I Hate Everything About You... Why Do I Love You? escrita por Liandra Salvatore Stonem, Oh wow Thaynara


Capítulo 12
Uma sessão tortura no Shopping.


Notas iniciais do capítulo

[Oh Wow Thaynara]: O que dizer de Emily Deorachi, Miss Nothing e de Sorvetee?! São as perfeitas que causaram vômitos de arco-íris nas autoras! SUAS PERFEITAS! Casem com a gente. Fazemos pipoca! Agradecemos MUITO pelos comentários!
Liandra Salvatore Stonem]: E Emily Deorachi... SUA DIVA! Obrigada pela recomendação! A primeira... Que emoção' Vamos te roubar para gente! MUAHAHA



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POV Molly

~Horas depois ~

 

There's something in the wind
That feels like tragedy's at hand
And though I'd like to stand by him
Can't shake this feeling that I have
The worst is just around the bend ♫

(Sally’s Song - Evanescence)

 

Eu estava no meu quarto, deitada na minha cama, olhando para o nada.

Tinha comido algo, mesmo que meu estomago aparentasse ser um viveiro de borboletas, e me tranquei no meu novo refúgio.

Ele tinha me beijado.

 Isso não saia da minha cabeça.

Não sabia o que tinha em seu beijo, mas o mesmo impregnou-se em minha mente.

Toquei meus lábios com as pontas dos dedos.

Eu ainda sentia a boca macia dele sobre a minha. O leve hálito de menta que o garoto tinha. De suas mãos firmes apertando minha cintura. Por alguns momentos parecia que ele não queria que eu saísse dali. Dos seus braços.

Parece que, durante poucos minutos, quando nos beijávamos, eu me esqueci de tudo a nossa volta. Toda a saudade, todo o medo, toda raiva, todos os sentimentos que me assolam nos últimos dias simplesmente desapareceram.

E seu olhar verde-gelo olhando-me fixamente parecendo tentar transmitir algo, passar-me alguma mensagem.

Mas não. 

Em vez disso, simplesmente saiu pela porta de minha casa sem dizer mais nada.

Joguei-me na cama bagunçada, com certa violência.

Que isso, Molly Cartter! Tira isso da sua cabeça.

Provavelmente não foi nada para ele. Apenas uma maneira bem diferente de me fazer calar a boca.

Um ato impensado. Nada mais que isso.

Puta merda! Que vontade de dar um morro no rosto irônico de Drake Mason apenas por ele confundir tanto minha mente.

Bufei, apoiando minha cabeça nos travesseiros e encarei o teto de meu quarto.

Como se nas madeiras de PVC estivessem todas as respostas da minha vida.

Pela janela do quarto via-se que já estava anoitecendo, quando ouvi o barulho de minha tia pela casa, anunciando que a mesma tinha acabado de chegar.

Ela gritou um “Olá Molly!” da porta do quarto, que estava trancado, e caminhou para o seu próprio para, provavelmente, trocar de roupa e descansar.

Momentos de silêncio passaram-se, no qual eu ainda fiquei olhando para o nada, até que tinha tia tornou a porta do meu quarto perguntando se eu iria comer algo.

Sua voz era preocupada.

Eu neguei.

— Está tudo bem, Molly? _ Ela falava através da porta.

— Sim, tia! _ Afirmei, sem conseguir convencer nem a mim mesma. _ Eu já comi.

— Tem certeza? Posso te ajudar em algo, querida?

— Hurum! Só vou deitar cedo. _ Tentei convencê-la. E a convencer-me também._ Só não estou me sentindo bem... Acho que estou gripando. _ Inventei.

— Se quiser algum remédio, é só me pedir, okay? _ Sua voz era doce, como o de uma mãe.

Sorri, distraidamente. 

É bom saber que ainda há quem se importe comigo.

Respondi:

— Obrigada, tia.

Ouve um silêncio. Ouvi seus passos pelos corredores. Ela provavelmente já teria ido para seu quarto.

Fiquei sozinha com meus pensamentos.

Remerceei o fato de Elena não ter tentado entrar em meu quarto ou feito eu descer.

Agradeci mentalmente por esse lado de minha tia. Mesmo com a pouca convivência, ela sabia quando eu não queria falar, ela entendia que eu queria ficar só. Assim como minha mãe sabia.

Ajeitei-me melhor na cama, sentindo que algo está para acontecer.

Tenho a sensação de que algo grande está para acontecer na minha vida. E não sabia se isso era bom ou ruim.

Comecei a cantarolar para tentar me distrair dessa sensação.

— Can you be my nightingale? Sing to me, I know you’re there You could be my sanity Bring me peace Sing me to sleep Say you’ll be my nightingale. _ Era a música “Nightingale” da Demi Lovato.

Lembrei de minha mãe, ao cantá-la. Pois, assim como diz a letra da música, eu precisava dela para cantar para mim, assim como ela fazia quando eu era pequena e tinha medo do escuro ou tinha pesadelos.

Distraí-me com lembranças boas, lembranças de meus pais.

Dormi com esses pensamentos na cabeça.

Com a saudade dos meus pais reprimindo meu peito.

Com o sentimento bom de que eles estavam no meu lado agora, embalando meus sonhos.

 

~ *.* ~

 

~ Sábado ~

 

Tell them all I know now
Shout it from the roof tops
Write it on the sky line
All we had is gone now
Tell them I was happy
And my heart is broken
All my scars are open
Tell them what I hoped would be
Impossible, impossible
Impossible, impossible ♫

(Impossible – James Arthur)

 

Quando acordei, assustei-me com a luz forte que atravessava a janela do quarto, ofuscando rapidamente minha visão. O sol já estava no meio do horizonte e raios batiam no meu rosto, afirmando-me que já era muito tarde.

Levantei-me sobressaltada. Olhei para o despertador ao meu lado, marcava 11 horas.

Puta merda!

A ESCOLA.

Esse foi meu primeiro pensamento, fazendo com que eu levantasse sobressaltada da cama.

Até cair a ficha.

Era sábado.

Sorri, caindo de braços abertos, de volta ao colchão fofo da cama.

Suspirei aliviada.

Não havia glória maior do que o fim de semana. 

Folga. Dos professores chatos, dos mesquinhos, dos falsos, de toda aquela hipocrisia que rondava aquela escola.

E após segundos curtindo essa liberdade, decidi que era hora de acordar.

Tornei a levantar e fui ao banheiro. Fiz minha higiene pessoal devagar, escovando os dentes encarando a garota dos olhos verdes que refletia no espelho. Meus cabelos estavam indomáveis, e minha cara ainda estava amassada.

Lavei o rosto e penteei o cabelo da melhor forma que eu podia. Vi que não tinha jeito, e acabei o prendendo num rabo de cavalo meio desleixado.

Minha vontade era passar o dia de pijama e descalça pela casa, mas decidi me vestir com algo mais descente.

Vesti-me com uma legging preta, uma regata mais larguinha cinza estampada com corujas e calcei um par de sandálias simples e sai do quarto.

Desci as escadas e, pulando dois em dois degraus, caminhei até a cozinha.

Peguei uma maça na cozinha e fui para a sala. Minha tia estava assistindo algum programa, sentada distraidamente.

— Bom dia, querida! _ Sorriu quando percebeu minha presença. _ Quase boa tarde.

— Bom dia, tia. _ Ri, sentando ao seu lado.

— Está melhor? _ Indagou.

— Sim, pode ficar tranquila... _ Respondi.

Ele ia falar mais algo, mas fomos interrompidas pela campainha.

Levantei e fui atender a porta. Quando abri a porta, fui atacada por uma psicopata do cabelo rosa e por uma morena baixinha (não que eu possa dizer algo), que pularam em cima de mim, quase me levando ao chão.

Jenn, que agora tinha os cabelos da cor rosa preso a uma bandana estava linda com a combinação de um vestido preto, jaqueta jeans e coturno. E Mille parecia uma boneca com sua blusa preta e saia do estilo estudante vermelha quadriculado, acompanhados de sapatilhas.

Cameron e Samuel estavam atrás rindo da situação. Ambos de Jeans e tênis preto, porém Samuel estava com camiseta branca e jaqueta por cima, enquanto Cameron estava apenas com uma camiseta pólo preta.

— VOCÊ VAI AO SHOPPING COM A GENTE. _ Gritaram as meninas.

— Vou?

— Claro! _ Exclamou Cameron. _ Não vamos sofrer sozinhos.

Dei língua para ele, em um ato infantil. Olhei para minha tia, com dúvidas.

— Vai, menina. _ Ela riu. _ Vai se divertir.

— Esperem, vou colocar um tênis então. _ Disse.

Fui até meu quarto, e procurei por algo adequado.

Apenas tirei a legging e troquei por um Short destroyed preto e joguei uma jaqueta jeans por cima da blusa. Calcei meu Chuck Taylor preto e soltei meu cabelo, o arrumando como dava.

Peguei um dinheiro que tinha guardado e desci.

Minha esperança era que minha tia não deixasse, pois eu não era muito fã de Shoppings, mas o jeito era aguentar.

Antes de sai, dei um beijo no rosto de minha tia, que desejou que eu me divertisse, e fui quase sendo arrastada pelas meninas.

Do lado de fora, se encontrava o carro de Samuel. Fomos todo, ao som de Paramore.

Todas as janelas estavam abertas, e eu ria sem parar.

— It's not a walk in the park to love each other But when our fingers interlock Can't deny, can't deny you're worth it ‘Cause after all this time I'm still into you _ Cantava, ou melhor, gritava Jenn a toda altura.

Pessoas de carros que passavam ao lado do Golf olhavam para nós como se tivéssemos fugido de algum hospício. Dou razão a eles, pois parecíamos um bando de doidos.

Logo paramos em frente ao Shopping de Seattle.

— O que vocês querem aqui mesmo? _

Pergunto, assim como quem não quer nada.

— COMPRAS. _ Gritam e gargalham em seguida.

Olho de relance para os meninos e digo.

— Não sei como aguentam isso.

— Nem eu. _ Os dois respondem em uníssono, rindo.

— Você irá a uma festa com a gente. _ Jenn coloca o braço pelo meu ombro.

— Temos de está gatas. _ Afirma Mille, colocando o braço pelo meu outro ombro.

— Que festa? _ Indago. _ Meninas, eu não sou muito de festa. _ Explico logo.

— Uns garotos da minha turma me chamou. _ Disse Samuel. _ Será amanhã, e disseram que eu podia levar quem eu quisesse.

— Festa na piscina. _ Afirmou Cameron.

— Você tem de sair de casa. _ Brigou Mille. _ Nem vamos demorar.

— É... _ Concordou Jenn.

Eu nunca ganharia uma discussão com aqueles doidos. Senti-me sendo puxada para dentro de uma loja.

 

~ *.* ~

 

~ Muitas lojas depois ~

 

Don't go cryin' to your mama (now to your mama)
'Cause you're on your own in the real world (don't go cryin')
Don't go cryin' to your mama (to your mama)
'Cause you're on your own in the real world
Don't go cryin' to your mama (to your mama)
'Cause you're on your own in the real world (this is the real world)
Don't go cryin' to your mama
'Cause you're on your own in the real world
(This is the real world this is the real world) ♫

(Ain’t it Fun – Paramore)

 

Meus pés já doíam de tanto andar de um lado para o outro, de uma loja para a outra. As meninas simplesmente queriam vestir todas as roupas das lojas, e me faziam de boneca a cada momento.

Faziam-me passar vergonha ao pedir opinião aos meninos em como os biquínis ficavam em mim. Eu odiava biquíni, ainda mais do lado das duas garotas do corpo perfeito ao meu lado.

Mas não nego que era engraçado, até divertido, fazer compra com as duas.

Os meninos, que já tinham comprado o necessário, ficavam sentados, totalmente entediados, enquanto as meninas me arrastavam jogando roupas atrás de roupas nos meus braços afirmando que precisávamos experimentar.

No final Mill decidiu por um biquíni de amarrar da cor azul celeste, e Jenn por um da cor marrom, do estilo tomara-que-caia. E me fizeram comprar um vermelho, que afirmaram valorizar meu corpo, por eu ser branquinha.

Apesar disso, elas fizeram os meninos carregarem dezenas de sacolas de compra.

Estávamos a caminho de uma lanchonete, já estava tarde, e nem ao menos tínhamos almoçado.

Começamos a brincar em uma mesa.

Em um momento, acabei me desligando.

Sem eu querer e nem ao menos perceber, o beijo me veio na mente. Aquele estúpido não saia da minha cabeça. Seus lábios... Eram como droga.

— Alou! _ Jenn balançava a mão na frente de meu rosto, despertando-me. _ Terra chamando Molly. Depois você volta para a Lua.

Então percebi que os meninos não estavam mais na mesa.

— Desculpe. _ Me recompus. _ Cadê os meninos?

— Foram pegar os lanches. _ Mih me olhava, preocupada. _ O que aconteceu, Molly?

— Hum... _ Eu devia contar?

— Pode confiar em nós. _ Afirmou Jennette, como se lesse meus pensamentos.

— Tá... Vou contar. _ Desisti. _ Drake Mason me beijou._ Soltei de uma só vez.

— COMO? _ Gritaram, chamando atenção de quem passava.

— Quietas. _ As duas me olharam, em silêncio, esperando. Suspirei e comecei. _ Okay! Ontem, a professora de Inglês passou um trabalho em dupla e escolheu as duplas. Acabei tendo de fazer com ele, e o mesmo foi até minha casa para começarmos. Durante o trabalho, acabamos nos desentendendo, e comecei a brigar, e o Drake simplesmente me calou com um beijo. _ Expliquei resumidamente.

As duas se entreolharam, com o olhar culpado.

— O que foi? _ Perguntei, com medo.

— Então... _ Começou Millene.

— Sobre a festa... _ Enrolava Jennette.

Logo saquei. NÃO!

— Ah não!_ Levantei-me apressada.

— Molly. _ As duas me olhavam com olhares suplicantes, tentando me acalmar.

— Podem esquecer... _ Minha voz começava a se alterar. _ Não mesmo!

— Por favor, Molly. _ Jennette me olhava com o olhar de gato de botas.

— Não! _ Me alterei. _ Não vou a uma festa na casa de Drake Mason.


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Notas finais do capítulo

[Oh Wow Thaynara]: Os prováveis dias de postagens são nos fins de semana. Opiniões, please? O que acharam do novo título? E da capa? E da história? E do Capítulo? ... Tá! Parei! Tô emocionada huehue
[Liandra Salvatore Stonem]: Façam suas autoras felizes... Apareçam!



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