A Thousand Years escrita por Serena


Capítulo 3
Capitulo 2: Um começo difícil


Notas iniciais do capítulo

bonjuor cherrys como vão?
fiquei imensamente contente com os comentarios de vcs,e por isso voltei com um cap quentinho do forno,rsrsrs.
espero q vcs gostem..



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Capitulo 2: Um começo difícil

Caroline narrando:

Senti algo macio e confortável tocar em meu rosto e ao poucos eu fui acordando abrindo os olhos vagarosamente como se acabasse de despertar de um bom sonho.

Espreguicei-me abrindo ambos os braços e bocejei ainda com os olhos meio abertos,meio fechados, enquanto deitava de barriga pra cima naquela cama tão quentinha,na minha cama alias.

Logo depois deixei meus braços caírem de cada lado do meu corpo,enquanto enfim abria totalmente meus olhos, com um sorriso alegre desenhado em minha face.

Mas ao fitar o teto daquele quarto eu arregalei os olhos confusa,aquele não era o meu quarto,me levantei em um salto, me sentando na cama e olhei tudo ao meu redor assustada.

Com certeza aquele não era o meu quarto,nem a minha cama,meu closet (porque eu não tinha nenhum),nem meu banheiro.

Aquele era um lugar estranho e diferente,fiquei assustada pensando em que furada eu havia me metido agora, pra estar em um quarto estranho sem ver meus pais,e amigos.

Me levantei de vagar colocando um pé de cada vez no chão como se temesse fazer muito barulho,e então andei até a porta de madeira que ali havia.

Com certa relutância eu toquei na maçaneta e a rodei tentando abrir a porta,mas ela estava trancada.

Pensando que talvez fosse por falta de força eu segurei com as duas mãos na maçaneta e comecei a forçá-la,mas nada fazia com que abrisse.

E isso só me deixou mais alerta e aterrorizada,onde diabos eu estava?

E porque estava em um quarto trancada,isso não podia significar algo bom.

Sem outra opção voltei para a cama e me sentei na mesma tentando me acalmar, e me esforçando pra lembrar como fui parar ali,ou da ultima coisa que eu havia feito.

E então uma idéia meio sem nexo surgiu na minha mente me fazendo duvidar da minha própria sanidade.E se tudo aquilo que eu vivi naquela caverna realmente não foi apenas um sonho?Porque era isso que aquilo tudo era,apenas um pesadelo que acabaria quando eu acordasse.

Mas agora eu não tinha tanta certeza,e se talvez eu realmente tivesse caído naquela caverna e encontrado uma cripta com um homem morto-vivo,que depois me atacou e bebeu meu sangue?

Ou eu simplesmente estava ficando doida,e confundindo sonho com realidade?

Talvez tudo aquilo de estar em um quarto estranho,trancada,fosse apenas mais um sonho louco da minha cabeça perturbada,pensei.

Mas se era apenas mais um sonho porque parecia tão real?

Não importava agora,eu apenas precisava descobrir o que estava acontecendo e onde eu estava.

E com esse pensamento eu me levantei da cama novamente e andei até uma enorme janela que havia ali,que eu só havia notado naquele instante.

Abri as cortinas de cor vinho com as duas mãos,e então pude observar pela enorme janela de vidro a paisagem do lado de fora.

Pelo que parecia o quarto onde eu estava era no andar de cima,e eu tinha certeza de uma coisa,não estávamos em Mystic Falls.

Lá fora uma enorme propriedade era vista com uma densa floresta ao redor e montanhas cobertas de neve.Eu só tentava entender onde eu poderia estar,para que houvesse tanta neve,até mesmo no jardim da enorme casa onde eu estava ‘’presa’’.

Pude ver também o portão principal da casa se abrir automaticamente e um carro entrar pelos portões,uma lanborguini preta,que me deixou de queixo caído.

Depois de perder de vista o carro e ver os portões de fechando, eu fechei as cortinas novamente e abracei meu próprio corpo com um pouco de medo,porque eu sabia que alguém havia acabado de chegar e provavelmente deveria ser o meu seqüestrador.

Me fitei no enorme espelho vitoriano que havia no quarto, e reparei que ainda estava vestida com as mesmas roupas de quando cai na caverna,me lembrei dos ferimentos que eu havia sofrido na queda, e procurei por eles,que seriam um prova de que talvez toda aquela loucura fosse apenas uma ilusão,ou se era mesmo real.

Havia um rasgado na minha calça jeans, mas nenhum corte,na minha mão a mesma coisa,não havia se quer um sinal de que eu havia me cortado,e eu nem mesmo estava mais mancando.

Fiquei confusa e meio espantada com aquilo,mas certa movimentação na maçaneta da porta do quarto me fez parar de respirar no mesmo instante,enquanto eu ficava em estado de alerta.

Vi um abajur em cima da mesinha perto da porta e então eu o peguei em um ato de defesa,enquanto me encostava na parede próxima a porta que foi aberta,mas nem tive tempo de reparar em meu seqüestrador, porque no segundo seguinte eu quebrei o abajur na cabeça dele, e sai correndo pela porta sem olhar pra trás.

Klaus narrando:

Cinco horas depois de voltar a vida..

Depois de enfim decidir o que fazer com a garota, eu sai daquela caverna com ela em meus braços desmaiada,não tinha um lugar certo pra ir,por isso vaguei pela floresta até achar uma velha casinha onde um casal fazia uma festinha.

Sem muita paciência eu os convenci a me ajudar alegando que minha namorada havia sofrido uma queda feia e precisava de ajuda.

Depois deles terem me convidado pra entrar em sua casa, eu os compeli a cooperar,e então deixei Caroline deitada em um sofá, enquanto tomava um banho e trocava aquelas roupas do século passado.

Em poucas horas eu me interei das novidades tecnológicas do novo século,como celulares entre outras coisas,e encontrei uma roupa qualquer para vestir,que era um pouco mais atual e na minha opinião,bem mais sofisticada.

Eu já estava parecendo um homem do século 21,exceto pelo meu cabelo que estava grande caindo quase perto dos meus ombros,precisava urgentemente cortá-lo, e então a mulher dona da casa o cortou para mim,me deixando com um corte mais jovial e sexy.Depois dessa mudança de visual eu simplesmente os matei e sai com a loira desmaiada em meus braços,rumo ao aeroporto de Mystic Falls.

Aluguei um jatinho particular e em uma hora estava em Londres, para encontrar uma bruxa que me devia alguns favores,ela me diria o paradeiro de meus queridos irmãos.

Acabei por descobrir que todos levavam uma vida mais humana possível em lugares diferentes,Rebekah morava em Chicago levando uma vida de vampira mimada,Kol estava perdido no mundo viajando sem rumo e jogando em cassinos,e Elijah havia se casado e estava morando na Áustria com uma loba chamada Hayley.

Decidi por fim ir visitar meu irmão moralista,e depois que estivesse lá faria uma reunião de família.Aluguei uma mansão o mais afastada possível da civilização,e me instalei na Áustria enquanto Caroline ainda estava desacordada,em meu ‘’quarto’’.

Naquele momento eu já havia comunicado a todos os originais do meu retorno, e kol foi o primeiro a chegar,assim como Elijah.

Rebekah era a única que ainda estava a caminho e eu ia buscá-la no aeroporto então deixei a mansão por um instante,enquanto pedia a Elijah que cuidasse da minha hospede, e não deixasse kol brincar com ela.

Quarenta minutos depois..

Eu já estava fazendo o trajeto de volta pra mansão com uma Rebekah tagarela ao meu lado,que não parava de falar sobre suas viagens e namoricos,que eu perdi por ficar cem anos ‘’dormindo’’.

_Rebekah é serio já chega!_falei mal humorado enquanto dirigia minha lanborguini pelas estradas cobertas pela neve.

_ai Nik,como você esta chato.Deveria ser mais gentil comigo,eu fiquei sem te ver por cem anos._disse ela com cara de ofendida,eu apenas ignorei sua cena,estava mais preocupado em chegar logo em casa,algo me dizia que uma certa loira tinha a ver com toda essa minha pressa,mas como sempre eu ignorei isso.

_e ainda sim não foi tempo o bastante.Mesmo estando cem anos sumido,você ainda é capaz de me irritar em apenas dez minutos de convivência._respondi grosso a fazendo se calar e fitar a paisagem do lado de fora do carro.

Alguns minutos depois pude ver a mansão surgir no meu campo de visão,logo o portão de ferro se abriu automaticamente e eu estacionei o carro ali na frente.

Vi minha irmã descer sem nem me olhar e entrar na casa me deixando para trás.

Desci do carro e fechei a porta do lado do motorista,enquanto o trancava.

Fitei a paisagem ao meu redor tão fria e não pude deixar de fechar meu enorme casaco com ambas as mãos,enquanto andava rumo a entrada da mansão.

Já estando dentro de minha nova casa,pude ver Elijah e Rebekah sentados no enorme sofá de couro branco,mas estranhei não ver Kol com eles.

_onde esta Kol?_perguntei instantaneamente,com uma sobrancelha arqueada.

_ele esta lá em cima, vendo como a garota esta._respondeu Elijah brevemente.

_O QUÊ?! Mas o que você tem na cabeça Elijah,pra deixar ele subir até lá!_gritei furioso,erguendo os dois braços pro alto em sinal de pura descrença.

Logo em seguida subi as pressas as escadas, que levavam ao andar de cima,nem ligando para as explicações de meu irmão,ou as reclamações de Rebekah.

Eu só estava rezando pra que quando eu chegasse até o meu quarto,não encontrasse Kol na minha frente,e esperava que ele nem pensasse em tocar em um fio de cabelo de Caroline,ou ele iria se ver comigo. Aquele piralho adorava me irritar,e eu sei que ele não hesitaria em nenhum momento em fazer mal á ela,só pra me deixar com raiva.

Havia uma pequena parte do meu cérebro que me dizia que eu estava me preocupando demais com aquela garota,que ela não deveria significar nada para mim,e que eu a protegia muito,alem do que eu era acostumado.

Mas como sempre eu tentava me convencer de não havia nada demais em toda a minha preocupação com ela,que eu só a protegia porque não sabia ao certo o que ela era,nem como havia conseguido me libertar.Eu ficava dizendo á mim mesmo que talvez a única razão pela qual eu estava tão ligado á ela,era apenas porque eu sentia uma atração absurda,que era só desejo e luxuria nada mais que isso. Apenas uma atração carnal,e desejo pelo corpo dela,porque Caroline era lindíssima.

Mas enfim deixei esses meus atormentos de lado quando ouvi o barulho de algo se quebrando e caindo no chão,logo em seguida ouvi Caroline correndo ofegante pelos corredores do andar de cima, e percebi que era hora de intervir porque ela havia acertado Kol na cabeça com um abajur,que não causou nada á ele afinal ele era um vampiro original,mas isso não queria dizer que essa pequena agressão, não o tenha irritado.

Corri em minha velocidade vampiresca terminando de subir os últimos degraus da escada,e passando pelo corredor onde ficava os quartos,e então pude ver de relance Kol, furioso atacar Caroline no final do corredor,e então um certo temor se instalou em meu peito quando a ouvi gritar de dor,e logo depois veio a fúria.

E sem nem pensar duas vezes me lancei em cima de meu irmão o segurando pelos ombros, e o lançando longe em seguida, fazendo ele cair no chão com a força de uma tonelada de tijolos,mas eu não me importei com ele e seu estado,a única coisa que eu conseguia ver era a garota loira sangrando,que estava jogada ao chão de qualquer forma,com o rosto banhado em lagrimas,cabelos desgrenhados,olhos amedrontados e tremores por todo corpo.

Vê-la tão frágil e ferida fez me sentir mal,até mesmo entorpecido,a fitei com pesar e então me abaixei ficando a sua altura,e chamei seu nome.

_Caroline?!_falei quase que com medo de que ela não me respondesse de tão apavorada que estava,ou do quanto aquela ferida em seu pescoço era grave.

Kol não havia apenas dado uma mordida no pescoço dela,havia mordido com violência,destroçando a carne,e ainda pior havia deslocado um dos pés pra que ela não fugisse,e enfiado um pedaço de caco de porcelana no estomago dela,o que deveria estar causando muita dor.

_Caroline me responde._pedi suavemente a fazendo ainda tremula, levantar a cabeça de vagar e me fitar no fundo dos meus olhos,como se pudesse ver minha alma.

Pude ver no fundo daquelas esferas verdes azuladas,muito medo,confusão,dor,tristeza e pavor.E eu não gostei de vê-la dessa forma porque parecia que era comigo que aquilo estava acontecendo.

_olha Nik eu vou matar essa vadia,e não me importa o que você diga._ouvi Kol dizer atrás de mim,já que todo esse tempo eu estava de costas para ele,e então pude ouvir seus passos determinados se aproximarem,eu sabia que ele estava pronto pra atacar novamente,e dessa vez seria mortal.

Mas eu havia avisado que ninguém deveria tocar naquela garota,e não estava brincando.Minha raiva e irritação eram tão grandes que no momento que percebi que ele estava vindo pra cima de Caroline dar o bote de novo,eu só me pus na frente,e o agarrei pela garganta, pra logo em seguida enforcá-lo na parede mais próxima.

_eu disse claramente que não era pra tocar na garota,mas você não me ouviu._rosnei raivoso apertando cada vez mais forte,acho que nunca senti tanta raiva daquele piralho,como estava sentindo agora,eu queria que ele sofresse como a fez sofrer,queria que ele pagasse por ter ousado tocar em um fio de cabelo dela,mas naquele momento Caroline precisava de mim,e ela era mais importante do que as infantilidade de Kol,e por isso eu apenas quebrei o pescoço dele no instante seguinte o deixando caído no chão,desacordado.

Enquanto eu andava até onde ela ainda estava encolhida no chão,me ajoelhei e com todo a cautela eu ofereci minha mão para ela segurar.

_ele não vai mais te fazer nenhum mal._falei a fitando,ela apenas me olhou com aqueles olhos vermelhos e temerosos e depois fitou minha mão estendida,que ela aceitou de bom grado algum instante depois.

Ajudei-a á se levantar calmamente apoiando seu pequeno corpo no meu,e aos poucos ela foi ficando em pé,hora ou outra soltava gemidos abafados de dor,mas quando enfim ela já se encontrava totalmente ereta,eu a peguei em meus braços com cuidado a tirando do chão completamente.

Ela apenas se manteve quieta em meus braços,enquanto eu andava com ela rumo ao meu quarto,e ainda pude senti-la se aninhar mais em mim enquanto escondia sua cabeça na curva do meu pescoço.

Alguns segundos e já estávamos em meu quarto novamente,e com toda a delicadeza eu a coloquei sobre a cama,e comecei a observar suas feridas causadas pelo cretino do meu irmão caçula.

_é estão feias,acho que é melhor te dar o meu sangue.Porque se for apenas fazer um curativo e tomar remédios,você vai sentir muita dor e mal estar._falei parado em pé do lado da cama onde ela se encontrava agora deitada,enquanto eu olhava a mordia horrível que Kol fizera em seu pescoço.

_porque eu estou aqui?_perguntou ela baixinho com os olhos brilhando devido as lagrimas.

_não se lembra do que aconteceu na caverna?_perguntei ignorando sua pergunta anterior,enquanto me sentava na beirada da cama,ao seu lado.

_eu me lembro de ter ficado presa em uma caverna,e de ter encontrado uma cripta,depois eu me lembro de tê-la abrido e de encontrar um homem morto lá dentro._respondeu ela enquanto parecia fazer esforço pra se lembrar dos acontecimentos.

_eu era o homem morto.Não lembra de mim?_perguntei intrigado.

_hum,hum._disse ela se encolhendo na cama,com medo de mim.

_como conseguiu abrir aquela cripta Caroline?_falei um momento depois deixando enfim uma das minhas maiores duvidas surgir.

_eu apenas empurrei a tampa,e ela caiu no chão.

Sua resposta só fez com que minha cabeça desse um nó,mas como diabos ela só havia empurrado a tampa?

Aquilo estava lacrado com um feitiço poderoso,que só uma bruxa da linhagem Bennett poderia desfazer.Era tão confuso e bizarro pensar que uma humana havia conseguido me libertar,sem saber o que eu era ou onde estava se enfiando.

_você sabe o que eu sou?_falei voltando a minha atenção pra garota que era um completo mistério ate agora.

_não._respondeu com a voz tremula.

_você é filha de Elizabeth e Bill Forbes, a xerife e o investigador de Mystic Falls,e que nas horas vagas são caçadores de vampiros.E mesmo assim não sabe quem eu sou?_perguntei rindo incrédulo,mas ela apenas negou com a cabeça,enquanto fazia meu sorriso sumir.

Em meus mil anos eu já tinha visto de tudo,e conhecido de tudo,e eu tinha certeza de uma coisa.Aquela menina não sabia nada sobre o mundo sobrenatural,nem sobre a outra profissão de seus pais.

Talvez ela nem soubesse da existência daquela caverna e da cripta onde eu estava preso,talvez tudo isso não tenha passado de uma mero acidente.

Mas eu também sabia que mesmo que ela não soubesse de nada disso,uma garota humana comum não teria conseguido me libertar daquela forma,ao menos que fosse bem especial.

E eu estava bem curioso pra saber mais sobre aquela humana tão incomum.

Ela não era vampira,lobisomem,duplicata,ou hibrida,ela apenas era humana porque eu podia sentir isso quando ouvia o coração dela batendo,mas talvez ela fosse alguma outra linhagem de bruxa,só que era meio estranho isso,uma bruxa que não sabia nada sobre si mesma e sua destinação,ainda mais com quase dezoito anos,a idade em que toda bruxa começa a ter seus poderes revelados.

Cada vez que eu pensava em toda aquela historia que envolvia aquela garota mais confuso e intrigado eu ficava,mas enquanto eu não descobrisse seus segredos,eu não a deixaria ir embora.

_quem é você?E porque estou aqui?_perguntou ela pela milésima vez me tirando de meu raciocínio louco sobre o que ela era.

_bem eu sou Klaus,e por enquanto serei seu único contato com o mundo,até eu descobrir o que realmente você é._respondi me pondo de pé novamente,e lhe dando as costas para poder ter uma bela conversa com meus irmãos sobre tudo aquilo.

_o que quer dizer com o que você é?E como assim único contato com o mundo?_disparou ela um monte de perguntas,me fazendo lembrar que ela ainda estava ferida por causa de Kol,sem pressa eu peguei um copo e mordi meu próprio pulso deixando o sangue derramar ate encher metade do recipiente. Com calma eu deixei o copo com o meu sangue sobre a mesinha ao lado da cama e a fitei.

_beba isto,vai fazer com que as feridas sumam e a dor desapareça.E tome um banho e troque de roupa,vou ver se minha irmã tem algo que te sirva até eu providenciar outras roupas._falei nem me dando ao trabalho de responder suas perguntas,enquanto a via fitar o copo com desconfiança,para depois vagarosamente pega-lo e beber o conteúdo de uma só vez.

Depois de esvaziá-lo ela deixou o copo no mesmo lugar que achara,e voltou a se deitar enquanto eu via suas feridas sumindo. Satisfeito, eu dei um sorriso rápido e logo em seguida lhe dei as costas rumando para fora do quarto,mas sua voz me fez parar novamente.

_não sei porque estou aqui,e nem sei se vou sair viva.Mas eu gostaria pelo menos de entender porque estou sendo seqüestrada e mantida prisioneira._disse ela com a voz neutra,me virei para observá-la e a vi fitando o teto sem piscar.

_ você vai descobrir mais cedo ou mais tarde,amor.Mas já que esta tão curiosa,desça para jantar conosco e quem sabe algumas de suas perguntas serão respondidas._falei sorrindo misterioso,enquanto dava meus últimos passos até a porta e a abria.

_não obrigado,Klaus.Mas tudo o que eu quero é voltar pra casa,e não confraternizar com monstros._disse ela se sentando na cama e me fitando com um olhar de raiva,parecia estar recuperada de seus ferimentos.

Mas ouvi-la dizer ‘’monstros’’ fez com que de repente todo o meu bom humor e divertimento sumisse, dando lugar a raiva.Fui em sua direção com minha velocidade vampiresca, e fiquei a centímetros dela,que me fitou desafiante.

_você tem sorte de eu estar sendo gentil e tê-la convidado pra jantar comigo e minha família,alem de ter te dado o meu quarto e tê-la curado dos ferimentos que meu irmão causou,porque por outro lado você poderia estar em um porão sujo cheio de ratos,sem comer,morrendo de dores e dormindo no chão._vociferei irritado a fitando com meus olhos vermelhos em fúria.

_é o mínimo que me deve depois de ter me seqüestrado,e ter quase me matado._respondeu ela de braços cruzados.

_não me desafie Caroline._falei trincando os dentes.

_porque?Vai me machucar como fez na caverna?_perguntou ela acusatória me desarmando por um momento.

_eu nunca machucaria você._falei sincero a fitando magoado por ela pensar isso de mim.

_então me deixe voltar pra casa,e viver a minha vida._disse ela quase implorando enquanto descruzava os braços e batia com eles na cama.

A idéia de vê-la ir embora,e de nunca mais poder tê-la por perto me pareceu terrível,fez com que meu estomago se revirasse,e a raiva me dominasse.

_sinto muito,amor,mas isto esta fora de cogitação._respondi dando o meu melhor sorriso de canto e logo em seguida lhe dando as costas e saindo do quarto,enquanto a ouvia me xingar de todos os nomes.

Continua..


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Notas finais do capítulo

e ai o q acharam?
bjs..