Órion estava caminhando a caminho de casa e passava nas proximidades do 11° esquadrão, parou e olhou para lá, imaginando qual seria a reação do gigante taichou se ela fosse fazer uma visita rápida, embora lembrasse que o devia um passeio: ‘mas como irei passear com ele pela Sereitei sem que Byakuya-sama saiba, eu e minha boca. Será que vou ao batalhão ou não, que indecisão? Interrogava-se a menina, quando fora atingida quase em cheio por um golpe desconhecido, jogando-a alguns metros de distância. Órion levanta meio tonta e brada:

– Quem foi o infeliz, miserável, maldito que fez essa idiotice em me atacar covardemente, pagará com a podre de sua vidaaa.... – olhando em todas as direções até encontrar a silhueta do seu oponente no escuro.

– Até que fim, a princesinha saiu do seu palácio, onde estão teus guardas para a protegerem? Fala ironicamente o outro.

– Não preciso de guardas ahourashii, te arrancarei essa desgraça que chamas de vida!

– A nobre tem uma boca muito suja, onde está educação que tua rica família te deu? Não é isso que aquele esnobe medíocre de nariz empinado vive apregoando para todos ouvirem a superioridade desse Clã em tudo?

– Basta verme debiloide, não tens esse direito de julgar meu Clã ou de falar de By-sama.

Órion explodiu ao ouvir aquilo, ficara cega de ódio que nem se importou em conhecer seu oponente, e quando sentiu o sangue escorrer pela testa, invocou sua katana, recitando um cântico quase inaudível, sua espada que era branca azulada, tornara-se negra e o rubi no final do cabo pulsava a sangue vivo. Segurando a katana com a mão direita, faz posição de arco e flecha, apoiando a afiada ponta entre os dedos indicador e médio esquerdos, grita:

– Raitei no ankoku.

Nessa hora surge uma grande tempestade de raios negros, que acertam o inimigo em cheio, arremessando-o a centenas de metros. A menina teleporta-se para o lugar onde jazia o moribundo, invocando um segundo ataque:

– Tenshi no Hakai, ataque.

O homem tentava se levantar quando uma forma humanoide o envolve e explode, levantando grande fumaça.

.......

– Kuchiki Taichou faça alguma coisa, ela irá matá-lo. – suplica uma voz masculina ao nobre que observava de longe com grande admiração, porém uma fera pela desobediência.

– Eu deveria deixá-la o matar, não passa de verme insolente, Comandante. – responde o nobre, com total desprezo.

– Kuchiki Taichou, sua menina tem uma reiatsu maior do que imaginamos, ela precisa treinar para saber controla-la melhor, daria uma excelente taichou, mas faça-a Pará agora.

– Tudo bem, é melhor ela não sujar suas mãos delicadas com esse sangue imundo. Responde o capitão.

.....

Órion esperou a fumaça dispensar-se, aproximou-se do corpo inanimado e preparando-se para dilacerar o cadáver a sua frente, quando ouve:

– Órion, pare, não suje suas mãos com esse sangue impuro. – diz o nobre.

– Mas, ele ousou macular o nome do nosso Clã, abriu essa boca nojenta para ofendê-lo e me atacou covardemente e sem motivos. Merece morrer! – responde a jovem.

– Veja quem você quase matou, pede um. - shinigami calvo.

Órion repara bem o moribundo, quase não acreditando em seus olhos:

– Mas é, é, é Zaraki taichou, porque ele me disse aquelas coisas, me ofendeu muito. – relata chorando e caindo sentada ao lado do grande homem.

– Ele só estava brincando, ensaiou bastante isso, para não sorrir da sua reação e incentivá-la a lutar de verdade, ansiava por sua visita. – responde o shinigami.

– Seu idiotaaa! Tomara que morra mesmo! Eu quase te matei bakaaaa! – grita dando um soco no tórax queimado pelo seu ataque fazendo uma costela estalar.

Byakuya a levanta e a trás para junto de si, abraçando-a forte e diz:

– Teremos muito que conversar a noite, pois quero saber até quando esconderias isso de mim, que sai sem minha permissão e anda duelando com esses shinigamis.

– Eu iria contar tudo hoje, não aguentaria mais esconder essas coisas do senhor. Sem contar que é muito ruim ficar só em casa, sabes muito bem o meu senhor que não nasci parar isso, Gomen nasai Byakuya-sama. – responde a jovem.

Enquanto alguns shinigamis levam o corpo inerte para o 4° esquadrão, imaginando o tamanho do poder daquela menina que somente com dois golpes deixara o grande taichou naquele estado.

– Vamos, em casa conversamos, e pensarei a respeito de você seguir carreira como shinigami, dependerá muito de você e das circunstâncias. – toma a menina ao colo e some sem se despedir dos outros.

– que grosseiro nem apresentou a bela senhorita, se bem reparei acho que por ele, ai daquele que se aproximar dela, será que o Kuchiki taichou está....- devaneia o Comandante Shunsui, que logo é interrompido por um subalterno:

– O que tem o Kuchiki taichou, senhor?

– Hum? Nada deixa para lá, o tempo dirá, vamos embora. Responde o Comandante. ’ Mas quem é essa menina? Tão grande seu poder e tão jovem. Como os Kuchikis a mantiveram anônima por tanto tempo, dará uma excelente capitão’.