Rubi - A descarada escrita por Amber Dotto


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do novo capítulo.
Boa leitura



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Mansão dos Aragón

De repente, a arma disparou. Todos ficaram apreensivos. Rubi, nervosa correu e abraçou Alessandro, ele correspondeu ao abraço. Queria tira-la dali, queria protege-la beija-la, mas apenas a abraçou. Marcos por sua vez foi ajudar ao ferido que estava perdendo muito sangue. Heitor que havia acabado de entrar na casa correu em direção ao quarto, e encontrou Lúcio no chão ferido, e ao olhar ao redor, viu Alessandro e Rubi abraçados.

– Heitor! – Exclamou Rubi correndo em sua direção. – Eu estava com tanto medo. Ele ameaçou me matar, ameaçou nossos filhos. – Rubi começou a chorar. – Me tira daqui Heitor por favor.

– Meu amor, vai ficar tudo bem. Eu sempre vou te proteger Rubi, enquanto eu estiver por perto, ninguém vai te machucar. Eu te amo. – Dizia Heitor que encarava Alessandro. – Vamos embora daqui. A polícia está lá embaixo e provavelmente vai querer saber o que aconteceu.

– Ele está morto. – Disse Marcos.

– Morto? – indagou Alessandro.

– Eu não quero ir pra cadeia. Tenho que sair daqui... Tenho que fugir daqui.

– Ernesto, foi um acidente, ninguém vai te acusar.

– É claro que vão. A corda sempre arrebenta pro lado mais fraco. Não vou ser preso. Eu não tive culpa! Eu só queria ajudar a Maribel.

...

– A senhora pode contar que aconteceu? – Indagou um dos policiais.

– Lúcio estava agredindo a Maribel, eu a defendi e ele nos trancou dentro do quarto. Eu bati com um vaso de vidro na cabeça dele para que ela pudesse fugir e buscar ajuda. Ela chamou o Marcos, que é esposo da minha irmã, e o Heitor que é meu marido.

– E os outros dois rapazes que estavam presentes? O que faziam lá?

– Ernesto é apaixonado por Maribel, a encontrou pelo caminho e decidiu então tirar satisfação com o Conde, dizer que não a deixaria desprotegida etc. Ele não teve culpa pelo disparo...

– E o Dr. Cárdenas?

– Alessandro é... Alessandro trabalha no hospital com o meu cunhado e o acompanhou caso precisasse de ajuda.

– Onde está Maribel?

– Olha eu não sei onde ela está e não sei porque estão me enchendo de perguntas. Isso já está começando a me chatear, e quer saber? Eu estou indo embora! – Respondeu Rubi de forma prepotente. De longe ela viu Heitor se aproximando de Alessandro e temeu que algo acontecesse.

– Não sei o que está fazendo aqui. Mas seja o que for, acho que já passou da hora de você ir embora.

– Não se faça de desentendido. Sabe muito bem que se estou aqui por causa da Rubi. Não poderia permitir que algo ruim acontecesse com ela. E não me importo com o que você acha.

– Minha esposa não precisa de você. Ela tem a mim, e eu exijo que você pare de nos perturbar. Não basta quase tê-la matado?

– Se ela tem a você, porque quando ela mais precisou você não estava ao lado dela? E o que aconteceu foi um acidente. Jamais desejei que algo ruim acontecesse a Rubi e a seus filhos. Eu sim sei respeitar a relação que vocês construíram, diferente de você que era meu irmão e casou com a mulher que eu amava.

– Você sempre volta nesse assunto não é? Entende que a Rubi me ama e que você faz parte do passado.

– Se tem tanta certeza assim do amor dela, porque vai mudar para Nova York? Acha mesmo que ela esqueceu minhas caricias? Meus beijos... Acha mesmo que ela te ama?

Heitor já havia perdido a paciência e estava pronto a para arrumar confusão; ao escutar Alessandro dizer que Rubi ainda era dele, sua vontade era de acabar com o rival, mas antes que uma nova briga se iniciasse, Rubi interviu e mandou Alessandro ir embora dali.

– HEITOR, NÃO! – Gritou empurrando o marido. – Não dê atenção ao que ele diz, ele só quer te provocar.

– Não quero provocar ninguém. Sinto muito se ele não consegue perceber a verdade. Você é e sempre vai ser minha!

– Alessandro já chega. Vai embora, e nos deixa em paz. – Ordenou Rubi. Alessandro saiu e ela continuou conversando com o marido. – Heitor, acha mesmo que se eu ainda o amasse, estaria aqui com você?

– Eu sei meu amor, mas não suporto Alessandro. E quando cheguei, vocês estavam abraçados. Eu vi a forma como ele te olhava Rubi. Isso me deixa louco de ciúmes.

– Eu estava assustada, e ainda estou. Quero ir para casa, ver meus filhos. Me leva embora daqui Heitor, por favor.

– Tudo bem, me desculpa. Vamos?

Mansão dos Ferreira

– Maribel? O que faz aqui? – Indagou Rubi ao chegar no quarto dos bebês e encontrar Maribel segurando Henrique.

– Eu disse que tudo ia ficar bem com eles. Decidi então vir pessoalmente cuidar dos bebês. Fico feliz que você esteja bem.

– Ela estava me ajudando Rubi. Pensei que você não fosse se importar. – Respondeu Elisa.

– Está tudo bem Dona Elisa. Pode nos deixar a sós?

– Sim, é claro. Vamos Dora? – Respondeu Elisa se retirando do quarto e levando a ajudante.

– Seus filhos são lindos.

– Olha, não precisamos mais fingir que somos amigas. Você já está livre do Conde. Já pode correr novamente para os braços do Alessandro e declarar seu amor por ele. Aproveita que seu marido está morto e...

– Lúcio está morto? Como assim?

– Ernesto foi te defender, a arma que o Lúcio tinha na mão disparou e o tiro acertou nele acidentalmente.

– Não pode ser...

– Ai Maribel, para de querer bancar a boa santa o tempo todo. O cara te maltratava, e você fica ai fingindo se importar com a morte dele?

– Porque você tem que ser desagradável o tempo todo Rubi?

– Porque eu sou assim. Não é porque te ajudei que passei a gostar de você. Eu ainda te odeio, e sempre vou odiar. Só te ajudei porque eu sou a única que pode te humilhar.

– Eu te agradeço pelo que fez. Não sei o que seria de mim agora sem a sua ajuda.

– Agora já pode me dar o meu filho e ir embora.

– Espero que vocês tenham muita sorte em Nova York.

– Não espere, nós teremos. E como eu já disse antes, vá embora da minha casa.

– Tudo bem, eu não quero incomodar. Adeus Rubi. – Respondeu Maribel que estava indo em direção a porta.

– MARIBEL?! Espera.

– O que foi Rubi?

– É... Eu queria... Nada. Esquece.

– Tudo bem.

Após Maribel sair do quarto, Rubi colocou Henrique no berço. Foi até Elisa conferir se estava tudo bem com a pequena. E depois, sentou em um dos cantos do quarto e pôs-se a chorar. Heitor acabara de entrar no quarto e ao ver a cena foi até a esposa ver o que estava acontecendo.

– O que foi meu amor? Porque está chorando Rubi?

– Heitor me abraça, por favor. – Dizia choramingando.

– É tudo culpa minha. Se eu não tivesse fugido com você, a Maribel jamais passaria por isso. Não percebe? Essa casa, essa vida... meus filhos. Tudo isso era pra ser dela, esse não era o meu lugar. E eu, eu pensei em pedir desculpas hoje, mas não pude Heitor. Eu não consegui.

– Rubi. As coisas estão do jeito que deveriam estar. Eu te amo, e não consigo imaginar minha vida sem você e sem nossos filhos. A culpa não é sua meu amor, a Maribel ainda vai encontrar alguém que goste dela da mesma forma que eu gosto de você. O seu lugar, é ao meu lado.

– Heitor...eu...

– O que foi?

– Eu te amo, obrigada por não me abandonar, eu nunca quero te deixar. – Disse Rubi de forma sincera. – Eu quero ficar com você pra sempre.

– Eu jamais vou te deixar Rubi. – Respondeu Heitor que em seguida beijou a esposa.


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