Rubi - A descarada escrita por Amber Dotto


Capítulo 38
Capítulo 38


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura :D



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Mansão dos Rivera

– Você está com ciúmes Rubi?

– Ciúmes de você Alessandro? Francamente, chega a ser engraçada a sua pergunta; Eu não me importo se você quer namorar com alguém, o que me deixa irritada é sua escolha. Com tanta mulher no mundo você tinha que escolher logo a Ingrid? A garota que mais me humilhava na universidade, que me desprezava por eu morar na vila...

– A Ingrid mudou, ela era apenas uma garota mimada que não entendia as coisas. Acontece, que eu estou tentando refazer a minha vida, eu tenho esse direito não é? Foi você que quis assim, você que não quis deixar o Heitor. Ou você vai deixar ele para ficar comigo?

– Você sabe que isso nunca vai acontecer. Eu amo o meu marido, e o que eu quero é que você mantenha distancia, pois sempre que você se aproxima, as coisas ficam complicadas.

– Vai ver é porque você na verdade me ama. Já pensou se...

– Não tem essa de já pensou. Eu tenho certeza dos meus sentimentos pelo meu marido.

– Eu estou percebendo isso.

– Não briga com a minha mamãe.

– Não estamos brigando meu amor! – Respondeu Alessandro.

– Vamos Lisa, dê tchau para o Alessandro e vamos dar uma volta com a mamãe. – Disse Rubi.

– Tchau tio. – Disse Lisa lhe dando um beijo.

– Tchau minha bonequinha. Depois a gente brinca mais.

– Acho que não! Adeus Alessandro. – Respondeu Rubi saindo de perto de Alessandro com a filha.

– Você está bem com esse reencontro Alessandro? – Indagou Maribel se aproximando do amigo.

– Eu sabia que ia acontecer Maribel, e eu já tinha encontrado ela hoje. Ela está linda e os meninos também. Eles vão completar 5 anos, tem quase a mesma idade do seu filho... O Heitor tem tudo o que eu queria, tudo o que era pra ser meu.

– Me dói o coração ouvir isso Alessandro. Mas tente focar em seu relacionamento com a Ingrid, você pode tentar constituir uma família com ela.

– Nunca vai ser o mesmo. Você sabe que ela é e sempre vai ser o amor da minha vida.

– Eu sei. Você nunca vai esquecer a Rubi, essa é a verdade. – Lamentou Maribel. – Mas não quero te ver triste. É a festa da Fernanda e o Marcos é seu amigo. Esteja feliz por ele.

– Não sei se posso... Eu adorei aquela garotinha. É linda e teimosa como a mãe. Você sabe que eu adoro crianças, e ela é especial, tem algo que me chama atenção.

– Eu sei que você ama crianças... Que tal se fossemos ver Carlinhos?

– Isso! Onde ele está?

– Não sei, estava ali brincando com os outros garotos. Vou ver se está com a Magda. – Respondeu Maribel.

– Tudo bem, vou te esperar aqui. Estou com saudades daquele moleque. – Respondeu Alessandro enquanto a bela ia até Magda.

– Nana, você viu o Carlinhos?

– Não filha, da última vez que eu o vi, ele estava brincando com os filhos da Rubi.

– Então ele deve estar na mesa dela. Eu não quero ir até lá, será que você pode ir busca-lo Jean?

– Claro meu amor.

– Menina, eu acho que ele não deve estar lá. O Heitor está bem ali brincando com o filho dele. – Disse Magda apontando para os dois. – E a bruxa da Rubi está... – Continuou Magda até ser interrompida por Maribel.

– A Rubi e a Lisa estavam com o Alessandro. Você me deixou agora preocupada Nana. Eu vou ver se ele está com o meu pai, e você procure no resto da casa Jean.

– Eu vou ajudar vocês. – Respondeu Magda vendo Maribel se afastar.

– Papai, você viu o meu filho?

– Não, porque minha filha?

– Não estou o encontrando.

– Como não está o encontrando? – Contestou Arthur.

– O Carlinhos estava brincando com os filhos do Heitor e não sei mais onde ele está. Nem a Nana e nem o Jean sabem onde ele está.

– Tem certeza que ele não está mais com os meus netos? – indagou Elisa.

– Tenho sim Dona Elisa, a Nana viu quando o Heitor foi para o canto com o Henrique e a Rubi está com a Elisa.

– Eu vou perguntar a Rubi se ela o viu. – Disse Dona Elisa.

– E eu vou procurar ele em outro lugar. – Disse Maribel.

– Eu também vou! – Disse Arthur exaltado. – Mas é o cúmulo que meu neto desapareça. Onde está a Cristina, ela conhece melhor a casa.

– Ela saiu com a Fernanda e com o Marcos, eles foram tirar algumas fotos. Mas meu amor você deve se acalmar. Nós vamos encontrar ele.

– Eu disse que estava com um mau pressentimento. – Murmurou Maribel.

– Espere um momento, vou perguntar o Heitor. – Pediu Dona Elisa se afastando.

– Vovó! – Disse Henry.

– Oi meu amor. Eu quero te perguntar algo muito importante. Por um acaso você viu o seu amiguinho, o Carlinhos, o outro neto da vovó por aqui? Sabe onde ele está?

– Ele não é meu amigo. Ele é bem chato pra falar a verdade vovó, e eu não sei onde ele está.

– Algum problema Elisa? – Questionou Genaro que estava com Heitor e com o neto.

– O filho da Maribel sumiu. Ninguém sabe onde ele está.

– Como assim sumiu? – Questionou Heitor surpreso.

– Não sei meu filho, simplesmente sumiu.

– Eu vou ajudar a procura-lo, imagino o desespero dela. Se algo acontecesse com um dos meus filhos eu estaria louco.

– Será que ele não está com a Rubi e com a Lisa?

– Não está vovó. Minha mãe e minha irmã estão com o Alessandro.

– A Rubi com o Alessandro?

– A Lisa conheceu o Alessandro hoje à tarde e gostou muito dele. E a Rubi, não quis brigar com ela por isso, afinal ela é só uma criança. Não tem culpa de nossos problemas.

– E você está bem com tudo isso?

– Sim madrinha.

– Fico tão feliz que você aja assim.

– Eu faço isso por nosso bem. Não vou deixar o Alessandro estragar nossa felicidade. Reconheço que sinto ciúmes, mas sei que ele jamais faria mal a minha princesinha e eu confio no amor de minha esposa, sei o quanto ela me respeita.

– Que bom meu filho. Agora vamos procurar o Carlinhos?

– Sim madrinha. – Respondeu Heitor. – Vamos Henry, não quero que você se afaste do meu lado.

– Tudo bem papai! – Respondeu Henrique seguindo o pai e a avó e o avô.

– Eu posso te ajudar em alguma coisa Maribel? – Questionou Heitor.

– Não precisamos de sua ajuda. – Respondeu Alessandro.

– Eu fiz uma pergunta a Maribel e não a você seu imbecil.

– Chega de discussão! – Gritou Maribel. – Não percebem que a única coisa que eu quero é encontrar o meu filho e ir embora para casa?

– Meu amor nos vamos acha-lo. Ele deve estar brincando em algum canto da casa, que é enorme por sinal. – Respondeu Jean.

– Porque está gritando com o meu marido? – Questionou Rubi se aproximando. – E porque estão todos juntos? Convocaram uma reunião e nem me chamaram? – Disse Rubi debochando.

– Rubi, você por um acaso não viu o filho da Maribel por ai? – Questionou Genaro.

– Não, porque?

– O Carlinhos sumiu. Não conseguimos o encontrar em lugar nenhum.

– Fico impressionada com sua esperteza... Isso é porque você só tem um filho. Imagina se tivesse dois como eu. Nunca sairia de casa... Se bem que eu sou casada e meu marido me ajuda, já você não tem essa sorte.

– Se não for pra ajudar não atrapalhe sua víbora.

– Magda. Não permito que você fale assim com minha esposa.

A tensão só aumentava, e Maribel ficava cada vez mais aflita. Eles buscaram o garoto em todos os lugares possíveis, mas no fim não o encontraram. Magda estava nervosa, e observava Rubi que parecia não se importar com toda a situação. Indignada, a babá de Maribel resolveu ir tirar satisfações com a bela que a ignorou por completo.

– Eu sabia que no fundo você ainda era a mesma!

– Do que está falando sua louca?

– Aposto que você está feliz com o sofrimento da minha menina.

– Cala boca sua velha, você não sabe de nada. Eu jamais desejaria que o menino sumisse.

– Eu imagino... Se é assim, porque não está ajudando a procura-lo?

– Porque o Heitor já está ajudando. E se você não percebeu, eu tenho dois filhos para cuidar. Tenho que cuidar do que é meu e se a sua filhinha não cuida bem do filho dela, eu não tenho culpa.

– Sua maldita! – Respondeu Magda que ameaçou dar uma bofetada em Rubi. – Eu não vou te bater em respeito a seus filhos. Mas já avisei pra você ficar longe dos De La Fuente.

– É isso que eu estou fazendo. Mantendo distância. Quem veio reclamar foi você Naninha. Eu não posso te obrigar a me amar. Se você gosta de mim ou não, pra mim nem faz diferença. O que importa é que eu sou muito feliz com os meus filhos e com o meu marido.

– Algum problema? – Questionou Alessandro se aproximando.

– É uma pena que você ainda seja apaixonado por essa mulherzinha Alessandro. Você merecia coisa melhor.

– Está falando da sua menininha Nana? Por favor, não me faça chorar. Olha pra mim e olha pra ela. É claro que ele fez a escolha certa. – Respondeu debochando.

– Eu não vou ficar aqui discutindo com você. – Respondeu Magda saindo de perto.

– Você sabe se sua irmã vai demorar?

– Não sei Alessandro. Porque?

– Porque talvez ela saiba onde o Carlinhos possa estar.

– Se os que estão aqui não sabem, quem dirá a Cris. Se bem que... EU JÁ SEI ONDE ELE PODE ESTAR! – Exclamou Rubi.

– Onde?

– Fica aqui com os meus filhos, eu não demoro. Mas por favor, não tire os olhos deles. – Respondeu Rubi que saiu correndo.

– Onde a Rubi foi? – Indagou Heitor se aproximando.

– Ela disse saber onde o Carlinhos está.

– Eu vou avisar a Maribel. – Disse Heitor que correu em direção a ela e a Jean.

– Sr. Genaro, fica aqui com os seus netos um minutinho. Eu não demoro. – Pediu Alessandro que saiu correndo atrás de Rubi.

Rubi Narrando

Eu não era má como as pessoas pensavam. Embora não demonstrasse, meu coração estava apertado com o sumiço do garoto. Eu sou mãe e posso imaginar o que ela estava sentindo. Ainda mais sendo a tonta da Maribel que chorava por qualquer coisa... Na parte de baixo onde estava havendo a reforma! Como eu não pensei nisso antes? A Cristina havia me enformado, e provavelmente a Maribel não soubesse. Quando me aproximei, os seguranças não estavam lá como minha irmã havia pedido. Então estava cada vez mais evidente que minha suspeita estava correta.

– Carlinhos?! – Gritei. – Carlinhos, você está aí?

– Quem é você? E porque está me chamando? – Indagou o menino que estava sentado perto de um andaime onde haviam algumas tábuas.

– Moleque. Se eu fosse sua mãe lhe dava umas boas palmadas, estamos te procurando a um bom tempo. Não sabe que aqui é perigoso? Você poderia ter se machucado. Está Tudo bem? – Indaguei de forma Rude. Ele me olhava assustado, e por alguns instantes senti carinho por aquele garoto. – Me desculpa, eu não deveria ter gritado com você. Está tudo bem. Eu não vou te fazer mal. Disse me abaixando perto dele e apertando sua bochecha.

– Não sabia que aqui era perigoso, e eu estou bem. Só queria brincar, e aqui tem coisas bem legais. Os outros garotos não gostam muito de brincar comigo. – A única coisa que surgia em minha mente era: Ele é tão “esperto” como a mãe.

– Você não deve se importar com eles, se não gostam é porque são tolos. Agora vamos. Estão todos te procurando lá fora. Sua mãe, seus avós, e a Nana.

– Você também estava me procurando?

– Sim! Agora vamos? – Respondi estendendo a mão ao garoto, quanto mais rápido ele viesse, mais rápido sairíamos dali,

– Vamos sim, eu quero a minha mãe. – Foi a única coisa que ele disse antes de pegar uma de minhas mãos. Nos levantamos para sair dali mas sem querer, ele tropeçou no andaime que estava do nosso lado e tive que pensar rapidamente em uma solução.

– Carlinhos, cuidado! – Gritou Alessandro que estava entrando ao perceber que as tábuas estavam caindo. Não dava tempo de sair dali, então tudo o que eu consegui fazer foi agarrar o garoto e protege-lo. Em seguida, as tábuas caíram em cima de mim, uma delas, bateu forte em minha cabeça. E aí por alguns instantes eu desmaiei.

Alessandro Narrando

Fui atrás dela... Era uma ocasião especial, e embora ela não me quisesse por perto, tratava-se do filho da Maribel... Todos estavam empenhados em encontrar o Carlinhos então ela não iria reclamar.

A quem eu queria enganar? Eu ainda amava aquela mulher com a mesma intensidade, ainda sentia por ela o mesmo desejo e a mesma paixão. Seus olhos me fascinavam e seu sorriso me deixava louco... Pedi ao Sr. Genaro que ficasse de olho em seus netos, e ao correr atrás dela, consegui vê-la entrando na parte da casa de Cristina que estava em construção.

Minha Rubi realmente havia mudado, e a prova disso, foi ver a paciência dela com o Carlinhos que não entendia nada. Senti meu coração quase parar de bater quando percebi que um acidente terrível tinha acabado de acontecer. Carlinhos havia tropeçado em um andaime que estava próximo a eles, e Rubi, a mulher que eu amo, havia protegido o filho de sua maior rival...

– RUBI! – Gritei desesperadamente e Carlinhos se assustou. Em seguida todos os outros chegaram, inclusive Heitor.

– O que você fez seu idiota? – Dizia de forma Rude. Como se eu fosse capaz de fazer algo com a Rubi.

– Me assustei mamãe. – Escutei Carlinhos sussurrar antes de Maribel pega-lo no colo.

– O que ela tem Alessandro? O que ela tem? – Questionavam as outras pessoas.

– CHAMEM UMA AMBULÂNCIA! – Pedia Heitor.

– Minha mãe, o que ela tem? – Questionava Henry chorando.

– Ela está sangrando. – Disse Dona Elisa.

– Eu quero a minha mãe. Dizia Lisa assustada.

– Heitor, tire os meninos daqui. – Implorava Genaro.

– Eu não vou sair de perto da minha esposa. Não vou padrinho.

– Saiam de cima dela, chamem uma ambulância, façam qualquer coisa, mas parem de ficar falando em minha cabeça. – Disse gritando com os outros.

– Eu vou levar ela lá pra fora. – Escutei Heitor dizer.

– Nem ouse tocar na Rubi, não sabemos o que ela tem. A pancada foi muito forte. Temos que esperar a ambulância chegar.

– Não me diga como cuidar da minha esposa. Eu vou levar ela e pronto.

– Você só sai daqui com ela se passar por cima do meu cadáver, porque eu não vou permitir que você a machuque por seus ciúmes doentios. Percebo que você ainda é o mesmo estupido de sempre com ela e acho isso um absurdo. Estou cansado de você Heitor, e não entendo como ela consegue te amar.

– Absurdo é você defender essa mulher. O que essa bruxa estava fazendo com o meu menino? Aposto que ela ia fazer mal a ele, mas o castigo dela veio a tempo. – Questionou Magda.

– Pra sua informação Magda, a Rubi por um acaso lembrou que a Cristina disse pra ela ficar de olho nos meninos dela aqui embaixo. E ai, ela teve a paciência de convencer o Carlinhos a subir, e quando estavam saindo, ele tropeçou no andaime e as tabuas caíram, uma delas acertou a cabeça da Rubi que cobriu o menino pra que nada atingisse ele.

– O que? – Dizia Artur, e sua expressão de raiva, transformou-se em surpresa.

– É isso mesmo. A Rubi salvou a vida do seu filho Maribel. – Disse olhando nos olhos dela que também parecia não acreditar. – E essa ambulância que não chega.

– Alessandro, vem comigo. – Escutei Paco dizendo antes de me puxar pelo braço.

– Eu não vou sair daqui, não vou deixar a Rubi.

– Ela não precisa de você. Eu sou o marido dela e ela me ama. – Gritou Heitor. – Sai daqui senão eu mesmo tiro você.

– Vai me tirar daqui como, vai me bater?

– Se for preciso sim.

– Não briga papai. – Pedia Lisa que estava muito assustada.

– Olha o que você está fazendo Heitor. Está assustando seus filhos.

– Heitor, filho. Por favor fique calmo. Dizia Dona Elisa que parecia ser a única sensata.

– Eu não suporto o Alessandro e você sabe disso, não quero ele perto dos meus filhos e nem da minha esposa. E ela não reage madrinha.

– Ela vai ficar bem. Não vai Alessandro?

– Minha mamãe. – Ela continuou dizendo.

– Minha princesinha, vem aqui. – Eu estava tentando acalmar a Lisa, já que o Heitor finalmente estava com o Henry no colo e tentava acalmar o menino também. – Não precisa chorar, vai ficar tudo bem. Ela vai comigo para o hospital e depois você vai poder ir conversar com ela.

– Você vai curar ela tio Alessandro?

– Eu vou meu amor, eu vou curar ela. Eu prometo.

– Olha, ela está acordando... – Gritou Henry animado.

– Rubi! – Exclamou Heitor.

– Alessandro. O que houve? Minha cabeça está doendo demais. – Ela dizia com a voz bem fraca. Eu queria abraça-la e protege-la de todo mal, queria que ela sentisse todo o meu amor, mas apenas tentei acalma-la. – Você não vai me ajudar a levantar Alessandro.

– Não, você não pode levantar. Tem que ficar aí bem quietinha até ambulância chegar.

– Você vai ficar bem meu amor, eu vou cuidar de você. – Disse o imbecil do Heitor tentando se aproximar dela.

– Porque está me chamando assim, está louco? A Maribel... O Alessandro não vai gostar disso Heitor. – Ela começou a dizer coisas sem sentido.

– O que? – Questionou Heitor.

– Me desculpa meu amor. – Ela disse olhando em meus olhos. – não dê tanta importância ao que o Heitor diz, você sabe que eu só amo você. E nem você Maribel, ele está brincando.

– O que aconteceu com ela, por que ela está dizendo essas coisas? – questionou Dona Elisa.

– Alessandro, minha cabeça está sangrando. O que houve meu amor? Eu não quero morrer Alessandro, não quero morrer. – Embora eu tentasse evitar que ela se levantasse

não teve jeito.

– Com cuidado Rubi.

– Quem é essa menina no seu colo.

– Rubi, essa é a Lisa, sua filha. Você levou uma pancada muito forte na cabeça ao proteger o filho da Maribel, e teve um pequeno corte e por causa dessa pancada você está meio confusa e por isso não lembra de algumas coisas...

– Lisa. – Ela disse sorrindo. – Ela é linda. Nossa filha é linda Alessandro. Estou feliz por ter uma filha sua. E você tem um filho com o Heitor? – Ela disse olhando para Maribel. – Qual dos dois garotos? O que está no seu colo ou o que está no colo do Heitor?

– Err... – Eu ia dizendo quando Heitor me interrompeu novamente. Ele não tinha paciência com ela.

– Já chega dessa palhaçada. – Ele disse puxando-a pelo braço.

– Me solta Heitor você está me machucando.

– Você é minha esposa, e a Lisa e o Henry, esse garoto que está em meu braço são nossos filhos. Você não tem nada com o Alessandro, sequer gosta dele.

– Bom isso já não podemos afirmar.

– Maribel tira o Heitor daqui por favor. – Ela ainda insistia na ideia de que eles estavam juntos.

– Rubi meu amor, por favor deixa eu cuidar de você. – Insistia Heitor.

– Eu não quero você por perto Heitor... Alessandro, minha cabeça está doendo muito.

– A ambulância chegou. – Disse Genaro. – Heitor, acho melhor você ir no seu carro.

– Eu vou com ela na ambulância padrinho.

– Não, eu não quero ir com você. – Ela gritou assustada. – Quero que o Alessandro vá comigo. Por favor meu amor, não me deixa sozinha.

– Acho melhor o Heitor...

– Não o Heitor não, eu quero você Alessandro, você prometeu que nunca ia me abandonar. – Ela disse me abraçando. E seu abraço me enchia de falsas esperanças. – Eu te amo Alessandro, por favor não me deixa. Pede a sua mãe pra ficar com os nossos filhos...

– Isso era tudo que você queria não é Alessandro? – Dizia Heitor furioso.

– Agora não é o momento Heitor. Ela está confusa, você não entende? – Respondi pouco antes dos socorristas chegarem. – Coloquem o colete no pescoço dela. Uma tábua caiu daqueles andaimes, então todo cuidado é pouco. Assim que ela chegar, peçam um exame de tomografia e enviem imediatamente para o Dr. Suarez. Ela está confusa e tem fortes dores na cabeça. Quero descartar a possibilidade de que seja algo sério.


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