A Babá da Casa ao Lado escrita por LovelyHappiness


Capítulo 8
Capítulo VI part. II


Notas iniciais do capítulo

OMG! Por favor não me apedrejem! Eu tenho dois bons motivos para ter ficado tanto tempo sem postar! Primeiro motivo: Escola ¬¬, Segundo motivo: Bloqueio criativo ¬¬! Vocês não tem ideia de como foi difícil postar esse capítulo! Bom, eu vou parar de me explicar e vou deixar vocês lerem. Aproveitem! ^^



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Katniss Everdeen P.O.V ON

Assim que eu e o loirinho chegamos ao meu quarto, solto a mão dele, fecho a porta do quarto, vou depressa até o closet, pego o primeiro short e a primeira blusa que vejo e corro para o banheiro. Mesmo que meu vestido só tenha alguns respingos da sopa, preciso trocar de roupa pra fazer o que tenho em mente.

No banheiro, me limpo tirando os resíduos da sopa, jogos meus saltos em algum canto e troco de roupa velozmente, colocando-os novamente. Vou até a pia e molho minha toalha de rosto, que está pendurada ao lado da mesma, limpando meu rosto cuidadosamente, sem borrar a maquiagem. Volta para o quarto, e na porta, esbarro em um Peeta sem camisa. Dou um passo para trás analisando-o discretamente. Até que não é uma visão muito ruim... Ah, a quem eu quero enganar? Esse garoto é um deus grego!

— Ér... Ér... Você pode usar o banheiro pra se limpar, se quiser... - digo meio abobada admirando o senhor gostoso a minha frente.

— Valeu. - agradece dando um sorriso de canto, muito lindo por sinal, e seguindo para o banheiro.

Ok, chega de babar no vizinho gato. Hora de colocar meu plano em ação! Olho para os lados garantindo que ninguém possa me ver e vou em direção a janela. Será que pulando daqui de cima eu quebro algum osso? Paro por um momento calculando a distância da janela até o chão. Bom, só existe um modo de descobrir...Saltos, por favor, não dificultem minha vida. Passo uma das pernas pela janela e, quando estou preste a passar a outra perna, sinto duas mãos grossas me puxando de volta.

— O que pensa que 'tá fazendo? - meu vizinho loiro, devidamente limpo e vestido, enruga a testa.

— Hãn... Fugindo?! - pergunto e afirmo ao mesmo tempo.

— Não pode fazer isso! - me olha em desespero.

— Por que não?

— Não pode me deixar sozinho naquele jantar. - diz em tom de súplica.

— Não precisa ficar no jantar. - sorrio com minha ideia brilhante. — Fuja comigo. - digo rindo da careta que ele faz.

— Embora essa seja uma proposta tentadora... - faz cara de pensativo — Vou ter de recusar. - diz fazendo uma falsa cara triste. — Se eu sumir do jantar, assim, sem mais nem menos, minha mãe me mata! - sua cara agora é de desespero, o que me faz gargalhar.

— Bom, sinto muito por você, - digo indo em direção a janela. — mas eu não fico nessa tortura nem mais um segundo! - completo antes de tentar pular, mas ele me puxa. DE NOVO!

— Olha, eu sei que você 'tá odiando isso tudo, e pode ter certeza que eu não estou muito diferente, mas... - suspira. — Por favor, esquece essa história maluca e vamos voltar? - completa, fazendo uma cara super fofa de cachorrinho sem dono.

— Embora essa sua carinha de cachorrinho sem dono seja muito fofa... - sorrio cínica. — Ela não vai fazer com que eu mude de ideia. - digo, fechando a cara.

— Ain! - agora ele é quem fecha a cara. — Fala sério! Você não vai morrer se voltar pro jantar! - diz irritado.

Espera aí, quem devia está irritada aqui sou eu!

— Quer saber? - cruzo os braços enfezada. — Cansei de discutir com você! - ando decidida até a janela e quando ele vai me puxar de volta, seguro na mesma, impedindo-o de me tirar do lugar.

— Katniss, por favor, larga essa janela. - implora, me puxando fortemente.

— Ah, chega! - solto a janela fazendo nós dois quase cairmos no chão. — Desisto da ideia de fugir. - suspiro me dando por vencida. — Mas VOCÊ fecha a janela. - digo emburrada e ele prontamente atende o meu pedido.

Assim que Peeta chega perto da janela, eu o empurro para fora.

— Soc...CORRO! - grita antes de se espatifar no chão. Eu até poderia rir da cara que ele faz, se não estivesse ocupada pulando a janela também. — QUAL O SEU PROBLEMA? - resmunga já de pé, assim que eu caio no chão, reclamando comigo mesma por ter machucado meu cotovelo.

— Bom, até minutos atrás era você. - digo como se fosse óbvio, levantando e limpando meu short.

— POR QUE ME EMPURROU?

Acho que a queda fez ele ficar lerdo...

— Hã... Porque eu tava tentando fugir e você estava de graça? Isso serve de explicação? - arqueio uma sobrancelha em sua direção.

— MALUCA!

Devo dizer que ele está me olhando com uma cara de assassino da machadinha?

— Quer parar de fazer barulho antes que...

— Katniss? Peeta? - sou interrompida pela voz da tia Cash.

Ferrou!

— O que estão fazendo aqui fora? - arregalo os olhos e acabo percebendo que os outros vizinhos também estão parados na porta ao lado da tia Cashmere, que agora está limpa da sopa que manchava seu rosto a minutos atrás.

— Ér... Bom... Acontece que... Tipo... Eu... - me enrolo nas minhas próprias palavras.

E agora? Olho desesperada pro loirinho que compartilha da mesma cara de pavor que eu.

— Ah, 'tá na cara que eles estavam tentando fugir. - Haymitch aparece no meio do povo com um copo de bebida na mão.

VELHO DESGRAÇADO!

— O QUE? - Effie arregala os olhos incrédula. — Peeta Mellark, eu espero que isso não seja verdade! Você já aprontou demais armando aquela bagunça com a sopa! Mocinho, quando chegarmos em casa..

Haymitch seu macaco velho babuíno, filho de uma boa mãe!

— Claro que não! - o loirinho se apressa em dizer, interrompendo sua mãe. Eu apenas concordo com a cabeça.

— Acontece que... O Peeta estava fechando a janela... - começo, tentando não me embolar. — E acabou caindo e me puxando junto. É, foi isso. Ele caiu e me puxou junto. - digo com minha melhor cara de inocente.

Peeta me olha confuso por um instante, mas depois, concorda velozmente com a cabeça.

— Ér... É! Foi exatamente isso que aconteceu?! - o loirinho diz, meio perguntando, meio afirmando.

— Bom, agora que tudo está explicado... - tia Cashmere se vira pra os vizinhos, que permanecem parados na porta, olhando curiosos para nós. — Vamos voltar para dentro e continuar nosso jantar! - sorri guiando todos de volta para a sala de jantar.

Olho irritada para Peeta, que me lança um olhar confuso. Vou para o seu lado e sussurro para que somente ele ouça, enquanto caminhamos de volta para dentro.

— Obrigada por estragar meu plano de fuga. - digo com o sorriso mais falso de mundo, para que ninguém note.

— Eu não fiz nada! - protesta baixinho. — Quem me empurrou da janela foi você. - diz, dando ênfase no você.

— É, mas se você não tivesse dado chilique, poderíamos estar em um lugar mais divertido agora. - sussurro emburrada.

— Sinto muito se não estou acostumado a ser empurrado da janela do quarto da minha vizinha. - murmura irônico, me fazendo revirar os olhos.

Percebo que chegamos a sala de jantar e cada vizinho enxerido vai para seu devido lugar. Sento novamente no meu lugar, entre o doido do Mark e o abusado do Haymitch.

— CADÊ MINHA BEBIDA? - Haymitch grita, batendo o copo semi vazio dele na mesa.

— Ain, de novo não! - resmungo fazendo uma careta.

— Haymitch, você acabou de beber uma garrafa inteira de vodka! - Effie repreende ele, que apenas resmunga uma coisa desconexa.

— Dá pra parar? - peço irritada para ele que, continua a bater o copo na mesa.

— Só quando você me der a minha bebida. Eu sei que foi você quem pegou! - resmunga baforando meu rosto.

— Claro! Peguei sua bebida pra jogar veneno dentro. - digo irônica, fazendo alguns vizinhos rirem.

— Eu te apoio nessa. - uma das mulheres diz sorrindo, me fazendo engolir em seco ao ver o quão afiado são seus dentes.

— Enobaria, você não tem motivos pra apoiar isso! - Haymitch diz cerrando os olhos.

— Eu acho que, você ter quebrado uma das janelas da minha casa, ter amassado a traseira do meu carro, vomitado no meu jardim e chutado meu cachorro em um lago... São motivos suficientes pra eu querer isso! - Enobaria cerra os dentes, ficando ainda mais assustadora. Haymitch apenas dá de ombros, me fazendo revirar os olhos.
­

— Tem uma mosca na minha sopa. - uma outra mulher, acho que, Wiress, se esse é realmente o nome dela, diz de repente, chamando a atenção de todos para si.

— Wiress, não tem nenhuma mosca em sua sopa. - tia Cashmere diz calmamente, olhando o prato da tal da Wiress.

— Tem sim! Eu tô vendo ela. - Wiress insiste, começando a se balançar pra frente e pra trás repetindo "Eu 'tô vendo ela. Eu 'tô vendo ela."

— Enlouqueceu de vez... - Haymitch diz, olhando para Wiress, que se balança freneticamente enquanto tia Cash tenta acalmá-la. — Eu ainda quero minha bebida! - reclama batendo, agora uma colher, na mesa. Argh!

— Você só pensa em bebida? - franzo o cenho em sua direção.

Será que ele não pensa em outra coisa?!

— Claro! Só vim por isso. - responde como se a minha pergunta fosse um absurdo.

Quando eu vou retrucar, sou interrompida por um ser inconveniente.

— Minha comida está sem gosto. - Mark resmunga, remexendo sua sopa.

— Tem noção que ninguém se importa com isso, né? - arqueio uma das sobrancelhas, entediada.

— Katniss! - tia Cash me repreende pela segunda vez na noite.

— Ela está certa. - um ser, que se não me engano, se chama Caersa, se intromete. — Ninguém quer saber sobre sua comida, Mark!

— Bom, de qualquer forma, peço desculpas por sua sopa estar sem gosto. Seu prato vai ser trocado imediatamente! - tia Cashmere diz, chamando uma das empregada, que retira o prato do Mark, e vai em direção a cozinha.

— Eu também quero trocar meu prato. Quero sopa de caranguejo! - um estranho chamado... Qual o nome dele mesmo? Plut... Plutar... Plutarch! Isso. O esquisito chamado Plutarch, diz passando a língua nos lábios.

— Sopa de caranguejo? - arqueio uma das sobrancelhas em sua direção.

— Claro! Não existe nada no mundo mais gostoso que sopa de caranguejo! - diz, dando um sorriso enorme, e ao mesmo tempo, assustador.

Aposto que ele nunca comeu chocolate!

— Se eles dois podem trocar de prato, eu também quero. - um velho assustador, que se não me falha a memória, se chama Claudius, diz, batendo a colher na mesa. Pegou a doença do Haymitch.

— Senhores, por favor. - tia Cash diz com uma paciência incrível, tentando acalmar o chato do Mark, o intrometido do Plutarch e o "Maria vai com as outras" do Claudius.

— Sosseguem, seus velhos corneteiros! - digo, dando uma batidinha na mesa, e eles ficam calados.

Dá-lhe Everdeen! Yeah!

— Katniss! - tia Cashmere me repreende pela terceira vez na noite.

Isso tá virando rotina, já.

— Quando vai chegar a sobremesa? - um dito cujo que atende pelo nome de Flavius, pergunta, arqueando uma das sobrancelhas de um jeito engraçado.

— Bem, a sobremesa virá logo após o jantar. - responde tia Cash, abrindo um sorriso enorme.

— Quando esse jantar vai acabar, hein? Quero ir pra casa assistir a final da NBA! - um outro estranho com cara de assassino profissional, vulgo Brutus, diz, olhando nervosamente seu relógio.

— Não brinca! A final é hoje? - o loirinho arregala os olhos.

— Miami Heat contra Los Angeles Lakers! - Brutus responde esfregando as mãos de forma ansiosa.

Depois disso, ele e o loirinho começam a falar sobre como esse jogo vai ser espetacular, até a senhora extravagante interrompe-los.

— Peeta, pare de falar e tome sua sopinha! - Effie diz, pegando uma colher de sopa e enfiando na boca do loirinho.

— Mãe! Eu posso comer sozinho. - o loirinho resmunga quando Effie enfia mais uma colher de sopa em sua boca.

— Não acredito que sua mãe ainda dá comida na sua boca! Quer um babador também? - ironizo e solto uma risadinha, que logo se transforma em uma gargalhada quando Effie começa a cantarolar.

— Um bom menino, come seus legumes...

— Não canta essa música! - protesta o loirinho, arrancando a colher da mão da senhora brilho.

— Minha sopa não está salgada o suficiente! Precisa de muito, muito, muito, muito mais sal. - agora uma maluca com a pele meio esverdeada, acho que seu nome é Venia, fala, pegando o saleiro, abrindo-o e jogando todo sal em seu prato.

— Pra que tanto sal? - Haymitch pergunta com uma cara de tédio profundo.

— A vida não tem sentido se não tiver bastante sal na minha comida! - Venia responde com uma cara de maníaca.

Preciso dizer que fico aterrorizada?

— E o meu suco está com pouca açúcar! Precisa de muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito mais açúcar! - uma mulher meio cinza, diz, puxando os cabelos com força. Seu nome? Acho que é Portia, se me lembro bem.

— Vocês duas são parentes? - estreito os olhos em direção as duas.

— Somos irmãs. - Venia responde, pegando os outros saleiros e jogando sal em sua sopa.

— Duas problemáticas. - Haymitch dá de ombros com a mesma cara de tédio profundo.

— NÃO SOMOS PROBLEMÁTICAS! - Venia e Portia gritam em uníssono, com expressões assustadoras.

Medo mortal dessas duas.

— Vamos evitar brigas, por favor! - Cashmere pede, olhando de Haymitch, pra Venia e Portia. Respectivamente.

Vejo em seus olhos que ela está se controlando pra não mandar todos pra pu... ponte! Ponte que se partiu!

— Tem uma mosca me atazanando. - um outro maluco, um pouco parecido com a tia Cash, mas que não deixa de ter uma cara de assassino, que se chama Gloss se bem me lembro, chama a atenção de todos para si, enquanto abana o ar, afastando a tal mosca.

— Mata ela, ué! - digo com a mesma cara de tédio do Haymitch. Acho que tédio pega.

De repente, Gloss pega a faca que está ao seu lado e enfia na mesa. Todos olhamos assustado pra ele, que dá de ombros.

— Ela disse pra mim matar a mosca. - aponta pra mim com a cabeça.

— É, mas eu não sabia que você ia matá-la com uma FACA! - digo ainda aterrorizada.

Como assim ele mata um MOSCA com uma FACA?

— Quando vai vir a sobremesa? - Flavius pergunta novamente.

— Tia Cashmere já disse que a sobremesa virá após o jantar. - digo me ajeitando na cadeira.

— Vai demorar muito? - Flavius junta as mãos de um jeito afeminado.

— Não sei, ué! - dou de ombros.

— Flavius, agora virá o prato principal e logo após, a sobremesa. - tia Cashmere explica com uma calma invejável.

Como ela consegue ficar calma em uma jantar com esse bando de loucos?

— Estou doido para comer a sobremesa! - Flavius abre um sorriso enorme.

Acho que todos percebemos que ele quer comer a sobremesa.

— Pessoal, olhem o que eu inventei! - um outro esquisito, com cara de cientista maluco, chama atenção pra si. Acho que ele se chama Beetee.

— O que é isso? - Peeta, ou melhor, o loirinho, pergunta, apontando para dois garfos enfiados um no outro que está na frente de Beetee.

— Isso, meu amigo, é minha melhor invenção! - Beetee responde com um brilho assustador nos olhos.

— Pra mim são só dois garfos! Um enfiado no outro. — Haymitch diz, fazendo um barulhinho irritante com a língua.

— Bem, isso realmente são dois garfos, um enfiado no outro. Mas, são dois garfos, um enfiado no outro, que dão choque! - Beetee abre um sorriso diabólico.

— Que dão choque? - tia Cash faz um careta engraçada, enquanto Beetee alarga seu sorriso sinistro.

— Exatamente! Quem encostar até mesmo a pontinha do dedo nos garfos, pode levar um enorme choque e ir parar em um hospital. - diz com o mesmo brilho assustador nos olhos.

— Quem lhe garante que isso irá mesmo acontecer quando alguém encostar nos garfos? - arqueio uma das sobrancelhas, como se 'tivesse o desafiando.

— O que me garante, é o fato de que foi eu quem fiz. - responde com um olhar superior.

Velho exibido! No momento em que vou retrucar, tia Cash fala na minha frente.

— Bem, Beetee, sua invenção é um tanto quanto... - tia Cash faz uma pausa, como se procurando as palavras certas para descrever essa invenção maluca. — Inovadora. - completa, dando um sorrisinho.

Nesse mesmo momento, alguns empregados retiram os pratos onde os convidados estavam tomando sopa, enquanto outros empregados substituem por um novo prato. Creio que esse seja o prato principal.

— Espero que gostem! - tia Cash diz, assim que os empregados acabam de colocar todos os pratos em frente a cada convidado.

Todos vão provando aos poucos a comida, que está realmente deliciosa, e dizendo coisas do tipo: "Que delicia!", "Maravilhoso", "Está comida está divina!", " Espetacular!", e o Haymitch, que diz: "A comida só vai ficar boa, quando minha bebida chegar!"

Por que será que eu não estou surpresa por ele ter dito isso?

Enfim, está tudo ótimo. Até que uma vizinha, creio que seu nome seja Octavia, começa a inchar e a ficar vermelha. OMG! O que 'tá acontecendo?!

— Eu... Nã... Não... Consi... Consigo... Res... Res... Respirar! - Octavia diz com muita dificuldade.

— Ela está tendo um ataque alérgico! - Enobaria grita, levantando-se e indo pra perto de Octavia.

— Precisamos levá-la pro hospital! - Gloss levanta, pegando Octavia no colo e em seguida saindo da sala de jantar.

Todos se levantam e o seguem até o lado de fora.

— Eu vou pegar meu carro! - Flavius corre para sua casa, enquanto o resto de nós tenta ajudar Octavia a respirar.

Logo, Flavius aparece com seu carro, que é muito bonito, já que é uma BMW preta, e Gloss se joga no banco de trás do carro ainda segurando Octavia.

— Eu vou com vocês! - Enobaria diz antes de entrar no banco do passageiro.

Escuto Haymitch dizer algo como: "Vou com vocês também. Quem sabe eu não acho bebida lá?", antes de entrar no carro também.

Flavius dá a partida em seu carro e o acompanhamos com o olhar até o mesmo desaparecer do alcance de nossas vistas.

— Isso quer dizer que é o fim do jantar? - Effie pergunta com uma cara de cachorrinho sem dono.

Espero que ela nunca mais faça essa cara!

— Parece que sim. - tia Cashmere responde com o olhar perdido na rua.

Eu e tia Cash nos despedimos dos vizinhos e agradecemos por eles terem vindo ao jantar. Na verdade, só a Cash que agradece. Eu apenas sorrio e balanço a cabeça enquanto ela tagarela com algum vizinho. Até que chega a hora de falar com Effie e Peeta. Ou, como eu gosto de chamá-los, senhora extravagante e o loirinho.

— Bem, muito obrigada por terem vindo ao jantar! - Cashmere abre um sorriso enorme.

— O jantar foi realmente muito agradável! - Effie retribui o sorriso.

Agradável? Ela está realmente dizendo que aquela loucura toda foi agradável? Ela só pode ter problemas!

Estou tão distraída pensando em como esse jantar foi mais louco do que imaginei, que nem percebo que o loirinho está falando comigo.

— Kat?

— Hãn... Oi? - sacudo a cabeça de leve, focando no loirinho.

— Então, a gente se vê amanhã, certo? - arqueia uma sobrancelha de modo engraçado.

— Amanhã? Como assim a gente se vê amanhã? - faço uma careta, que deve ser engraçada, já que o loirinho solta uma risadinha.

— Amanhã é o inicio das aulas...

— Merda! Tinha até esquecido disso! - resmungo de cara feia, fazendo ele soltar uma risada gostosa.

— Bem, então nos vemos amanhã. - diz piscando e indo embora com sua mãe, que acena alegremente pra mim.

Ok, hoje foi realmente um dia... Diferente...

Eu e tia Cash voltamos para dentro. Eu rapidamente corro para o quarto, antes que tia Cash fale algo sobre o desastroso jantar e me jogo na cama. Não acredito que amanhã começam as aulas. Espero que a noite passe bem lentamente... Porque quando amanhecer... Eu vou precisar de muita, muita, muita sorte pra enfrentar a nova escola.

Oh Gosh!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Deixem suas opiniões! O próximo capítulo pode demorar um pouco... Bom, nos vemos nele! Beijinhos de açúcar :*