Rubi - A descarada escrita por Amber Dotto


Capítulo 39
Capítulo 39


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem e boa leitura



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Mansão dos Rivera - Aniversário de Fernanda

– Agora não é o momento Heitor. Ela está confusa, você não entende? – Respondi pouco antes dos socorristas chegarem. – Coloquem o colete no pescoço dela. Uma tábua caiu daqueles andaimes, então todo cuidado é pouco. Assim que ela chegar, peçam um exame de tomografia e enviem imediatamente para o Dr. Suarez. Ela está confusa e tem fortes dores na cabeça. Quero descartar a possibilidade de que seja algo sério.

– Tudo bem Dr. Cárdenas. – Disse um dos socorristas antes de leva-la.

– Lisa, fique com a vovó. – Pedi a ela lhe dando um beijo.

– Alessandro. Vem!

– Eu estou com você Rubi. Não vou te deixar, eu te amo meu amor e sempre vou estar ao seu lado para te proteger. – Foi o que eu disse assim que a porta da ambulância foi fechada antes de sairmos dali.

Heitor narrando

“Rubi está ferida”. Foi o que ouvi ao entrar naquele galpão no andar inferior da casa. Eu não entendi muito bem o motivo mas tudo o que eu queria era ficar ao lado dela. Eu a amo, e não suportaria se algo acontecesse.

Alessandro já estava ao lado dela, e por alguns minutos eu tentei me controlar. Mas ao perceber todo o amor que ele ainda demonstrava sentir por ela, eu não aguentei mais. Tentei tirar Rubi dali, daquele tumulto, ele me desafiou e se eu não insisti foi por ter certeza de que realmente ficar imóvel era a melhor opção para ela. O Alessandro estava aproveitando da situação. Manteve-se ao lado dela o tempo todo, como se ele fosse o esposo. E ainda teve a audácia de ficar com minha filha. Minha Lisa estava assustada, e a única coisa boa que ele fez foi acalma-la. Porque ela tinha que justamente se apegar a ele?

– Ela acordou! – Eu disse animado. – Meu amor, vai ficar tudo bem, eu vou cuidar de você.

– Porque ele está dizendo essas coisas Alessandro? Maribel tire o Heitor daqui... Minha cabeça doi. – Ela dizia coisas sem sentindo e eu não conseguia compreender. Fiquei nervoso quando ela disse que a minha Lisa era filha daquele imbecil mas isso a deixou mais confusa. Rubi chamava Alessandro de meu amor e eu estava perdendo minha paciência.

– Ela é minha esposa e eu vou com ela para o hospital.

– NÃO. O HEITOR NÃO. Eu quero você Alessandro.

– Eu vou com você. – Aquele imbecil... Era a oportunidade que ele queria. Os socorristas a levaram, e eu fui atrás dela no hospital. Quando cheguei os médicos já haviam levado ela para fazer alguns exames e em seguida lhe deram um calmante pois ela estava muito nervosa. O Dr. Suarez apareceu e finalmente me explicou o que estava acontecendo.

– A pancada na cabeça da Rubi foi muito forte. Ela teve um traumatismo craniano de grau I que é o mais fraco, por isso ela está confusa e com muita dor na cabeça.

– Mas ela vai ficar assim? Ela não lembra nem dos filhos. – Reclamei.

– Tenha calma rapaz. Isso logo vai passar, mas não a pressione.

– Quando?

– Não posso afirmar nada. Ela pode lembrar de tudo hoje mesmo quando acordar, ou daqui a uma semana. Tenha paciência com ela.

– Tudo bem, muito obrigada Dr. Suarez. – Respondi voltando para sala de espera onde estavam meus padrinhos, Maribel, Magda e Jean além do imbecil do Alessandro.

– Eu quero falar com a Rubi. – Disse Maribel que provavelmente queria agradecer a ela.

– Ela está dormindo. Teve um TCE, e por isso está confusa.

– O que é TCE? – Magda perguntou.

– Traumatismo Craniano. – Respondeu Alessandro.

– Você já pode ir embora Alessandro. Não tem mais nada a fazer aqui. – Eu disse.

– Eu vou ficar até a hora em que ela acordar e estiver bem.

– Você não tem nada a ver com isso. E eu te proíbo de vir aqui.

– Eu trabalho aqui Heitor.

– Não me importa. Tudo o que eu quero é que você mantenha distancia da minha esposa.

– Não briguem. – Minha madrinha implorou. – Vamos até a cantina meu filho?

– Tudo bem madrinha. Espero que você já tenha ido embora quando eu voltar. – Disse me referindo a Alessandro.

Heitor e Elisa foram até a cafeteria. Os demais continuaram na sala de espera, inclusive Alessandro que estava inquieto. Magda, curiosa com tudo o que havia acontecido procurava saber detalhes.

– Eu ainda não entendi como tudo isso aconteceu. – Disse Magda.

– Nana, a Rubi salvou a vida do Carlinhos, aceite isso. – Respondeu Jean.

– Mas como ela soube que ele estava lá? Tem certeza de que ela não queria fazer mal a ele?

– Nana, por favor, ela está aqui no hospital por ter salvo a vida dele. – Retrucou Maribel. – Ela me ajudou mais uma vez...

– A Cristina avisou pra ela, por causa do Henry e da Lisa. Disse que era perigoso, e como ninguém teve a ideia de procurar o Carlinhos lá, ela foi. – Explicou Alessandro.

– Ele disse que estava brincando sozinho porque as outras crianças não gostavam dele. E a Rubi foi super carinhosa. Ela salvou o meu filho... eu não sei se seria capaz de fazer o mesmo pelos filhos dela.

– Você deve um pedido de desculpas a ela Nana. – Disse Jean.

– Eu concordo com ele Magda...

– Vocês têm razão. Eu não gosto da Rubi, mas ela está diferente da mulher que eu conheci... Amanhã quando ela acordar, eu pedirei desculpas. Afinal todos merecem uma segunda chance, e se ela realmente mudou, eu farei esse esforço.

– Ai Nana, obrigada. – Respondeu Maribel lhe dando um beijo na bochecha.

No dia seguinte

– Sr. Ferreira? – Disse Dr. Suarez.

– Sim, pois não. Aconteceu alguma coisa com minha esposa?

– Não, eu só vim avisar que ela acordou, e que está bem.

– Ai, graças a Deus. – Disse Elisa abraçando o filho.

– Eu posso ir até ela? – Questionou Heitor.

– Ela quer ver o Alessandro, eu sinto muito Heitor. Deixe ele entrar primeiro, depois você vai até o quarto e conversa com ela, sem pressiona-la.

– Tudo bem. Ele está na sala dele...

– Eu já escutei que ela quer me ver, e espero que isso não seja um problema Heitor. – Respondeu Alessandro entrando.

– E não será. Tudo que eu quero é que ela fique bem o mais rápido possível e assim poderemos voltar para nossa casa, de onde nunca deveríamos ter saído.

– Não vou perder meu tempo com você Heitor. – Respondeu Alessandro indo para o quarto de Rubi.

– Oi. – Disse Rubi dando um pequeno sorriso em seguida.

– Como você está? – Questionou Alessandro sentando na cama de Rubi.

– Minha cabeça ainda dói. Mas estou bem. Cadê meus filhos?

– Estão em casa com a Dora.

– Quem é Dora?

– Você ainda não se lembra de nada? Dora é sua ajudante de confiança.

– Eu não lembro... Queria lembrar de tudo mas eu não lembro.

– Fica calma Rubi, não tem problema.

– Obrigada por sempre cuidar de mim Alessandro. Você sempre está me protegendo de tudo e de todos. É por isso que eu te amo, e sempre vou te amar.

– Hum, hum... Estou interrompendo alguma coisa? – Questionou Heitor que acabara de entrar no quarto.

– Não, eu já estava de saída. – Respondeu Alessandro.

– Mas já? – Questionou Rubi.

– Tenho que realizar uma cirurgia daqui a alguns instantes.

– Se você quiser, eu fico aqui até ele voltar Rubi. – Respondeu Heitor.

– Eu acho melhor não. – Disse Rubi.

– Tudo bem, se precisar de mim eu vou estar lá fora. – Disse Heitor.

– Err... Eu prefiro que o Heitor fique aqui com você Rubi. – Disse Alessandro intervindo. – Ele é meu melhor amigo, e eu sei que vai cuidar bem de você.

– Tudo bem então, se o Alessandro não se incomoda você pode ficar.

– Eu tenho que ir. Mas tarde passo aqui pra saber como você está. – Respondeu Alessandro saindo do quarto.

Heitor e Rubi permaneceram calados por alguns instantes. Ele não sabia o que fazer e nem como agir com a esposa. Ela, ainda confusa após a pancada, estava indiferente ao rapaz. Até que ele quebrou o silencio.

– Fico feliz que esteja melhor. O médico disse que em alguns dias você vai receber alta.

– É ele disse. – Respondeu Rubi frívola.

– Você realmente não consegue se lembrar de nada?

– Eu lembro do que é importante. Não sei porque você está tão preocupado Heitor.

– Você pode não acreditar, mas eu quero muito o seu bem Rubi.

– Ontem você disse que eu era sua esposa. Não é verdade né?

– Eu sou seu esposo. Me desculpe por ter te assustado ontem querendo te levar a força da casa da Cristina. Eu estava muito agitado com seu acidente, eu fiquei com medo de te perder Rubi, e por isso agi feito um idiota.

– Bom, eu não sei o que dizer... Eu não me lembro de você como meu esposo, me desculpe.

– Não se preocupe, o importante é que você está bem. Se você quiser que eu me afaste, que eu vá embora eu vou, porque eu sempre vou querer o seu bem meu amor.

– Se você é meu esposo, quem é o pai do filho da Maribel?

– Ele não está mais vivo.

– Como ele morreu?

– Meu amor, isso não vem ao caso agora. Você quer que eu pegue algo pra você beber? Está com fome, ou algo do tipo?

– Heitor, eu prefiro que você não me chame assim. Eu não me sinto confortável.

– Desculpa.

– Será que você pode pedir alguém pra trazer os meus filhos aqui no hospital? Eu queria vê-los, aquela garotinha tem cara de ser danadinha, e é linda.

– Ela é linda como você. – Disse Heitor com um brilho especial nos olhos. –Vou pedir nossa ajudante pra traze-los assim que ela puder. Mas não se esqueça do Henry, ele ficou muito assustado quando tudo aconteceu...

– Henry é o que estava em seu colo?!

– Sim. Nossos filhos são gêmeos Rubi.

– Qual a idade deles?

– Eles têm 5 anos.

– E eu sou uma boa mãe? Eles gostam de mim?

– Você é a melhor mãe, esposa, e companheira que alguém pode ter. Você não tem ideia do quanto sou feliz ao seu lado.

– Nossa!

– O que foi? – Questionou Heitor.

– A forma como disse isso, foi tão direta, foi sincera. Eu senti que você estava sendo verdadeiro. Porque eu não lembro de nosso casamento? De você como meu esposo? Porque? – Respondeu Rubi nervosa.

– Por favor Rubi, fica calma. Uma hora você vai lembrar, não precisa ter pressa. Vai ser como o acidente no píer. Você caiu, bateu a cabeça, ficou confusa alguns dias mas tudo ficou bem depois.

– Isso vive acontecendo comigo é?

– Não Rubi. Isso só acontece quando aquele imbecil está por perto.

– Quem?

– Esquece... Porque não descansa mais um pouco?

– Você também parece estar cansado Heitor.

– Eu estou bem. Posso ficar sentado aqui até você adormecer? – Questionou Heitor indicando o lugar onde Alessandro havia sentado.

– Pode, é claro. Não tem medo que eu nunca lembre de você?

– Se você não se lembrar de mim, eu irei arrumar um jeito de te conquistar novamente. Você é o grande amor da minha vida Rubi. E eu nunca vou desistir de você, porque não existe Heitor, sem a Rubi. É você quem me dá forças pra viver. – Respondeu Heitor vendo ela dar um sorriso.

Ingrid Narrando

Eu estava prestes a perder tudo o que eu tinha conseguido com muito esforço durante anos. Aquela vadia da Rubi, sempre atrapalhava a vida do Alessandro. Sempre atrapalhava a minha vida, desde a universidade. Ela já era casada, tinha dois filhos, o dinheiro e o prestigio que sempre quis. Tinha uma carreira de sucesso. Porque? Porque tinha que voltar? Porque tinha que bancar a sem memória? Se o Alessandro terminar comigo, ela vai me pagar caro.

– Sua vagabunda! – Exclamou Ingrid entrando no quarto de Rubi.

– Hã? Mas o que é isso? – Indagou Rubi. – Está louca é Ingrid?

– Louca é você. Se acha que eu vou ficar aqui, parada, vendo você enganar mais uma vez o meu Alessandro.

– O que?

– É isso mesmo Rubi. Você pode enganar qualquer pessoa mas a mim você não engana. Eu sei que você não perdeu a memória, e está fazendo isso só para ficar ao lado do Alessandro, mas ele é meu namorado, ele me ama.

– Ah é mesmo? Se ele realmente te amasse, você não estaria tão alterada assim. E quer saber? Sai do meu quarto, antes que eu chame alguém.

– Você magoou muito o Alessandro e a Maribel quando fugiu com o Heitor no dia do casamento dele, e nas outras vezes que o enganou fazendo-o pensar que largaria o seu marido. Mas isso é golpe baixo, fingir que está doente...

– SAI DAQUI INGRID. SAI, EU MANDEI SAIR.

– Preciosa, o que foi? Porque a Rubi está tão alterada assim? – Questionou Toledo que acabara de entrar no quarto.

– Tira a Ingrid daqui, tira! – Gritou Rubi.

– Rubi?! O que está acontecendo? – Questionou Alessandro entrando no quarto.

– Eu vou levar a Ingrid lá pra fora. – Respondeu uma das enfermeiras. – Vamos menina.

– Eu fugi com o Heitor no dia do casamento dele não foi?

– É Rubi, foi isso que aconteceu. – Respondeu Alessandro.

– Não é possível, eu não posso ser tão cretina assim.

– Rubi, isso faz parte do passado. O importante é que você mudou. – Disse Alessandro acariciando o rosto dela.

– Não encosta em mim, por favor. Eu quero ficar sozinha.

– Mas...

– Vai, sai daqui, me deixa em paz.

– Eu volto outra hora. – Respondeu Alessandro.

– Eu acho melhor você não voltar. – Respondeu Rubi.

– Espero que se recupere logo. – Disse Alessandro saindo do quarto.

– E você? O que ainda está fazendo aí? Já disse que quero ficar sozinha Toledo.

– Eu não vou te deixar Rubi, sou seu melhor amigo. Você se esqueceu até de mim?

– Cala boca Toledo, eu acabei de lembrar de tudo. Aquela Ingrid, aquela maldita. Só veio aqui me atormentar. Pra me fazer sentir todo esse tormento novamente. Eu vivi por algumas horas sem o peso na consciência, sem lembrar de meus erros no passado.

– Você cometeu um erro ao se casar com o Heitor por dinheiro. Mas naquela época, tudo o que importava para você era dinheiro, prestigio, posição social.

– Você não está ajudando Toledo.

– O que eu quero dizer, é que você errou. Mas percebeu a tempo que esse não era o caminho certo, e tentou ser feliz. Você se apaixonou por seu marido, e vive muito bem com ele e com seus filhos em Nova York. E agora você tem tudo, dinheiro, amor...

– Mas o Alessandro...

– Esquece o Alessandro. Eu sei que você ama o Heitor, que você ama sua família.

– Sai do meu quarto Toledo, por favor.

Rubi narrando

Era difícil entender tudo o que estava acontecendo. Eu havia arriscado minha vida pelo filho da Maribel. Porque justamente tinha que ser aquele garoto, o filho daquela manca desgraçada? Porque os fantasmas do passado insistiam em aparecer? E eu que pensei que esse tormento tivesse acabado.

Justamente agora, que eu estava feliz em Nova York, com meus filhos e com o Heitor, que tem me amado de forma incondicional.

– Posso entrar? – Questionou Heitor deixando a porta meio aberta.

– Eu acho melhor não. Não quero ver ninguém. – Respondeu Rubi.

– Nem esses dois pestinhas? – Perguntou o rapaz abrindo o resto da porta e mostrando os dois pequenos.

– MAMÃE! – Gritou Henry e Lisa ao mesmo tempo correndo para o quarto.

– Oi meus amores. – Respondeu Rubi abrindo um enorme sorriso. – Vocês estão bem? Vem aqui me dar um beijo.

– Sim mamãe. Eu estava preocupado com você. – Respondeu Henry a beijando.

– E eu rezei pra Virgem te proteger mamãe. – Completou Lisa.

– Obrigada, não sei o que faria sem vocês. E escutem: eu já estou bem e acho que amanhã eu já vou poder voltar para casa.

– Nós vamos voltar para Nova York? – Questionou Henry. – Estou com saudades de nossa casa.

– Ah é, nós moramos em Nova York... Eu tinha me esquecido disso também. – Disse Rubi confusa.

– Sim Rubi, nós moramos. Eu sou sócio e arquiteto de uma construtora, e você é vice-presidente de uma agencia de publicidade.

– Dona Rubi, eu trouxe seu remédio. – Disse uma enfermeira entrando no quarto

– De novo? Eu não aguento mais tomar remédios.

– É pro seu bem Rubi. – Murmurou Heitor.

– Tudo bem. – Concordou Rubi bebendo os remédios. – Quem trouxe os dois? – Questionou ao marido.

– Minha madrinha, ela também está muito preocupada com você.

– Imagino. Eu estou muito feliz por que eles estão aqui bem pertinho de mim, mas acho que hospital não é lugar de criança, então pede alguém pra levar eles de volta?

– Eu levo, preciso mesmo ir em casa tomar um banho, estou aqui desde ontem a noite. Mas não se preocupe, eu não vou demorar. Eu prometo que não vai dar tempo nem de você sentir saudades. – Respondeu Heitor vendo Rubi sorrir. – Ninguém vai dar beijo na mamãe antes de ir embora?

– Eu te amo mamãe. – Disse Lisa dando um beijo em Rubi.

– Eu também te amo princesa.

– E mãe, vê se fica boa logo. Você é chata mas eu sinto saudades. – Falou Henry.

– Garoto, eu arranco a sua língua se me chamar de chata de novo heim. – Disse Rubi rindo da situação. – Se quiser ficar em casa e descansar um pouco Heitor, não vou reclamar. Você deve estar exausto.

– Eu quero ficar com você pra que saiba o quanto eu te amo. – Respondeu Heitor abrindo a porta do quarto.

– HEITOR?!

– O que foi Rubi?

– Chega mais perto.

– Está bom assim? – Questionou o rapaz ficando a poucos centímetros de distância da esposa.

– Eu também te amo. Sempre vou te amar. Você é o amor da minha vida, e eu quero ficar com você pra sempre. Me desculpa, pelo que eu disse ontem sobre o Alessandro, me desculpa por ter sido rude com você... Eu lembrei de tudo, de tudo.

– Rubi, Rubi, meu amor. – Exclamava Heitor feliz. – Que bom ouvir isso. – Você não imagina o quanto é ruim não poder te abraçar, te beijar, cuidar de você. – Prosseguiu enchendo a esposa de selinhos.

– Eu estou muito orgulhosa de você, porque você soube se controlar, quando aquela confusão aconteceu, você agiu como um verdadeiro homem.

– Eu sempre vou fazer qualquer coisa pra te ver feliz Rubi.

– E é por isso que eu sempre vou te amar. – Respondeu Rubi. – Agora vai, a Lisa e o Henry estão aqui amor.

– Eu te amo, e prometo que não vou demorar. Ainda mais agora – Sussurrou novamente Heitor roubando mais dois beijos da esposa e indo embora em seguida com os filhos.


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