A Thousand Years escrita por Serena


Capítulo 2
Capitulo 1: Incógnita


Notas iniciais do capítulo

bonjuor cherrys!
ah fiquei tão contente por ter cinco leitoras acompanhando a fic,q fofas.



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Capitulo 1: Incógnita

Klaus narrando:

Por quinhentos longos anos eu cacei katerina pelo mundo em busca de vingança até saber do incêndio de uma igreja em uma cidadezinha chamada mystic falls onde ela e outros vampiros foram mortos pelos cidadãos, cansados de viverem com medo dos demônios noturnos.

Para ter certeza disso eu vim pessoalmente averiguar se ela realmente havia morrido nesse incêndio ou se ela ainda estava viva e andando por ai.

Mas qual não foi minha surpresa ao chegar aqui e encontrar velhas adversárias querendo vingança.

Bruxas Bennett,uma das linhagens mais fortes e poderosas de bruxas que já existiram e existem,Emily a líder deste grupo de bruxas,junto com outras dez bruxas de varias linhagens fizeram um feitiço contra mim,parando meu coração e me fazendo dissecar, enquanto enfiavam uma das adagas de prata com o pó do carvalho branco em meu coração.

E para ter certeza de que eu nunca mais voltaria para atormentá-las,elas me colocaram em uma cripta de pedra, em uma antiga caverna a vários metros do solo,me enterrando e trancando com um feitiço a cripta, para que ninguém pudesse abri-la,exceto uma bruxa Bennett.

E desde então eu dormi por cem anos esperando que alguém me acordasse para que eu pudesse me vingar da linhagem destas bruxas malditas,e parecia que enfim o meu dia havia chegado,alguém havia retirado a adaga de prata do meu peito me permitindo acordar aos poucos.

Senti algo quente e saboroso tocar os meus lábios,e no mesmo momento meu instinto de predador me avisou de que aquele doce liquido era sangue.

Aos poucos meu olfato foi se aguçando e me permitindo sentir aquele aroma do sangue correndo nas veias,quente e delicioso.

Lambi meu lábio inferior com a língua sentindo o gosto inconfundível de sangue humano e então eu me concentrei mais,para ouvir a minha presa.

Pude ouvir a respiração tensa e nervosa,o sangue fluindo pelas veias e bombeando o coração,os batimentos cardíacos rápidos e acelerados,que eram como musica para os meus ouvidos,mas o que me fez abrir os olhos no mesmo instante foi o cheiro do sangue que dominou todos os meus sentidos.

Já de olhos abertos e ainda dentro da cripta amarrado eu fitei a então presa,e me perdi a admirando.

Era uma garota de no mínimo dezessete anos,loira,de corpo curvilíneo e cabelos não muito longos.

Ela estava de costas para mim amarrando um pedaço de tecido em uma de suas mãos que havia sido cortada pela adaga,e por isso nem havia reparado em mim que a observava.

Quando enfim ela se virou na minha direção pareceu se lembrar de alguma coisa,e então começou a vasculhar o chão e dentro da cripta sem me olhar,e assim ela foi chegando mais perto de mim,me permitindo ver seu rosto com mais atenção.

Eu a fitei fascinado por um momento até me esquecendo da fome e de onde estava,ela tinha olhos verdes azulados,nariz pequeno,rosto bonito,pele branca,mas o que mais chamou minha atenção foi seus pequenos e rosados lábios que pareciam ser tão saborosos e convidativos.

Mas nem mesmo toda a sua beleza era capaz de ser mais excitante do que o cheiro do seu sangue que penetrou nas minhas narinas me fazendo fechar os olhos ao pensar como seria morder o pescoço dela até sugar sua ultima gota de sangue.

Mas um grito me tirou deste curto devaneio,quando enfim ela pareceu notar que eu estava de olhos abertos a observando.

Deixei que minhas veias surgissem em minha face e os meus olhos ficassem negros enquanto eu a fitava faminto.

Ao ver minha verdadeira face ela ficou imóvel me fitando com um olhar de medo,enquanto eu enfim me livrava daquelas correntes que prendiam meus braços e minhas pernas,com um só puxão eu arrebentei ambas e me levantei da cripta.

Um segundo depois eu estava em pé parado de frente com a jovem garota,a fitando com malicia e perversidade.

_como você,como eu._gaguejou ela indicando com uma das mãos a cripta,e a si mesma,enquanto tentava entender o que estava acontecendo.

_sinto muito amor,mas eu estou a cem anos sem comer,e estou faminto._falei com um meio sorriso enquanto matinha minha face de vampiro e corria em minha velocidade vampiresca ate ela,e sem cerimônia alguma mordia seu pescoço.

No começo ela começou a se debater tentando se soltar enquanto gritava e esperneava,batendo no meu peito com ambas as mãos.

Mas eu era mais forte do que ela,alias eu era um hibrido, a criatura mais poderosa da terra,ela não tinha a menor chance contra mim.

Só que sua movimentação estava começando a me irritar,tanto que eu agarrei seu pequeno corpo e a segurei forte pela cintura com um dos braços,enquanto com o outro eu segurava sua nuca com força embrenhando minha mão em seus cabelos loiros.

Afundei minhas presas em sua pele branca sentindo o sangue descer quente pela minha garganta,enquanto boa parte escorria pelo pescoço pálido dela.

Mas havia algo de diferente naquele sangue,não era como quando eu estava com muita sede e bebia ate matar a minha vitima,o sangue dela tinha um gosto incrível.

Eu que já havia tomado vários tipos de sangue,nunca havia provado um tão saboroso e quente.Cada vez que eu sugava com mais força mais doce ficava,era mais prazeroso do que quando tomei sangue pela primeira vez,a mil anos.

E isso só fez confundir a minha cabeça mais ainda,como poderia existir um sangue tão doce e saboroso,e eu nunca ter provado até agora?

Deveria ser os cem anos sem me alimentar,pensei,tanto tempo sem sangue preso em uma cripta fizeram com que tudo o que eu sentisse,tomasse ou tocasse ficasse mais intenso e extremamente diferente.

Parecia de certa forma loucura aquilo porque não era só o sangue daquela garota que me tirou do chão,mas cada coisa que a envolvia.

Fosse quando eu comecei a observá-la e fiquei tão admirado como se nunca tivesse visto alguém tão bonita,ou no quanto estava excitante ter o corpo dela colado ao meu como naquele momento,enquanto sentia ela aos poucos ficando fraca,e sem forças,tão vulnerável e entregue a mim.

Acho que eu estava muito tempo sem tocar em uma mulher porque meu corpo inteiro respondia á aquele pequeno corpo tão junto ao meu,enquanto ela cada vez mais ficava mole em meus braços.

Essa seria uma das primeiras coisas que eu faria depois de sair dessa caverna,fazer sexo vampiro hibrido selvagem,e depois daria um jeito de encontrar meus irmãos.

Tinha uma vingança em vista também,mas eu já estava começando a concluí-la ao beber todo o sangue daquela jovem até matá-la,porque afinal ela deveria ser uma descendente de Emily Bennett,só assim para ela ter conseguido abrir a cripta que estava selada com um feitiço.

E por mais linda que ela fosse,e por mais que o meu corpo estivesse querendo tanto aquela garota,seria bom matá-la lentamente assim como eu faria com seus descendentes.

Pude sentir que já estava quase no fim,quase nas ultimas gotas de sangue da minha vitima,e então minha curiosidade se atiçou,qual seria o nome daquela jovem Bennett que parecia ter tanto efeito sobre mim?

E então eu parei de sugar o sangue dela,e a fitei segurando seu corpo que já estava fraco em meus braços,enquanto a via de olhos quase fechados me fitar com lagrimas no canto do olhos.

_antes que eu te mate,me diga amor,qual é o seu nome?_perguntei em um tom sedutor e doce,mas que a fez mesmo estando tão fraca arregalar os olhos e me fitar amedrontada.

_Forbes, Caroline Forbes._disse ela em um fio de voz que se eu não fosse vampiro não teria ouvido.

Uma ruga se formou em minha testa enquanto eu via ela fechar os olhos com força como se esperasse meu ultimo ataque.

Se o seu sobrenome era Forbes queria dizer que ela não era uma descendente de Emily Bennett,mas então como ela conseguiu abrir a cripta?

E se ela estivesse mentindo sobre quem era,só pra poder sair viva?

O que eu deveria fazer acreditar nela e deixá-la viva,ou matá-la por via das duvidas só para garantir que sendo ela uma Bennett ou não,estaria morta.

Muitas duvidas rondavam minha cabeça,eu tentava entender como poderia uma simples humana ter conseguido abrir uma cripta onde havia um feitiço de cem anos criado por uma das bruxas mais poderosas daquela linhagem.

Mas vozes vindas da parte de cima da caverna me fizeram esquecer as duvidas e me concentrar no que estava acontecendo.

Com minha audição apurada pude ouvir passos e conversas,alias gritos do grupo que continha cinco pessoas,peguei a jovem garota nos braços tirando seus pés do chão,e então nos encostei em uma das paredes da caverna,tentando nos esconder dos intrusos enquanto eu tentava descobrir quem ela era.

_Caroline!Caroline!_gritou um dos intrusos do grupo me fazendo fitar a garota quase desmaiada nos meus braços.

_tem certeza de que ela veio nessa direção Tyler?_perguntou uma garota meio irritada.

_mas é claro que eu tenho,Bennett. _disse o garoto,o tal Tyler me fazendo arregalar os olhos em completa surpresa.

Havia mesmo uma descendente das Bennett em mystic falls,só que não era garota que havia me libertado.Eu só não conseguia entender como era possível que uma humana houvesse conseguido me libertar,e ainda por cima achar a caverna onde me enterraram vivo.

Minha cabeça estava uma confusão e eu fitava a humana,Caroline, intrigado e confuso enquanto ouvia o grupo se afastar de onde estávamos para outro rumo da floresta.

Já tendo certeza de que eles estava longe,eu me afastei da parede e então fitei aquela garota que era uma incógnita para mim.

Afinal de contas como ela havia conseguido abrir a cripta?Como havia encontrado a caverna que a própria Emily havia escondido tão bem?

E porque ela havia conseguido me libertar sem ser uma bruxa Bennett,sendo apenas uma humana?

Eu não sabia,Caroline era um mistério que estava me deixando extremamente perdido.

E essas não eram as únicas duvidas que me perturbavam naquele momento,haviam milhões de perguntas sem respostas na minha mente.

Mas naquele instante eu travava uma luta interna comigo mesmo,tentando decidir o que fazer com aquela garota.

Não sabia se a deixava em algum lugar da floresta perto de seus amigos para que eles a encontrassem e voltava para a minha vingança ou a levava comigo até tirar todas as minhas duvidas,mas havia uma parte chata do meu cérebro que dizia que não era só por isso que eu queria levá-la comigo,mas eu ignorei isso e voltei a me focar na garota desacordada em meus braços que precisava urgentemente de sangue.

E então sem mesmo entender porque eu estava fazendo aquilo,eu mordi o meu pulso e dei meu sangue á ela para que se curasse rapidamente,enquanto a acomodava em meus braços e decidia enfim o que fazer com ela,só não entendia bem porque diabos eu estava fazendo isso.

Continua..


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Notas finais do capítulo

rewins?recomendaçoes?
qnto mais rapido vcs comentarem mais rapido eu volto hein..
bjs..