"Ainda Sem Nome" escrita por Ágata, marie, marie


Capítulo 1
Capítulo I - Kyle


Notas iniciais do capítulo

Olá! Esse capítulo (lindo) é do Kyle, ou seja, eu, Marie, que escrevi. Já escrevi, reescrevi, mudei o tempo verbal, mudei de novo, corrigi, mudei algumas coisas, li e reli esse capítulo tantas vezes que nada mais faz sentindo, por isso espero que gostem! (Bem, na verdade aqui é a Bella fingindo ser a Marie)



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Eu estava sentado na frente da minha escrivaninha, apoiado nos cotovelos. Olhava fixamente para a folha com os dizeres: faça uma redação sobre a importância da água na nossa sociedade. Não fazia ideia do que escrever. Eu estudei a matéria, mas sabe como é, nem todo mundo consegue pensar muito bem às três horas da manhã de segunda.

Talvez você esteja pensando: que tipo de cara fica até ás três da manhã fazendo tarefa? Talvez alguém com uma prova no dia seguinte ou que está quase sendo reprovado na matéria ou até o maior Nerd do mundo (pensando bem, Nerds dormem ou jogam RPG às três da manhã).

Não conseguia dormir porque uma mulher não saía da minha cabeça. Infelizmente não era a minha namorada (que não existia), não conseguia dormir por causa da minha mãe.

–Mmmiaauuu.

Levei um susto tão grande que quase caí da cadeira. Minha gata, Mitze, devia ser isso! Procurei seus grandes olhos amarelos e não demorei a encontrá-los me encarando, perto da porta. A única luz no quarto vinha da escrivaninha à minha frente, que deixava tudo meio amarelado, incluindo o pelo malhado da Mitze. Não importava o quanto ela se limpasse, com essa luz ele sempre parecia meio sujo. Ela miou de novo.

–Shhhhh, já vou te dar comida – disse cansado, só comigo mesmo já que a gata saiu do quarto, provavelmente estava me esperando na escada. Continuei falando:

–Parabéns Kyle, agora que está conversando com gatos e paredes você finalmente pode ficar junto com a sua mãe, num hospício.

Abri a porta e segui pelo corredor em direção à escada, passando pelos poucos quadros sobreviventes ainda na parede, fiz uma pequena parada para olhar pela porta do quarto da minha mãe, apenas para confirmar o que eu já sabia: ela ainda não tinha chegado.

Não tive como reprimir um suspiro. Só mais um ano. Essa frase virou quase um mantra para mim. Desde que meu pai morreu eu vinha repetindo isso, contando os anos.

Lentamente desci as escadas, passei pela sala, parando apenas para juntar o pote de comida do chão e entrei na cozinha.

–Nunca mais vi aquele gato – tentei puxar assunto com a ela... Na semana passada um gato andara rondado a casa, ele havia feito xixi em todos os vasos da minha mãe (ela ficou furiosa!). Mitze, porém nem se dignou a olhar para trás, caminhava alguns passos na minha frente, sua barriga peluda balançava de um lado para o outro quando ela andava – Você está tão gorda que bem poderia ter devorado ele.

Recebi um miado cético como resposta que me fez rir o resto do caminho até a cozinha, ou seja, uns cinco segundos.

Tínhamos uma cozinha relativamente espaçosa e equipada, com um bom fogão e uma geladeira que (vou surpreender vocês agora) deixa tudo que colocamos no seu interior frio, o saco de ração ficava em baixo da pia, duas prateleiras e um armário com copos, talheres etc.

Para falar a verdade, era um desperdício, já que minhas habilidades culinárias terminavam no macarrão com queijo. Agachei-me perto da pia e tirei um pouco de ração do saco com uma pazinha, mas quando estiquei o braço para despejar tudo no pote para Mitze, ouvi o barulho de sirenes de polícia e congelei.

Acabei desenvolvendo com o tempo uma espécie de sensibilidade com essas sirenes, elas faziam o meu alarme interior disparar.

Normalmente elas passavam, iam se distanciando aos poucos. Porém dessa vez ela aumentou cada vez mais. Soltei o pote de ração, que se estatelou no chão espalhando milhares de grãos de ração. Mitze miou alto. Olhei para minha pobre gatinha, ela me observava como se dissesse “o que deu em você? Ficou maluco?”. Isso só aumentou o nó que começava a se formar na minha garganta.

Eu simplesmente não ia suportar uma “visitinha” da polícia agora. Era difícil conviver com uma mãe alcoólatra, e os vômitos e porres eram ainda mais desagradáveis, porém a pior parte era, de longe, a policia. Sempre tive medo que eles nos separassem, achando que ela não tem capacidade de cuidar de mim sozinha. Por isso tento encontrar com eles o menos possível.

Não tive dúvidas, saí da cozinha e fui praticamente correndo para a porta dos fundos que dava em um jardim, que nunca tive tempo para cuidar, e os gnomos-mágicos-que-ajudam-a-limpar-o-jardim nunca foram muito com a minha cara. O mato, mais alto que meu joelho, e uma goiabeira no canto direito, ou o que restava dela, eram as únicas plantas no jardim. Quando abri a porta e saí da casa fui recebido por uma lufada de vento frio.

–Isso mesmo Kyle, nenhum policial vai poder pegar você se já estiver morto de frio– Me autocensurei enquanto entrava novamente em casa, me obriguei a não correr. Para me acalmar recitei uma lista das coisas que devo fazer:

1 - pegar minha jaqueta.

2 – sair da casa.

3 –dar comida para a Mitze!!!

(não exatamente nessa ordem!)

Primeiro tive que ir até a porta da frente para pegar minha jaqueta, entretanto, antes que tivesse tempo de tirá-la do cabide congelei, com a mão no meio do caminho. Reparei que o barulho das sirenes estava mais alto, e mais perto.

Ok. Talvez aquele fosse um bom momento para ter pressa. Agarrei a jaqueta e corri para a cozinha. Quando cheguei lá escancarei o saco de ração e virei-o de lado para que a coitada da Mitze não tivesse dúvidas antes de comer tudo. Inclinei-me sobre a pia para olhar pela janela, o carro de policia já estava na casa anterior à minha.

Voltei para a porta dos fundos enquanto colocava a jaqueta e parei na soleira da porta para ouvir.

Não identificava mais a sirene, por outro lado ouvia claramente o som de alguém batendo a porta de um carro e atendendo ao telefone. Meu cérebro automaticamente percebeu que o barulho devia vir do jardim da frente, senão eu nunca escutaria.

Dei uma última olhada para dentro de casa. Morei aqui minha vida toda, praticamente “tudo” aconteceu aqui, meus aniversários, as festas de família, cuidei da minha mãe aqui e meu pai morreu no quarto de cima.

Passei os piores e os melhores momentos da minha vida aqui (tudo bem, admito, tive mais momentos ruins, mas que seja!) e nesse momento a sensação de que essa não seria mais minha casa se eu fosse embora me matava por dentro. É verdade que essa não era a primeira vez que fazia isso, ainda assim essa sensação sempre se repetia.

O barulho do policial batendo na porta me arrancou do meu devaneio. Ouvi a voz do coronel Rodrigues vindo da porta, calma, porém insistente. O Coronel era um ex-amigo do meu pai, na verdade eles nunca foram melhores amigos, mas acho que ele era um homem sentimental porque já liberou a minha mãe da delegacia várias vezes “em nome dos velhos tempos”. Mesmo assim não me acalmei, afinal, dessa vez pode ter acontecido algo grave demais, que ele não poderia deixar passar.

Respirei fundo e me impulsionei em direção ao jardim mal cuidado, já comecei correndo a toda velocidade porque depois de dois passos já chegava a cerca, e mesmo com minhas pernas longas tinha que correr rápido para saltar por cima dela com um só pulo. Não diminuí a velocidade no jardim do cara obcecado por flores e me lembrei de “NÃO PISAR NAS LINDAS HORTÊNCIAS” enquanto pulava por sobre os arbustos, perdi a conta das casas por que passei logo no inicio e só precisei de mais duas para me perder, apenas continuei na mesma velocidade. Saltei a próxima cerca e cheguei a casa da Sara Baned, a décima menina mais bonita da minha escola depois da Scarlett Cuper, Scarlett , Scarlett, Scarlett, Scar, lett , Cuper, Scar... Não, espera... Enfim, vocês entenderam, ela valia por dez. O jardim e a piscina estavam cheios de adolescentes em roupas de banho, dançando uma música que eu não conhecia e que tocava a todo volume. Eu não podia acreditar no meu azar.

Tudo aquilo foi tão contrastante com os jardins silenciosos dos outros vizinhos que até esqueci-me momentaneamente do Coronel. Algumas pessoas me olharam de um jeito estranho e outras riram. Não podia nem culpá-las, eu devia estar cômico mesmo.

Assim que me recuperei do choque, recomecei a andar, procurando uma saída, acelerei a minha passada para quase uma corrida até que sem querer esbarrei em uma garota, derrubando a bebida não identificada do copo que ela estava segurando. Felizmente ela foi rápida e conseguiu não se molhar, infelizmente jogou tudo em cima de mim. Provavelmente teria sido melhor se ela tivesse se molhado, já que estava de biquíni e eu de jaqueta e calça jeans, mas é claro que ela não pensou assim.

–Seu idi...! – Começou, tão gentil e delica... Quando eu percebi em quem eu tinha esbarrado.

–Droga! – Só podia ser a Scarlett Cuper (Meu Deus! Que nome complicado) – Desculpe por invadir a sua festa, mas... ahh... Acho que estamos quites. Sabe... sua bebida... minha camisa...

–O que você está fazendo? – Ela parecia estar perto da histeria, o seu namorado já abria caminho pela multidão, louco para ajudar a me botar para fora.

–Acho que já vou indo, desculpe não poder ficar, é eu tenho um compromisso - Dei uma piscadela para mostrar que eu estava brincando. Ela revirou os olhos e em seguida voltou a conversar com outra pessoa. Não prestei atenção ao que elas diziam, era alguma coisa sobre um garoto idiota.

Comecei a correr sem me preocupar com os outros, esbarrando em pessoas e derrubando mais bebidas não identificadas. Quando me afastei da parte central da festa simplesmente saltei sobre o muro.

Consegui chegar à rua - pelos jardins o caminho seria mais longo e mais escondido, porém eu já estava ficando sem ar de tanto correr - rapidamente tirei a bombinha do meu bolso e a levei a boca, tive que inspirar várias vezes antes que minha respiração ficasse normal. Sim, eu tinha asma.

Já atravessava a rua quando ouvi um barulho de carro e me virei. Quase não tive tempo de vislumbrar dois faróis antes de ser atropelado.

Acho que desmaiei porque, tudo ficou escuro e voltou a clarear de novo muito rápido. Assim que abri os olhos fui bombardeado por perguntas do Coronel, que havia me atropelado.

–Você esta bem? Não se machucou? Ó meu deus! Desculpe Kyle - Ele realmente parecia preocupado. Senti mãos no meu braço, me conduzindo. O Coronel abriu a porta do carro e eu entrei obediente e zonzo como um zumbi vegetariano.

Ele também entrou no carro. Demorei alguns segundos para perceber que começávamos a nos movimentar. A viagem continuou com as tagarelices do Rodrigues. Captei partes aleatórias como: ‘’Tenho um assunto importante para falar com você...” ”Por que esta todo molhado?...” e “Será que não é melhor te levar para o hospital?’’ ‘‘Mas ela já deve estar esperando...” . Por um tempo fiquei pensando que não queria ir para o hospital, mas logo comecei a me pergunta por que algum teria um bigode daqueles, parecia uma lagarta, grande e preta.

Paramos na frente de um café, onde minha mãe e eu nos revezávamos em uma vaga de garçom. Normalmente eu gostava de estar ali, entretanto não naquele dia. O Coronel abriu a porta, me encarou por alguns segundos com a sua já conhecida cara de mexicano, então fez um sinal para mim me chamando para fora do carro, e me conduziu até uma mesa dentro do pequeno café.

Sentei em uma cadeira na frente de Rodrigues, eu nunca havia visto alguém pedir duas xícaras de café de modo tão triste, mas imaginei que há uma primeira vez para tudo. Ele pareceu envelhecer uns cinco anos no mínimo, apenas durante o caminho do carro até a mesa.

–Kyle Johnson...

Uau! Falou o meu nome inteiro, eu estava com problemas...

–Como não tem uma maneira fácil de falar esse tipo de coisa, vou dizer logo...

–Seja lá o que minha mãe tenha feito – Interrompi - Peço desculpas Coronel, estou fazendo o possível para mantê-la longe do álcool - Minhas palavras pareceram deixa-lo ainda mais triste. Ele teve que tomar um fôlego enorme antes de continuar.

–De certa forma ela vai ficar um tempo sem isso...

Meu estômago pareceu afundar. Será que ela havia sido presa? Será que finalmente passara dos limites?

–Há algumas horas sua mãe sofreu um acidente, Kyle, resumindo: ela sobreviveu, mas teve sérios ferimentos e... Humm... Está em coma, sinto muito.

Senti minha boca seca, com certeza não havia entendido direito o que ele me falou, só poderia ter havido um engano, minha mãe era louca, descuidada, irresponsável, mas estava sempre presente e me amava. Além de não ser burra. É claro que o Coronel se enganara; levantei tão bruscamente que minha cadeira caiu para trás, caminhei até a porta ao mesmo tempo em que tirava a bombinha do bolso da jaqueta e inspirava várias vezes.

–Você se enganou Rodrigues minha ma...- Parei tanto de andar quanto de falar. Uma moça com um terninho risca de giz e salto alto – tudo combinando, claro - estava na porta me olhando sem a mínima emoção, me analisando, me avaliando . Não havia visto o Coronel fazendo nenhuma ligação, mas estava tão aturdido que isso pode ter facilmente passado despercebido. Lembrei-me do seu comentário sobre ‘’ela’’ já estar aqui.

–Kyle Johnson?

Faço que sim com a cabeça. Sua voz foi fria como aço, essa mulher definitivamente não queria ser minha amiga – Vejo que ele já foi informado da situação- disse ela para o Coronel - ele é problema meu agora, mas obrigada pela ajuda.

Ela segurou meu braço e me arrastou porta afora até outro carro antes que qualquer um tivesse tempo de impedi-la.

Assim que entramos deu a partida e começou a falar. Meu cérebro fez o possível para prestar atenção, mas ele parecia lento, como se cada pensamento tivesse que nadar através de uma piscina de gelatina antes de ficar pronto. E quase todos eles eram sobre a sua aparência, sobre o jeito que levantava a sobrancelha enquanto falava, sobre como tudo que saia pela sua boca parecia decorado e sobre o quanto me dava agonia o batom vermelho borrado nos seus dentes da frente.

–Escute aqui Sr. Johnson, as instruções da sua mãe foram bem claras: como nenhum dos dois tem parentes vivos ela decidiu que você irá para um orfanato, chamado Casa de Carvalho, para pequenos órfãos.

–Mas minha mãe não morreu – tento contra argumentar debilmente, sem perceber levantei a voz – não posso ser adotado, minha mãe está viva!

–É claro que não será adotado, mas alguém pode decidir tomar conta de você. Escute, vou ser sincera, é improvável que alguém queira a sua guarda, pelo que diz a sua ficha você vai fazer dezoito daqui a um ano, depois disso não será mais problema meu. Acredite em mim, se você fizer o que eu disser agora e se comportar durante esse ano, tudo será mais fácil quando fizer dezoito. Vamos fazer uma parada rápida na sua casa, pegue apenas o necessário. Ainda não foi decidido o que será feito dos seus bens. Discutiremos isso essa semana ainda.

–Espere um pouco – protestei – Se a minha mãe está em coma, e eu não poderei trabalhar, como vamos pagar o hospital?

–Como você já deve saber... – eu já sabia mesmo – O dinheiro que seu pai deixou paga pelas despesas.

Saí do carro sem dizer mais nada. Atravessei o jardim automaticamente, quase em um estado de sonambulismo, continuei assim enquanto pegava algumas coisas e enfiava dentro da mochila. Naturalmente as únicas coisas realmente importantes - a bombinha e o dinheiro - estavam na minha jaqueta como sempre, mesmo ela estando fedendo a cerveja - Tentei fazer um pouco de carinho na Mitze, mas meus dedos estavam duros e desajeitados de forma que desisti. Ao passar pela sala parei, peguei em cima da mesa um porta retrato e retirei a foto. Não olhei para a imagem ali gravada, sabia bem o que veria e eu não pensaria sobre aquilo naquele momento.

Com certeza, demorei séculos para deixar tudo pronto e voltar para o carro. Já estava até amanhecendo. Senti um prazer cruel pensando na Sra. “Batom Nojento” esperando.

Aliás, como ainda não sabia o nome da moça decidi chamá-la de Sra. Batom Nojento.

Ela dirigiu até a delegacia onde me deixou em um banquinho desconfortável enquanto fazia algo dentro de uma sala. Alguém me trouxe um sanduíche mas não comi, estava sem fome. A mesma pessoa que me deu o sanduíche, uma mulher simpática que não lembro o nome, veio conversar comigo. Ela não conseguiu arrancar de mim mais do que monossílabas e desistiu rapidamente. Entretanto, antes de ir embora me contou que a Sra. Batom Nojento se chamava Leopoldina Beck e seria minha assistente social. Fiz um juramento silencioso que nunca a chamaria assim.

Finalmente, a minha mais nova assistente social voltou. Depois de me chamar rispidamente, conduziu-me para a rua. Novamente usamos o carro para chegar à estação de ônibus. Ela compra passagens e logo estávamos a caminho da cidade vizinha. Aos poucos minha mente foi clareando, porém continuei não aceitando o que a Sra. Batom Nojento e o Coronel me disseram.

–Quando vou poder ver a minha mãe? – perguntei.

–Tudo a seu tempo.

Não falamos nada o resto da viagem.

Descemos na segunda parada, alguns homens nos encontraram na estação, trocaram algumas palavras com Ela, e nos conduziram até uma van, como guarda costas. Registrei distraído que era um lugar bonito. Quando viramos a esquina vi um prédio enorme, feito de tijolos, parecia muito velho e “gasto”. Já estávamos a alguns passos do prédio quando li a faixa em cima da porta. “Casa do Carvalho”.

Meu cérebro ‘acordou’ finalmente e com um único pensamento: fugir!

Saímos do carro.

Esse jamais será meu lar, pensei antes de dar um soco no homem ao lado.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Mereço reviews?



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