T.N.T escrita por May


Capítulo 15
The Word of God -part. 1


Notas iniciais do capítulo

Olá mishamigos, como estão?
Eu estou alegre e serelepe;
Como falhei com vocês demorando a postar nos últimos tempos aqui estou eu com mais um batcapitulo com uma pitada de romance para todos!
Agradecendo os comentários de: Hunter Pri e Beatriz SB no capitulo anterior.



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Antes...

"-Você brilha. –murmurou ele."

"–Não chore, eu sei que você sentirá minha falta, linda.

Mia riu batendo levemente nele, antes dele ir se despedir dos Winchesters."

"-Sentiu minha falta docinho?"

"-Há alguma coisa errada aqui. –sussurrou ele levantando-se da cama. Meg levantou-se da poltrona ao perceber o mesmo que o anjo e seguia passos leves para perto da porta."

"-Vamos lá Crowley Se quer me destruir dê apenas um passo e então me jogo daqui. – intimou"

Agora...

Ashley olhova para dentro dos olhos vermelhos de Crowley, querendo saber o que se passva na cabeça do demônio, tentando prever seu próximo passo...

O rei do inferno não podia arriscar a vida da garota, não agora, quando o plano dele nem estava concluído, porem não poderia deixar ela ditar as regras.

E assim percorreram longos segundos...

Castiel se aproximou lentamente da porta, permanecendo na frente de demônio e de Katherine –que ainda estava assustada por ver o anjo de pé- ambas com medo demais para protestar.

– Fiquem aqui. –ordenou.

O anjo seguiu com passos leves, com a experiência de muito tempo. Era um soldado. Encostou a porta como se de alguma forma aquilo pudesse proteger as duas mulheres lá dentro.

Alguns passos depois ele encontrou um grupo com quatro demônios que foram nocauteados. O anjo checou rapidamente e sentia que ainda tinha mais alguns por ali,porém acabara de se recuperar e ainda não estava se sentindo completamente disposto.

Precisava tirar Meg e Katherine dali. Voltou para o quarto rapidamente.

– Temos que sair daqui, agora. –murmurou ele, pegando nas mãos de ambas e as levando para o lado de fora do hospital.

–Hey! –protestou a moça sentindo o chão desaparecer debaixo de seus pés. A demônio a segurou.

– Ashley ainda está lá dentro. Precisamos tirar ela de lá. – disse Meg completamente alheia a garota no peitoril do prédio.

Ashley olhava para o demônio sustentando seu olhar, não conseguiria avisar sua irmã. Ao pensar não pode impedir a tristeza de invadi-la, sua irmã a odiava. Não conseguiria proteger o anjo como prometera aos Winchesters. No fim ela iria falhar com todos. Não havia uma saída.

Esses pensamentos passavam rapidamente pela cabeça da garota que começava a se arrepender por ter passado tanto tempo longe das irmãs, sentiu-se em divida com Deus, se existisse um. Ela levara a morte aos seus pais e mesmo assim Deus colocara aquelas duas em seu caminho, que formaram sua família, que ela amava, e iria falhar novamente.

–Você não vai pular, está com medo demais para isso. Vamos negociar, não seja tão heroica. – propôs o demônio novamente.

Somente a sugestão do demônio fez a garota sentir-se suja, ela poderia não conseguir proteger sua irmã, mas nunca trocaria Katherine por sua própria vida, jamais quebraria com a sua palavra. Era respectivamente altruísta e orgulhosa demais para isso. Amava suas irmãs demais para isso.

Então por puro reflexo algo chamou sua atenção lá embaixo três pessoas lutavam contra mais demônios, ela reconhecia eles. Castiel estava bem, Crowley não contara com a recuperação do anjo. Todos iam ficar bem!

–Eles iam embora sem você, coração! Tão altruísta e tão corajosa... parece que ninguém faria o mesmo por você. – sussurrou ele, puro veneno era o que ele queria espalhar. Ela sabia disso, mesmo assim não pode impedir-se de sentir-se triste, não eles não a esperariam, ao menos procuraram por ela.

–É o certo a se fazer. –sussurrou ela olhando pelo canto de olho para o ultimo demônio sendo morto.

– É, digamos que eu não vim preparado para isso. Uma pena, eram bons soldados. –refletiu o demônio. –Mas não foi uma luta perdida afinal, você ainda está aqui e quero que saiba que isso é muito especial para mim.

Ashley o olhava com olhos vidrados, o medo a preenchendo, agora não era mais sobre salvar os outros, era sobre salvar a si mesma. Não sabia qual era o objetivo de Crowley, não queria ser ela a descobrir.

*

O anjo matou o ultimo demônio e se voltou para as duas garotas a sua frente.

– Não podemos voltar lá dentro. Estão chegando mais demônios...

– Olha só, seu anjo recém-formado, eu não vou sair daqui sem a minha irmã! Ela pode ser uma idiota, mas não vou deixá-la num covil de demônios. – interrompeu Kath.

Meg olhava assustada para o peitoril da janela reconhecendo a forma do demônio que a estava caçando.

–Sua irmã não é criança, Katherine, ela é uma caçadora tanto quanto você. Agora dê a ela um pouco de crédito e vamos sair daqui, antes que seu amado pai no veja. – ordenou a demônio sem imaginar que ele já tinha visto ambas.

–Não vou deixá-la. –a morena bateu o pé, birrenta, sem ver o que a demônio via, já quem esta de costas para o prédio.

*

– Não me olhe com esta cara, docinho, quem sabe eu até não lhe diga uma ou duas coisas dos seus pais biológicos... –o demônio falou adorando o joguinho psicológico que se instaurara, mas sem arriscar dar mais nem um passo em direção à ruiva.

– Não seja tão baixo, eles estão morto, um demônio matou-os. –respondeu ela desesperada, não havia saída, ou era ele ou a morte. Pesou e percebeu que era a mesma coisa.

– Não tente me enganar, você sabe que não eram seus pais realmente. –disse ele.

Se o demônio colocasse as mãos nela, saberia todas as suas pesquisas, tudo que ela encontrara até agora, usaria contra seus amigos. Katherine, Mia, Dean, Sam, Garth e até mesmo Castiel e Meg passaram pela mente da garota. Não podia arriscar, não mais.

Com um passo em falso ela deixou-se cair.

***

Sam já terminara sua refeição e tentava ligar para Ashley. Mia encarava atentamente o pedaço de torta que Dean comia, e ele parecia fazer isso lentamente apenas para irrita-la. O pedaço de torta da garota havia sido devorado minutos antes e segundo a garçonete o pedido do loiro era o último pedaço.

Dean sentiu-se observado e ergueu o olhar do seu prato.

– Algum problema, Mia? –perguntou ele divertindo-se com a situação.

A loira engoliu em seco, estava louca para pedir um pedaço ao moço, mas sabia que ele amava torta tanto quanto ela o que significava que, muito provavelmente, não teria nem uma migalha sequer.

–Não, problema algum. –respondeu ela quase em silêncio.

– Tem certeza, por que parece que você está com um problema, minha torta talvez? –sugeriu ele sorrindo para o próprio prato.

–Não seja tão mau Winchester. – murmurou ela frustrada, a face diminuta se retorcendo em uma careta, onde ele jurou ver um biquinho.

Ele riu alto da garota que se jogou contra o encosto da cadeira fazendo os cabelos loiros, antes presos, se espalharem com um molde em torno de seu rosto. Por longos minutos o caçador a contemplou silenciosamente, duvidava que houvesse alguém mais bonita que ela.

–Por favorzinho, só um pedacinho eu juro, só a pontinha? –perguntou ela com olhos pidões interrompendo os pensamentos do rapaz. Dean piscou algumas vezes voltando a si, olhou algumas vezes da torta para loira e vice versa.

– Só desta vez ... –voltou a pedir, com olhos brilhantes.

O Winchester se indagou sobre a capacidade de alguém poder dizer não a ela. Frustrado empurrou o prato para o centro da mesa.

– Só desta vez e você vai comprar uma torta inteira na próxima vez que paramos. – ordenou ele e a moça acatou sorrindo.

– Obrigada, Dean, você é o melhor. –murmurou ela lhe soprando um beijo.

Sam olhou atônito, a cena à sua frente. Sorriu para o irmão, sabia o que aquilo significava. Esperava que desse certo.

– Eu... Espero vocês no carro. –avisou o mais novo. Queria perguntar a Ashley que história era essa de Katherine estar com ela e porque não avisara antes. De alguma forma aquela noticia havia mexido com ele.

Dean e Mia dividiram a torta em silêncio, até que finalmente esta acabou. A garota ergueu o olhar para o caçador.

–Obrigada...- disse ela o olhando nos olhos. –Sabe, por mais que a torta. Por ter procurado a minha irmã comigo, por ter impedido a Ashley de qualquer besteira que ela fosse fazer para se vingar da morte do Bobby, por protegê-la... Por me ajudar naquele hotel contra os demônios. – ela listou quase num sussurro, e percebeu que ele tinha a ajudado mais do que ela realmente percebera até ali.

Dean olhou fascinado a loira. Para ele, Mia nunca iria admitir nada daquilo, tinha a impressão de que ela nem ao menos gostasse de Ashley. Agora percebia o quanto estava errado, era perceptível o olhar de preocupação garota quanto falava da irmã.

– Elas estão bem. –sussurrou ele em apoio, segurando sua mão dela por cima da mesa. Ambos se olharam, como se pudesse dizer tudo, sem dizer nada. Como se fossem conhecidos de várias vidas atrás. Conseguiam se confortar apenas assim. O silêncio era suficiente.

Mia olhou no fundo dos olhos dele e pôde jurar que ele a entendia, que poderia contar com ele.

Iam se aproximando sem perceber o que faziam, apenas atraídos por uma força invisível um para o outro. Sem quebrar o contato visual.

Dean percebeu o que estava prestes a fazer,lembrou-se de seus pais, da noiva de Sam de todas as vezes que simplesmente dera errado. Afastou-se bruscamente, piscando freneticamente.

Mia balançou a cabeça de um lado para o outro como se para acordar.

–Nossa! Se eu soubesse que por um pedaço de torta você reconheceria tudo que eu fiz, tinha de dado antes. – disse o Winchester, tentando fazer piada.A garota o olhou com os olhos semicerrados, o momento anterior esquecido.

– Não se ache Winchester. – disse ela se levantando e deixando ele sozinho para pagar a conta.

Durante o restante do caminho foi uma disputa constante entre os dois caçadores que ainda tentavam provar ser melhor que o outro.

***

Kevin olhava fixamente para a estrada, o telefone no banco do passageiro tocava insistentemente, porem o garoto parecia apenas não ouvir, enquanto continuava seu caminho.

Fez uma curva brusca comandado apenas pelo instinto. Ele simplesmente sabia onde deveria ir.

Sem saber, alguns quilômetros à sua frente a Palavra de Deus estava embrulhada dentro de uma mochila no banco detrás do Impala.

Mia foi ultrapassada mais uma vez pode Dean que sorriu para ela e a fechou, fazendo com que ela o xingasse.

– Parem com isso. –reclamou Sam, que tentava entrar em contato com Ashley ou Meg, sem sucesso.

– Relaxa mocinha eu prometo não bater o carro. – provocou o mais velho.

– Idiota. –reclamou o outro.

–Bitch. –Dean respondeu sem tirar os olhos da estrada.

–Jerk.

***

–Não! –murmurou a demônio, ao ver a garota se jogar do prédio.

Katherine que tinha sido interrompida pela exclamação de Meg se virou para ver o que a demônio o anjo olhavam de olhos arregalados.

–Não! –gritou ela, tentando correr até a irmã, os olhos marejados. Castiel a segurou com força.

–Meg, leve-a para o carro. –ordenou o anjo para a demônio.

–Não! ASH! Não! –gritou ela novamente, enquanto era empurrada por Meg até o Chevy 57(http://jlheuer.files.wordpress.com/2011/02/57chevy.jpg).

A dêmonio a empurrou para dentro do carro fechando as portas em seguida, mesmo sabendo que aquela medida não as salvariam.

–Ash, ash, ash... –sussurrava Katherine, como se pudesse trazer a irmã apenas por chamá-la. Sem poder acreditar no que vira. Sem querer acreditar.

***

Antes que a garota tocasse o solo, lá estava o demônio a esperando. Assim que tocou o chão Ashley sentiu todo oxigênio ser expelido, e todos seus membros protestaram.

–Você está 45 segundos atrasada. –murmurou o demônio com um sorriso.Atraindo a atenção da garota que ainda buscava por oxigênio desesperadamente, sentindo as coisas aos poucos perderem o foco e se tornarem cinzentas.

O anjo estava lá no segundo seguinte.

– A deixe em paz. –murmurou ao demônio.

–Ora, ora. Olha quem esta aqui mais uma vez com pose de herói. Não é o anjo que pensou que poderia ser Deus? –provocou o demônio.

–Fique longe dela...

–Só um momento! –pediu o demônio erguendo um dedo, puxou um relógio, de muito tempo atrás- de bolso.

–veja só, estou atrasado. Nos vemos por ai. –murmurou desaparecendo.

Castiel não perdeu tempo. Olhou para garota aos seus pés, o rosto pálido que vira pelo ultima vez quase sem vida, enquanto os murmúrios de dor se tornavam inaudíveis e a poça de sangue ao redor da mesma se torva maior.

– O que você tem na cabeça? –perguntou o anjo, se abaixando e analisando por alguns instantes. Não conseguia acreditar no que via.

A garota que ao poucos partia daquela vida, começava a brilhar levemente. Ele não podia deixar aquilo acontecer, não a ela. Não sabia por que se importava com aquilo. Se fosse qualquer anjo no seu lugar simplesmente acabaria com tudo de uma vez, ela não deveria existir. Era um erro para todos os seres celestiais. Era o erro mais lindo para Castiel.

Ele não poderia deixar que ela partisse, queria protegê-la de tudo, de todos. Sabia que era errado. Não podia se importar menos. Colocou dois dedos na testa da garota e escutou o ofego da garota quando finalmente o ar preencheu seus pulmões e seu coração voltava a bater descompassadamente.

Ashley abriu os olhos e piscou algumas vezes se acostumando com a claridade, quando Castiel a pegou no colo.

– O quê...

– Shii, calma, vamos para um lugar seguro. –o anjo começou falar.

– Crowley! Katherine, Katherine... – ela começou a murmurar lembrando de segundos antes.

–Ele já se foi. Ela está bem, com Meg. –respondeu ele, se apressando enquanto via alguns demônios se aproximando ao longe. –Fique calma, okay?

Ela suspirou em concordância, apesar de Castiel ter a curado, ainda estava um pouco zonza, ainda tentava fazer seu coração voltar ao seu batimento normal. Abraçou o anjo enterrando o rosto em seu peito.

O anjo se sentia bem com a garota em seus braços, tinha certeza que poderia mantê-la segura assim. Infelizmente ao chegar no carro teve que soltá-la, ajudou ela se sentar no banco detrás e foi até o banco do passageiro ao lado de onde Meg esperava como carro já funcionando.

–Cuidado com o meu carrinho. –ordenou a ruiva fracamente.

Katherine ainda olhava para a irmã sem acreditar que ela estava viva. Apesar de magoada com a irmã, abraçou-a fortemente.

– Nunca mais faça isso comigo! Que ideia louca foi aquela? – perguntou ela brava. Ashley deu alguns tapinhas no braço da irmã.

–Eu... Preciso... Respirar... –sussurrou ela.


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Notas finais do capítulo

E então people?
Escrevi esse capitulo ao som de Everytime we touch e como resultado saiu esse capitulo que na minha opinião ficou bem fofo.
Então por que Ashley estava brilhando? Por que Cas falou que ela brilhava no capitulo passado?
Crowley deu no pé, mas isso não quer dizer que ele foi embora for ever.
Alguém alem de mim sentiu o clima entre Mia e Dean????

No próximo capitulo eu juro que junto todo esse povo , incluindo Kevin-o profeta. Afinal todo mundo num clima de romance, já tá na hora do Sam conhecer a Kath não acham?
Até o próximo batcapitulo- pois cortei meu dedo e está doendo para digitar e portanto não vou falar mais nada do próximo capitulo.
Kisses and candies...



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