Meu Bad Boy escrita por Sarah


Capítulo 39
Dançando!


Notas iniciais do capítulo

Penúltimo Capítulo!!!!!
Quem aí está ansioso?! (eu to)

Estou muito feliz com minhas leitoras ativas (e também com aqueles que não comentam, mas leem e gostam da fic)! Vocês são demais gente, muito obrigada:

#Tata Lovato Molfese
#Mina Do Blanco
#Larissa lima
#Leonettaevida
#LeonettaForever

Boa leitura Flores!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/480622/chapter/39

MARCO – Ai Fran, não sabe como estou feliz em ter você de volta. – anunciou me fazendo engasgar com o pedaço de pão.

FRAN – É... que bom... – continuei comendo tentando disfarçar o fato de ter ficado sem jeito perante aquela declaração.

Marco fez uma expressão que dizia “Sério mesmo?”

#Francesca

Marco permaneceu me encarando com aquela mesma expressão de “Sério mesmo?”, enquanto eu saboreava o sanduíche. Ah, não é por nada não, mas eu não sei o que dizer nessas horas, e ainda mais quando eu estou ocupada devorando um lanche tão bom quanto esse.

Ta bom Francesca, mas deixar o garoto no vácuo também não dá. Olhei pros lados buscando algo que me inspirasse pra dizer uma desculpa convincente... nada, não é possível que nessas horas não venha nenhuma força do além pra me ajudar!

FRAN – É... depois nós poderíamos dançar né?! – ótimo, não tinha nada melhor pra falar não?

MARCO - Não estou com vontade. – respondeu seco.

Agora não reclama menina, foi você que ignorou a declaração dele.

FRAN – Ah vamos, eu quero me mexer! – falei animada tentando tirar aquela carranca de Marco.

MARCO – Achei que estivesse ocupada demais comendo, pra fazer ou dizer qualquer coisa que preste! – disse ignorante. Marco não me tira do sério, hoje estou de bom humor.

FRAN – Nossa, também não é pra tanto! Manera na grosseria! – ordenei séria.

MARCO – Quer saber?! Acho melhor eu ir dançar mesmo... mas SOZINHO! – se levantou e virou as costas pra mim.

Como você é sentimental garoto! Qualquer outra pessoa nem ia ter ligado! Mas ele não é qualquer pessoa, é o Marco, meu mexicano de cabelo bagunçado fofo!

#Maxi

Eu e Cami ficamos conversando sobre assuntos aleatórios até que chegamos no tema férias. Ela me contou que passaria um tempo na casa de seus avós no litoral, pois estava morrendo de saudades, e quando era pequena ela e suas irmãs faziam do quarto de hóspedes um salão de beleza. Camila sente falta da bagunça que era sua casa quando suas irmãs ainda moravam com ela, já que agora todas estavam formadas e seguindo suas próprias vidas. Não que elas não se vissem, mas é diferente quando estamos acostumados a ver nossos irmãos todos os dias e quando só os vemos de fim de semana, e ainda não são todos ao mesmo tempo e nem sempre.

Acho que a Cami tem certa dificuldade em se desapegar de algumas coisas, na verdade ela tem dificuldade em crescer. Pois por mais que seja a pessoa mais realista e sem fantasia que eu conheça, eu sei que na verdade ela tem medo da vida adulta, estamos no segundo ano, só temos mais um até a faculdade, e não tem um segundo em que deixe de pensar em como ela vai se cuidar sozinha. Gostaria de permanecer a minha vida inteira ao seu lado só para me assegurar de que ela vai estar bem.

CAMI – Maxi, você está me escutando? – perguntou me chacoalhando, uma delicadeza essa minha amiga.

MAXI – Sim, claro. Eu estava pensando se depois que você voltar da casa da sua avó não queria passar um tempo comigo na casa dos meus tios no Brasil?! – pois é, eu não estava pensando nisso, mas até que é uma boa ideia.

CAMI – No Brasil?! Que demais, claro que quero. – saltou de alegria na minha frente. – Não sabia que seus tios era brasileiros, não sabia que eles moravam no Brasil. – falou se acalmando.

MAXI – Eles não são, a casa é de veraneio, e quando eles vão geralmente me convidam pra ir junto.

CAMI – Muito legal Maxi, eu vou adorar passar parte das minhas férias com meu melhor amigo no Brasil! – passou o braço por cima dos meus ombros e fomos andando em direção à sala principal onde Ludmila e Federico se posicionavam no topo da escada.

#Violetta

Ele estava segurando minha mão de forma firme, mas ao mesmo tempo parecia estar tentando não ser bruto. Eu olhei ao meu redor e vários casais começaram a se formar no meio do cômodo, alguns já estavam quase se beijando de tão próximos que se encontravam seus rostos, outros ainda se levantavam do lugar onde estavam sentados para dançar, tinha gente que só ficou de mão dada se olhando,e outros solitários, essas pessoas que tinham um amor não correspondido ou que ainda não haviam revelado ao amado ou amada seus sentimentos.

Lembro-me da época em que eu sentia receio de revelar ao Tomás o que sentia por ele, porque a Fran era apaixonada pelo mesmo, e ainda bem que tardei a dizer-lhe, pois dessa forma pude me aproximar de Leon, pude conhecê-lo como amigo e como algo mais que um amigo. E ele dizia que sentia coisas por mim, e ainda por cima sabia que eu também sentia coisas por ele, por mais que eu negasse de todas as formas possíveis ele sempre achava um meio de se aproximar e tentar me convencer de que seria melhor eu dar uma chance a ele.

Tinha mais medo de ficar com o Leon do que com Tomás, por mais estranho que isso possa parecer, mesmo Leon me dando tanta confiança e me fazendo sentir bem, eu me lembro de todos falarem que ele era pegador, que sempre queria a garota mais bonita e popular, no caso, era Ludmila. E quando ele passou a dar toda sua atenção pra mim, fiquei com medo de ser só teatrinho pra conseguir me conquistar, fiquei com medo de me apaixonar de verdade e depois ele me deixar por alguém mais bonita e talentosa. E foi o que aconteceu, digo, só a parte em que me apaixonei de verdade e não pude deixar de pensar nele em nenhum momento, mesmo quando estava com Diego.

Agora olha só pra isso, estamos nós dois no meio de um “salão” prestes a dançar uma música lenta e romântica que irá ser cantada por Ludmila e Federico, se alguém me contasse isso há alguns anos atrás, antes de Leon e Ludmila terminarem, antes de eu deixar e gostar do Tomás e até de conhecer o Fede, eu jamais acreditaria.

LEON – O que foi? – perguntou curioso com um sorriso suave no rosto, enquanto escutávamos as primeiras notas da música.

TINI – Eu estava pensando... – respondi também sorrindo, sorrindo até demais eu diria.

LEON – E posso saber no que? – falou ainda mais curioso segurando em minha cintura para começarmos a dar os primeiros paços.

TINI – Em... tudo. Estava recordando o tempo em que nós éramos amigos, você namorava com Ludmila e eu gostava do Tomás. – dei minha mão para ele colocando a outra em seu ombro.

LEON – Nossa! – fez cara de surpreso. – Acho que eu não esperava isso. – afirmou rindo. – E chegou a alguma conclusão? – levantou nossas mãos para me girar e logo me puxou de volta para si.

TINI – Sim, cheguei à conclusão de que tudo acontece por um motivo. – fiz uma breve pausa para olhá-lo fixamente nos olhos. - Não foi a toa que você ainda namorava com ela quando eu cheguei, e muito menos eu ter gostado do Tomás, pois se não fosse por isso nós não teríamos nos apaixonado da forma que nos apaixonamos, porque o tempo em que éramos amigos serviu para nos conhecermos, para aprender coisas sobre nós que se não tivéssemos sido amigos jamais teríamos aprendido. – dei uma risada irônica - Talvez nós teríamos ficado, mas não passaria disso, porque no início você não queria ficar comigo porque gostava de mim, mas sim porque queria se vingar e provocar o Tomás.

Ele sorriu, parecia impressionado, é, acho que ele não sabia que eu tinha consciência do seu plano inicial, mas eu não sou boba, nem nunca fui, então não é agora que vou ser.

LEON – Uau, isso realmente é... verdade. – nós paramos de dançar e ficamos parados olhando um para o outro.

Eu não sabia o que dizer, vai Leon fala alguma coisa, você tem a língua afiada, agora é a hora de dizer algo motivador que me faça acreditar que ainda temos uma chance. Quem eu quero enganar, já estou criando esperanças de que nossa história não tenha terminado, mas pensa comigo, se um garoto chegasse fazendo as coisas que ele faz, você não ia pensar o mesmo?!

LEON – Vamos lá pra fora... acho que preciso de um pouco de ar. – soltou minha mão e tomou a frente.

OK, não entendi! O que é isso agora? Ficou sem palavras? Não acredito que deixei o Vargas sem palavras!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Não gostaram? Odiara?
Fala aí gente!

Espero vocês no último!

*Beijos*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Meu Bad Boy" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.