Rubi - A descarada escrita por Amber Dotto


Capítulo 34
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpa por demorar a postar algo. Os dias estão tão corridos e eu gosto de pensar bem sobre o que vou escrever para vocês, afinal estamos falando de nossa diva Rubi.
A alguns dias ocorreu um fato bastante inusitado diga-se de passagem, uma de nossas colegas que também escreve uma fic sobre a Rubi resolveu copiar alguns trechos de minha fanfic alegando que minha história é boa. Primeiro: Agradeço muito que ela diga que minha história é boa. Me esforço para fazer o melhor para vocês. E não estou preocupada em ganhar comentários recomendações ou o que seja. Quero compartilhar com vocês um novo rumo que a história poderia ter tido. Segundo: Fiquei chateada sim com a cópia. Dá um trabalho enorme pensar em algo novo e se for pra copiar de alguém melhor nem fazer. Então se precisarem de mim para qualquer coisa, qualquer dúvida, me mandem mensagem imbox, mas não saiam copiando; Usem a criatividade, mostrem o quanto gostam daquilo que fazem. Tudo que é feito com amor sempre dá certo.
Abraços e boa leitura.



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Mansão dos Ferreira

Heitor estava feliz por finalmente estar em casa, embora ainda estivesse um pouco debilitado o rapaz procurava aproveitar o tempo com seus filhos enquanto Rubi não voltava. Por volta das quatro da tarde, ele recebera a visita de Rafael e Flora, que procuravam se desculpar por não terem lhe visitado no hospital.

– Heitor meu amigo, como você está? – Disse Rafael.

– Estou bem. Já estou pronto para outra. – Respondeu Heitor sorrindo.

– Gostaríamos muito de ter lhe visitado no hospital, mas achamos melhor não invadir sua privacidade. Achei mais conveniente vir em sua casa.

– Rafael, somos amigos, você não precisa ter esse tipo de formalidade comigo. Mas fico feliz que tenha vindo me visitar.

– Meu marido é assim mesmo. Eu disse que deveríamos ter ido até lá, mas ele nunca me escuta. – Murmurou Flora. – E onde está a Rubi?

– A Rubi foi resolver alguns assuntos com o Toledo. Não deve demorar.

– Deixe a Rubi em paz meu amor. – Repreendeu Rafael.

– E quando ela vai embora? – Insistiu Flora.

– Embora? – Disse Heitor rindo. – A Rubi vai embora pra onde?

– FLORA! Já chega, acho melhor nós dois irmos embora. – Disse Rafael.

– Não, nada disso. Que história é essa da Rubi ir embora? – Questionou Heitor

– Não deve ser nada demais. Minha esposa deve ter se confundido.

– Não me confundi. Rafael, você se diz tão amigo do Heitor e não vai lhe contar a verdade?

– QUE VERDADE? Vocês estão me cansando. Diga logo o que sabe Flora e pare de enrolar.

– No dia em que você sofreu o acidente, a Rubi esteve na construtora com o Dr. Cárdenas. Aquele que era namorado dela. Ela disse que iria se separar de você, e que voltaria para o México com ele, e com os dois bebês é claro. Pensei que você soubesse.

– Sua egoísta. Porque está dizendo essas coisas Flora? – Disse Rafael.

– Porque é a verdade meu amor. O Heitor merecia saber.

– Não... isso não pode ser verdade. A Rubi não pode estar me enganando desse jeito.

– Heitor, não leve em consideração o que minha esposa disse. Você sabe o quanto ela odeia a Rubi, pense bem, sua esposa jamais contaria um segredo desses a ela.

– Agora faz sentido. Se eles não estivessem juntos, o Alessandro já teria ido embora. Ele está esperando ela... Ela nunca vai ter o divórcio! Nunca. Aquele maldito, acha que vai tirar os meus filhos de mim. Está enganado. Eu acabo com ele.

– O que foi meu filho? – Disse Dona Elisa entrando na sala ao ouvir Heitor gritando.

– Aquela maldita me enganou, como sempre tem feito. Enganou a senhora. Ela nos enganou.

– Está falando de quem?

– Da Rubi. De quem mais poderia ser? – Disse Flora.

– Cala boca sua estupida, vamos embora. – Disse Rafael. – A culpa é da minha querida esposa que veio aqui só para destilar o veneno dela como sempre faz.

– O que está acontecendo? – Indagou Elisa.

– A Rubi vai embora com o Alessandro, e quer levar os meus filhos. Mas eu não vou deixar madrinha. Porque ela é minha esposa, ela me escolheu, e vai ter que ficar comigo pelo resto da vida.

– Não pode ser...Ela lhe disse isso?

– Foi minha esposa, eu já disse ao Heitor para não levar em consideração nada do que ela fala. – Interviu Rafael. – E eu sinto muito senhora.

– Que eu saiba, a esposa dele tem inveja da Rubi, desde o dia em que ela chegou em Nova York. Da pessoa que ela é, de seu casamento bem sucedido. Da família linda que vocês têm meu filho. Eu me recuso a acreditar nisso.

– Dona Elisa eu sinto muito por tudo isso, minha esposa as vezes exagera e eu sei que paciência tem limite.

– Para de agir como se eu fosse a errada Rafael. Você sabe que eu estou dizendo a verdade.

– Vamos Flora, já chega! Estou envergonhado por sua atitude.

– Eu os acompanho. – Disse Elisa os levando até a saída. – E acho melhor você ficar longe da família do meu filho, senhora. Não tente estragar a felicidade dele e da Rubi, porque você não sabe o que uma mãe é capaz de fazer para defender um filho, apesar de você ter um. Não volte a tirar a tranquilidade deles.

– Ela vai se manter afastada. Eu prometo.

– Assim espero.

Flora e Rafael entraram no carro e não trocaram uma palavra sequer até chegarem em casa. Rafael entrou furioso e pediu que Antonella levasse Lucas para o quarto, e que não o deixasse sair de lá. Ela assim fez, e de longe escutou vagamente a discussão entre o casal.

– Você é uma estúpida. Porque fez aquilo? Porque disse ao Heitor que a Rubi ia embora com o Alessandro?

– Porque é a verdade, e você deveria ter dito ao Heitor tudo o que sabe sobre essa vagabunda.

– O fato dela querer se separar do marido, não a transforma em uma vagabunda. A Rubi é uma mulher maravilhosa, que sabe se dedicar a família e aos filhos, diferente de você que está sempre querendo fazer mal as pessoas.

– Ah sim, ela é uma santa. Eu só avisei ao Heitor o que o espera. Mas cedo ou mais tarde ele iria saber a verdade...

– Independente disso, nós dois não temos que nos meter no assunto dos Ferreira. Você assim como eu, sabe o quanto é importante a permanência do Heitor na empresa.

– é, nós dois sabemos o motivo de sua “amizade” com ele. Então lembre-se que eu não tenho pena das pessoas. E posso lhe destruir rapidamente meu amorzinho.

– Você torna nossa convivência cada dia mais impossível.

– E você ama isso, caso o contrário, já teria me abandonado.

– Você sabe que se eu não te abandonei é por nosso filho.

– Não, você só não me abandonou porque não pode. Por vários motivos. Não use seu filho como desculpa Rafael.

– Tchau Flora, fique aqui falando sozinha.

– Vai fugir de seus problemas como sempre?

– Meus problemas? – Disse Rafael sorrindo. – Você não é meu problema Flora, você faz o que quiser e quando quiser, contando que não interfira em meus planos. Se você voltar a se meter na vida da Rubi ou do Heitor eu juro que...

– Você jura o que?

– Não queira saber. – Respondeu saindo.

Rubi narrando

“ Finalmente minha história com Alessandro tinha terminado. Por mais que ele me pedisse uma chance, era impossível que algo acontecesse entre nós dois. Eu tenho certeza de meus sentimentos por Heitor, e quero ser feliz ao lado dele. Quero acordar e dormir ao lado dele, quero fazer amor com ele todas as noites. Eu o amo, e estou muito feliz...”

Enquanto esperava Toledo, o telefone de Rubi tocou. Era de sua casa, e pra sua surpresa era Dora, provando mais uma vez a sua lealdade.

– Dona Rubi? Sou eu, a Dora. – Disse cochichando.

– Sim Dora, o que foi? Algum problema? Porque está falando assim?

– Olha, eu sei que não tenho nada a ver com sua vida, mas eu tenho uma enorme admiração pela senhora e acho que não é justo esconder o que está acontecendo.

– O que foi Dora, você está me assustando.

– A Dona Flora e o Sr. Rafael Montenegro vieram visitar o Sr. Heitor.

– E?

– E acontece que a Dona Flora disse ao Sr. Heitor que a senhora havia planejado ir embora com o Dr. Alessandro Cárdenas. Ela disse que você iria pedir o divórcio e que iria levar o Henrique e a Elisa, ele está furioso. Disse que vai matar a senhora.

– Vamos fofinha?! – Dizia Toledo a amiga sem notar que ela estava no telefone.

– Obrigada por me avisar Dora. Não deixa o Heitor sair daí, e qualquer coisa liga pro meu celular. Eu não vou demorar, e saiba que saberei retribuir generosamente toda sua lealdade.

– A senhora sempre pode contar comigo.

– Obrigada! – Respondeu Rubi. – Toledo, eu não sei o que fazer. O Heitor descobriu que eu queria ir embora o com o Alessandro.

– Eu te avisei Rubi. Foi o Alessandro que contou pra ele?

– Não, foi a maldita Flora. Aquela desgraçada tem tentado me prejudicar desde o dia em que cheguei nessa cidade. Mas eu já estou cansada, e vou fazer ela pagar bem caro. Eu não quero perder o Heitor, não agora... Eu preciso pensar.

– Você pode dizer ao Heitor que a Flora está mentindo, vai ser sua palavra contra a dela, e aposto que ele vai acreditar em você.

– Isso não é o suficiente, o Heitor vai perder a confiança em mim se as coisas continuarem assim, e se ele decidir procurar o Alessandro, eu estou perdida.

– Se o Heitor lhe deixar, você ainda vai poder ficar com o Alessandro.

– Eu não quero o Alessandro. Eu quero o Heitor, eu amo o Heitor. Vamos Toledo, eu não posso demorar.

México

Maribel estava ansiosa com a chegada de seu filho. Faltava apenas um mês para ter consigo o pequeno Vicente, que traria muita felicidade para todos. Jean Pierre, estava cada vez mais nervoso, pois sabia que a qualquer momento ligariam para avisar que o seu enteado estava nascendo. O rapaz embora assustado com a novidade, estava feliz por ter iniciado um relacionamento com Maribel. Ambos haviam chegado a uma conclusão: Apenas viveriam juntos, sem importar com afirmações perante a lei ou a sociedade. Viveriam um dia de cada vez e tentariam vencer os obstáculos.

– Jean Pierre? – Indagou Sr. Arthur do outro lado da linha.

– O que foi? Aconteceu alguma coisa com a Maribel? Ela está bem? Ou o bebê já está nascendo? – Questionava afobado.

Calme jeune – Brincou Arthur. – Meu neto ainda não nasceu e está tudo bem com a minha filha.

– Ainda bem. – Respirou aliviado.

– Eu espero que você continue a tratando com muito carinho e respeito. Já fizeram minha menina sofrer demais, e se você pensar em brincar com ela, eu acabo contigo.

– Eu quero fazer sua filha muito feliz, porque ela é a razão da minha felicidade.

– Que assim seja, mas não liguei para falarmos sobre isso. Minha filha quer que você a leve até o aeroporto na quarta-feira bem cedo, para que ela possa buscar a minha esposa, que vai estar retornando da viagem.

– A dona Elisa finalmente vai voltar? Que novidade boa. Ela é uma mulher fantástica.

– Sim, disso eu não tenho dúvidas. Vai acompanha-la?

– Claire Sr. Arthur.

– Então até amanhã.

– Diga a Maribel, aliás não precisa dizer, mais tarde eu telefono pra ela.

– Tudo bem, até mais. – Respondeu Arthur desligando.

Nova York

Rubi estava apreensiva por não saber qual seria a reação de Heitor. Seu coração batia cada vez mais forte a medida que se aproximava de seu quarto, onde Heitor se encontrava. Quando chegou, Rubi ficou parada na porta e encarou o marido que lhe fitou e em seguida sorriu de forma discreta. Ela não entendeu o que estava acontecendo, mas preferiu não comentar nada até que ele a questionasse.

– Como foi com o Toledo? – Questionou Heitor sem se importar muito com a resposta da esposa.

– O lugar é maravilhoso. O Toledo vai poder crescer de forma surpreendente, porque ele tem um enorme potencial, e estamos em Nova York... Ele vai brilhar.

– Sim, sim, é claro. – Respondeu de forma fria.

– O que foi meu amor? Aconteceu alguma coisa? Você está estranho comigo...

– Não aconteceu nada Rubi. Tenho algum motivo para lhe tratar mal?

– É claro que não meu amor. Que tal se eu ficasse aqui com você e lhe enchesse de beijos, te fizesse uma massagem... – Sussurrou Rubi no ouvido de Heitor tentando fazer com que o marido não lembrasse da conversa que teve com Flora.

– Hoje não Rubi. Eu vou ver os meus filhos e vou dormir. Boa noite.

– Vou tomar um banho e já volto.

Rubi demorou no banho, estava pensativa, e não entendia a atitude do marido. Quando saiu, Heitor já estava deitado. Não dormia, apenas fingia e observava os passos da moça. Logo que amanheceu, o rapaz pegou um táxi e fora até um escritório, onde permaneceu por algumas horas. Mais tarde, pediu a Rubi que o encontrasse em um restaurante para que pudessem almoçar e conversar. Mais do que depressa e ainda acuada, Rubi fora atender o pedido do marido, mas quando chegou, para sua surpresa, encontrou apenas Alessandro na mesa que havia sido reservada pra ela.

– Você aqui?

– Recebi o seu recado e vim mais rápido que pude. – Respondeu Alessandro.

– Recado? Que recado? Eu não lhe enviei nenhum recado. – Respondeu Rubi.

– Mas eu enviei. – Respondeu Heitor se aproximando dos dois. – Surpreso em me ver Alessandro?

– Eu não sei que tipo de brincadeira é essa mas acho melhor eu ir embora.

– Você não vai a lugar nenhum. Ou melhor? Você não estava querendo voltar para o México com o seu amante? Então. Vamos conversar meu amor?

– O que? – Questionou Alessandro.

– Você está louco. Respondeu alterada. – Não sei de onde tirou essa ideia.

– Você é uma hipócrita, uma cínica, como eu não percebi isso antes? Vocês estavam esse tempo todo rindo da minha cara, foi por isso que o Alessandro permaneceu aqui em NY.

– Heitor não é verdade isso! – Respondeu Rubi enquanto Alessandro permanecia calado. – Você sabe o quanto eu te amo.

– Você não ama ninguém. E se é dinheiro que você quer, aqui está. – Respondeu Heitor lhe atirando um bolo de dinheiro. – Aqui também está o papel do divórcio. Meu advogado vai resolver todas as questões legais de agora em diante. E se pensa que vai tirar os meus filhos de mim está enganada.

– Os meus filhos... – Ia dizendo enquanto foi interrompida.

– Você já escutou. Se você quer ir vai, mas os meus filhos vão ficar. E você Alessandro, finalmente conseguiu o que sempre quis. A Rubi é sua!

– Heitor não, por favor. – Respondeu Rubi segurando a perna do esposo. – Não me deixa.

– Eu já estou de saída.

– Heitor espera! – Interviu Alessandro pela primeira vez.

– O que você quer? – Indagou Heitor.

– Eu e a Rubi, é...

– Alessandro, não piora as coisas! – Disse Rubi assustada temendo que ele dissesse algo.

– Ela te ama, será que você é tão imbecil que não consegue perceber isso no olhar dela, na forma como os olhos dela brilham ao falar de você? O sorriso que ela estampa no rosto ao receber um elogio seu? Francamente Heitor. Eu não vou negar que amo a Rubi e implorei a ela uma chance, implorei que ela voltasse comigo para o México, mas ela me disse que não poderia voltar porque te ama. – Respondeu Alessandro deixando todos surpresos.

– Eu não acredito em você.

– Se você não acredita em mim, eu não posso fazer nada. Mas posso lhe garantir que se você não quiser a Rubi, outros vão querer.

– Inclusive você não é?

– Porque não? É você quem está fazendo esse papel ridículo. Expôs sua vida pessoal, expôs sua esposa na frente de todos. Pare e pense seu idiota. Ela esteve ao seu lado o tempo todo no hospital, cuidou de você. Se ela quisesse mesmo ir embora comigo, não teria feito tanto esforço.

– Eu sinto muito, mas me disseram que...

– E você sempre acredita nos outros e não em mim Heitor. Porque não me perguntou isso antes de armar todo esse escândalo? – Questionou Rubi se fazendo de inocente

– Rubi me desculpa.

– Vai embora Heitor. – Respondeu Rubi.

– Rubi...

– Ela já disse pra você ir embora Heitor. – Respondeu Alessandro. – Vai sair ou quer que eu chame os seguranças?

– Eu já estou indo. – Respondeu Heitor saindo do restaurante.

– Porque fez isso? Porque não contou a verdade pro Heitor? – Questionou Rubi sem compreender a atitude de Alessandro.

– Porque eu te amo Rubi e te quero bem. Quero que você seja feliz, e se você acha que sua felicidade é o Heitor, eu jamais irei atrapalhar. – Respondeu Alessandro.

– Você é incrível. – Respondeu Rubi o abraçando.


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