I Hate Everything About You... Why Do I Love You? escrita por Liandra Salvatore Stonem, Oh wow Thaynara


Capítulo 27
Algumas coisas não deviam ser desenterradas.


Notas iniciais do capítulo

[Liandra Salvatore Stonem]: Desculpem a demora e espero que não tenham nos abandonado. Tivemos problemas, tanto técnicos quanto criativos, além de estresse de final de semestre. Mas estamos aí!
[Oh Wow Thaynara]: Infelizmente passo por um bloqueio criativo, que tornou-se muito intenso. SORRY! :(



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POV Justin

And if you're still bleeding, you're the lucky ones
'Cause most of our feelings, they are dead and they are gone
We're setting fire to our insides for fun
Collecting pictures from the flood that wrecked our home
It was a flood that wrecked this home  ♫  

(Youth - Daughter)

 

Os gritos do pai de Drake e a apatia de sua mãe naquele dia estafante revelaram o quanto o psicológico do meu amigo foi abalado depois de tantos anos de convivência.

Tive conhecimento da má convivência entre Drake e os pais após alguns meses na cidade, assim que tornei-me seu amigo, quando o levei para casa após o encontrar bêbado.

~ Flashback ON ~

~ Anos atrás ~

Ando pela rua, chutando distraidamente uma pequena pedra. Minhas mãos escondidas no bolso da frente da minha calça moletom.

Tinha ficado até mais tarde na escola, ajudando uma turma na arrumação do que me disseram ser uma feira beneficente que teria no dia seguinte.

Vários alunos ficaram como voluntários e fui um deles.

Como sabia que não teria nada mais interessante por fazer durante toda tarde, não vi problema em aceitar o convite quando fui chamado por um dos alunos.

A arrumação e a limpeza do pátio da escola custou toda a tarde. Mas ao fim do dia, o resultado mostrou-se bem satisfatório.

Fiquei tão distraído que nem percebi que já escurecia. Mas me pus a caminhar sem companhia até em casa. Estava passando em frente a um bar quando senti alguém escorando-se em meu ombro.

Assustei-me e por pouco não dou um murro no sujeito. Mas logo distingui a figura, me surpreendendo.

— Justin, meu amigo. _ Disse com a voz embolada, fazendo com que eu sentisse o cheiro repugnante do álcool em seu hálito.

Ali estava meu amigo Drake Mason, em um estado deplorável. Sua roupa estava toda suja e seu tornozelo sangrava, além de cortes finos no braço. Sangue escorria pelo seu lábio inferior e seu olho esquerdo estava inchado. O cheiro de bebidas estava em toda sua roupa, que encontrava-se molhada, como se tivessem derramado uma  garrafa em cima do mesmo.

— Drake, o que aconteceu com você? _ Alarmei-me. _ Bateram em você?

— Acredita que me expulsaram do bar? _ Perdurou-se ainda mais em mim, como se já não sustentasse seu peso.

— Ei... _ Comecei.

— Derramaram meu Whisky e mandaram dois seguranças me colocar para fora...

— Drake! _ Segurei-o pelo ombro. _ Olha para mim.

— Mas não tem problema. _ Continuava, ignorando-me completamente. _ Eu arrumo outro bar.

— DRAKE! _ Exaltei-me.

— Só lamento pela minha bebi... _ Continuou, mas foi interrompido por uma onda de espasmos que sacudiram seu corpo.

E antes que eu pudesse fazer algo, ele caiu de joelhos na calçada, vomitando violentamente. 

Após ele ter colocado tudo o que tinha e que não tinha no estômago para fora, ele simplesmente jogou-se para trás, deitando-se na calçada fria.

— Levanta! _ Pedi, abaixando-me ao seu lado, tentando levantá-lo.

Fui ignorado.

Bufei.

— Me deixa, Justin. _ Sua voz era abafada.

— Vem! _ O puxei,  mas ele deu um puxão voltando a deitar. _ Vou te levar para sua casa.

— Eu não... Não... Não vou para casa. _ Falou. _ Não quero ir para aquele inferno.

— Como não? _ Estranhei. _ Você não pode ficar aqui.

— Meu pai... _ Falou como se o adjetivo fosse errado. _ Ele vai está lá e eu não quero brigar de novo.

— Por que brigou com seu pai? _ Perguntei.

— Pelo mesmo motivo de todos os dias. _ Falou, sentando-se e colocando a cabeça entre os joelhos. _ Porque nos odiamos.

— Mas e sua mãe? _ Sentei-me ao seu lado.

— Há! _ Exclamou. _ Desde que não suje sua imagem, ela não está nem aí.

— Mas Drake...

— Eu não quero, Justin.

— Então vamos lá para casa. _ Levantei e puxei o seu braço, levantando-o.

Ele não mostrou resistência. Ele parecia ter desistido de lutar. Apenas deixou-se ser levado.

~ Flashback OFF ~

Naquele dia, quando ele já estava mais sóbrio e mais calmo, acabou por me contar como sua família era difícil de lidar. Uma família que aparentava ser tão perfeita, mas que não se passava disso:  uma imagem.

Contou-me como tudo era motivo para brigas entre seus pais. E entendi como ele tornou-se tão rebelde ouvindo sua história.

E saber que uma briga com os pais causou todo aquele acidente faz com que mesmo após anos, meu coração se aperte.

Ainda lembro da sensação desoladora que senti naquele dia.

Coloquei a mão na cabeça, e as imagens povoaram minha mente.

~ Flashback ON ~

Minhas últimas horas tinham sido infernais.

Pensava que  minha maior preocupação do dia seria a arrumação da mudança. Mas a ligação de Shelby mostrou que eu estava redondamente enganado.

Minha cabeça estourava de dor e meu peito apertava-se com a angústia. Minha barriga revirava-se de fome, mas sei que não veria comida por mais algum tempo.

A imagem dos carros capotados não saiam da minha mente.

Destroços da Mercedes C-Class contrastava-se ao do simples carro popular vermelho, que se encontrava destruído e irreconhecível em uma mistura de vidros e ferragens no cimento frio e molhado daquela pista vazia.

A única coisa que movimentava e iluminava o escuro local eram as ambulâncias que agora enchiam o mesmo.

Cheguei a perguntar sobre a situação de quem estava no carro vermelho, mas não fui ouvido. A correria de macas e socorristas era enorme. Uma confusão de branco e vermelho.

E pior do que ver um Drake machucado e desacordado sendo levado para a maca dentro da ambulância às pressas para ser melhor atendido foi ver o saco preto rodeado por  bombeiros, logo ao lado do carro.

Creio que essa imagem não sairia tão cedo da minha cabeça.  

Senti-me fora de eixo.

E mesmo agora, no silêncio daquele corredor branco, onde passavam-se apenas pessoas cobertas de luvas, jalecos e máscaras de mais branco, ainda ouvia o ressoar da ambulância e da barulheira de todos os socorristas pedindo-me informações e gritando para que seus companheiros apressassem o socorro em meu ouvido.

Andei de um lado para o outro por diversas horas a espera de médicos com notícias sobre o quadro de Drake. Já tinha ligado para Shelby, que pôs-se a chorar no telefone, entrando em desespero.  Em seguida falei com seus pais e estava a espera dos mesmos.

Liguei aos meus pais também, informando o ocorrido. Aparentemente eles não poderiam cancelar a mudança, mas consegui com que minha passagem fosse adiada para daqui a três dias.

Minha mãe deu-me instruções de como lidar com a situação, mandando-me agir com calma, tal como um verdadeiro filho de militar. Mas mesmo sobre as ordens da mesma, ela acabou por baixar a guarda, mandando-me eu me cuidar e pedindo-me para que eu me alimentasse e ligasse caso precisasse.  

Três dias.

Só espero que isso seja o suficiente.

Suspirei e larguei-me em um dos bancos que ocupavam a larga sala de espera.

As latas de bebidas ainda eram vívidas em minha memória.

Meu coração apertou-se com a possibilidade. Shelby disse-me que ele tinha saído irritado, após uma costumeira briga com o pai. E sei como Drake age por impulso, ainda mais quando está irritado.

Encostei-me na parede branca atrás de mim.

 Que você não tenha feito a besteira de ter dirigido bêbado, Drake Mason.

Apoiei minha cabeça em minhas mãos, tentando normalizar minha respiração.

— JUSTIN. _ Levantei-me sobressaltado quando ouvi a voz aguda e infantil me chamando.

Olhei para frente, e uma Shelby chorosa vinha correndo em minha direção. A garota tinha o rosto vermelho, marcado por lágrimas que ainda faziam-se presentes em sua face de anjo. Sua roupa estava amarrotada, mas ela não parecia se importar.

Ela correu e jogou-se contra mim, apertando meu tórax com os bracinhos finos, ainda chorando.

— Como está meu irmão? _ Perguntou urgentemente. _ N- Não aconteceu nada grave, não é?

Abaixei-me um pouco, segurando-a levemente nos ombros e falei:

— Temos de esperar o médico, pequena. _ Respondi. _ Mas ele ficará bem, okay?

— M-Me jura? _ Olhou-me, suplicante.

— Juro. _ Falei, com o coração apertado.

Guiei a pequena e fragilizada garota para um dos bancos. Ela estava claramente abatida além de está mais pálida que o normal. Estava hiperventilando.

— E-Eu quero v-ver ele. _ Pediu.

— Shel, espera aqui um minuto. _ Passei a mão levemente entre seus cabelos, preocupado. _ Vou pegar um copo de água para você.

— Por f-favor!

— Me espere aqui, pequena.

Sai apressadamente até o fim do corredor.  Alcancei o bebedouro e enchi rapidamente um copo.

Volto para a menina, ajoelhando-me no chão ao seu lado, oferecendo-lhe a água. Sua mão pequena treme ao pegá-la.

— Está mais calma? _ Perguntei.

— Estou... _ Shelby começou, mas foi interrompida bruscamente com uma voz alta que acabava de ocupar o ambiente silencioso.

— CADÊ AQUELE IRRESPONSÁVEL? _ Um homem bem trajado vestido de terno entrou no corredor, com o rosto vermelho de raiva, acompanhado de uma moça com um vestido de grife azul que não combinava nada com o ambiente pálido e triste.

Uma enfermeira entrou atrás dos mesmos, assustada.

— Moço, não pode gritar aqui. _ Pediu, acanhada.

— COMO NÃO POSSO GRITAR? _ Exaltou-se mais ainda. _ POSSO FAZER O QUE EU QUISER NESSA MERDA.

— Senhor... _ A moça tentou.

— ALGUÉM RESPONDE ONDE ESTÁ MEU FILHO.

— Doutor Mason... _ Aproximei-me e o chamei defensivamente. _ Ele está na sala de cirurgia.

Ele olhou-me com raiva.

Como informo que o filho dele está em uma cirurgia e ele não parece se importar com seu estado de saúde?

— O que o garoto fez? _ Perguntou a mãe de Drake.

— Eu não sei ainda... _ Afirmei.

— Como não? _ Sua voz esnobe perguntou-me irritada.

Mas antes que eu respondesse mais alguma coisa, um médico com aparência cansada apareceu falando:

— Familiares de Drake Mason?

Todos nos viramos em sua direção.

— Ele está bem? _ Shelby perguntou, levantando-se rapidamente.

— Vocês são parentes do jovem acidentado que deu entrada a horas atrás? _ O médico tornou a perguntar, olhando uma fixa que encontrava-se em sua mão. _ Drake Mason.

Puxei Shelby para um abraço. 

— Somos os pais dele. _ Respondeu a moça com a voz monótona.

— O filho de vocês chegou no hospital desacordado. _ Informou. _ E não tenho notícias muito boas.

— Como ele está? _ Perguntei, com o coração apertado.

— Além de machucados externos, tal como um tornozelo quebrado e uma luxação no ombro, o garoto teve uma séria hemorragia interna. Fez três transfusões de sangue com urgência, e controlamos a tempo. Teve uma forte contusão na cabeça e chegou na sala de cirurgia com riscos de traumatismo craniano. Ele teve que fazer uma cirurgia por conta de um corte profundo que teve no acidente e sofreu uma parada cardiaca. _ Suspirou cansado. _ Conseguimos estabilizá-lo, mas ele está sendo mantido em coma induzido e não temos uma prévia de quando acordará. Pode ser tanto daqui a algumas horas quanto daqui a dias.

~ Flachback OFF ~

Depois daquela notícia, Shelby desesperou-se e eu tive que levá-la para fora do hospital para poder se acalmar.

Os pais deles não pareceram se importar com a saúde dos filhos. E passaram horas no celular falando com advogados, gritando ordens para que o caso fosse abafado da imprensa.

Afinal, o filho dos tão importantes Mason não poderia ser ligado a um acidente, ainda mais com a chance de ter sido o culpado por está bêbado.

Passaram-se dois dias e nada de Drake acordar.

Eu já teria de ir embora e nada de meu amigo acordar. A angustia do que poderia acontecer era grande. As latas de bebida ainda em minha mente.

Tentei ligar para meus pais pedindo mais tempo na cidade. Mas eles não conseguiram.

Chegou o dia de minha viagem.

Recorri a pequena Shelby para receber notícias sobre a melhora de Drake. Ela jurou mandar-me um email me avisando assim que ele acordasse. Senti-me mal em deixar a garota só. Mas tive que ir.

Antes de ir ao aeroporto, ainda passei no hospital, apenas para ver se o quadro de Drake tinha mudado.

Esperava que a resposta fosse negativa, tal como das muitas outras vezes anteriores.

Mas fui surpreendido.

A enfermeira que estava na recepção e que atendeu-me, afirmou que ele tinha acordado horas antes, mas que ainda não tivera a licença dos médicos para ligar aos responsáveis, avisando que o garoto teria alta na manhã seguinte.

Perguntei se podia vê-lo. E quando tive a autorização de entrar no quarto, perguntei a única coisa que estava entalada em minha garganta e rodeando em minha mente nos últimos dias.

Queria saber sobre o dia do acidente. Se ele estava bêbado.

Ele parecia perdido, e quando indaguei sobre o assunto, ele estourou.

Acabamos discutindo. E fui tirado do quarto pelos enfermeiros.

Tentei entrar novamente, mas Drake proibiu minha entrada.

Tive que ir embora. Não pude nem me despedir do meu, ao menos a alguns dias atrás,  amigo.

Lembro-me de ficar remoendo tudo que aconteceu por todo o caminho até o aeroporto. Eu devia ter sido menos evasivo. Ter entrado no assunto com mais calma.

Passei todo esse tempo com aquelas lembranças na mente.

Arrependimento. Medo. Angústia. Raiva.

Sentimentos que coroavam meu peito.

E agora eu estava de volta aquela mesma cidade de tempos atrás. E precisava mais do que tudo conversar com Drake, porém não tenho a menor ideia de como começar essa conversa. Ainda mais pelo que vi na escola. Meu antigo amigo agora tinha ódio de mim.

Mas precisávamos conversar.

~ *.* ~

POV Molly

But the fire is coming
So I think we should run.
I think we should run,run,run,run run...
Run,run,run,run.. ♫  

(Run - Daughter)

 

~ Momentos antes ~

Acabando as aulas, fui praticamente correndo para casa.

Despedi-me dos meus amigos rapidamente e logo sai.

O acontecimento anterior ainda rodando em minha mente. Drake Mason acabando com a loira Lavigne em frente a todo o estacionamento. A gritaria dos dois não passou despercebido por ninguém.

Drake parecia a ponto de enlouquecer. Sua raiva era perceptível. E não parecia ser pela briga.

Parecia que algo tinha acionado sua raiva, e que o mesmo tinha descontado em sua agora ex-namorada.

Vi toda a cena embasbacada.

Ele saiu puto de raiva em seu carro. Acompanhei todo o seu trajeto com o olhar.

Lavigne saiu do estacionamento com o rosto vermelho, gritando um audível: “Isso não vai ficar assim!”

Sai apressada também. Justin perguntou se eu queria companhia, mas eu precisava mesmo ficar sozinha.

Muita coisa aconteceu nas últimas horas. E não digo apenas do término escandaloso dos ídolos da escola. O beijo entre eu e Justin ainda era vívido em minha mente.

Caralho, Molly!

Eu só quero deitar em minha cama e apagar.

Algo incomodava-me, mas eu não sabia o que era. Mas um sentimento ruim apossava meu ser, como que um pressentimento de que algo desagradável estava para acontecer.

Ao chegar em frente a minha casa, estranho um veículo que se encontrava estacionado no mesmo.

Entro com calma.

— Tia? _ Chamo.

— Querida, você pode vir aqui? _ A voz de Tia Elena chamou baixo.

Caminho até a sala, encontrando um senhor sentado em uma perfeita postura ao seu lado.

Travo.

Eu conhecia muito bem aquele homem.

Foi o advogado que tratou de todo os assuntos relacionados aos meus pais.

— O que está acontecendo? _ Indago, jogando minha mochila em uma poltrona que estava a minha frente.

— Querida. _ Elena falou, tristemente.

— O que aconteceu? _ Tornei a perguntar, um pouco mais alto.

A voz do advogado tornou-se audível.

— Senhorita Cartter, precisamos que compareça ao Tribunal daqui a algumas semanas.

Larguei-me no sofá.

Minha tia levantou-se preocupada.

— Vou pegar uma água para você.

E saiu em caminho a cozinha, deixando-me a sós com o advogado.

— Por que? _ Perguntei com uma voz abafada. _ Pensei que esse assunto já tinha sido enterrado.

— Infelizmente, não. _ Sua voz era solidária. _ Alguns dias atrás novas pistas foram encontradas.

— Depois de tanto tempo? _ Minha voz começava a embargar.

— Sim, senhorita. _ Disse, profissional. _ Parece que um suspeito foi posto em questão e precisamos que a senhorita vá depor novamente.

— Um suspeito? _ Raiva enchia minha mente.

Agora eu descobriria quem foi o bêbado infeliz que foi responsável pela morte de meus pais.

Minha tia chegou, com o copo de água.

Peguei-o, olhando agradecida para a jovem irmã de minha mãe.

Ela sentou-se ao meu lado, segurando firme minha mão vazia.

— Sim.

— E quem é?

— Um jovem chamando Drake Mason.

O barulho do vidro espatifando-se no chão foi ouvido. O copo com água já não se encontrava em minha mão.

Água e vidro espalhavam-se no carpete da sala.

Eu já não estava sentada.

— COMO? _ Gritei, perdendo toda a calma que eu tinha.

— Senhorita.

— Molly.

— Você falou Drake Mason? _ Perguntei, ainda exaltada.

— Sim, senhorita. _ O advogado e minha tia já tinham imitado meu gesto e se levantado.

— Eu não... Eu não...

Sentimentos conflitantes rodeavam meu ser.

Eu estava a ponto de enlouquecer.

— Molly. _ Minha tia segurou meu ombro, como em uma tentativa muda de me acalmar.

— Senhorita. _ O advogado estava assustado com minha atitude.

E em um ato impensado, corri em direção a porta de casa.

Os gritos de minha tia eram ouvidos atrás de mim.

Mas eu os ignorava.

Apenas corria.

Acho que algumas coisas não devem ser desenterradas.

Não quero que o passado volte a me atormentar.

E agora meu presente.

O nome Drake Mason nublava meus pensamentos.

Eu sinto raiva.

Não poderia ser ele.

Poderia?


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Notas finais do capítulo

[Liandra Salvatore Stonem]:Desculpem mesmo a demora.
[Oh Wow Thaynara]:Espero que tenham gostado. E que quem ainda está aqui com a gente nos mande comentários.



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