The Glee Club escrita por Ninguém Especial


Capítulo 2
Where Them Boys At?


Notas iniciais do capítulo

Esse episódio contém nudez e palavreado inadequado. Ressalto o fato de ser “minha primeira fanfic” então relevem os erros. Outra coisa, não se assustem com o número de palavras, afinal tem muita música no meio! E para não confundir, sim, na minha história Artie não é um cadeirante. Espero que gostem e tenham uma boa leitura!



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Liam POV:

– Escuta, ontem eu falei com a sua mãe. E ela está muito preocupada e seu pai muito triste, ele ama você.

– Ele não é meu pai: VOCÊ é meu pai. E se ela se preocupasse comigo mesmo teria me contado toda a verdade.

– Chris, isso é muito sério. Eu não vou mentir, sempre sonhei com você morando comigo e me reconhecendo como pai, mas você não pode fazer isso com eles. Foram eles que te criaram. E você não pode se instalar na minha casa de uma hora pra outra.

– Você é meu pai, logo tudo que é seu é meu. E você é meu padrinho também. Será que poderia mudar de assunto e me passar o pão?

O café da manhã inteiro foi assim. Sempre que podia ele mudava de assunto e eu não posso negar que não gostava dele estar comigo, muito menos de me chamar de pai. Mas sabia que estava errado. Como ele não podia ficar sem estudar, conversei com o diretor Figgins durante a noite e expliquei o acontecido, e ele falou que poderíamos encaixá-lo em alguma turma temporariamente, enquanto decisões não eram tomadas. Na escola o convidei para passar o primeiro dia comigo, já que não tinha material, mas ele preferiu ir estudar. Isso é um bom sinal, não é?

– Sr. Ross, precisamos conversar! – Disse Rachel invadindo a minha sala, com um tom de voz nada agradável. Dava pra notar que algo de ruim estava acontecendo... Ou estava pra acontecer...

Rachel POV:

Eu não acredito que eles fizeram isso comigo. Meu nome é Rachel Berry. Estrela deveria ser meu nome do meio. Mas como não é eu colo uma estrela dourada toda vez que assino meu nome, o que é uma metáfora para eu ser uma estrela. Então como eles podem fazer isso com uma estrela? Poderia acusá-los de serem homofóbicos por ter dois pais gays (e judeus), mas talvez eu não vencesse. Você deve estar se perguntando de quem eu estou falando, não é? ELES são ninguém menos que a dupla diligente: Artie e Miles. Artiles. Após ganharem uma raspadinha na cara de Karofsky, Finn e Puck, os jogadores principais do time de basquete, e consequentemente os meninos mais populares da escola, resolveram sair para evitar o Bullying. Agora, como eles esperam que eu, uma futura rainha da Broadway, faça um dueto sem um homem a minha altura? E não, o Kurt não conta. A voz dele às vezes até me assusta, quando faz agudos mais altos que os meus.

– Nós podemos falar com o diretor Figgins, ele vai fazer alguma coisa. Ou se preferirem eu mesmo falo com os garotos. – disse o Sr. Ross à Artie e Miles na sala do coral, que pegavam suas coisas.

– Valeu Sr. Ross, mas eu já sou zoado por causa dos meus óculos e fazer parte do time de xadrez; eu não preciso ser chamado de mariquinha também. – respondeu Artie.

– Realmente Sr. Ross. – completou Miles – Eu normalmente nem me importaria com isso, mas você sabe o trabalho que dá pra descolorir, pintar e retonalizar meu cabelo de azul pra depois encharcá-lo com essa merda?

– Não é merda, é raspadinha de framboesa, toscão. – Disse Christopher entrando na sala do coral. Ah, e a orientadora Emma disse que quer conversar com você depois na sala dela, pai.

– Pai!? Então o senhor tem um filho e não falou para a gente? – Indagou Mercedes.

– E ele é um gatinho, cochichou Kurt para Miles, como se ‘jogassem no mesmo time’.

– Eu já falei que não sou gay, caralho! Parem com essas coisas! RHRHRH! – Gritou Miles saindo da sala, que foi logo seguido por Artie.

Agora você sabe o que aconteceu. Raspadinhas. Slushies, se preferir. O que eu fiz? Eu simplesmente deixei o clube temporariamente até que algum garoto capaz de cantar um dueto comigo, Rachel Berry, entrasse. Soube que a Sue brigou feio com o Liam também. Parece que seu mundinho perfeito estava indo água abaixo, mas pelo o que ouvi pela parede da sala de consultoria da Emma, algo bom aconteceu com nosso ‘querido mestre’.

– E como está sendo com o Christopher? Ele é seu filho mesmo? Quer dizer... Você não deve querer falar sobre isso, não é? Ai é melhor trocar de assunto... – Disse Emma ficando nervosamente corada em vergonha para Liam.

– Está tudo bem... Com o Glee é que não está dando muito certo, mas... Como você soube do Chris?

– As notícias daqui voam. Mas, o que está acontecendo no coral? Você tem ótimas vozes lá, e no início sempre é um pouco difícil.

– Realmente são ótimos cantores, mas perdi dois dos meus três vocais masculinos do grupo. E agora sem com quem fazer duetos para se exibir, Rachel teve um surto e resolveu sair também. Só me restara Kurt, Mercedes e Tina, e não tem como mudar a escola com apenas três alunos.

– Sabe do que você precisa? De um líder! Lembra como era em nosso tempo, quando o William entrou no coral... Ele era um líder nato! E foi ele que trouxe a popularidade para o grupo. Ele era jogador de futebol na época, o que o fazia bem popular. É disso que você precisa: alguém confiante do time de futebol. Talvez assim recupere suas vozes masculinas e com certeza a Rachel voltará. Talvez devesse falar com o Tanaka. Diga o meu nome e aposto que ele deixará você conversar com seu grupo. “Ele tem uma quedinha por mim” – cochichou sorrindo.

– Sabe Emma, você é demais! Essa foi à razão de ter namorado com você.

Acho que apenas se olharam nesse momento, porque eu não ouvi nada. E baseada no fato de ter escutado até o cochicho, sabia que ninguém havia dito nada. Mas eis então que o silêncio é quebrado.

– O que você acha de sair comigo um dia desses Emma?

– Sabe o que é, é que eu não sou muito de sair... E nós sabemos como essa história termina.

– Vamos Emma! Pelos velos tempos...

– Pelos velhos tempos. – respondeu com um sorriso depois de pensar.

E infelizmente parece que eu não era o único a escutar a conversa. Ouvi passos alterados de alguém parado na porta deixando a sala, e o mistério de quem era esse alguém foi revelado quando ouvi Liam gritar ‘William, espere!’. O tom em sua voz era bem tenso.

– Então a ratinha do Glee também é uma fofoqueira? Espero que você seja estéril garota, porque ninguém merece ter mais criaturas como você! – Disse Ashley, a patricinha número um da escola, seguida por um sorriso. Ela sempre andava com suas seguidoras burras de cabelo tingido, mas isso é assunto para outra hora.

William POV:

– Eu não acredito que você fez isso comigo Liam! Pensei que nós fossemos amigos, seu traíra!

– Mas do que você está falando William? Você nunca foi meu amigo na escola, e agora começou a falar comigo! E afinal o que eu te fiz? – Me disse Liam, fingindo que não sabia. A verdade é que talvez ele não soubesse. Mas não importava, afinal, ele já tinha realizado o seu sonho de ser psicólogo e agora estava roubando os meus!

– Primeiro você cria um clube Glee sem mais nem menos, o que eu tento fazer há anos, aí aparece aqui com um suposto filho, o que eu sempre quis, mas minha esposa é infértil e não podemos ter filhos, e agora você rouba a Emma de mim!

– Desculpa eu não sabia e você sabe que pode me ajudar com o Glee a hora que quiser! Será sempre bem vindo em meu grupo! Nosso grupo, se assim preferir. E quanto a um filho, eu sinto muito, mas adoção existe para isso e é um gesto lindo! Já a história do Christopher é um tanto complicada...

– Não é não pai... - Coutou-lhe a fala - Você e minha mãe eram amigos e iam se mudar, aí encheram a cara e você comeu ela. Aí cresci achando que o marido dela era meu pai quando na verdade era você. Mas agora que descobri a verdade eu vim para ficar! Simples assim. – Disse Christopher se intrometendo na conversa.

– Não se meta filho! E olha como você fala de mim e sua mãe! – todos no corredor estavam boquiabertos! – Mas como assim eu roubei a Emma de você? Que eu saiba vocês são apenas colegas! E você é casado!

– Mas eu já entrei com pedido de divórcio. E eu AMO a Emma, como nunca amei ninguém na mina vida! Ela é linda, dócil, admirável e sempre me ajudou aqui quando passei por alguma dificuldade. Me odeio pelo fato de não ter sido amigo dela quando jovem.

O silêncio dominou o local. Sue logo apareceu e colocou a mão no meu ombro, após mandar todos circularem, que o fizeram por medo. Ela olhou fundo em meus olhos e depois deu um sorriso falso para o Liam e disse:

– Parece que você fez o queixo de bunda se exaltar! Me conta, como você fez isso? Tenho tentado a meses mas, nada exerce efeito!

– Não se meta Sue, e nunca mais me chame assim! – Gritei, saindo andando em largas pisadas pelo corredor. Mas Liam veio atrás de mim, afinal, tinha que vir né!

– William, espera. Me desculpa. Eu não sabia de nada da sua vida afinal não conversamos muito e não somos tão próximos assim. Talvez se você se abrisse comigo as coisas fossem mais fáceis, porque você sabe que eu posso te ajudar! Eu estudei pra isso, não foi? Desvire essa cara e vamos tomar um café no almoço, está bem? Assim acertamos todas as coisas.

Eu apenas balancei a cabeça. Dava pra sentir a verdade em sua voz, não tinha como contestar. E pra piorar os garotos do time de futebol atacaram raspadinhas na gente, mesmo possuindo cargos ‘de respeito’. Mas nada podemos fazer porque Figgins nos chamou em sua sala no exato momento. Tudo que ele fez foi nos repreender por discutir no corredor, e aparentemente ele também começou a achar que éramos um casal. Saindo dalí acabamos por passar o almoço se limpando, mas como o banheiro estava cheiro, partimos rumo ao vestiário masculino, e parece que a solução dos problemas com o Glee bateu em nossas portas!

Finn POV:

Eu não me sentia bem em jogar raspadinha nos alunos. Muito menos nos professores, mas nessa escola tudo se trata de status, e se não o fizesse ia acabar sendo comido vivo, fora que o Diretor nunca fez nada sobre isso, já que raspadinhas não são "consideradas armas". Prazer, meu nome é Finn Hudson. Eu sou o Quarterback do time de futebol americano do McKinley High apesar de ser novato na escola. Mas isso não importa, afinal, todas as escolas acabam sendo iguais. Sou de fácil entrosamento, assim, logo fiz dois bons amigos aqui: o Karofsky e o Puckerman. Mas o mais estranho nem é entrar na escola e já ser popular. Mas sim o que me aconteceu hoje. Eu estava de boa tomando banho no vestiário na hora do almoço, porque tenho que confessar que não sou muito a vontade com meu corpo, logo, prefiro tomar banho quando não tem ninguém. E acho isso mais saudável e higiênico também. Porém, lá estava eu cantando High Hopes do Bruce Springsteen, meu grande ídolo (além de meu pai já falecido e minha mãe).

“Give me help, give me strength. Give me a soul, a night of fearless sleep. Give me love and give me peace. Don’t you know these days you pay for everything. I got high hopes […]” – Finn Hudson

Quando o Sr. Ross e o Sr. Schuester apareceram pelados conversando para tomar banho. Cara, eles eram realmente um casal como todos falavam? Fiquei com essa dúvida, mas não foi isso que estranhei. O Sr. Schuester quando me viu pareceu ficar com vergonha e logo vestiu sua roupa novamente, o que é super normal, afinal eu estava envergonhado também, por isso parei de cantar. Já o Sr. Ross ficou me encarando estranhamente. Achei que ia me socar por ter jogado a raspadinha nele, assim, quando ele veio andando na minha direção logo me joguei no chão numa posição de defesa e comecei a pedir desculpas. Nunca me vi numa situação tão embaraçosa. Mas tudo o que ele fez foi dizer: “Levanta daí cara, não vou te bater! Você tem uma bela voz, sabia? O que acha de entrar no Glee Club como forma de desculpas pelo o que fez?”. Logicamente eu disse não, isso ia acabar com minha reputação, mas quando me dei por mim, já estava na sala do coral fazendo minhas audições, treinando passos de dança com o Schuester, Duncan e o Abrams e posteriormente cantando um dueto com a Rachel Berry, vocalista principal do grupo. Cantamos You’re The One That I Want do Grease, e porra, aquela garota me assustava pra caralho! Ela podia ter uma bela voz, mas o jeito que me olhava me aterrorizava de cima a baixo.

“I got chills, they’re multiplying and I’m losing control, ‘cause the power you’re supplying: It’s electrifying! You better shape up ‘cause I need a man and my heart is set on you. You’re better shape up, you’re better understand that to my heart I must be true: nothing left for me to do. You’re the one that I want, ooh honey – the one I need, oh yes indeed [...]” – Finn Hudson & Rachel Berry + Glee Club como Backing Vocals.

Mas no fim de tudo foi legal. O Sr. Ross, nosso tutor do grupo passou o primeiro trabalho que era simplesmente cantar nossa musica favorita no momento. Ele disse que o grupo era pra se enturmar e se encontrar, logo não podia ser apenas ensaios pesados e treinamentos, também tínhamos que nos divertir. Então eu e os garotos resolvemos cantar uma música juntos. Eles são legais, apesar do cabelo bizarro do Miles e o Artie usar aquelas roupas antigas. Só que pra nossa apresentação precisávamos de mais um cara, então pedimos ao Sr. Ross para falar com o Tanaka. E ele foi, junto com o Sr. Schue, mas não terminou nada bem.

– Ok turma, eu quero que todos prestem atenção agora no que o Will e o Liam têm pra dizer pra vocês. “Mande um beijo para a Emma por mim, está bem?” – Cochichou o treinador Tanaka ao Sr. Ross.

– Olha pessoal, bom dia, como vocês devem saber, até porque eu já vim aqui antes, eu sou o novo psicólogo da escola, o Sr. Ross, mas podem me chamar de Liam.

– Tá mais pra Dr. Mariquinha-Schuester! Escuta você que pegou o sobrenome do Will ou ele que pegou o seu? – Zombou Puckerman.

– Chega Noah! 20 flexões agora mesmo! – Disse Tanaka achando que assim o mesmo se aquietaria, o que não aconteceu, já que aproveitou para mostrar sua boa forma fazendo flexões com um braço só, batendo palmas, e etc.

– Continuando, eu vim aqui dessa vez por que o Glee Club está precisando de vocês caras. Precisamos de garotos que não tenham medo de mostrar quem são e gostem de musica, para tornarmos esse grupo um modo de chegar a vocês, e mudarmos os males aqui da escola.

– O único mal que eu vejo aqui é a quantidade de gayzisse que o seu grupinho radia. Chega a ser letal! Eu que não pretendo morrer de bixisse... – Disse Karofsky.

– Chega! Vocês não veem que o que estamos fazendo na verdade é pra tornar a escola melhor? Por favor, eu sei que todos vocês gostam de musica e nem que seja uma vez na vida sonharam em serem estrelas do rock, e não adianta negar. Todos têm ídolos e a diferença entre vocês e o clube Glee é que pelo menos eles são homem suficientes, incluindo as garotas, para cantarem e dançarem sem medo. Quanto à vocês deviam se envergonhar... Estampam o brasão do time pelos corredores, mas não honram seu significado. São todos crianças, e se continuarem assim não vão muito frente na vida... – desabafou o senhor Schuester, deixando todos calados. Nesse momento, vendo como seu discurso afetou aos garotos, Liam percebeu algo.

– O Sr. Schuester tem razão. Nós não passamos de perdedores, e muitos de nós talvez, nunca passemos disso. Jamais! Somos todos otários que trabalharão nos mesmos empregos de nossos pais e jamais chegaremos a sair da cidade. Eu pretendo ser alguém na vida, e vocês galera? – Eu disse.

Antes tivesse ficado no vácuo. Todos me zoaram dizendo que eu havia mudado de time. Mas eu não me importava, porque eu realmente gostava do Glee. Eles não sabiam que eu era parte do clube, porém também não pretendia contar. Tudo que fiz foi na hora da saída, junto com Miles e Artie, já que sabia que ninguém do time entraria no grupo, pelo menos não agora, conversar com aquele que era a nossa última esperança de fazer um belo número.

Christopher POV:

– Então vocês querem que eu entre no grupo do coral do meu pai, é isso? – Perguntei.

– É cara, precisamos de você. Eu sei que você gosta de música, todos gostam! E será uma surpresa para o seu pai, certo? E eu não aceito não como resposta – Disse Miles seguido por Finn.

– Tudo bem, eu topo.

– Mas assim tão fácil? Não tem exigências, condições, não vai relutar?

– E porque eu faria isso, como você disse, todos adoram música!

Ensaiamos durante uns três dias. Para mim tudo estava perfeito e o fizemos em segredo para que as garotas não soubessem de nada. E nem os garotos do time de futebol que o Finn havia entrado no grupo. Quando chegou o dia, antes das apresentações, meu pai disse que queria nos dar um anúncio. A apresentação seria no auditório do colégio e ele convidou a Emma, o William, o diretor Figgins e eu, afinal, ele não sabia que agora eu estava dentro.

– Ola pessoal, bem vindos a primeira de muitas apresentações do Glee Club. Espero que gostem do show, mas antes eu tenho um anuncio a fazer. Eu sei que adorei o decorrer desses dias, mas percebi ao longo destes que não poderei ficar no controle do coral. – Todos ficaram pasmos.

– Então quer dizer que o senhor vai sair? Mas isso não é justo com a gente Sr. Ross! Primeiro você cria o grupo depois acaba com ele? – Exclamou Mercedes, enfurecida.

– Isso me-mesmo Sr. Ross. Conco-co-cordo plenamente com a Me-mercedes! - Gaguejou Tina.

– Sim, eu irei sair, mas em momento algum disse que vocês iriam ficar desamparados. E não pretendo sair de vez, é só que percebi que não sou a melhor escolha para o papel de seu tutor. E vocês merecem o melhor. Então é por isso, claro, se ele aceitar, que passo aqui a minha função de líder do coral da escola para o professor de espanhol William Schuester!

– Mas é claro que eu aceito! – Respondeu após uma longa pausa e um sorriso maior ainda. Todos o abraçaram e sabiam que estariam em ótimas mãos, e eu não me sentia nem um pouco mal em deixar o grupo. Afinal eu ainda estaria com eles. Não como antes, mas mesmo assim. Emma balançou a cabeça e sorriu para mim, como num sinal de aprovação para com meu ato – Então que comecem as apresentações!

– O que eu não sabia é que é que as meninas junto com o Kurt também haviam preparado uma apresentação conjunta, de Cosmic Love da ilustre Florence + The Machine. Devo dizer que aquela foi a melhor apresentação feminina que já vi na vida!

Tina:

A falling star fell from your heart

And landed in my eyes

Rachel:

I screamed aloud as it tore through them

And now it’s left me blind

Kurt:

And in the dark I can hear your heartbeat

I tried to found the sound

Mercedes:

But then it stopped and I was in the darkness,

So darkness I became

Rachel & Kurt:

The stars, the moon, they have all been blown out,

You left me in the dark

Mercedes & Tina:

No dawn, no day, I’m always in this twilight

In the shadow of your heart

Todos:

(Chorus reprise)

Todos aplaudiram. Menos o diretor Figgins que parecia assustado com a roupa da Tina. Mas foi sensacional. Mas eles não sabiam o que estava por vir, até que a introdução instrumental começou a cantar e eu levantei.

– Filho, aonde você vai? A apresentação já vai começar!

– Você verá! – E comecei:

Christopher:

I’m waking up to ash and dust,

I wipe my brow and I sweat my rust,

I’m breathing in the chemicals

Finn:

I’m breaking in and shaping up

Then checking out on the prison bus,

This is it, the apocalypse, oh

Ambos:

I’m waking up, I feel it in my bones

Enough to make my system blow

Welcome to the new age… Radioactive!

Artie:

I raise my flag and dye my clothes

It’s a revolution I suppose

We’re painted red to fit right in

Miles:

(Part I Reprise)

Ambos:

(Chorus Reprise)

Finn:

All the systems go, the sun hasn’t died

Deep in my bones, straight from inside

Todos:

(Chorus Reprise)

Assim que a apresentação acabou, meu pai abriu um belo sorriso e me abraçou. Todos aplaudiram, até mesmo o diretor, o que enfureceu Tina, mas logo ela estava bem. Havia sido um fim ótimo para o dia, se não fosse por Puckerman olhando escondido pela porta ao lado de Ashley, que talvez vocês não saibam, mas é a namorada de Finn. Sue também olhava com desgosto da entrada do camarote, mas nenhum deles foi o grande problema. Pelo menos não agora. Ao ir para casa, eu e meu pai estávamos super eufóricos, cheio de ideias para o grupo, mesmo não ‘sendo mais dele’. Fora que durante a noite ele ia sair com a Emma – Will parecia estar ficando bem com isso. Tudo estava perfeito, até que a porta tocou e dessa vez fui eu quem atendeu:

– Nós precisamos conversar mocinho. Eu sou a sua mãe e você vai voltar para a casa comigo! – Era minha mãe, me matando sorrateiramente.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam do primeiro capítulo? Mandem mensagens, comentem, rabisquem em minha parece, apenas sejam sinceros consigo mesmos e comigo: o que estão achando?



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