A Babá da Casa ao Lado escrita por LovelyHappiness


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Hey gente! Meu nome é Andressa, mas, podem me chamar do que quiser! Essa não é minha primeira fanfic, mas, sempre dá aquele friozinho na barriga antes de postar... Espero realmente que vocês gostem! Bom, nos vemos nas notas finais..



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Peeta Mellark P.O.V ON

Droga. Droga. Droga. Mil vezes DROGA! Por que? Por que a sorte nunca está a meu favor? Isso não devia ter acontecido! Eu prometi nunca mais amar ninguém! Depois do que aconteceu comigo, eu quero mais é distância do amor. Mas, como a sorte nunca está a meu favor, aqui estou eu, quase tendo um ataque cardíaco pela garota da casa ao lado! "O nome dela é Katniss Everdeen." QUIETA CONSCIÊNCIA! Eu simplesmente não consigo tirar aqueles espetaculares olhos cinzas, aqueles lindos cabelos castanhos, e aquele corpo cheio de curvas perfeitas da cabeça. Sei que isso soa muito gay, mas é a verdade. Argh! Por que ela não sai dos meus pensamentos? "Porque você está apaixonado por ela." CALADA CONSCIÊNCIA! Hunf! Era só o que me faltava. Depois de tudo que eu passei, me apaixonar de novo! Mas...E se a minha consciência estiver certa? E se eu realmente estiver apaixonado? "E você realmente está." DROGA, POR QUE VOCÊ NÃO ME DEIXA PENSAR EM PAZ? "A culpa não é minha se está apaixonado." Em que encrenca eu me meti, até minha consciência me atormenta!

— Você não tem ideia de como mexe comigo, Everdeen... - sussurro pra mim mesmo, olhando pela janela, admirando o gramado como se fosse a coisa mais empolgante do universo.

— Querido, eu melhor do que ninguém, posso afirmar com absoluta certeza de que ela tem sim. - uma voz feminina me assusta e... MEU DEUS! Eu só posso estar delirando.

— Katniss? - pergunto confuso, e assombrado, ao mesmo tempo.

— Não, paspalho, sou sua consciência. - diz normalmente. — Já que você não me escuta na sua cabeça, quem sabe assim, você não me ouça?

— O QUE? - grito, com os olhos quase saltando da minha face.

— Sou. A. Sua. Consciência. - diz pausadamente. — Por acaso é surdo? - debocha.

— Eu 'to ficado louco. - digo, colocando a mão na testa. — Eu... eu... eu... Eu 'to enlouquecendo, só pode ser...

— Para de drama vai, você não 'tá maluco, ok? Você é maluco, e simplesmente está me vendo. E é melhor parar com esse showzinho, porque isso não é muito masculino. - diz, dando de ombros. Estreito os olhos, duvidando das palavras da manifestação corporal da minha mente.

— 'Tá bom... - dou uma pausa. — Se você é realmente a minha consciência, por que é que você se parece tanto com a Katniss? - pergunto tentando raciocinar o motivo de eu ter enlouquecido.

— Olha a culpa não é minha se você está morrendo de amores pela vizinha, e por isso, me imagina como ela. - fala, levantando as mãos em sinal de rendição. — Eu não escolho uma forma de aparecer, você me imagina como quiser.

— Quer dizer que posso te imaginar como Mike Tyson? - pergunto levantando sorrateiramente da cama. Ela assente em meio a uma careta. — Isso é surreal. - digo, ainda tentando entender como é que eu posso estar vendo A MINHA CONSCIÊNCIA! Me aproximo da suposta fantasma, que diz ser minha consciência, e tento tocá-la.

— Surreal ou não, preciso te dizer uma coisa enquanto estou aq... O. Que. Pensa. Que. Está. Fazendo? - pergunta pausadamente, me olhando com uma das sobrancelhas arqueadas, de forma séria.

Ai. Meu. Deus!

Arregalo os olhos ao ver que minha mão passa por entre a barriga do ser a minha frente.

— Você... E... Eu... E... Nós... - engasgo com minhas próprias palavras antes de ver uma completa escuridão e sentir meu corpo ir de encontro ao chão.

XxxX xxXxx XxxXxxX

— Ai, minha cabeça... - resmungo ao abrir os olhos e sentir uma forte tontura, sendo cegado pela luz do quarto. 'Pera, quarto? Eu 'tô no meu quarto? O que aconteceu? E por que eu 'tô no chão?

— Ah, finalmente a Cinderela acordou! - contenho meus movimentos, ao tentar levantar, e viro o rosto em direção a minha cama, seguindo o som da voz. — Que foi? Até parece que nunca me viu antes. - arregalo os olhos e levanto rapidamente do chão, me arrependendo disso por um segundo.

— Katniss? - minha voz sai falha e incerta.

Vejo-a revirar os olhos.

— Vai começar tudo de novo? Quer que eu me apresente outra vez? 'Tá legal, eu me apresento. Oi, eu não sou a Katniss, sou sua consciência e...

— Você... E... Não... Não foi um sonho?! Isso é não pode estar certo... - ando aos tropeços até a porta, evitando passar perto da coisa sinistra em forma de Katniss.

— Quer parar de dar ataque? Preciso te dizer uma coisa. - diz, cruzando os braços. — E eu acho melhor você esquecer essa ideia de correr até o telefone da sala e chamar a polícia, ou qualquer outra coisa que possa me tirar daqui. Ninguém mais me vê além de você, fofinho. E, ah, se eu fosse você, falaria mais baixo. Se sua mãe, ou algum empregado, passar no corredor, vão achar que você está falando sozinho. - abre um enorme sorriso debochado, antes de revirar os olhos, demonstrando tédio.

— Como... Como... Como você...?

Eu 'tô ficando louco! Eu 'tô enlouquecendo! Everdeen, eu te mato por me deixar maluco!

— Sou sua consciência, patetão! Lógico que sei seus pensamentos. - diz como se fosse óbvio, levantando da cama e parando a minha frente, me deixando encurralado entre ela e a porta. Deus, pode me ouvir? Tire satanás daqui, por favor! — Preciso que me escute e com muita atenção. Só irei falar uma vez. - cruza os braços, limpando a garganta como se fosse começar um discurso. Me encosto um pouco mais a porta, quase me fundindo a ela.

— Peeta? - ouço a voz da minha mãe, seguida de algumas batidas na porta. Engulo em seco.

Consciência, se realmente pode me ouvir, SAIBA QUE EU QUERO QUE VOCÊ SUMA!

— Ér... Diga, mãe. - tento manter minha voz normal, enquanto "minha consciência", me olha como quem diz: "eu te disse". Maldita!

— Está tudo bem, querido? Escutei um barulho e depois você falando... Tem alguém aí com você? - que ótimo! Agora minha mãe acha que eu sou louco! Obrigada, consciência. Dou língua para a coisa a minha frente, que levanta o dedo do meio para mim.

— É que eu estou no telefone, mãe. - digo a primeira coisa que me vem em mente, abanando o ar, na tentativa de fazer minha consciência sumir, ao mesmo tempo que forço minhas costas contra a porta. Mãe, por favor, não tente abrir...

— Ah, sim. Tudo bem, então. Meu horário de almoço acabou, estou voltando para a empresa. Se precisar de algo, chame algum dos empregados. Até mais tarde, Peets! - ouço passos pelos corredor e respiro aliviado.

— Eu disse que deveria falar mais baixo. - a fantasma maligna diz, balançando a cabeça negativamente, e fazendo um barulho de reprovação com a boca.

— O que eu preciso fazer pra você sumir? - bufo, me desencostando da porta, fazendo questão de trancá-la, só por precaução. Não preciso que alguém entre aqui e me veja falando com o nada.

— Só me escuta. - diz, fazendo sinal para eu me calar. — LARGA A MÃO DE SER PATETA E VAI FALAR COM A GAROTA! PARA DE FINGIR QUE NÃO ESTÁ APAIXONADO POR ELA, TOMA UMA ATITUDE, CRIATURA! - grita tudo em um fôlego só, e, por algum motivo, eu realmente acho que deveria seguir esse "conselho". 'Pera aí, o que é que eu estou falando? Ou melhor, pensando?

— O que te faz pensar que eu estou apaixonado pela vizinha? - pergunto arqueando a sobrancelha.

— Eu não sei se você é imbecil de nascença ou faz um esforço. - faz cara de pensativa. — Será que é porque eu sou sua CONSCIÊNCIA?! Quantas vezes mais eu preciso repetir? Idiota, eu sou responsável pelos seus pensamentos. Ou melhor, eu não penso, quem pensa é você. Eu só tento te ajudar, mas você é um jumento! - diz bufando.

— Hân... É... Eu... Ér... Faz aí o seu vudu, e dá um jeito de voltar pra minha cabeça! - digo me irritando.

— Sabe, às vezes eu queria ter o dom do toque... - coça o queixo. — Porque juro que se eu não fosse tão parecida com um fantasma, eu te estapeava aqui e agora! - diz, antes de desaparecer.

— Consciência? - chamo pra ver se ela realmente sumiu. "Relaxa, já 'tô dentro da sua cabeça outra vez." Vê se fica aí, PELO RESTO DA VIDA! "Resmungão!" CALADA!


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram? Devo continuar? Deixem suas opiniões! Até o próximo! Beijinhos de açúcar :*