O encarei, ele me olhou confuso.

–Porque está chorando?-Foi ai que percebi que estava chorando.

Corei, mas depois decidi “ Que se foda!” Chorei mesmo e comecei a dizer:

–Pri-Primeiro e-euu queria ser sua amiga, mas você é insuportável!

–Oe-ele reclamou baixinho, ignorei.

–Vo-Você ta ai todo ferrado por minha causa, por minha culpa, por culpa da menina que você mais odeia e quer longe.

–Não é verdade.

Solucei

Ele abriu um sorriso.

–Senta aqui-ele afastou um pouco e sentei ao lado dele.-Eu fiz isso porque não te suporto. Serio, esse seu cabelo, seu laço, seus olhos, meu Deus Chitoge, você me da ódio , um ódio tao grande, que chega a ser ódio de amor.

–Co-como assim?

Ele continuou a sorrir.

–Eu odeio você- Dei-lhe um tapa e ele continou com um sorriso maroto.- E de tanto lhe odiar, aprendi a te amar.

Pus as mãos cobrindo a boca.Ele se aproximou, segurou minha nuca e afastou meus cabelos.

–Eu também te odeio Raku, tanto que consigo te amar, tanto que não consigo viver sem.

Ele sorriu e se aproximou, mais e mais e quando nossos lábios se tocaram me senti sem forças, ele segurou minha cintura e foi dentando aos poucos, talvez sentisse dor se não ficasse deitado, apenas o acompanhei.

Nos separamos. Ficamos testa a testa enquanto eu ainda ficava um pouco curvada.

–I-Idiota, roubou-me o primeiro beijo.

–Claro, sua gurila.

Sorrimos,sorrisos que foram se transformando em gargalhadas.

Deitei ao lado dele.

–E a Onodera-chan?

–O que tem ela?

–Lerdo! Ela gosta de você.

–Não se preocupe, vou falar com ela.

–Há, okay.Eu preciso ir.

–Entendo, você volta amanhã?

–Hoje.-Corrigi.

–Sim, hoje-sorriu.

–Claro, eu sempre volto.

Sai em direção ao meu quarto.