Tomoeda High escrita por Uma Qualquer


Capítulo 17
Desejo




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Sob o casaco de inverno, Tsubasa levava suas duas armas de fogo. Tinha sido treinado no uso da maioria delas. Em confrontos diretos utilizava pistolas, pela facilidade em remuniciar e pela maior quantidade de disparos disponíveis. Mas numa missão de reconhecimento simples como aquela, achava que dois revólveres comuns bastavam.

Havia subido o acesso da estação de metrô e se encaminhou ao endereço dado por Kinomoto Tsubasa. As ruas estavam cobertas por uma fina camada de neve, marcando as pegadas pelo chão. O rapaz se encolheu um pouco sob o vento frio, olhando ao redor enquanto procurava o endereço informado.

Quase não acreditou quando descobriu. Era um bairro antigo e humilde, cheio de casinhas construídas em madeira, com telas reforçadas para o inverno rigoroso. O número da casa de Tsubasa era o quarto de uma pensão, quase como aquela em que Sakura morava, mas sem andares e bem menor e mais modesta.

Ele espiou o endereço no bilhete, só pra confirmar. Tinha certeza de que Tsubasa devia morar numa mansão que deixaria a de Ciel no chinelo.

– Oh, você está aí– ouviu uma voz masculina e conhecida, do lado de dentro. A porta de correr deslizou, revelando um cômodo pequeno, dominado por um amplo kotatsu e iluminado por candeeiros. –Vamos, saia desse frio.

Fai estendeu a mão para que ele subisse. Tsubasa deixou os tênis no degrau e entrou na salinha, ainda não refeito da surpresa.

O homem lhe indicou um lugar na mesa diante da garota, que tomava um chá calmamente. Usava uma manta grossa sobre a yukata, e um kanzashi de lírios pendia de seus cabelos. Ela dirigiu um pequeno sorriso a Tsubasa, reforçando o convite para que ele se sentasse.

– Um pouco diferente do que esperava, não? –disse ela.

– Pois é– Tsubasa se acomodou no travesseiro, pondo as pernas geladas debaixo do lençol quente do kotatsu. –Imaginei que teria uma garagem, pelo menos.

– Garagem? Eu nem tenho carro. –Ela lançou um olhar de leve reprovação a Fai, que servia chá para Tsubasa. – Meu mordomo gosta de se exibir. O carro não era nosso.

– Peguei emprestado– Fai explicou tranquilamente, juntando-se a eles sentando ao lado da garota. –Mas já foi devidamente devolvido. A dona era uma senhorita muito gentil.

– Sei... – Tsubasa bebeu um pouco do chá. – Acho que é como o sensei diz. Não se deve acreditar nas aparências.

– Seu sensei, huh? –o louro o encarou, pensativo. – Aposto como ele não deve estar muito feliz com minha presença aqui.

– Pode apostar, Fai D. Flourite– Tsubasa declarou. – Até onde sabemos, Tokyo era um território no qual você estava proibido de pisar. O sensei não está só chateado, mas também bastante curioso.

– Nossa– a voz feminina ergueu-se, calma porém firme. –Achei que demoraríamos mais em nosso teatro de encontro de estudos, mas você é mesmo um rapazinho direto. Isso nos poupa tempo, embora acabe com boa parte da diversão. Afinal... tempo é algo que temos de sobra.

Tsubasa viu os olhos dela cintilarem, assim como os olhos de Fai. O homem tinha heterocromia assim como Syaoran, sendo o olho esquerdo azul e o outro dourado.

– O que deseja, guardião? –Tsubasa prosseguiu. – Sabe quem somos. Sabe que não quebramos nenhuma lei, ou os outros guardiões já teriam caído em cima de nós. Mas algo o intriga, certo... Senhor espectador?

Falava num tom atencioso, como se realmente estivesse disposta a dar todas as informações que Tsubasa queria. O que ele duvidava muito.

– Certo – disse ele, respirando fundo.

Lembrou-se de todas as advertências que Kurogane-sensei lhe fizera. Tinha que ser cuidadoso, afinal não estava ali para provocar uma tensão desnecessária. Apenas sondar o território e estimar o perigo que aquelas presenças representavam era o bastante.

Porque, com certeza, algum perigo elas representavam.

– Phantom-kun me alertou pra uma coisa interessante– ele iniciou cauteloso. –Você não emite nenhum tipo de presença. Eu não saberia dizer se você é humana ou sei lá o quê. De qualquer forma, é uma habilidade bastante incomum, seja qual for a sua... raça.

Fai deu um sorrisinho e olhou para a mestra, que bebericou o chá.

– Você acredita em sonhos, Li-kun? –disse ela de repente . – Coisas que desejamos do fundo de nossos corações, independente de eles ainda baterem ou não. Acredita que esses desejos podem tomar forma, se materializar, se realizar de alguma forma?

– Talvez– ele murmurou incerto. Aquilo não era bom. Ela estava deixando a objetividade de lado. –Por que a pergunta?

– Porque ela é tudo o que importa. O que você acredita, o que você deseja, o que você quer. Você sabe que falou comigo através daquele caderno, não sabe?

Ele assentiu em resposta. Tsubasa inclinou a cabeça para o lado, fitando-o com uma repentina expressão de pesar.

– O caderno de bruxa é útil para enxergar o desejo das pessoas. O desejo de ter alguém por perto, de reencontrar alguém. De possuir alguém. Desejos tão fortes, a ponto de fazer as pessoas quererem coisas detestáveis para atingir seus objetivos. Quanto mais forte o desejo, mais egoísta a pessoa pode ser... Mesmo que não admita para ninguém. Apenas para o caderno.

Ele sabia do que Tsubasa estava falando, obviamente. Na época em que estava apaixonado por Sakura, realmente desejou que seu irmão não existisse. Mas era um desejo tão efêmero que ele nem tinha se dado conta de sua seriedade.

– Certo, você viu meus desejos através do caderno– ele admitiu num suspiro. –E o que isso tem a ver? Qual o seu interesse em mim?

– Quem disse que eu estava interessada em você?

Ele percebeu Fai dar um risinho zombeteiro.

–Sabe –disse ao garoto –Kuro-kun não ensinou uma coisa básica a você. Às vezes, o que está diante dos seus olhos é exatamente naquilo em que você deve acreditar.

A garota sorriu, e em seu olhar, Tsubasa encontrou mais respostas do que buscava.

Ela era velha, não como uma senhora idosa, mas antiga como uma árvore centenária. Era poderosa como nenhuma criatura que ele já tivesse visto antes. Podia dizer-lhe tudo aquilo através de seu olhar, sem precisar expor sua presença.

E o que estava bem diante dos olhos de Tsubasa, era que aquela garota que possuía seu nome estava interessada em Sakura.

– O que você quer com ela? –indagou impetuosamente.

Tsubasa deu de ombros. – Pergunta errada. Você deveria tentar descobrir o que ela quer comigo. Afinal, foi ela quem me chamou.

– Fala sério– Tsubasa cortou irritado, mas lembrou-se. O caderno pertenceu a Sakura primeiro. – De qualquer modo, não vi ela fazendo nenhuma referência a você no caderno.

– Mesmo? E se ela fizesse, como você saberia? Estou falando de desejos do coração, Li-kun. Desejos que não se expressam em palavras, embora as motivem às vezes. O quanto você sabe sobre Kinomoto Sakura para afirmar qualquer coisa sobre ela?

Ele calou-se por um momento.

– Sei sobre ela tanto quanto sei sobre você– disse por fim.

– Bravo– Fai exclamou. – Temos um mistério duplo agora. Será que você dará conta de descobrir cada um deles?

– O que eu gostaria de saber realmente– Tsubasa interferiu– é quantas pessoas vão se machucar, até que esse mistério seja resolvido.

A garota assumiu um tom sério. – Nenhuma. Se minha palavra não assegura isso para você, aposto minha vida então.

– Sua vida? – Tsubasa indagou friamente. –Qual, exatamente?

– Todas elas– ela sorriu de um modo simples. –Deve ter adivinhado que já tive várias. Mas nessa vida, estou aqui apenas para cumprir os desejos de quem me invocou.

– Você é um gênio da lâmpada ou algo assim? –o rapaz riu ferozmente. –O tempo todo falando de desejos e da Sakura, sendo que ela nem sabe de onde você saiu. Então não força a barra, tá?

– Minha mestra não está forçando nada– Fai replicou. –Você já sabe o que precisa saber. Sabe que somos vampiros. Que minha mestra é extremamente poderosa. E que não vamos ferir ninguém enquanto estivermos aqui. Do que mais você precisa para sair daqui com a sua consciência de guardião tranquila?

Tsubasa respirou fundo. – Nada. Tem razão, Fai-san. Já cumpri meu dever aqui.

Eles o observaram em silêncio, enquanto o rapaz se dirigia ao degrau de saída e calçava os tênis de volta.

– Foi uma ótima noite de estudos– a garota sorriu inocentemente.

Ele voltou-se para Tsubasa de repente, lembrando de algo.

– Só mais uma coisa. Tsubasa é mesmo o seu nome, ou você escolheu ele por... Sei lá, minha causa?

Tsubasa esvaziou o copo e o depositou sobre o kotatsu. Seus olhos esmeraldinos já não eram mais antigos e sábios, agora apenas transmitiam um ar de desafio.

– Acho que agora você tem três mistérios para decifrar, Li-kun.


Ele depositou os revólveres sobre a bancada da cozinha. Estava tão entretido, contando o que houve no encontro com Tsubasa e Fai, que esqueceu que as armas ainda pesavam dentro do casaco.

– Então, é tudo sobre a Sakura– Syaoran concluiu.

– Foi o que ela deu a entender. Ela quis assumir a aparência da Kinomoto-san e usar o sobrenome dela. Foi tudo proposital. Mas o motivo... Isso ela quer que eu descubra sozinho.

– É, mas você não vai– o mais novo cortou-o. – Sakura é minha responsabilidade. O que quer que a gente precise saber sobre ela, sou eu quem vai ter que descobrir.

– Tá, eu não disse que ia investigar a sua namorada– ele reclamou, jogando-se no recosto da cadeira. – Faz o que achar melhor. Mas não deixa ela preocupada, pensando que essa sósia dela é mais do que aparenta ser.

– Ótimo. E você, o que vai fazer?

– Falar com a Daidoji-san. Ela é amiga de infância da Kinomoto-san, não é? Pode ser que ela saiba de alguma coisa.

– É mesmo...

– Então é esse o plano de vocês– a voz de Kurogane ressoou do outro lado da bancada, onde ele ouvia a conversa dos dois. – Investigar as duas garotas pra saber qual a relação de Kinomoto Sakura com a criatura. E isso, sem que elas pensem que é uma investigação.

Os irmãos voltaram-se para ele.

– Se o senhor tiver um plano melhor– disse Syaoran. – Como nos contar mais sobre esse tal de Fai.

– Vocês sabem tudo o que precisam saber sobre ele– o homem tinha as feições endurecidas. – Se já decidiram o que devem fazer, saiam para a ronda. Não confie nas palavras de alguém que não deveria estar em Tokyo, ou alguém que sequer permite que sua presença seja sentida.

– Eles prometeram que não irão ferir ninguém– Tsubasa lembrou-o.

– Garantam isso então.

Eles foram apanhar suas armas e saíram para dar uma volta pela cidade. A ronda não durava mais que poucas horas, mas era o bastante para saber se alguma atividade estranha estava para acontecer.

Kurogane acendeu alguns incensos no altar do templo. Deixou-se estar de joelhos ali, a cabeça baixa, os olhos fechados.

– Por que não conta a eles sobre o Fai-san?

Ele abriu os olhos. – O que você ainda faz aqui?

Meiling entrou no salão e se encostou na parede, observando o homem de costas para ela.

– É, parece que perdi a utilidade– disse. –Os irmãos já estão com a cabeça no lugar e podem defender o território sozinhos. Acho que é a minha deixa, não é?

– Você não “perdeu a utilidade”– Kurogane retrucou. –Mas está se tornando um problema. Está perturbando Tsubasa.

– Mesmo? –ela deu um risinho nervoso. –Bem, falando em perturbações, qual o problema em contar aos meninos a sua relação com o Fai-san? Eles sabem que você guarda uma foto dele. Sabem que vocês passaram bastante tempo juntos. Não iriam estranhar nem nada, afinal a gente tá no século 21, não é mesmo?

– Eles sabem tudo o que precisam –a voz dele soou impaciente. – Nenhum detalhe a mais iria ajudar nessa situação.

– Eu não estou falando dessa situação. Tsubasa e Syaoran são quase como seus filhos. Eles não merecem saber um pouco sobre você? Afinal, você sabe tudo sobre eles.

– Escuta aqui– Kurogane voltou-se para ela. – Eu decido o que eles devem saber ou não. Tudo o que eles sabem sobre Fai é o bastante. Sabe por quê? Porque aquela foto que eu guardo é de um cara que morreu. O Fai que viveu comigo, que trabalhou comigo, que... Se sacrificou tantas e tantas vezes... Ele tá morto. Não existe mais. Aquela coisa que entrou em Tokyo é só uma sombra dele, literalmente. E disso, nem Syaoran nem Tsubasa precisam saber.

Ela se deixou escorregar até sentar-se no assoalho, de onde continuou a olhar as costas largas do monge.

– Acho que isso não é da minha conta– murmurou, um tanto pesarosa.

– Claro que não é– Kurogane voltou-se para o altar. –E como eu ia dizendo, sua presença aqui está se tornando um problema.

– Porque eu estou “perturbando” Tsubasa? Ele não tá nem aí. O negócio dele ainda é com a Kinomoto-chan. Claro que ele aceitou o namoro dela com o Syaoran, mas se pudesse, ele ainda ia querer trocar de lugar com o irmão. Mesmo se eu tivesse algum interesse, não teria a menor chance.

– Se você tivesse...? –Kurogane ergueu uma sobrancelha.

– É claro– ela exclamou. – Acha mesmo que eu quero um Li em minha vida? Se eu fosse casar com alguém, o senhor seria muito mais viável pra mim. Um cara que não pode nem sair de casa é o marido dos sonhos de muitas mulheres.

– E você seria o pesadelo de qualquer homem– ele resmungou. – Primeiro, precisa crescer, pirralha. E depois, precisa parar de se meter na vida dos outros. Homens não costumam gostar de mulheres que falam demais.

Ele voltou-se para Meiling novamente. Ela tinha uma expressão de pouco caso, mas ficou séria ao perceber o tom dele mudar.

– Vá para casa– aconselhou ele brandamente. – É Tsubasa quem está perturbando você. Quanto mais cedo se afastar dele, mais rápido sua vida voltará ao normal.

Ela fitou-o sem reação por alguns segundos, até que um sorriso amargo tomou seu rosto.

– Huh, olha só quem fala de se meter na vida dos outros– disse. –Se quer saber, eu já tava querendo ir embora mesmo. Pode ser que eu nunca encontre um homem que me aguente, mas pelo menos eu sei que posso escolher a vida que quero levar. Já o senhor, só pode escolher em qual parte do terreno do templo o seu corpo vai ser enterrado. Porque os meninos vão crescer e algum dia vão embora. Você vai ficar sozinho, porque ninguém aguenta viver com alguém que guarda tudo pra si mesmo.

Quando ela se ergueu e deixou o templo subitamente, Kurogane teve a impressão de que havia lágrimas nos olhos dela. Não podia culpá-la pelas palavras duras, até porque ele acreditava nelas. Só conseguia sentir pena, não de Meiling em específico, mas de todos os humanos que possuíam um coração, e que se deixavam levar tão facilmente por ele.

O que incluía o próprio Kurogane, claro.

Pela manhã, enquanto Tsubasa pegava sua bicicleta parar ir à Tomoeda, notou a presença de Meiling se afastando do templo. Ele estranhou, não a tinha visto na hora do café, embora ela sempre acordasse cedo.

Desceu as escadas apressadamente e a encontrou no fim da ladeira, já virando a esquina. Puxava uma mala de rodinhas bastante grande atrás de si. Seus cabelos, que ela vinha conservando soltos já fazia alguns dias, estavam presos em marias-chiquinhas novamente. Parecia a mesma Meiling que havia chegado a Tokyo meses antes... Ou talvez não tanto.

– Pra onde você tá indo?

– Pra casa. Que não é aqui, lógico. Estou voltando pra China.

A informação pegou Tsubasa de surpresa. Já fazia alguns dias que a prima mal falava com ele, mas não imaginou que ela fosse ir embora tão de repente. – Ah... Certo.

O rosto dela se contraiu num sorriso amargo. – Também vou sentir sua falta, Li-kun.

Ele imediatamente entendeu o tamanho do problema.

– Meiling-chan, eu...

– Para– ela pediu suavemente. – Eu não sou idiota. Sei que foi tudo um passatempo, pra nós dois. Então vamos manter assim e não tocar mais nesse assunto, certo? Porque qualquer coisa que você disser agora vai soar extremamente imbecil.

Tsubasa encarou-a, ela parecia realmente linda naquela manhã. Agora que sabia que ela não era mais uma pirralha irritante, mas uma garota realmente atraente.

– Eu só ia dizer que gostei do tempo que passamos juntos– disse.

Ela ponderou a afirmação por alguns segundos e respirou fundo. Havia um ar de maturidade nela que Tsubasa não tinha visto antes.

– Igualmente– disse, dando-lhe as costas.

– Espera, não quer que eu te leve até o aeroporto...

– Tsubasa– ela exclamou, a mão trêmula segurando a alça da mala. – Eu realmente espero que você seja feliz. Que encontre uma garota, se apaixone por ela e ela te corresponda. Quero muito isso pra você. Mas no momento, eu só quero que você saia do meu caminho.

Sem palavras, ele a viu puxar a mala e seguir adiante, sem olhar para trás.

Não seria justo, pensou decepcionado. Ele não correspondia aos sentimentos da prima, e Meiling sabia disso. Seria injusto, além de idiota, tentar enganá-la. Mas a maior injustiça era ele não se apaixonar por ela. Foi tão simples com Sakura; por que não gostar de alguém que o queria de verdade?

Mais um motivo pra lista de coisas que me fazem ser um idiota, pensou consigo mesmo enquanto pedalava para a escola.


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Notas finais do capítulo

Último capitulo de 2014. Espero que estejam acompanhando a história até aqui e pegando as pistas, porque tá quase na cara qual a relação da Tsubasa com a Sakura. Os outros mistérios, bom, vão ser desvendados a cada capítulo novo. É só aguardar e acompanhar!
A você que leu, muito obrigada. Se puder comentar, deixar suas teorias, opiniões, reclamações, xingamentos (não) por favor, fique à vontade. Té maisinho, a gente se vê em 2015 =D



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