Anymore. escrita por LadyCandy


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu só tenho uma coisa a dizer... adoro suspense, então, vocês só vão saber como e onde a Felicity está, quando o Oliver, O Diggle, a Thea, ou algum deles souber, desculpa, sou malvada kkkk
Mas sério... Como já disse, o Oliver ainda vai sofrer um pouco bem mais que isso lá para frente porque eu me revolto com o Oliver... então me vingarei como posso.
Mas tudo está baseado na série e em fatos da série, então isso vai ser necessário porque, não sei se perceberam, mas Oliver ainda age como se a Felicity fosse só uma amiga muito, muito querida, e ele se sente responsável por ela.
Bom, leiam, e desculpem pela demora...



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– Aparentemente eles acreditam que Jonas Bloom é o culpado pela explosão, e não Thea, mas acreditam que a incriminando Roy vai delatar o amigo ... –Felicity explicava, daquela sua maneira que mal parava para respirar.

–Espera! –pedi, precisava de algum tempo para entender aquilo tudo. –Como sabe disso? –Perguntei, afinal, eu sabia que ela podia achar qualquer coisa que tivesse dados eletrônicos, mas... Como ela sabia o caminho que uma investigação policial tomava?

–Eu... Bom... –ela parecia envergonhada, tinha alguma coisa ali.

–Felicity. –Exigi, ela então mordeu o lábio inferior, hesitante... eu nem precisava de um sexto sentido para algo apitar na minha mente. –Fale. –Ordenei por fim.

–Eu meio que... Deixei a entender que estava interessada no detetive McGee... –ela explica.

–O que? – Como assim? No que ela estava pensando para se expor dessa forma? Ela nem conhecia o cara, por deus!

–Oliver! Eu não tinha como descobrir por outra maneira! –ela se defende.

–Então simplesmente vai lá e se envolve com o detetive que quer prender a minha irmã? – Perguntei irritado, mas tenho quase certeza que não era isso que quero dizer, tipo, o meu problema não era ela se envolver com ele...

–Eu não me envolvi! Só deixei ele pensar que sim... E eu já disse, ele não quer prender sua irmã, na verdade só precisamos de uma prova contra Bloom e tudo será resolvido Oliver, e se te deixa feliz, já arrumei essa prova. –Ela falava irritada, tentando mudar de assunto.

–Foi uma atitude perigosa e estupida Felicity. –Critiquei.

–Então eu sou estupida? Eu me arrisquei para te ajudar Oliver, para dar segurança à você e à sua família!

–Isso foi...

–Oliver! Pare de ser... –ela se interrompeu balançando a cabeça, procurando palavras, mas sem achar. –É isso o que fazemos ok? Nós fazemos de tudo para te salvar, para cuidar de você! Eu mal tenho tempo de sequer almoçar as vezes porque tenho que colocar as suas necessidades em primeiro lugar, então, não custa nada você agradecer ao invés de ser o ingrato de sempre! –Ela quase gritava, me irritei.

–Então talvez esse seja o problema Felicity! Pare de cuidar da minha vida e vá cuidar da merda da SUA vida! –Gritei de volta, e percebi tarde demais que tinha exagerado.

–Oliver... –Sarah murmura de algum lugar, porem já era tarde demais para ela me deter, Felicity já havia sido magoada, e já saia do esconderijo sem olhar para trás.

–Ótimo! –Murmurei irritado me sentando na cadeira dela, apoiando a cabeça com as mãos.

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E essa havia sido a última vez que nos vimos...

A última lembrança que ela teria de mim, uma briga.

Me revirei na cama tentando ficar calmo, devido ao meu poder aquisitivo minha mãe conseguiu me colocar em uma sela individual... como se isso fosse me fazer menos miserável.

Sentei na cama quando vi policiais se aproximando pela grade da cela.

–Visita para você. –O policial avisou, o encarei sem vontade.

–Quem? –Perguntei, como eu já havia dito eu não estava a fim de ver ninguém, a menos que fosse Diggle informando o paradeiro de Felicity, ou a própria Felicity... o que eu tinha quase certeza de que não era.

–Vire de costas para eu colocar a algema, não me de trabalho. –O guarda me ignorou sendo cuidadosamente observado por outro que lhe dava cobertura.... Aparentemente os guardas não gostavam muito de mim desde minha última tentativa de fuga...

Me levantei e fui até ele, virei de costas e esperei que o metal frio se fixasse em meus pulsos, não conseguia mais me dar esperanças de ser alguma notícia de Felicity, dia após dia eu literalmente sonhava com isso, e dia após dia a realidade me estapeava quando eu acordava, mostrando que ela ainda não estava lá.

Eu me preocupava com Slade, como o que ele faria com a minha família enquanto eu estava ali, não confiava que Diggle e Sarah seriam capazes de lidar com ele, mas sabia, que se a situação fosse extrema, eles fariam Roy quebrar as paredes da penitenciaria.

Diversas suposições se montavam na minha mente, Slade teria a raptado? Teria a machucado? Ou seria qualquer um dos meus velhos inimigos? Tudo, desde Helena até Barry Allen passava pela minha mente, afinal, lá eu tinha muito tempo para pensar e pensar... porém eu não era um cara que gostava de ficar sentado, eu era o cara que agia.

Mas como agir quando ela não estava lá para guiar meus movimentos? Como agir de dentro de uma prisão estupida? Como agir se eu não fazia a menor ideia... a menor pista de seu paradeiro?

Eu já havia dito à ela, eu precisava dela, eu precisava de Felicity...

Cheguei até uma sala conhecida, porém não a costumeira sala de visitas com parede de vidro... não.

A sala de visita normal, com direito a mesa sem uma parede de vidro para dividi-la ao meio, cadeira de madeira e... Advogados.

Tudo o que eu não queria era discutir com Laurel agora, não quando eu estava com a irmã dela, não quando ela era minha ex... e não quando minha defesa incluía um suposto caso com Felicity Smoak, e uma suposta traição à sua irmã.

Mas, diferente do que eu pensava, quando o policial tirou minhas algemas ao seu pedido e saiu, ela não me deu lição de moral, ou me olhou feio, nem se quer reclamou... Seu olhar era de piedade, de simpatia, de... compreensão.

–Eu sinto muito Oliver. –Ela falou, e apenas isso, esperei ela continuar, eu não sentia a menor vontade de responder àquilo... Afinal, o que eu responderia? Que eu também sentia? E muito mais que ela? Que aquelas palavras eram inúteis? Que piedade não traria Felicity de volta? Caramba... Eu já perdia as contas, mas agora já se faziam mais de um mês que...

Mas ela não continuou por um longo tempo, apenas me observava. Parecia cada vez mais consternada.

Tirou alguns papéis de entro da bolsa após o que pareceram décadas, e os colocou a minha frente. Subi meus olhos sem muita vontade, mas o conteúdo me fez prestar atenção.

Eram fotos tiradas de câmeras de transito, fotos minhas e de Felicity em preto e branco, indo para o Verdant... Ela segurando firmemente em minha cintura... Eu me lembrava daquilo. Ela não admitia, mas eu sabia que estava com medo de cair da moto, e só pra provocar eu acelerava e me divertia com uma satisfação pessoal ao senti-la apertar o abraço... Na foto eu podia ver os cabelos loiros dela esvoaçando com o vento, podia ver de longe seus lábios apertados, ela estava nervosa e aquilo era tão engraçado de se ver...

Eu nem me lembro qual era a cor do seu batom naquele dia... Eu queria me lembrar.

–Essa é a maior prova deles de que você foi a última pessoa que esteve com ela naquela noite. –Laurel falou suavemente após alguns momentos, não ergui os olhos para vê-la. Em uma das fotos Felicity sorria, encostando seu queixo em mim... e era naquela foto que eu me prendia. –O que eu posso rebater facilmente com a informação de que vocês estavam juntos, ninguém além da minha família e da sua sabe sobre você e Sarah, não poderão contestar... –Ela informava com um tom mórbido, mas eu realmente não ligava para àquilo.

Será que Felicity se lembrava daquele momento? Será que ela pensariam mim como o cara da moto? Como o seu amigo? Ou como aquele cara idiota que disse coisas estupidas antes dela ir embora?... Será que, pelo menos, ela estava viva?

Senti meus olhos humedecerem e afastei meu olhar daquela foto, eu não era fraco, eu não seria fraco agora.

–Alguma notícia sobre ela? –Perguntei, mas a minha voz saia rouca de uma maneira errada... saia morta.

–Oliver... Meu pai está fazendo tudo o que pode, mas o FBI está o barrando, e eles insistem em procurar nos lugares errados, como na sua casa, no seu jardim, no Verdant... Eles tem certeza de que você é o culpado. – Laurel informa, mas eu já sabia disso... Sabia desde o primeiro interrogatório, até os 6 que vieram a seguir, todos onde aquele detetive idiota me perguntava o paradeiro de Felicity, cada um deles parecendo uma tortura, tentativas frustrantes de mostrar a ele que eu não sabia, que eu queria saber... Mas ele não ligava, tanto que eu parei de tentar, ficava apenas ouvindo as perguntas e as refazendo no meu íntimo. Onde está Felicity Smoak?

Laurel falou sobre como sentia pela minha situação, sobre como Sarah estava, como Thea e Moira... Mas eu não conseguia prestar atenção, eu já sabia sobre como elas estavam, só que eu não estava pronto para tentar ajuda-las, para acalma-las ou ao menos para me mostrar para elas. Eu estava muito perturbado para que a minha companhia fizesse algum bem a elas, me ver não faria com que elas se tranquilizassem, nem um pouco.

Laurel falava sobre o caso, sobre como pretendia agir, sobre como me inocentar... Me mandava ser forte, me mandava parar de ser apático quanto a tudo, ficava quieta, chorava, me dava bronca por não me esforçar em ficar bem... Mas como eu poderia ligar para o que ela falava? Ela não entendia... Como eu poderia ficar bem, ou querer fingir estar bem quando Felicity, uma garota inocente, havia desaparecido mesmo eu tendo jurado que a protegeria? Por minha causa... Porque eu a enfiei naquela história idiota... Ela era tão indefesa... Onde eu estava com a cabeça quando a coloquei no meio daquilo tudo? Como eu pude ser tão estupido... Tão egoísta!

Mas, vendo que eu não reagia, ela apenas fingiu que eu estava ouvindo, e se manteve falando sobre como procederiam as coisas no tribunal... Eu a escutava superficialmente, até que algo me captou a atenção.

–... e Sarah disse que caso descubram sobre vocês, para que ela não se torne suspeita ela aceita dizer que vocês três tinham um relacionamento... Diferente. Afinal, ela é bissexual então...

–Não. –A interrompi.

–Como? –Laurel falou, surpresa demais por eu ter dito algo.

–Eu não quero Felicity envolvida nesse tipo de história, não quero desrespeita-la dessa forma. –Avisei segurando minha raiva, já era demais fingir que tínhamos um caso.

–Oliver, você está sendo acusado...

–Não. –A interrompi firmemente, ela suspirou, parecendo finalmente entender que eu falava sério.

–Eu não entendo esse caso de vocês... Felicity não parece do tipo que trairia alguém, mas vocês dois juntos é a única coisa que faz sentido na minha mente, a única coisa que explica essa... união entre vocês. –Ela começa, eu apenas ignoro.

Não é como se eu pudesse explicar, de qualquer maneira.

–Mas, é claro para mim que você a amava, fosse o que fosse que tinham... e que ela te amava também. –Laurel conclui, fecho meus olhos sem saber se o que eu sentia agora era dor, raiva, arrependimento ou saudades... Era tão errado para mim mentir sobre ela... Ter que mentir sobre nós dois... e fazer tudo parecer tão... Tão errado.

Mas... mas não era mentira. Se eu pensasse bem, e não julgasse essa ideia absurda de nós tendo um caso escondido, eu a amava. Do nosso modo eu sabia que havia amor entre nós... o que me irritava, era fazer parecer que ela era uma espécie de secretaria que estava ali por mais do que eficiência profissional.

Laurel não estava errada.

Apenas em uma coisa...

–Não coloque as palavras no passado. –Pedi.


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Notas finais do capítulo


Sei que me pediram duas cenas por capitulo, mas é que o próximo já é o julgamento então não quero demorar muito.
Nada a declarar sobre o capitulo, só que fiz na visão do Oliver porque mesmo tentando ver a Laurel com bons olhos sei que meio mundo odeia ela, então ia ficar chato de escrever, e chato de ler, mas como eu já disse, eu não queria ficar fazendo nada na visão dele porque escancara muito... mas ok.
Tem mais informações nesse capitulo! Não do paradeiro, mas acho que já devem suspeitar...
Ah! E viram algum nome... assim... conhecido? De outra série?
Só que não é o personagem em si, to só colocando o nome dos personagens que eu gosto nas funções que representam kkk
Não coloquei os interrogatórios porque me pareceu chato e repetitivo escrever sobre eles, mesmo eu adorando esse detetive do FBI... É eu tenho que pensar muito pra tentar escrever ele, já que é um personagem criado e não já prontinho pra mim só fazer minha versão... E ficou melhor sem que eu sei.
Acho que só...
Comentem que me dá inspiração pra escrever! *-*