A Filha de Severo Snape escrita por Jace Jane, Liselotte Swan


Capítulo 5
Capitulo 5 - Te peguei


Notas iniciais do capítulo

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Terceira pessoa

Tempo se passou, Andrômeda tinha virado amiga da Hermione, as duas sempre estavam na biblioteca juntas, sua amizade com o Blasio também estava indo bem, graças a isso, parou de andar com o Draco, mas ficava por perto,só para não perder a amizade.

Quando apareceu no salão comunal, foi olhar o mural, como sempre fazia antes de sair, teria aulas de voo com a grifinória.

Legal! Espero não cair da vassoura. Pensou Andrômeda

Quando entrou no salão principal, olhou para a confusão que rolava na mesa da grifinória, como sempre Draco e Harry estavam no meio, frustrada Andrômeda foi para a mesa da sonserina, depois falaria com a Hermione sobre aquilo.

Às três e meia, aquela tarde, Andrômeda junto com os alunos da sonserina foram para o campo, os alunos da casa rival ainda não tinham chegado, só os viu entrando no gramado minutos depois, Hermione ficou na sua frente, do lado da vassoura.

A professora, Madame Hooch, chegou. Tinhas cabelos curtos e grisalhos e olhos amarelos como os de um falcão.

— Vamos, o que é que estão esperando? — perguntou com rispidez. — Cada um ao lado de uma vassoura. Vamos, andem logo.

— Estiquem a mão direita sobre a vassoura — mandou Madame Hooch diante deles — e digam "Em pé!”.

— EM PÉ! — gritaram todos.

Andrômeda conseguiu de primeira, mas sua amiga não teve tanta sorte.

Madame Hooch, em seguida, mostrou-lhes como montar as vassouras sem escorregar pela outra extremidade, e passou pelas fileiras de alunos corrigindo a maneira de segurá-la.

— Agora, quando eu apitar, deem um impulso forte com os pés — disse a professora. — Mantenham as vassouras firmes, saiam alguns centímetros do chão e voltem a descer curvando o corpo um pouco para frente. Quando eu apitar... Três... Dois..

Mas Neville, nervoso, assustado, e com medo que a vassoura o largasse no chão, deu um impulso forte antes mesmo de o apito tocar os lábios de Madame Hooch.

— Volte menino! — gritou ela, mas Neville subiu como uma rolha que sai sob pressão da garrafa, quatro metros, seis metros.

Andrômeda viu que o menino estava bem assustado, não era para menos, também ficaria naquela situação.

— BUM! — um baque surdo, um ruído de fratura e Neville caindo de borco na grama, estatelado. Sua vassoura continuou a subir cada vez mais alto e começou a flutuar sem pressa em direção à floresta proibida e desapareceu de vista.

Madame Hooch se debruçou sobre Neville, o rosto tão branco quanto o dele.

A professora mumurrou alguma coisa, que Andrômeda nem se deu o trabalho de escutar.

Virou-se para o restante da classe.

— Nenhum de vocês vai se mexer enquanto levo este menino ao hospital! Deixem as vassouras onde estão ou vão ser expulsos de Hogwarts antes de poderem dizer "Quadribol". Vamos querido.

Neville, o rosto manchado de lagrimas, segurando o pulso, saiu mancando em companhia de Madame Hooch, que o abraçava pelos ombros. Assim que se distanciaram e ficaram fora do campo de audição da classe, Draco caiu na gargalhada.

— Vocês viram a cara dele, o panaca? - Os outros alunos da Sonserina fizeram coro.

— Cala a boca, Draco — retrucou Parvati Patil.

— Uuuu, defendendo o Neville? — disse Pansy Parkinson, uma aluna da Sonserina de feições dura — Nunca pensei que você gostasse de manteiguinhas derretidas, Parvati.

— Olhe! — disse Draco, atirando-se para frente e recolhendo alguma coisa na grama. — É aquela porcaria que a avó do Neville mandou.

O Lembrol cintilou ao sol quando o garoto o ergueu.

— Me dá isso aqui, Draco — falou Harry em voz baixa. Todos pararam de conversar para espiar, Draco soltou uma risadinha malvada.

— Acho que vou deixá-la em algum lugar para Neville apanhar, que tal em cima de uma árvore?

— Me dá isso aqui — berrou Harry, mas Draco montara na vassoura e saíra voando. Ele não mentira, sabia voar bem, e planando ao nível dos ramos mais altos de um carvalho desafiou:

— Venha buscar, Potter!

Harry agarrou a vassoura.

— Não! — gritou Hermione Granger — Madame Hooch disse para a gente não se mexer Vocês vão nos meter numa enrascada.

Andrômeda só observava a situação, não demorou muito para que Harry Potter seguisse o sonserino.

— Me dá isso aqui — mandou Harry — ou vou derrubar você dessa vassoura!

— Ah é? — retrucou Draco, tentando caçoar, mas parecendo preocupado.

Harry de alguma maneira sabia o que fazer. Curvou-se para frente, segurou a vassoura com firmeza com as duas mãos e ela disparou na direção de Draco como uma lança. Draco só conseguiu escapar por um triz. Harry fez uma curva fechada e manteve a vassoura firme. Algumas pessoas no chão aplaudiam.

— Aqui não tem Crabbe nem Goyle para salvarem sua pele, Draco — berrou Harry.

O mesmo pensamento parecia ter ocorrido a Draco.

— Apanhe se puder, então! — gritou, e atirou a bolinha de cristal no ar e voltou para o chão.

Como se fosse em câmara lenta, a bolinha subir no ar e começar a cair. Ele se curvou para frente e apontou o cabo da vassoura para baixo, no instante seguinte estava ganhando velocidade num mergulho quase vertical, apostando corrida com a bolinha. O vento assobiava em suas orelhas, misturado aos gritos das pessoas que olhavam, ele esticou a mão a uns trinta centímetros do solo agarrou-a, bem em tempo de levar a vassoura à posição vertical, e caiu suavemente na grama com o Lembrol salvo e seguro na mão.

— HARRY POTTER!

Ele perdeu a animação mais depressa do que quando mergulhara. A Professora Minerva vinha correndo em direção à turma.

— Nunca... Em todo o tempo que estou em Hogwarts... — A Professora Minerva quase perdeu a fala de espanto e seus óculos cintilavam sem parar. —... Como é que você se atreve... Podia ter partido o pescoço...

— Não foi culpa dele, professora...

— Calada, Srta. Patil..

— Mas Draco...

— Chega, Sr. Weasley, Potter me acompanhe, agora.

Harry viu as caras vitoriosas de Draco, Crabbe e Goyle ao sair acompanhando, espantado, a Professora Minerva, que seguiu para o castelo.

Antes do jantar Andrômeda passeava pelos corredores, quando viu o Barrão Sangrento atravessar a parede. Tendo uma ideia Andrômeda abortou o fantasma.

– Barrão! – chamou a menina ansiosa

– O que quer Srtª Snape? – perguntou o fantasma, suas expressões estavam irritadas, deveria ter acabado de dar uma bronca no pirraça, já que era o único fantasma que conseguia para-lo.

– Por acaso o senhor sabe se o professor Snape teve um caso com Jane Herondale? – perguntou cheia de expectativas.

– Humm, lembro que teve uma época que o prof.Snape ficou muito desolado,essa grifinória o ajudou,lembro-me de tê-los visto se atracando uma vez no corredor – respondeu pensativo, nem parecia que estava falando em voz alta – Mas o que isso lhe interessa criança? – perguntou o fantasma a olhando desconfiado.

– Estou investigando uma coisa sobre esses dois, sua informação foi de grande utilidade – respondeu, antes de sair corrente do para a sala do diretor da sonserina.

Deu duas batidas na porta, em alguns segundos foi convidada a entrar.

– Professor Snape? – chamou, o professor estava concentrado verificando uns papeis em sua mesa, até que foi obrigado a olhar para a sua aluna.

– O que quer? – perguntou com o seu jeito típico

– Eu já sei de tudo – estava jogando verde, não podia negar,mas sempre foi boa em conseguir novas informações,só com as que tinha.

– Provavelmente não sabe – contra atacou Snape a olhando intensamente. Seus olhou parecia que penetrava sua mente, lendo seus segredos. Percebendo isso Andrômeda ficou concentrada em seu objetivo, torcendo para que não lê-se sua mente.

– Sei que ficou com Jane Herondale – disse demonstrando confiança em suas palavras – E sei que o motivo de eu ter o sobrenome de sua família é por que eu sou sua filha – disse antes que perde-se a corangem. Snape a olhou assombrado, tentou desconversar, sem sucesso.

– Isso é ridículo – disse o professor

– Não de acordo com os meus contatos – disse a garota dando um sorriso de vitoria, Snape mostrava esta abalado com a informação proferida, com certeza devia estar certa no que dizia. Snape deu um suspiro e levantou da cadeira.

– Como descobriu? – perguntou Snape, ele a observava cautelosamente, escolhendo as palavras certas.

– Acabei de ter minha confirmação – disse a jovem sorrindo de orelha à orelha.


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Notas finais do capítulo

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