Entre anjos escrita por Maximinos


Capítulo 15
Plano B


Notas iniciais do capítulo

Gente pelo amor de deus; me desculpem pela demora, sei que vocês odeia isso. Mas era realmente necessário. Narrado pelo John



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–GUARDA JOHN GREGORI. Comparecer ao aposento do rei. Anunciou um cara barbudo, com aproximadamente sessenta (60) anos de idade. Dirigi-me a uma escada no mínimo 20 degraus; Subir aquilo foi bem complicado. Mas dei conta.

Chegando aos aposentos do rei estava um soldado forte, negro, com aparência de uns quarenta anos de idade. Ele estava com uma lança em sua mão direita, e não se movia nem para respirar praticamente...

Cheguei-me ao lado dele e fiz a mesma posição. Fiquei ali por volta de 30min. Até o rei anunciar:

–Guardas, venham ao meu aposento. A voz dele era vigorosamente terrível.

O outro guarda e eu se entre olhamos e saiu da sua boca:

–Vá você. – Ele falou com ar de superioridade. – Acho que sou melhor para vigiar este local sozinho do que você. Então o senti com uma risada irônica no fundo da sua garganta. Abri a porta do aposento do rei e entrei.

O rei estava deitado em uma enorme cama branca, com algumas tulipas encima de sua mesa.

–Hoje vou mudar meu “Cardápio de chá.” – Ele disse enquanto fazia aspas com os dedos. – Vou querer um chá de gengibre. Ele me olhou e continuou – Já vi você em algum lugar, mas não me recordo. Pode se retirar.

Quando ele disse “Já vi você em algum lugar” aquelas palavras fizeram eco na minha cabeça. Comecei a perguntar a mim mesmo se eu deveria me preocupar. Retirei-me do aposento do rei e fui até as cozinheiras que se encontravam sentada em uma mesa redonda feita de madeira velha.

–O rei pediu chá de gengibre. Anunciei vigorosamente.

–Deixa que eu faço. Falou uma mulher por volta dos trinta anos, alta, magra e loira. – Meus chás são uma lenda aqui. Ela sorriu para mim.

“Pobre mulher, nem imagina que esta caminhando para morte.” Pensei sozinho. “Morte.” “Morte” aquelas palavras... Fizeram meus dentes roçarem. Cada parte do meu corpo se arrepiou.

–Esta nervoso? Perguntou a mulher enquanto se dirigia ao fogão a lenha. – Não fique só mais um dia qualquer. Não me surpreendo por todos os novatos se sentirem nervosos. Ela bocejou lentamente e logo depois sorriu.

Aquela mulher era gentil, educada, e parecia ser madura o suficiente para não deixar ser prendida quando fossem a matar.

–Convido você para se sentar conosco. Falou uma velha lá pros seus cinquenta anos enquanto puxava uma cadeira. Sentei-me ao seu lado. – Não vejo entrar um novo guarda aqui dês de... 1991. – Você deve ser sortudo. Ela sorriu.

Por mais que eu tentasse não sai palavras alguma da minha boca. Então sorri.

A porta de trás da cozinha fez um barulho como se alguém a abrisse. Olhei para trás e tinha um garoto com idade de seis anos aparentemente.

–Mamãe. – Falou o garoto enquanto puxava a barra da saia da mulher que estava fazendo aquele chá. – Eu não consigo dormir. Que horas você vai voltar pra casa?

Aquilo fez meu coração pular.

–Não vou demorar muito filho. – Ela falou e então se agachou ao seu lado. –Eu já disse para você não vim pra cá. É perigoso demais. Agora vá pra casa e me espere lá com seu irmão. –Ela deu um beijo em sua testa, o garoto sorriu e saiu contentemente pela porta onde havia entrado.

–Esta pronto o chá. - Ela veio em minha direção me entregando uma bandeja com o chá de gengibre. Aquele chá não tinha o cheiro nada agradável.

–Obrigada. Falei enquanto pegava a bandeja de sua mão. – Foi um prazer conheceras.

Retirei-me pela porta que o garotinho havia entrado em alguns minutos atrás.

Peguei o pequeno vidrinho de veneno e joguei tudo no chá do rei. Então voltei para seu aposento.

O guarda que estava parado na porta me deixou entrar. O rei estava sentado em sua cama, com as pernas cruzadas e lendo um livro com a capa vermelha, não conseguia ler o titulo.

Coloquei o chá em cima do criado-mudo e ia me retirando quando ele falou:

–Me lembrei de onde te conheci. Então ele se levantou lentamente de sua cama. – Dos cassinos de Las Vegas, costumava ir pra lá nos fins de anos. E já vi você em um deles. Foi um prazer te reencontrar. Então ele sorriu. Para estender sua mão sobre a minha. Quando eu ia pegar na mão dele o guarda invadiu o quarto.

–Rei, majestade. Falou o guarda desesperado. – Achamos a filha de Lucinda.

O rei o olhou e deu um sorriso de orelha a orelha.

–Ótimo! Meu grande dia esta chegando. Ele disse e voltou para sua cama para pegar o chá de gengibre. – Não preciso mais disso para ficar forte e alegre. Ele disse e jogou a xícara no chão enquanto ela se quebrava em centenas de pedacinhos e nunca alguém iria conseguir recompor ela.

O rei saiu do seu aposento indo em direção ao seu trono, e o segui.

Ele se sentou em uma cadeira com o ar de autoridade envolta. Os braços da cadeira continha algumas pedras de safira me posicionei ao seu lado em pé. Logo depois chegou outro guarda e se colocou ao outro lado do rei.

Então as imensas portas daquela sala se abriram. Luna estava se debatendo contra dois soldados. Uma garota ruiva estava com ela também, mais a garota ruiva não fazia força para ser libertada. Apenas acompanhava os soldados em paços curtos.

Chegando perto do rei o soldado deu um chute atrás dos joelhos de Luna a fazendo cair ajoelhada diante do rei. A outra garota apenas se ajoelhou.

–Hoje vai ser um dia especial pra mim. Então o rei caiu na gargalhada. – Olhe para mim filha de Bruce. Então ele pegou a lança do soldado do seu outro lado e colocou em direção ao pescoço de Luna. – E disse para você olhar para mim.

Luna levantou a cabeça lentamente, seus olhos foram de encontro ao meu rosto. Ela se espantou, mas logo depois se posicionou a olhar para o rei.

–Vá pro inferno. Luna falou enquanto soltava a mão direita de um dos guardas e apontava para o rei o dedo do meio. A garota do lado de Luna riu desajeitadamente.

–Como ousa mostrar um dedo para o rei? Falou o guarda do lado do rei.

–Coragem. A base disso se chama coragem. Luna falou e suas ultimas palavras saíram falhas.

O rei gargalhou.

–Me entregue seu poder filha de Bruce. O rei ficou de pé em frente de Luna.

–Você vai tem que vim pegar. Falou Luna e abriu um sorriso de orelha a orelha. Luna jogou os soldados que a segurava para trás, e ele caíram no chão. Logo depois o rei colocou seus braços nos ombros de Luna a fazendo parar. Outro guarda veio e a segurou. Ela deu uma cabeçada no rei e ele perdeu o equilíbrio e foi para trás. Ela se virou para o outro guarda calmamente e apenas tirou os braços dele de cima dos dela ele ficou imóvel.

Não sabia se era a hora de atacar o rei ainda. Luna precisava saber que eu tinha que ficar do lado dele até as coisas parecer mais feias.

A garota ruiva que estava com Luna sorriu para mim e piscou. Será se isso era algum tipo de sinal? Enfim, não sabia e preferi não reagir.

Então a garota pegou as duas cabeças dos soldados que ficavam ao lado dela e fê-los baterem e caírem imóvel no chão. Luna e ela saíram correndo até a porta da entrada com vários guardas atrás. Quando Luna abriu a porta ela deu de cara com uma coisa enorme. Era um bicho com três cabeças, ele tinha asas curtas. Duas patas como de cachorro, e fedia que nem esgoto. Luna deu alguns passos para trás com a garota. Então aquele bicho rosnou na cara de Luna e soltou a salivas em alguns pontos de seu rosto. Luna ficou parada sem reagir, ela apenas limpou seu roto e virou-se para os guardas novamente. Então eles a pegaram e ela não tentou fugir.

Pude olhar para o lábio de Luna que se formava “covarde” acho que isso foi pra mim. Pensei.

Então aquele bicho começou a andar atrás de Luna. Luna dava algumas olhadas para trás e via o bicho com dois guardas do lado com algum tipo de planta. Quando o bicho encostava-se à planta ele gritava.

Talvez isso sejas o ponto fraco dele. Pensei.

“Eu tenho um plano.” Falei só com os lábios sem transmitir som; Luna estava me olhando e eu pude ver a palavra “qual” formar em sua boca.

Eu apontei rapidamente para as plantas, ela olhou para trás e viu o que acontecia quando o bicho encostava-se a ela.

“Talvez não seja uma boa ideia Luna pegar as plantas e jogar em cima do bicho para ele agonizar de dor, talvez fosse mais adequado ela tirar aquelas plantas de perto dele. Se aquele bicho fosse racional, ele iria ficar ao nosso lado.”

Acho que ela não vai pensar nisso; Murmurei a mim mesmo.

O rei estava voltando para sua cadeira, então voltei a minha postura “Guarda do rei” só que eu estou pouco me lixando pra ele.

–Me entregue seu poder filha de Bruce. Falou o rei enquanto gritava vigorosamente.

Luna deu uma gargalhada.

–Não vou dar a você nem no meu ultimo suspiro de vida. Disse ela desafiante.

–Então seu ultimo suspiro de vida chegara.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem por favor. Quero a opinião de vocês.



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