricias, pois a muito esperava repetir aquele momento somente dos dois. Byakuya pegou suas mãos a fazendo soltar o kimono e as levou até seus ombros, seguindo com as suas pelos braços alvos e descendo pelo delicado tórax, continuando até as costas da garota. A beijou novamente, desceu as mãos receosas até as volumosas nádegas e as apertou, levantando a fêmea agora vermelha de excitação e suspirando profundo. Chiharu prendera as pernas na cintura do taichou, levando sua mão até a nuca dele o puxando para mais um beijo, porém com mais intensidade. Retirou o kenseikan do nobre enquanto este lhe soltava o coque, deixando as longas madeixas cai sobre a costa feminina, retirou também a parte de baixo do uniforme e seguiu em direção à cama.

Deitou a garota sobre a mesma, se pondo acima do corpo pequeno e delicado, acariciando e beijando-o todo, sentindo a pele macia e de cheiro adocicado arrepiada de prazer, sugando fortes os belos seios enquanto as mãos passeavam pelas torneadas pernas, retirando por completo o frágil camisete que a mesma usava, desceu os beijos até o ventre alvo e acariciou sua intimidade, Yuè corou e gemeu alto, emaranhando as mãos nos negros lisos, o trazendo para si novamente, ele fixou seus orbes plúmbeos nos glaucos, ele ofegava de excitação.

Chiharu mudou de posição e desbravou cada músculo do corpo escultural, beijando e acariciando desde o tórax até o membro do taichou, um tanto tímida e receosa, ele achou inusitado, mas não estranho, aliás, eram casados no futuro, tinham essas liberdades entre si, gemeu forte e abafado com as caricias que ela fazia nessa região, não contendo mais o desejo e excitação. Se posicionando sobre a garota, acomodando-se entre suas pernas, ela gelou ao sentir o membro do moreno pulsar de tanto ereção:

– Estar tudo bem querida? tens certeza que queres continuar?- pergunta preocupado ao nota-la pálida.

– Desculpe, é que fiquei nervosa,claro que eu quero, sonhei com este momento durante anos, não se preocupe! - Sorri vermelha.

Yuè dar um gritinho agudo ao sentir Byakuya pedindo passagem em sua intimidade, com vergonha de seu gesto infantil leva as mãos à boca, o moreno sorri e segura as pequenas mãos contra o colchão e a acalma com cálidos beijos apaixonados. Sem palavras um mostrava ao outro todo desejo recolhido e todo amor reprimido por anos.


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Notas finais do capítulo

gestos valem mais que palavras e ações demonstram sentimentos que não precisam ser ditos.



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