Tomoeda High escrita por Uma Qualquer


Capítulo 13
Festival




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Naquele ano, o evento do Tanabata ocorreria num dos parques de Tokyo, a oeste do centro da cidade, bem próximo a um velho santuário.

O festival mobilizara os moradores da região, que capricharam na decoração das casas e do parque onde era celebrado o festival. Mesmo o tempo, que costumava ser chuvoso naquela época do ano, parecia ter dado uma trégua, e um sol morno e gentil iluminava o parque e suas frágeis decorações de papel tradicionais.

Em casa, Sakura aguardava ansiosa. Havia prendido no cabelo um kanzashi decorado com flores de cerejeira feitas de cetim, e a todo momento olhava-se no espelho, para ver se o kimono cor de rosa havia ficado bem nela.

– O que acha? –indagou ao irmão, que acabava de sair do banheiro.

Touya também estava arrumado para o festival, usando uma yukata de duas peças num sóbrio azul-escuro. Olhou para a irmã por um momento, e então deu de ombros, indiferente.

– Você podia ao menos dizer alguma coisa, não é? –a garota fez beicinho.

– Pra mim, continua parecendo uma monstrenga.

– Tá bom, pode ficar calado agora.

A buzina do carro lá fora avisou que Yukito havia chegado. Sua yukata era cinza-prateada como seus cabelos. Ao ver Sakura, que acenava da janela para ele, cumprimentou-a com um sorriso.

– Está muito bonita, Sakura-chan!

– Obrigada– ela virou-se para Touya e lhe deu língua.

Dentro do carro, ela via as ruas passarem enquanto a ansiedade aumentava. Era a primeira vez que ela sairia com Syaoran num encontro... Ou quase, já que Touya e Yukito estariam lá também. Mas ainda assim, seria uma novidade. Depois de duas semanas causando rebuliço na escola ao andar de mãos dadas ou simplesmente serem vistos juntos, ia ser uma boa mudar de ares.

Ela estava tão animada para o festival que até pediu a ajuda de Tomoyo em um projeto: costurar duas yukatas para os irmãos Li. A mãe de Tomoyo era dona de uma confecção de roupas e a garota tinha seu próprio ateliê, de modo que as peças ficaram prontas poucos dias antes do festival.

– Aquele moleque vai estar lá, não é? –Touya indagou, do banco de passageiro à frente.

– O nome dele é Syaoran – ela reclamou.

– Tanto faz– o rapaz deu um sorrisinho maligno. –Quero dar uma boa olhada nele.

– Você já viu ele. Naquela vez no templo, lembra?

– Não prestei atenção.

Ela deu um pequeno suspiro. Só esperava que corresse tudo bem naquela noite.

Ciel acabava de chegar, acompanhado por Sebastian. O garoto sabia que muitos alunos de sua escola estariam no festival, então talvez fosse interessante acompanhar o movimento.

Até porque, ficar em casa esperando algo acontecer era mortalmente entediante.

Havia tendas de todos os tipos espalhadas pelo parque. Vendiam pequenos peixes para quem conseguisse pescá-los no tanque de água, ofereciam brindes a quem acertasse o tiro ao alvo, mostravam uma variedade enorme de brinquedos artesanais. Além, é claro, das barraquinhas de comida, que havia aos montes. Ciel ficou espantado ao constatar que algumas delas vendiam barras de chocolate e outros doces da companhia Funtom.

– Os humanos de hoje visam muito o comércio globalizado– Sebastian comentou. –Não me admira que os produtos da sua fábrica sejam vendidos desse lado do mundo.

– Contanto que ninguém aqui saiba que é a minha fábrica... –Ciel franziu a testa. –Não quero chamar mais atenção do que o normal.

– Mesmo? – O homem deu um sorrisinho malicioso, que o garoto preferiu ignorar.

Estavam até bastante discretos, Ciel pensou. Usando yukata em cores escuras e falando perfeitamente a língua local, eles só não se passavam por japoneses porque suas feições europeias os traíam. Mas não era como se as pessoas dali não estivessem acostumadas a conviver com as diferenças.

Especialmente os cidadãos de Tokyo.

No estacionamento do parque, um Accord grafite acabava de estacionar. Ciel observou pelo canto dos olhos Sakura descer, acompanhada por dois rapazes mais velhos.

– Creio que o mais alto seja irmão da Kinomoto-san– disse Sebastian.

Os olhos do garoto, acostumados a ver mais do que ele queria saber sobre as pessoas, captou o momento em que o suposto irmão de Sakura pousou a mão sobre o ombro do rapaz mais baixo, que lhe dirigiu um sorriso. Ciel suspirou impaciente. Devia aprender a não reparar em coisas daquele tipo.

O tipo irrelevante.

– A propósito –Sebastian olhava-o de esguelha, como se acompanhasse seus pensamentos. –A srta. Middleford ligou esta manhã. Ela disse que deseja visitá-lo.

– Quê? –ele exclamou. –Por que não me contou antes?

– Porque o mestre disse que não queria ter notícias de Londres enquanto estivesse aqui.

– Sim, mas esse é um caso especial.

– Naturalmente. Por isso, estou contando agora.

Maldito demônio, ele pensou irritado. Gosta de dificultar minha vida, só pra ver como eu me saio sem a ajuda dele.

– Vou telefonar assim que chegar– disse por fim.

– E o que dirá a ela?

– Que fique onde está. Era o que me faltava, colocar minha noiva em pleno fogo cruzado.

– Sim. Um verdadeiro cavalheiro jamais faria algo assim.

Seu rosto estava impassível, mas Ciel podia perceber a ironia claramente. Afinal, foi depois de anos estudando o comportamento daquele demônio-vampiro que ele aprendeu a analisar melhor os humanos...

As luzes do festival começavam a ser acesas quando Sakura e seu grupo chegaram. Suspensas em longos fios, lanternas coloridas iluminavam o parque. Havia cantoria e música mais adiante, crianças brincavam e corriam por todos os cantos.
À medida que o sol baixava e a escuridão tomava o céu, as cores se tornavam mais intensas – no kimono e na yukata com estampas festivas que a maioria usava, nos milhares de arranjos armados no topo de varas de bambu, onde as pessoas penduravam seus desejos em forma de origamis ou escritos em tiras de papel colorido.
O cheiro de comida doce e salgada perfumava a brisa, yakisoba, frutos do mar e outros pratos eram grelhados ao ar livre. Havia várias barracas de sake também, que eram terminantemente proibidas a jovens e crianças.

O jovem loiro chegou até uma daquelas barraquinhas e sentou-se no banco, pedindo um copo de sake. Usava um kimono dourado com estampas de borboletas; tinha feições magras, longas e delicadas, um sorriso gentil. A vendedora lhe sorriu de volta, visivelmente encantada.

– Aproveitando o festival? –indagou enquanto lhe servia.

– Também– respondeu numa voz suave e aveludada. – Na verdade, estou trabalhando hoje. Minha tenda fica perto do santuário.

– Mesmo? E o que você vende lá?

– Segredos – o olho dele faiscou sob a luz das lanternas. Era dourado, e então a moça percebeu que o outro olho, o esquerdo, era de um azul límpido. – Começo depois da queima de fogos. Por que não passa lá mais tarde? Darei um atendimento especial a você.

– Claro...– ela respondeu, sem sequer piscar.

Um grupo de adolescentes estava se divertindo na barraca de pescaria. Torciam e animavam a dupla de rapazes debruçada sobre o tanque de peixinhos dourados – Tsubasa de um lado, com a tigela de peixinhos quase vazia, enquanto Yamazaki já tinha a sua pela metade.

– Vai, Yamazaki! –Chiharu animava o namorado.

– Vai Yamazaki – Syaoran juntou-se a ela, provocando um olhar feio do irmão.

O movimento atraiu a atenção de Sakura. Reconheceu os cachinhos de Chiharu de longe, bem como o brilho nos óculos de Naoko. As duas usavam yukatas alegres e floridas. Rika não estava com elas, e pelo jeito Tomoyo ainda não tinha chegado. Mas os Li já estavam lá.

Ela sorriu ao notar as costas de Syaoran e seus cabelos castanhos, e o coração dela acelerou um pouco. Queria ir correndo ao encontro dele, mas com seu irmão ali ela achava melhor se conter.

– Sakura-chan– Naoko exclamou ao vê-la. – Vem ver isso! Yamazaki-kun está dando uma surra no Li-kun!

– Não exagera– Tsubasa resmungou.

– Concentre-se, rapaz– Yamazaki aconselhou, sua mini rede apanhando peixinhos numa velocidade incrível. –Assim vai continuar perdendo.

– Certo, certo. Cala a boca.

Sakura foi levada por Naoko até o grupo. Ao vê-la chegar Syaoran quase a abraçou, mas percebeu a presença de Touya. Curvou-se respeitosamente para ele, murmurando ‘konbawa’ um tanto tenso. Touya respondeu com um aceno sério de cabeça, e Yukito sorriu para o Li.

Ele abriu espaço para a namorada ficar ao seu lado, de modo que Sakura pôde assistir a derrota épica de Tsubasa para Yamazaki.

– Continue treinando –o vencedor animou o Li. Havia ganho um urso gigantesco como prêmio além dos peixes, e o deu de presente a Chiharu. –Esteve melhor hoje do que no último festival.

– Bom saber –Tsubasa suspirou.

Então voltou-se para Sakura, e sentiu o desânimo lhe abandonar. Ela nem era sua namorada, mas vê-la mais bonita que de costume ainda era uma coisa boa. –Konbawa, Sakura-san.

– Konbawa– ela lhe sorriu.

Aproveitou para apresentar Touya e Yukito a todos os amigos, e Naoko e Chiharu, que tinham curiosidade em conhecer o irmão de Sakura, se animaram com a ideia de passar a noite ao lado dele.

– Nós vamos ver as apresentações de arco e flecha e artes marciais– disse Yukito, acabando com a alegria delas. – Vocês podem ir se divertir.

– Mas você tem que voltar depois da queima de fogos –Touya disse a Sakura. –Não se atrase nem um minuto.

– Tá, pode deixar– ela respondeu de má vontade.

Eles se despediram e, quando o grupo se afastava, Touya pôs a mão sobre o ombro de Syaoran.

– Cuide dela– disse.

O rapazinho percebeu que Touya Kinomoto estava depositando sua confiança nele, e não gostaria de se decepcionar depois. Assentiu para ele com seriedade.

– Fez bem em deixar eles sozinhos– Yukito comentou depois, enquanto se dirigiam às exibições de arco e flecha. –Sakura-chan ficará mais à vontade.

– A ideia foi sua– Touya resmungou. –Espero que o moleque cumpra com a palavra.

– Você gosta mesmo de sua imouto, não é?

Touya voltou-se para ele. –Eu tento proteger todos de quem eu gosto.

Yukito balançou a cabeça e sorriu. –Se algum dia você brigar comigo, vou me lembrar disso.

Tomoyo chegou pouco depois e se juntou ao grupo. Sua yukata era cor de vinho estampada com tulipas amarelas, os cabelos longos formavam um coque elegante. Trazia uma bolsinha com a mesma estampa da roupa, de onde tirou uma câmera e começou a fotografar todo mundo.

– Meninos, vocês ficaram ótimos – exclamou para os irmãos Li.

– Você e a Sakura fizeram um bom trabalho – Syaoran sorriu. Seu kimono era branco, com gravuras de bambus em alto-relevo na seda. O de Tsubasa, negro, continha gaivotas percorrendo a trama do tecido.

– Sobre isso – o mais velho comentou com Sakura. – Não precisava ter me dado isso, só porque sou irmão dele.

– Não foi por isso – ela respondeu. –Desde que cheguei, tanto você quanto Syaoran me ajudaram muito, de várias formas. Essa foi minha maneira de agradecer.

– Só aceita e cala a boca, seu besta– Syaoran completou.

Eles passearam por entre as barracas, detendo-se no caminho para brincar com as máscaras tradicionais expostas, comprar algodão doce ou conversar com os conhecidos que iam encontrando. Propositalmente deixavam Syaoran e Sakura um pouco para trás, pois sabiam que aquele era o primeiro encontro deles fora da escola, e queriam lhes dar mais privacidade.

Tsubasa havia concordado em ir com o irmão, mesmo achando que ia ser estranho e ele se sentiria deslocado, tendo que ver a garota por quem até alguns dias atrás era apaixonado, de mãos dadas com Syaoran. Mas precisava provar para ele (e talvez para si mesmo também) que já tinha superado isso.

Ele virou-se para trás e os viu numa barraquinha de doces, rindo como crianças. E percebeu que vê-los juntos não lhe deixava frustrado, magoado ou triste. Talvez sentisse um pouco de inveja, não tanto por seu irmão estar com Sakura, mas por ele estar feliz, de um jeito que Tsubasa também gostaria de estar. No fim das contas, ter ido ao festival com eles não tinha sido uma má ideia. Ele se sentia mais feliz pelos dois que qualquer outra coisa.

– Foi uma boa escolha– Tomoyo disse ao seu lado, pensativa.

– Hein?

– Preto. Pra você. Na verdade, foi Sakura quem escolheu as cores. Mas o preto lhe serviu muito bem.

Ele não precisou refletir muito para adivinhar como Sakura tinha pensado nas cores dos kimonos. Era a mesma cor das roupas que eles usavam quando saiam a trabalho. Ela devia ter lembrado da noite na casa de Ciel; o que não deixava de ser admirável, guardar um detalhe tão pequeno daquela maneira.

– Por que acha isso? –ele indagou interessado.

– Porque o preto absorve a luz, em vez de refletir. Acho que combina com sua personalidade. Você dificilmente põe para fora o que está sentindo, mas não é o tipo de pessoa que tem problemas em lidar com isso.

– E isso seria uma qualidade ou defeito?

– Nenhum dos dois. É só um traço da sua personalidade.

Tsubasa sorriu. – Sabe, você tem futuro nessa coisa de moda. Os kimonos ficaram perfeitos. Até nas cores.

– Não é como se eu quisesse viver disso – ela sorriu de leve. – Mas minha mãe ensinou bem o trabalho dela...

Naoko chegava às pressas. Tinha se distraído vendo um grupo de dança se apresentando ali perto.

– Encontrei a Rika – murmurou para os outros no grupo. – E o Terada-sensei.

O professor Terada lecionava história na Tomoeda. Apenas Tomoyo e as amigas tinham conhecimento de que ele e Rika estavam tendo um caso, embora elas preferissem ver aquilo como uma espécie de “paixonite correspondida”. De qualquer modo não deixavam a notícia se espalhar, afinal Rika ainda não tinha quinze anos, e o professor podia perder o emprego e até a liberdade se fosse descoberto.

– A gente fala com ela mais tarde – Tomoyo decidiu, levando os outros discretamente para bem longe da apresentação de dança.

Em questão de minutos Syaoran e Sakura já estavam separados dos outros completamente. Não que se importassem, claro.

– Parecem com as chinesas –ele comentava, apontando as máscaras. –Ei Sakura, já viu um dragão chinês de perto?

Ela pensou por um momento que ele estivesse se referindo a dragões de verdade; então lembrou-se da fantasia enorme e colorida usada nos festivais e sentiu-se mais aliviada.

– Não – disse. – Será que vai ter algum hoje?

– Se não tiver, podem aparecer em algum outro festival. Na China eles são bem mais comuns, claro. Um dia eu te levo lá.

Sakura franziu as sobrancelhas. O que ele queria dizer com “levá-la à China”? Afinal, se ela fosse, teria que conhecer a família Li, o que implicava em conhecer a mãe de Syaoran, ou seja...

– O que foi? Por que você tá vermelha?

Ela sorriu e balançou a cabeça. –Nada não.

– Ah– Syaoran sorriu. – Porque eu acho que a mamãe ia adorar te conhecer.

Ele riu enquanto Sakura corava ainda mais. Não tinha como não adorá-la, ele pensou consigo mesmo.

Então olhou adiante e avistou o professor Michaelis, acompanhando Ciel em uma das barraquinhas. O garoto estava entretido olhando alguma coisa, mas o homem os viu e sorriu gentilmente. Eles acenaram de volta, um tanto sem graça.

– Sakura, – Syaoran murmurou – o sensei não fez nada estranho nesses últimos dias, não é? Ou o Phantom-kun?

– Não – ela estremeceu. –Bem...

– O que? – o rapaz indagou ansioso.

– Não foi nada demais, eu acho. Nada com o que se preocupar, pelo menos... Uns dias depois de você me contar tudo, quando fomos entregar as tarefas do dia ao sensei, eu vi os olhos dele ficarem vermelhos.

– Sério?

– É, mas acho que fui só eu. Fui a última a entregar o trabalho. Os olhos dele reluziram e ficaram vermelhos, mas foi só por um instante. E ele me olhou como se estivesse, sei lá, esperando minha reação.

– E o que você fez?

– Só cumprimentei ele e saí, como os outros... Claro, por dentro eu estava morrendo de vontade de sair correndo, mas consegui me controlar. No fim das contas acabei esquecendo.

– Você fez bem –Syaoran passou o braço em volta dos ombros dela. – Acho que ele só quis te testar. Ele não ia ser louco de tentar nada, mas mesmo assim, me avise se algo assim acontecer de novo.

– Certo.

Sebastian observou pensativo o jovem casal. Então voltou-se para Ciel, que parecia mais mortalmente entediado que de costume. Sabia disso, pois o garoto estava levando todos os prêmios na tenda de tiro ao alvo e distribuindo-os às crianças que assistiam, maravilhadas. Aquele moleque exibido.

Um aroma diferente chegou às suas narinas. Sobressaiu-se ao odor misto de alimentos que flutuava pelos corredores do festival, uma nota fresca e efêmera, que trouxera consigo uma pétala desgarrada de flor de cerejeira. No mesmo instante Ciel voltou-se para ele, alarmado.

– O santuário – disse, numa frequência que só o garoto poderia ouvir.

Ciel largou uma penca de ursos que acabava de receber nas mãos de meia dúzia de espectadores e foi atrás de Sebastian.

No espaço reservado à feira mística, um jovem loiro debruçava-se no balcão de sua tenda.

– Ora, ora – sorriu. – Parece que minha mestra não quer esperar nem um segundo a mais.


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Notas finais do capítulo

[NÃO DEIXE A HISTÓRIA MORRER!] E morreu.
Erm, falando sério agora. Tenho muitas ideias para essa fic, e para as outras que estão paradas, mas muitas coisas dificultam o processo de escrita, e eu estaria sendo uma bela mentirosa se dissesse que a falta de atenção dos leitores não é uma delas. Então se estão realmente a fim de acompanhar não só essa, mas qualquer fanfic, dê um incentivo ao autor mostrando que você se importa! O campo de review não tá lá de enfeite. Se ninguém demonstrar que está lendo e gostando (ou não), do que adianta se dar ao trabalho de publicar qualquer coisa aqui? Afinal, o autor já sabe o desenrolar de sua história e o final dela. Quem tem algo a perder, caso ele decida entrar em hiatus eterno, são apenas os leitores. E como leitora, sei muito bem disso.
Enfim, não vou entrar naquela onda de só lançar o próximo cap depois de X reviews porque acho mesquinho e que desvirtua o sentido da escrita. Mas estudos apontam que tá osso, e por isso meu ritmo vai ficar ainda mais lento que o normal. É isso. Obrigada a você que leu, de qualquer modo.



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