Tomoeda High escrita por Uma Qualquer


Capítulo 16
Supressão




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Vendo a atenção dos alunos totalmente tomada pela vinda da nova aluna, o profº Michaelis despejou ruidosamente um maço de folhas sobre a mesa.

– Muito bem– disse. –Agora que a novata se apresentou, podemos prosseguir com a aula. Hoje estarei aplicando uma prova surpresa nesta turma.

Um murmúrio de indignação percorreu toda a sala, e todos se voltaram para Sebastian.

– Obviamente não é uma prova de verdade- ele explicou, satisfeito em ter parte do controle retomado. – Está mais para uma revisão do conteúdo ministrado até a aula passada, mas o resultado dela pode influenciar na próxima prova bimestral. A nova Kinomoto-san só precisa fazer o teste para avaliar seus conhecimentos, mas Kinomoto Sakura-san e os demais, preocupem-se em tirar uma boa pontuação. Têm cinco minutos para se prepararem.

Kinomoto Tsubasa, que havia se sentado num lugar vago do outro lado da sala, olhou ao redor e então avistou Sakura. Pareceu surpresa por um momento; seus olhos estreitaram-se, como que para analisar melhor aquela garota tão parecida com ela, até no sobrenome. Então ela ergueu as sobrancelhas, aceitando a semelhança por ora, e dirigiu um sorriso calmo a Sakura.

Enquanto isso, as amigas da garota não paravam de cochichar.

– Certeza de que não é uma parente perdida sua? –Chiharu indagava, enquanto fingia ler os apontamentos das aulas. –Porque né, é muita coincidência.

– Dois pares de gêmeos na mesma sala– Naoko murmurou pensativa. –Será que é algum tipo de sinal?

– Na verdade, para cada pessoa no mundo, existem quatro sósias perfeitamente iguais– Yamazaki, que sentava-se próximo a elas, informou-lhes.

– Sim, mas qual a probabilidade de essas sósias se encontrarem? –Rika perguntou confusa.

– Bom, eu diria que é de uma em...

Tomoyo tocou o ombro da amiga, fazendo-a ter um leve sobressalto.

– Conhece ela? –perguntou apenas.

Sakura olhou para a garota que lhe sorriu. Não conseguiu sorrir de volta. Tsubasa voltou a atenção dela para os próprios livros e cadernos, enquanto os alunos próximos a ela não paravam de cochichar entre si.

– Não– respondeu.

Não... Mas já a vi. Em meus sonhos, ela é a garota de aspecto mais maduro e confiante, que vive do outro lado do espelho. Mas na vida real, pelo jeito, é só minha sósia...

Eu acho.


Na hora do almoço a novata conseguiu a façanha de se desvencilhar de todos que queriam lhe fazer perguntas. Com um sorriso gentil e um gesto de adeus, ela escapuliu das vistas de todos.

Menos da de Phantomhive e dos Li.

O garoto e o mais velho dos irmãos a encontraram nos campos, debaixo de uma árvore enquanto comia seu bentou tranquilamente. Ela saudou-os com um aceno de cabeça, convidando-os a se aproximarem.

Não que eles estivessem esperando convite, claro.

– Podemos nos sentar aqui? –Ciel indagou, escolhendo um espaço no gramado sob a sombra da árvore, bem diante da garota. –O pátio e o refeitório estão meio agitados hoje.

– Percebi– ela disse.

– Aqui é bem mais calmo– Tsubasa sentou-se ao lado de Ciel, e os dois desembrulharam seus bentou. – Perfeito pra quem quer comer em paz... Ou ter alguma conversa em particular.

Ele lançou um olhar enviesado à garota, que sorriu, apanhando com delicadeza um pequeno mochi entre os hachis.

– Bom– disse, logo após comê-lo. – Espero que possamos fazer os dois, se estiverem interessados em conversar. Porque eu realmente estou com fome.

– Imagino– Ciel –murmurou distraidamente, começando a comer seu sanduíche natural.

Eles permaneceram em silêncio, concentrados em almoçar com o máximo de calma possível. Tsubasa vez ou outra observava a garota, que apesar de idêntica a Sakura, realmente tinha gestos e pequenos detalhes diferentes. Parecia ter tido uma educação anterior mais refinada; seus modos eram meticulosos e precisos, seu tom de voz era estudado e controlado. Ela lembrava Ciel naquilo, mas possuía mais graça e leveza no modo de agir. Quase como uma mulher mais madura.

Quase como se não fosse uma simples colegial.

– Sabe– disse, deixando os hachis no bentou vazio. – Você causou um rebuliço bem grande não só na nossa classe, mas na escola inteira.

Ela pôs de lado a latinha de chá gelado e olhou para o rapaz.

– Parece que sim– disse. –Percebi que há uma garota na nossa classe que é exatamente igual a mim.

– Ou vice-versa– Ciel atalhou, deixando o sanduíche pela metade de lado.

– De qualquer forma, não é todo dia que se vê duas pessoas tão parecidas com o mesmo sobrenome, sem que elas tenham nenhuma ligação entre si.

– Isso é verdade– ela admitiu.

– Por sinal, nós dois temos o mesmo nome também.

– Oh, é mesmo? –Tsubasa sorriu, curvando-se num ligeiro cumprimento. –Minhas saudações. Então, também somos xarás? Poxa, parece que sou uma coincidência ambulante.

Ciel não tirava os olhos da garota. Por mais descontraída e natural que ela aparentasse ser, ele a enxergava como se ela fosse transparente. Aquela maldita mentirosa.

Uma pena que, mesmo sendo o Li mais velho, ele não fosse acreditar em uma palavra do que o Phantomhive dissesse. Teria que ver mais coisas e tirar suas próprias conclusões. Aquela garota Tsubasa era muito esperta para deixar algo passar logo de cara. Ela só o faria se quisesse.

– Bom, melhor voltarmos– Ciel disse, guardando o que sobrara do lanche numa sacola. – A essa altura, Michaelis-sensei já deve ter corrigido todas as provas.

– Sério? –ela indagou, genuinamente assombrada. –Mas são quarenta alunos! Como em tão pouco tempo ele...

– Você não tem ideia das coisas estranhas que acontecem por aqui– Tsubasa cortou-a, num tom neutro.

Ela olhou um instante para Ciel, que arqueou a sobrancelha para ela.

– Se é assim– disse, sorrindo para Tsubasa– as pessoas não deviam estar tão surpresas com a minha presença aqui... Não acha?

O Li mais velho sorriu de volta.

– É porque é seu primeiro dia– disse tranquilamente. –O pessoal vai se acostumar logo.

– Hm, é bom saber.

Ela guardou o bentou e a latinha na sacola que trazia. Levantou-se e limpou discretamente a parte de trás da saia. Cumprimentou os garotos discretamente e deixou a árvore, passando entre os dois antes de se afastar.

Eles permaneceram no chão em silêncio, e então Tsubasa percebeu o rosto de Ciel, corado como um pimentão. O garoto estava tenso, olhando fixamente o tronco da árvore, e deu um pulo quando Tsubasa bateu de leve no braço dele.

– Ei! –esbravejou. –Não encosta em mim!

– Você olhou, não foi? –o rapaz indagou, malicioso. –Quando ela passou por você. Você olhou debaixo da saia dela!

Fuck you, asshole– Ciel xingou, nervoso com o próprio constrangimento.

– Ei, Sebastian-sensei não ia gostar de ouvir uma coisa dessas –Tsubasa lhe piscou um olho. –Se é que ele não ouviu...

Enquanto voltavam, depois de rir mais um pouco do garoto, Tsubasa voltou a falar sério.

– Então Phantom-kun, o que eu tinha que perceber? Além do fato dessa garota ter meu nome, o sobrenome da Sakura e ser a cópia exata dela, não vejo mais nada fora do comum.

– Como se isso não fosse o bastante– Ciel disse, em tom de desprezo. –E eu que achava que você era o cérebro da dupla.

– Não me consta que haja realmente um cérebro nessa dupla– Tsubasa respondeu tranquilo, uma mão no bolso enquanto jogava a sacola do bentou sobre as costas. –Quem decide as coisas realmente é o nosso sensei.

– Esse sensei é o tal que está proibido de sair do templo? –ele indagou displicente.

– Ele se chama Kurogane– Tsubasa falou num tom mais grave, como que exigindo mais respeito ao falar de seu mestre. – Foi ele quem nos treinou pela maior parte de nossa vida. O fato de ele estar preso ao templo agora, se deve justamente ao compromisso que ele tem com a tarefa de guardião.

– Hm– Ciel resmungou. –Enfim. Acho que vocês não foram treinados como eu, então. Se tivessem sido, saberiam que aquela garota é um problema, no momento em que a vissem.

– E como você sabe disso?

– A presença dela. Você notou?

Não, Tsubasa pensou, tendo um leve sobressalto.

Apenas uma vez na vida ele esteve não conseguiu sentir a presença de alguém. Foi quando Sakura o perseguiu, durante a luta contra os empregados de Ciel. Mas logo após isso, a presença da garota voltou a emanar normalmente, como a de qualquer ser humano normal.

Mas Kinomoto Tsubasa não era uma humana normal. Pois mesmo que fosse, não haveria motivos para sequer aprender a suprimir sua própria presença. Só guardiões do naipe de Kurogane faziam isso, e não era fácil.

Apenas um ser que levou anos e anos treinando para aquilo. Apenas alguém que realmente necessitasse esconder sua presença por completo, sem deixar o menor rastro.

Só alguém com uma motivação muito forte, e poderes e habilidades imensuráveis, seria capaz daquilo.

– Você quer dizer... –murmurou.

– Descubra por si mesmo– disse Ciel. – O que eu sei dela, sei por conta própria. Faça justiça ao treinamento de Kurogane-sensei e desvende esse mistério.

Na entrada da sala, Tsubasa deu de cara com seu irmão e Sakura, que acabavam de voltar do terraço. E logo em seguida, Kinomoto Tsubasa apareceu ao lado do Li mais velho.

Eles olharam-se, constrangidos, enquanto todos que observavam murmuravam entre si.

– Nossa– Tsubasa disse por fim, sorrindo para Sakura e os irmãos. –Isso sim é uma situação estranha!

– Pior que sim– Tsubasa suspirou, um tanto aliviado. – Tsubasa-san, esse é meu irmão Syaoran, e a namorada dele, Sakura-san.

Eles cumprimentaram-se numa reverência educada.

– Sinto muito por todo esse rebuliço– Tsubasa se dirigiu à Sakura. –Nunca ia imaginar uma coincidência desse tamanho.

– Tudo bem, não tinha como mesmo– ela respondeu, sentindo-se mais à vontade. – Só vamos ter que aguentar as pessoas inventando teorias malucas de que somos parentes perdidas ou algo assim... Mas é só até a novidade passar. Pelo menos eu espero.

– Bom, as pessoas sempre falam coisas malucas, de um jeito ou de outro, não é?

Enquanto elas conversavam, os irmãos Li as observavam e olhavam um para o outro. Apesar da semelhança física, era óbvia a diferença. A postura tímida de Sakura, ligeiramente encolhida naquele momento, suas mãos unidas controlando o nervosismo, o rosto erguido ansiosamente na direção da outra em sinal de curiosidade, a fala espontânea, o timbre doce e musical. Tsubasa diante dela, a postura ereta e relaxada, a expressão tranquila e dona de si, um sorriso calmo no rosto, poucas palavras que diziam o suficiente, numa voz de timbre semelhante, porém muito bem controlado e sereno.

De forma alguma aquelas duas tinham a mesma personalidade, ambos pensaram, e numa troca de olhares pareceram dizer isso um ao outro.

Contudo, a supressão de presença da novata não saía da cabeça do Li. Por que ela faria aquilo? E mais importante, como? Seria necessário um poder colossal para tanto. Ele sabia que existiam vampiros poderosos, mas mesmos os de linhagem antiga, como Michaelis-sensei, não seriam capazes de esconder sua presença maligna por mais do que algumas poucas horas.

Ele viu o professor deixar a sala quando o sinal tocou. Havia olhado diretamente para Ciel. O que aqueles dois sabiam? Será que a garota tinha a ver com a tal missão de vingança do Phantomhive?

Então Lau-sensei teve a brilhante e maligna ideia de também aplicar uma prova surpresa. Tsubasa começava a desconfiar que Lau e Sebastian haviam ficado amigos na sala de professores, e tratavam de tramar juntos novas maneiras de torturar os alunos. As fórmulas e equações, antes tão simples, pareciam estar escritas em árabe agora.

Maldita novata, ele pensou, na saída do colégio. A tarde caía lentamente, enquanto ele seguia um pequeno fluxo de alunos que ia ao estacionamento. Syaoran iria levar Sakura em casa, então, a investigação por enquanto estava por conta dele. O único jeito era voltar a falar com Ciel e seu tutor.

Quando ia na direção do Jaguar, no entanto, notou que Tsubasa estava ao lado dele. o rapaz tomou um verdadeiro susto, não sentiu a menor pista de que estava sendo seguido.

Aquela garota era mesmo um problema.

– Desculpa te seguir assim– ela sorriu. Tinha um sorriso educado, bonito mesmo, mas um tantinho mais frio que o de Sakura, sempre verdadeiro e acolhedor. –É que eu tive dificuldades nessa última prova e... Bem, ouvi dizer que os irmãos Li eram os melhores em Aritmética na sala. Então pensei em pedir sua ajuda, já que pedir ao Syaoran-kun seria um tanto, hm, inconveniente.

Ele se empertigou. A garota já estava atrás dos Li, logo no primeiro dia dela?

– Mas claro,– acrescentou ela, num sorriso um pouco mais caloroso – você foi minha primeira escolha.

– Sério? –ele indagou, interessado.

– Claro. Foi você quem eu conheci primeiro.

– Ah, certo...

Ele pareceu ponderar a questão enquanto Tsubasa ia para a outra ala da garagem e ele, inconscientemente, a seguia. Sim, foi ele quem falou com ela primeiro. Debaixo da árvore. Na hora do almoço.

Havia algo que ele estava deixando passar... Mas o que era?

– Então, você tem um tempo livre pra mim? –indagou, e dessa vez ele não pôde ignorar a sugestão na voz e na expressão dela.

– Sim, sim– respondeu rapidamente. Diabos, tinha que descobrir o que aquela garota queria afinal. – Onde você quer estudar?

– Pode ser lá em casa, amanhã à noite? Só eu e meu mordomo estaremos lá.

Tsubasa se deu conta de três coisas. Primeiro, ela era rica (tinha um mordomo e vinha à escola num Infiniti vermelho). Segundo, ela o estava convidando abertamente para sua casa. Tinha até o endereço, escrito num pedaço de papel, que ela lhe entregou antes de entrar no veículo. E terceiro, pela silhueta que ele pôde entrever pela porta que ela abriu, tinha quase certeza de que era Fai-san quem estava ao volante.

E ali parado, vendo o Infiniti se afastar, Tsubasa subitamente percebeu o que estava deixando passar. Aquilo que a garota lhe disse mais cedo, debaixo da árvore, quando ele lhe disse que os dois possuíam o mesmo nome.

“Minhas saudações.”

Minhas cordiais saudações.

O que aquele cara tinha dito no fórum mesmo? Sobre cadernos de bruxa? ‘Espere até as aulas retornarem.’

Atordoado, ele olhou em volta. O Jaguar também já tinha partido, mas ao menos uma coisa Tsubasa tinha conseguido descobrir.

Quem era a tal entidade daquele caderno.

Sakura não tinha nenhuma parente ou irmã gêmea perdida, pelo menos até onde ela sabia. Não ia perguntar a Touya, a menos que quisesse ouvir que o mundo era pequeno demais pra aguentar duas monstrengas. E depois, o sobrenome Kinomoto não era tão incomum assim.

– É só coincidência– disse para si mesma, esquecendo que Syaoran estava ao seu lado.

– Hein? –ele indagou.

– Ah, nada... Ainda estou pensando na Tsubasa. É meio difícil não pensar. Nunca vi ninguém tão parecida comigo.

– Isso é verdade. –Ele estava sentado ao lado dela no banco do metrô, sua mão entrelaçada à dela. –Mas não tem com o que se preocupar. Ela é só uma garota comum. E nem parece tanto assim com você.

– Como não? Ela é a minha cara! Até o penteado é igual!

– Pode até ser, pra quem vê as duas. Mas quem conhece você nota de primeira quem é a Sakura e quem é a Tsubasa.

Ela baixou a cabeça, pensativa. – É mesmo... A Tsubasa tem um jeito mais... maduro? Não sei, ela tem uma postura tão elegante... Me sinto meio desajeitada perto dela.

– Pois eu não vi nada disso. Só vi uma garota comum que parece com você.

– Tá, se isso for um elogio...

Sentiu o peito esquentar quando ele passou o braço em volta de seus ombros. Adorava quando ele fazia aquilo.

– Ela tá a anos-luz de parecer de verdade com você– declarou o rapazinho, acariciando o queixo dela. –O que eu acho ótimo, porque a única Sakura que pode existir no mundo é a minha namorada.

– Bobo– ela riu baixinho, encostando o a cabeça no peito dele.

Em casa, porém, continuou a pensar em sua sósia. Em como ela parecia não só consigo mesma, mas com a garota do espelho em seus sonhos.

– Tudo bem? –Touya indagou ao vê-la parada, enquanto a água da torneira escorria na pia de pratos para lavar.

– Oh, sim– ela exclamou, apanhando a esponja e voltando ao trabalho. –Tudo bem.

– Conseguiu assistir as aulas sem problemas?

– Aham.

– Certo.

Estava preocupado com ela, Sakura pensou, sentindo-se culpada. Mas não podia evitar, de qualquer maneira. Só o que podia fazer era continuar a viver normalmente, sem trazer mais problemas ao irmão. Por isso, decidiu deixar de lado a história da aluna nova.

Porém, ao dormir, Sakura sonhou com ela novamente. E dessa vez, teve certeza de que Tsubasa e a garota do espelho eram a mesma pessoa.

– Eu não sou você– disse ela ao longe, no final daquele corredor. Ambas usavam o mesmo vestido novamente, com a diferença de que o de Tsubasa havia se tornado negro. – Se é o que está pensando.

– Quem é você? – Sakura indagou, uma estranha aflição lhe tomando de repente.

– Sou alguém de quem você esqueceu. Sou parte do seu passado, um passado que você também esqueceu.

– Como assim? Do que você está fal...

Uma sombra tomou o outro lado do corredor, mergulhando Tsubasa nas trevas, e avançou até Sakura, engolindo-a também. Quando acordou, no meio da madrugada, seu rosto estava coberto de lágrimas.

O que está havendo comigo?


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Notas finais do capítulo

Pra sakurali e DancingRedSnow, que continuam lendo e acompanhando a fic. Valeu, morzinhos :***
A quem acabou de ler, muito obrigada! Por favor, deixe um comentário, seu feedback é importante para mim!
Té maisinho



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