Pagina 10 escrita por Cold Girl


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, tudo bem?
Vocês devem ter notado que mais uma vez eu não postei semana passada. Foi apenas porque vocês não comentaram. Sério, eu odeio estar aqui reclamando, mas eu peço míseros comentários. Eu amo os compridos, com perguntas e tudo mais, mas basta um "gostei" que eu já fico feliz e já garante o capítulo da semana que vem. Espero que vocês se esforcem mais nesse capítulo.
Eu queria também dedicar esse capítulo para a Lady M. Ela é uma das leitoras mais ativas e mais queridas e eu reconheço isso sim. Muito obrigada querida por todos os comentários.
Não esqueçam de ler as notas finais.
Boa leitura.



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A primeira peça a sair foi a minha calça jeans. As mãos habilidosas de Peeta abriram os botões e desceram o zíper em questão de segundos. Tentei não pensar muito sobre como ele havia aprendido a ser tão ágil. As quentes mãos dele desceram pela lateral das minhas pernas, arrepiando os poucos pelos ali, e jogaram a roupa para o lado. Enquanto ele atirava a peça, segurei sua camisa e a puxei para fora da calça, abrindo os botões desajeitadamente enquanto ele mordiscava a minha orelha e me atrapalhava ainda mais. Finalmente a peça se juntou a minha calça. Eu afastei o tronco de Peeta para poder avaliá-lo, passando as pontas dos dedos pelo gomos definidos do seu tórax, tocando em cada espaço de pele descoberto que vi. Senti que ele se arrepiava conforme meus dedos desciam, enrolando nos pelos loiros que terminaram na barra da sua calça. Levantei os olhos e sua cabeça estava jogado para trás, os olhos fechados e um gemido baixinho escapando da boca já inchada. Pensei em sussurrar o quanto ele era lindo e gostoso, mas não tive tempo. Seus olhos se abriram e atacaram a minha boca, jogando nossos corpos de volta ao encontro da cama. Cada célula do meu corpo queimava com a proximidade e com os beijos que ele agora distribuía pelo meu pescoço, enquanto minhas mãos tentavam abrir os botões da minha camisa. Eu estava até conseguindo, deixando á mostra o sutiã azul, graças a deus era um sutiã bonito e não os antigos e sem graça que eu costumava usar, quando ele desceu os lábios até bem próximo do meu seio esquerdo, me impedindo de continuar e me deixando frustrada. Não tenho certeza se gemi ou se expressei essa frustração, mas Peeta riu e parou de beijar minha pele.

–Calma, eu posso fazer isso. – Ele sussurrou olhando nos meus olhos, segurando minhas mãos.

Eu murmurei um “tudo bem” e ele terminou com os últimos botões, puxando a peça de roupa para ele e sorrindo como uma criança. Peguei a peça das suas mãos e a joguei para o lado, voltando a beijá-lo. Mal havia começado a tentar abrir os botões da sua calça quando ele me interrompeu outra vez, terminando ele mesmo de se livrar da calça. Agora estávamos só com roupas intimas e não pude deixar de sorrir. Ele usava uma cueca boxer cinza, o volume do seu membro visível atrás do tecido. Eu segurei o seu rosto e me sentei na cama, fazendo-o sentar-se de frente para mim. Pus as mãos no seu cabelo e acariciei-o devagar, toda aquela urgência que antes parecia me consumir de repente sumirá. Eu não sabia o que estava me deixando tão relaxada, tão calma e, ao mesmo tempo, tão segura que nada poderia estragar aquilo. Eu sabia que não havia outra forma daquela noite terminar e talvez por isso eu quisesse que fosse calmo. Nada nunca superaria a primeira vez em que eu me sentiria completa com ele dentro de mim e queria lembrar-me de cada momento. Seus olhos, obviamente negros a esta altura, me avaliaram confusos. Eu apenas sorri e desviei o olhar para ele, para seu corpo, memorizando da curva do seu queixo até nossas posições, a pele ardendo, tanto minha quanto dele, o modo como a minha entrada pulsava da mesma forma que o seu membro. Eu apenas queria lembrar tudo.

–Katniss, você está bem? – Ele perguntou.

Eu envolvi minhas pernas na cintura dele, roçando no seu corpo e em sua rigidez, provocando-o ainda mais.

–Sim, está tudo bem. Eu só... – Eu não conseguia terminar a frase, não sabia nem o que queria dizer.

Peeta pegou meu rosto entre as mãos, me silenciando com um beijo demorado e calmo. Quando ele se afastou, sorrindo, disse o que eu nunca esperaria, mas que secretamente desejava.

–Eu amo você.

Literalmente eu vi estrelas em seus olhos. Talvez fosse apenas o brilho normal deles, mas gosto de pensar romanticamente em estrelas. Eu sorri e o beijei outra vez, sorrindo como uma criança.

–Eu também amo você.

Peeta me abraçou e voltamos a nos deitar, o peso do seu corpo pressionando o meu. Com as minhas pernas envolta na sua cintura, continuamos a nos beijar e provocar, a língua dele fazia a minha pele se arrepiar a cada beijo. Sua mão cobriu o meu seio, massageando-os e me excitam a níveis extremos. Não sei como passamos de românticos com declarações para super excitados e provocativos, mas talvez fosse isso que nos fizesse sermos tão bons um com o outro. Mesmo sobre o tecido do sutiã eu podia sentir as suas mãos ásperas. Num momento de distração, já que antes eu estava cuidando muito para não fazê-lo, deixei meus pés gelados encostarem-se a sua coxa, o que o fez se arrepiar.

–Desculpe. – Eu sussurrei, corando.

Ele riu e se levantou, afastando o corpo e escorregando na cama, até onde meus pés estavam. Sorrindo, Peeta levantou meu pé gelado e traçou beijos por ele, ainda bem que eu havia feito as unhas do pé antes de viajar, deixando a minha pele escura contrastar com o vermelho vivo das unhas. Aos poucos os beijos começaram a subir pela parte interna da minha coxa, parando na barra da calcinha. Ele levantou o rosto e com os dentes desceu o delicado tecido que separava minha pele da dele, deixando minha intimidade à mostra. Peeta ficou olhando por tanto tempo que cruzei as pernas, constrangida por alguma coisa. Ele me olhou e sorriu torto, subindo na cama até onde eu estava e me beijando enquanto tirava o sutiã rapidamente. Logo eu estava completamente nua na frente de Peeta Mellark, e estava ficando a cada minuto mais vermelha enquanto ele me olhava.

–Não me olha assim. – Sussurrei baixinho.

Seus olhos me transmitiram apenas amor quando ele sorriu torto outra.

–Você é linda, não deve envergonha-se disso.

Eu desviei o olhar, olhando pela primeira vez para a parede bege do meu quarto. Não o senti se aproximar, senti apenas quando sua língua já lambia toda a minha entrada. No susto que levei ao sentir aquela sensação, meu corpo se contraiu, mas Peeta agarrou com força minhas coxas, mantendo-as abertas enquanto sua língua ia cada vez mais fundo. As sensações são indescritíveis, não há palavras suficientes para explicar. Mais rápido do que eu gostaria o meu mundo girou e a minha visão ficou turva, eu sabia que havia atingido o orgasmo. Pela primeira vez. Peeta veio até mim e me beijou, um beijo que ainda continha parte de mim, depois se deitou ao meu lado deixando-me normalizar a respiração. Eu olhava para o teto, meio molenga ainda.

–Nossa. – Sussurrei, pondo a mão na testa e tirando o cabelo da frente do meu rosto. Senti que meu corpo suava mais do que eu esperava.

Ele deu uma risadinha e se virou, avaliando o meu corpo febril.

–De nada. – Ele disse com um sorriso presunçoso.

Eu ri baixinho e tentei esfriar o corpo, pronta para agradá-lo dessa mesma maneira.

–Katniss, foi o seu primeiro orgasmo?

Eu senti o meu rosto voltar a ficar quente. Apenas confirmei com a cabeça. Durante um longo tempo ficamos em silencio, eu apenas ouvia a sua respiração junto da minha. Abri os olhos e o encontrei me fitando, aqueles olhos calmos e confiantes azuis, me deixando a vontade novamente. Decidi fazer uma piada, afinal eu sou a Katniss e é assim que lido com essas situações.

–Devo agradecer a sua ex por isso?

Ele deu um sorriso tremulo e concordou levemente com a cabeça.

–Obrigada Antonieta! – Eu disse, quase como um grito.

Peeta começou a rir, aliviando o momento. Eu sorri e me virei para ele, puxando seu rosto para poder beijá-lo outra vez. Suas mãos acariciaram minhas costas até minha bunda e voltando. Suas mãos aos poucos voltaram a apertar e massagear nos lugares certos, me deixando molhada rapidamente. Virei seu corpo e o deixei abaixo do meu, distribuindo beijos e mordidas pelo seu corpo até a sua cintura. Peeta sentiu minhas intenções e puxou meus ombros de volta, fitando meus olhos.

–Você já fez isso alguma vez?

Neguei com o rosto e sorri, passando a mão pelo seu membro, ainda coberto pela cueca. Peeta fechou os olhos e se deixou ser manipulado pelas minhas mãos, apenas por um momento antes de me sacudir e me fazer parar.

–Katniss, você não precisa se sentir pressionada a fazer isso.

Eu olhei em seus olhos e sorri, tentando transmitir toda a confiança que ele havia me dado.

–Eu quero.

O beijei uma ultima vez antes de descer o corpo, tirando sua cueca com os dentes assim como ele fez. Eu era completamente inexperiente quando se tratava de sexo, isso era claro. Eu realmente não sabia o que fazer, então tentei seguir aquilo que normalmente aparecia nos filmes. Distribui beijos por toda a extensão do seu membro e depois, quando me senti segura o suficiente, o cobri com a boca. Nem de longe é algo prazeroso como antes, mas ver Peeta revirar os olhos e gritar meu nome inúmeras vezes valeu todo o constrangimento que eu sentia. Ele me avisou quando chegou ao clímax e eu me afastei, deixando-o aproveitar o momento como ele havia feito comigo. Deitei ao seu lado e observei as reações do seu corpo, o quanto ele relaxava cada músculo devagar e gemia palavras desconexas, das quais eu só entendia uma: o meu nome.

–Tem... certeza... que nunca fez isso antes?

Eu corei e concordei com o rosto, desviando os olhos. Eu o vi sorrir antes de respirar fundo e puxar minha cintura até ele, beijando meus lábios novamente. Voltamos a rolar pela cama, os corpos suados e cada vez mais próximos. Eu sabia que não havia outra coisa no mundo que eu precisasse mais do que Peeta dentro de mim. Ele parecia pensar a mesma coisa, pois me ajeitou sobre os travesseiros e desceu da cama atrás da sua calça, pegando de um dos bolsos a carteira e, de dentro, a camisinha. Ele voltou a se deitar na cama, um sorriso torto nos seus lábios.

–Quer dizer que você já esperava transar com alguém nessa viajem, Sr.Mellark? – Perguntei, segurando o pacote prateado que tirei da sua mão.

–Eu tinha esperanças.

Eu agarrei seus cabelos e o puxei para um ultimo beijo antes de abrir o pacote e desenrolar a camisinha no seu membro duro. Envolvi as pernas na sua cintura e senti-o entrar lentamente dentro de mim. Com um gemido alto de ambos, começamos a nos movimentar, lento no inicio, com estocadas mais calmas e preocupadas por parte dele. Depois que Peeta sentiu-se mais confiante, aumentou a velocidade e a força com que entrava e saía dentro de mim. Eu segurava seus cabelos e movia o quadril cada vez mais para frente, ao encontro do seu. Gemíamos o nome um do outro, cada um mais alto, tentando chamar a atenção do outro para o quanto estávamos gostando. Eu devo ter arranhado suas costas algumas vezes, as marcas dos seus dedos, tamanha a força com que seguravam minhas coxas, estariam visíveis amanha, mas eu não me importava. Seus olhos azuis não desgrudavam dos meus durante todo o ato, por vários momentos lutei contra o instinto de fechar ou desviar os olhos. Era muito mais sensual ver meus movimentos refletidos nas piscinas escuras que agora eram seus olhos.

–Peeta...

Eu já reconhecia os sintomas o suficiente para saber que estava próxima outra vez do orgasmo. Meus mamilos doíam, a pele envolta do membro dele estava se contraindo cada vez mais e meus olhos, por fim, se fecharam. Ele precisou de mais duas estocadas e então gritou meu nome, alto o suficiente para os vizinhos ouvirem. Seu rosto se apoiou em cima do meu seio esquerdo enquanto ele ofegava tentando normalizar a respiração. Eu nunca havia me sentido tão satisfeita em toda a minha vida. Um sorriso bobo começou a se espalhar pelo meu rosto quando minha respiração voltou ao normal.

–O que houve? – Ele sussurrou antes de sair de dentro de mim, deitando-se ao meu lado na cama. Seus dedos acariciaram o meu rosto e colocaram uma mecha do meu cabelo escuro para trás.

–Nada. Eu só queria te parabenizar.

–Pelo quê? Por ter transado com você?

–É. Você fez um bom trabalho, acho que merece um pouco de reconhecimento.

Peeta riu da piadinha e me deu outro beijo longo, antes de me aconchegar no seu peito. Ficamos em silencio por um tempo, ambos apenas ouvindo a respiração do outro.

–Ah, droga. Eu sei que vou me arrepender disso, mas... Katniss, com quantos você já transou?

Eu levantei o rosto e deixei-o na altura do rosto de Peeta. Olhei em seus olhos e sorri timidamente. Por um momento tive medo de ter feito alguma coisa errado, alguma coisa que indicasse o quanto eu era inocente nesse assunto. Repreendi-me mentalmente por nunca ter ouvido os conselhos de Mad.

–Eu perdi a virgindade com um garoto no ensino médio, um musico por quem eu sempre fui apaixonada. E durante a faculdade eu tive um ou dois caras, mas nada de importante.

Seus olhos avaliaram os meus a procura de qualquer sinal de mentira, mas era a mais pura verdade. Eu era a pessoa mais inexperiente que conhecia. Peeta rolou pela cama e se deitou em cima de mim outra vez, seu peito pressionando o meu contra o colchão, o sorriso de resposta era o mais lindo que eu já virá. Eu nunca entendi o que homens tinham quanto ao numero de ex que temos, mas ele parecia mais do que feliz com a minha inexperiência.

–Tecnicamente você ainda está na faculdade, ou seja, eu ainda sou “uma transa da faculdade” que não tem importância pra você.

–Claro que é. Eu não sei de onde você tirou que era alguém com quem eu me importava. – Eu disse sorrindo tanto quanto ele.

–Nesse caso... – Ele disse, o sorriso tornando-se torto aos poucos. – Não vai se importar de repetir?

Eu envolvi os braços no seu pescoço e neguei com a cabeça. Ele me beijou outra vez por alguns minutos antes de eu afastar o rosto, uma ideia de repente na cabeça.

–Mas você trouxe mais camisinhas?

Ele me olhou e o alto de suas bochechas avermelhou-se. Na hora entendi que ele deve ter comprado varias.

–Nossa, você realmente veio preparado.

–Não culpe o cara por ser otimista.

Eu dei uma risada antes de voltar a beijá-lo, rolando pela cama com Peeta agarrado em mim para uma noite que seria longa.


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Notas finais do capítulo

Bom gente, eu não sei se vocês já repararam, mas a minha intensão ao escrever essa fic é ser o mais sincera possível, sem romantizar as coisas para que tudo pareça cor-de-rosa. E nesse capítulo não foi diferente, as partes românticas são necessárias por serem parte do personagem. Mesmo assim eu peço desculpas se pareceu bobo ou até ridículo, mas eu realmente não sou muito boa em escrever isso.
Respondendo a outra leitora: sim, a fic está chegando ao fim. Deve dar em torno de mais 10 capítulos, mas nunca se sabe. Normalmente eu começo digitando e os meus dedos sozinhos escrevem coisas que eu não havia pensado, então é só uma previsão.
Eu espero realmente que você comentem e que recomendem. Adoraria alcançar mais leitores e preciso da ajuda de vocês, então :)
Se quiserem ler "O Estranho Perdido", a minha nova short-fic, é só pedir por mensagem que eu envio o link ou no meu perfil mesmo >