Us Against The World escrita por Bia Benson


Capítulo 8
Capítulo 7 - The Very First Step


Notas iniciais do capítulo

Oizinho u.u
Não atualizo a fic há um tempo pois recebi apenas um review no último capítulo, mas como não atualizava a anos, resolvi postar mais esse capítulo.
PS: O DEREK NÃO ESTÁ MORTO
Reviews *-*



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A chave para conseguirmos progredir, às vezes, é reconhecer que temos que dar um primeiro passo. Convenhamos, não às vezes, sempre.

Mais o mais difícil não é reconhecermos que temos que dar esse primeiro passo, e sim aprendermos como se dar esse primeiro passo. Uma vez que aprendido, é aí que a verdadeira jornada começa.

Uma vez o passo dado, temos que esperar pelo melhor, e ficarmos firmes com qual que seja os resultados. Mesmo que estejamos cansados, mesmo se quisermos fugir, nós continuamos firme. Porque nós somos pioneiros.

Mas ninguém disse que seria fácil.
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"Vamos, Bailey, vamos!"

Tanto Meredith quanto Cristina encorajavam a criança. O pequeno Bailey estava a segundos de dar seus primeiros passo e Meredith realmente não queria perder o momento em que andasse pela primeira vez.

"Você sabe que ele não dará seus primeiros passos agora agora, não sabem?" Cristina indagou.

"Bem, talvez ele dê" argumentou Meredith.

"Crianças são más. Elas nunca dão seus primeiros passos ou falam suas primeiras palavras perto de seus pais. Elas gostam de sacaneá-los"

Riu. "Isto não é verdade. Zola deu seus primeiros passos bem a minha frente"

"Isto ´´o que você pensa. Ela deu seus primeiros passos na creche, e deu seus segundos primeiros passos a sua frente, apenas para enganá-la" argumentou.

"Eu pensei que quisessem sacanear os pais" levantou uma sobrancelha.

"Eles querem, mas às vezes, sentem dó dos pais também"

"Você está me dizendo então que crianças são sacanas misericordiosas?"

"Exatamente isso"

Meredith revirou os olhos quanto a teoria de sua amiga, preferindo ignorá-la, vá colocar seus sapatos para que possamos ir para a creche"

A garota correu para seu quarto e logo voltou com sapatos cor-de-rosas. Meredith olhou para seus pés e viu que tinha os sapatos em pés contrários. Sorriu levemente "Zola, meu amor, você colocou os sapatos no pé errado"

Ela colocou as mãos em sua cintura, como se se fizesse de sabe tudo "Não coloquei não!"

"Lembra de quando a mamãe disse-lhe que a curvinha do sapato tem que ficar para fora?"

"A curvinha está para f..." olhou para baixo e viu que não estava "Oops"

"Sente-se aqui para mamãe arrumar seus sapatos"

Cristina assistia de longe toda a cena e comentou com Meredith: "Trocar o pé do sapato não é assim tão ruim. Ela pode ir à corte suprema com sapatos trocados"

Ela ia responder-lhe algo, mas percebeu algo. Onde estava Bailey? Olhou ao redor e não acreditou no que viu. "Cristina, olhe!"

Ela arregalou seus olhos "Meu Deus, ele está andando!" apressou-se para pegar seu celular para gravar os primeiros passos do menino.

Meredith tinha um sorriso que ia de orelha a orelha em seu rosto, provavelmente o maior sorrido que dera desde os acontecimentos de aproximadamente dois meses antes. A única coisa que a entristecia era que Derek não estava ali para ser feliz com ela.

"Você esta filmando?" ela gritou para Cristina, enquanto via o menino caminhar até ela.

"Yeah! Yeah!" ela respondeu simplesmente.

Logo, Bailey chegou aos braços de sua mãe. Meredith o pegou e começou a bajulá-lo, dizendo coisas como "bom garoto!"

Após todos os acontecimentos daquela hora, tiveram que ir para o hospital, além do mais, havia vidas lá que dependiam delas para serem salvas.

Ou ao menos era isso que queriam. No ER, todos os casos que haviam eram cortes ou punhos torcidos, nada que um residente não pudesse resolver. Quanto a procedimentos cirúrgicos já marcados, nenhum dos quais ultrapassariam metade do dia.

"Eu odeio dias lentos" reclamou Cristina, ao sentar-se ao lado de Meredith no refeitório.

"Vá dormir" respondeu Meredith.

"Eu dormi a noite toda" argumentou "Além do mais, eu não preciso de sono, preciso de cirurgia"

Alex se juntou logo a elas "Mer, como você está?"

Ignorou-o completamente "Como está seu pai?"

"Ele finalmente vai ser liberado do hospital, e ele não é meu pai"

"Ele é seu pai. Você tem seu sangue" Cristina respondeu.

"Sangue não faz você família de alguém" argumentou Meredith.

"Ah yeah? Como você se sentiria se o pequeno Bailey chegasse a você e disse que não é mãe dele?"

"É diferente. Eu não sou nem pretendo ser ausente na vida dele"

"Ok. E se ele falasse que Derek não é seu pai?"

"Também é diferente. Derek não planejou sair da vida dele. Não é como se tivesse matado a si mesmo"

"Então se um dia, você se casar de novo, você dirá a Bailey e Zola que Derek é o pai, não o felizardo com que você se casou?"

"Quem disse que eu sequer vou me casar de novo?" ergueu uma sobrancelha "Look, I'm done talking about this"

As duas entraram em um silêncio constrangedor. Cristina perguntou então, tentando quebrar o gelo: "Você não quer se casar de novo?" mas Meredith lançou-lhe um olhar mortal. "Ok, eu vou me calar"

A próxima a juntar-se a eles na mesa foi Kepner. "Mer, Cristina, eu preciso pedir-lhes algo e por favor, não digam não" pausou por alguns segundos. "Vocês podem ser minhas damas de honra?"

Ambas ergueram uma sobrancelha. "O que aconteceu com suas irmãs?" Meredith indagou.

"Eu juro que se ficar perto delas por mais dois minutos, acabarei matando uma das duas"

Pareceram pensar por mais alguns minutos, mas acabaram cedendo. April virou-se para Meredith: "Você tem certeza que pode ir ao casamento? Digo, depois de tudo que aconteceu..."

"April, meu marido morreu. Isso não significa que estou quebrada a ponto de sequer conseguir testemunhar um casamento"

"Certo, desculpe-me por pensar isso. É que... Olha, se fosse eu em seu lugar, nem sei se conseguiria ficar em pé"

"Então vamos agradecer que você não é eu"

A verdade era que ela não gostava de falar de Derek. Falar de Derek a fazia lembrar o quanto sentia sua falta, o quanto desejava que ele estivesse ali com ela.

"Oh, I miss Mark" foi a primeira coisa que Avery disse ao juntar-se a eles à mesa.

"O que aconteceu?" April perguntou.

"O meu atendente tomou um caso super raro porque achou que não tenho experiência suficiente. Pois adivinhe! Se Mark ainda estivesse aqui, ele estaria me encorajando para fazer a cirurgia!" ele reparou os olhos de todos estavam sob ele, só então entendendo o porquê. "Desculpa, Mer, eu não a vi aí"

Ela não aguentava mais. Bateu o punho com força na mesa. "Whoa! Sério?" disse com raiva "Porque acho que me viu mas preferiu ignorar-me! E mesmo se preferisse me ignorar, eu não me importaria, já que nós falamos de coisas como essa na hora do almoço - oh, é mesmo, nós não tivemos um almoço normal desde que Derek morreu" todas na mesa estavam cabisbaixos, e Meredith aproveitou a situação e continuou a falar: "Jackson, eu também sinto a falta de Mark, não tanto quanto eu sinto de Derek, obviamente, mas eu sinto. E também acho que é importante tirarmos um momento ao dia para dizermos o quanto sentimos falta das pessoas que amávamos. April, eu amo casamentos. Não se eu for a noiva, não sei se você se lembra, mas eu me casei em um bloquinho de notas. Mas eu amo casamentos porque me fazem pensar que mesmo com todas as merdas que acontecem na vida de alguém, ainda é possível encontrar amor. Alex, vá falar com seu pai enquanto ainda já tempo, antes que seja tarde demais, antes que você se arrependa para o resto de sua vida. Eu queria ter descoberto sobre Lexie antes, e queria ainda mais ter gostado dela desde o dia um, porque não há nada que me arrependa mais que tê-la tratado como merda em seu primeiro ano aqui. E Cristina, eu sei que você tem me apoiado apesar de tudo, e eu agradeço, mas dizer que Zola e Bailey não considerarão Derek como seu pai? Not ok!" pausou por alguns minutos, mas logo continuou: "Olha, eu não estou pedindo para que vocês me escutem chorar no final de cada dia porque meus filhos não terão a chance de conhecer o maravilhoso pai que eles eram suposto ter, não estou pedindo para que tratem diferentemente, mas só quero lembrá-los que quando vocês precisaram, eu estive aqui por vocês. Eu estive aqui e não olhei para vocês diferentemente. Jackson, April, quando Charles e Reed morreram, eu e Derek deixamo-los mudarem-se para nossa casa. Alex, quando Izzie estava praticamente morrendo, Derek e eu desistimos do nosso casamento e demo-los a vocês, e quando Izzie o deixou, também deixamos-o mudar-se para nossa casa. E Cristina, eu não sei quantas mil vezes expulsei Derek da nossa cama para que você tomasse o lugar dele, após ter tido uma briga com Burke ou Owen ou qualquer outra pessoa. E quando é minha vez de ser aquele que está para baixo, vocês realmente vão me tratar assim? Wow!"

Meredith estava com tanta raiva que simplesmente saiu do refeitório. Não estava com raiva de seus amigos, deles também obviamente, mas estava com raiva de Derek. Estava furiosa por ele tê-la deixado nesta situação para início de conversa.

E ela estava tão distraída que trombou com um homem a sua frente, fazendo-o derramar parte do café em sua mão em sua camisa "Oh my God, I'm so sorry"

"Não há problema" ele respondeu, pegando um lenço para tentar tirar um pouco do líquido de sua blusa.

"Não, eu deveria prestar mais atenção por onde passo"

"Eu tenho uma ideia de como você pode recompensar isso" disse, olhando para seus olhos.

É preciso reconhecer que precisa se tomar o primeiro passo.

"Você aceita ir em um encontro comigo?"

Agora precisa-se aprender como se dá esse primeiro passo.


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Notas finais do capítulo

Primeiramente gostaria de dizer que não foi fácil terminar o capítulo assim, já que sei que ninguém jamais concordaria em ver a Mer namorando alguém que não fosse o Derek - inclusive eu. Mas lembrem-se, isso foi uma chave para a história e o Derek não está morto.
Segundamente, amei escrever a cena da cafeteria, como se a Mer quisesse mostrar que não é fraca.
Terceiramente, se vocês me deixarei reviews lindos e fofos, prometo que atualizarei a fic mais uma vez antes do final do feriado :3



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