The Last Flame of Fire escrita por Bea


Capítulo 28
Capítulo 28 - Psychic Powers


Notas iniciais do capítulo

Hey o/. Sim, estou viva! Sei que faz pra mais de 20 dias que eu não atualizo a fic, mas não morri não, pra felicidade do povo! (Ou infelicidade, sei lá.)
Mas, pelo menos, não voltei com um capítulo de 2.000 palavras, mas sim um de 3.000. E olha que eu não pretendia que chegasse a tanto.
Infelizmente a batalha de ginásio fica pro próximo... Ou não.
Bem, espero que gostem, e nas notas finais tenho mais uns comentários a adicionar.



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Ao ver a evolução de Vulpix e Growlithe para Ninetales e Arcanine, os olhos de Katsumi se arregalaram um pouco e o olhar impressionado da garota era visível para qualquer um que a observasse no momento, já Daisuke tinha um olhar discretamente impressionado.

– Uau... – Katsumi diz, maravilhada e boquiaberta. – A Ninetales e o Arcanine são incríveis! Eu já os tinha visto em programas de tevê, mas ‘ao vivo’ é muito incrível! Olha o tamanho do Arcanine! É maior do que você e eu! – Katsumi se aproximou entusiasmada de Arcanine, ainda com os olhos brilhando e afagou seu focinho, o Pokémon apenas a observava levemente confuso, mas feliz com os elogios. O Pokémon tinha praticamente dois metros e tinha uma aparência bem forte. – E a Ninetales... – Katsumi fez uma pausa e caminhou até Ninetales, parando na frente da mesma, fitando o Pokémon com um olhar deslumbrado com a raposa, que agora tinha pouco mais de um metro e observava sua treinadora com seus olhos vermelhos e animados por sua evolução e pela admiração de sua treinadora. – Não tenho palavras para descrever o quão a Ninetales está incrível. – Katsumi deu um sorriso alegre para Ninetales, acariciando a cabeça de Ninetales, e assim Katsumi confirmou, como a aparência indicava, o pelo de Ninetales era muito macio. – Ah, vamos ver se a Pokédex tem alguma informação nova! – Katsumi pegou rapidamente sua Pokédex na mochila, entusiasmada.

“Ela realmente está empolgada com a evolução, não é?” – Daisuke pensou, com um pequeno sorriso no canto dos lábios e a cabeça levemente inclinada para o lado, olhando para seu Arcanine. Aproximou-se do mesmo e afagou o focinho e pescoço do Pokémon, Arcanine parecia ter entendido o pensamento de seu treinador graças a ligação entre eles, agora mais forte ainda, devido a evolução.

– A evolução Pokémon é algo realmente incrível não acha? – Katsumi perguntou retoricamente. – Bem, hora de ver o que a Pokédex diz! – Katsumi ligou a Pokédex e apontou para Ninetales.

Ninetales é um Pokémon raposa, quadrupede, com uma luxuosa pelagem dourada-branca. Tem nove caudas longas que ao seu final são tingidos com uma cor alaranjada. Ninetales tem olhos vermelhos e brilhantes que são ditos para dar-lhe a capacidade de controlar mentes. Suas orelhas são pontiagudas, e tem pernas longas e finas, com patas de três dedos.

Ninetales é um Pokémon muito vingativo que tem sido conhecido por amaldiçoar aqueles que o maltratam. Este Pokémon inteligente é capaz de entender a fala humana facilmente. Pode viver por 1.000 anos, graças a energia dentro de suas nove caudas, cada um dos quais é dito ter um poder místico diferente.

“Ok... Eu nunca quero me encontrar com um Ninetales vingativo, não seria algo muito divertido” Pensou Daisuke, e pela cara de Katsumi ela parecia ter tido o mesmo pensamento que ele. Do nada, Katsumi e Daisuke escutam uma voz que faz Katsumi quase dar um pulo por causa do susto e que fez Daisuke arregalar um pouco os olhos, também levemente assustado, mesmo que deixou isso transparecer bem pouco, Daisuke podia jurar que se coração pulou uma batida.

– Nossa, que sinistro... Mas maneiro! – Era a voz de Arisu.

– Desde quando você tá aqui? E quem te deu o direito de sair tentando assustar os outros assim?! – Disse Katsumi, claramente enraivecida.

– Cheguei um pouco antes da evolução. E eu não ‘sai tentando assustar’. – Arisu deu ênfase ao ‘tentando’, fez uma pausa e deu um sorriso irônico. – Eu consegui. – Katsumi apenas suspirou aborrecida e colocou uma das suas mãos no seu rosto, quase dando um tapa no próprio rosto.

– O quê foi? – Perguntou Daisuke, calmamente.

– Eu tinha vindo avisar que a Sabrina me mandou dizer que daqui algumas horas o ginásio já será aberto e uma ou duas batalhas de ginásio já poderão acontecer hoje, e outra três amanhã. – Disse Arisu, com um pequeno sorriso.

Se a garota havia chegado antes da evolução, já poderia ter dito tudo bem antes, a pergunta que veio a mente de Daisuke foi: Por que não disse logo?

– Então por que ficou ‘assistindo’ ao invés de falar? – Perguntou Daisuke curioso. Arisu cruzou um braço e apoiou o outro verticalmente no braço cruzado, colocando uma mão sobre a boca, pensativa, até que logo depois tirou a mão de cima dos lábios, voltou a sorrir e deixou a mão antes tapando a sua boca um pouco a frente de seu corpo e deixou o dedo indicador levantado.

– Ah! É que, bem, quando cheguei me deparei com vocês dois naquela cena ‘fofa’, então fiquei assistindo com a Pikachu ali. – Pikachu apontou para um lugar um pouco distante da onde Katsumi e Daisuke estavam. Katsumi apenas encarou Arisu, irritada, Arisu percebendo o olhar da amiga, apenas disse. – Bom, acho que é hora de eu me retirar. – Arisu e Pikachu deram um sorrisinho tenso para Katsumi e Daisuke e então Arisu saiu o mais rápido possível. Depois de um tempo Katsumi deu um suspiro, mas não irritado, era mais pra um suspiro até mesmo feliz, colocou as mãos na cintura, e então deu um sorrisinho vendo Arisu voltar para onde quer que estivesse treinando.

– E então, você vai treinar mais? – Perguntou para Daisuke.

– Sim... – Daisuke deu uma pausa e olhou diretamente para Katsumi. – Se importaria se dessa vez eu fosse o primeiro a batalhar? – Daisuke diz, sorrindo.

– Sem problemas. – Katsumi responde sorrindo, mas apenas quando ela observa Daisuke diretamente nos olhos e revê as olheiras embaixo dos olhos de Daisuke, se lembra de que Daisuke havia dito que haviam dois motivos por ele não estar dormindo direito, e apenas contou um. – Ah, qual era aquele outro problema que não te deixa dormir? Você tinha dito que eram dois. – Logo após Katsumi ter perguntado isso, a expressão de Daisuke escurece, os cantos da sua boca se viram para baixo e ele franze sua testa, mas o garoto tenta disfarçar a expressão agoniada fazendo um sorriso - Que acaba se tronando um sorriso torto, um sorriso, claramente falso - mesmo que continuando com a testa franzida um pouco.

– Não é nada de importante, é que a minha insônia apenas piorou. – Daisuke tenta dizer inexpressivo e consegue, era claramente uma mentira, mas se alguém fosse tentar diferenciar se aquilo era verdade ou mentira apenas pela voz do mesmo, não conseguiria, não importa o quanto próximo de Daisuke a pessoa fosse, o seu tom não o entregava.

Mas sua expressão sim.

Katsumi ia abrir sua boca para falar, mas acabou a fechando novamente antes de dizer algo. Qual era a melhor opção agora? Perguntar a ele, ou deixa tudo quieto?

Ela deveria perguntar, não? Afinal, amigos tem que se preocupar uns com os outros. Mas, logo quando ela tocou no assunto ele pareceu ficar muito mal, então quando mais ela tocar na ferida escondida, pior será. Então a melhor opção seria não perguntar?

Qual opção escolher, sendo que de alguma forma, as duas machucam a pessoa alvo? Katsumi teria que escolher a sua opção, apenas ignorar tudo, como se não tivesse percebido nada e aceitar a mentira de Daisuke, ou intervir e insistir até que o mesmo contasse. Como dois caminhos, um a sua esquerda, e outro a sua direita, mas os dois levariam ao mesmo destino: A tristeza de Daisuke. Se ela perguntar, ele pode ficar triste a se lembra do que o magoa, se ela não perguntar, ele ficará triste por pensar que ela não se importa. Os pensamentos passavam muito rápidos por sua mente, pois nem um minuto havia se passado mesmo depois de todo esse pensamento, era como se o tempo a torturasse e a obrigava a fazer uma escolha.

“Por que eu simplesmente tenho que ser péssima em fazer qualquer decisão e escolha?” Katsumi se repreendeu em pensamento, nesse momento, desviou o olhar para sua Ninetales, que a fitava com seus olhos vermelhos, até que novamente escutou aquela voz na sua cabeça, que parecia a voz de uma garota de oito anos, a voz que dizia ser sua antes Vulpix, agora Ninetales.

“Kats! Você tá me ouvindo?” Katsumi ergueu uma sobrancelha. Pronto, era só o que faltava, até o seu Pokémon agora estava chamando-a por um apelido, provavelmente deve ter ouvido quando Arisu havia a chamado assim.

“Sim?” Katsumi se concentrou e lembrou que para suspostamente falar com sua Ninetales ela tinha que se focar.

“Também não sou boa em decisões como você, e no seu lugar, não saberia o que escolher...” A voz ecoava na sua cabeça e Katsumi a interrompe.

“Ok, sem enrolações, e eu posso pensar sozinha.”

“Você ainda não acredita que seja realmente sua Ninetales, né?” Diz voz, soando até mesmo um pouco triste. “Tá, então, vou provar!” Logo depois da voz ‘dizer’ isso, sua Ninetales se levanta, se aproxima e então começa a se preparar para lança um Flamethrower.

“Opa, opa, calma ai, agora eu acredito, para, para!” Katsumi pede desespera e Ninetales se senta novamente olhando para sua treinadora.

“Continuando, se você não quer escolher entre um lado ou outro, direita ou esquerda, você pode...” Ninetales para de dizer no pensamento de Katsumi e olha para a mesma, queria que a mesma adivinhasse oque ela queria dizer, apenas queria dar um empurrão no raciocínio.

Katsumi ficou confusa. Como assim? Se não podia ou não queria escolher entre direita e esquerda... “Ah!”

Podia criar seu próprio outro caminho na frente, podia criar uma nova escolha.

Talvez, uma escola que seria a mistura entre os dois lados... E então, Katsumi se decidiu.

A garota podia ver sua Ninetales sorrindo para ela.

– É... Katsumi, o que ia dizer? – Perguntou Daisuke, com um olhar confuso, seu Arcanine também inclinava a cabeça para a direita, confuso. Katsumi tinha que inventar alguma desculpa agora.

– Ah, você meio que já escutou a voz do seu Pokémon na sua cabeça? – Katsumi nunca foi boa com desculpas, e essa era a única outra coisa na sua cabeça, então, foi o que disse.

– Uhm? Não, nunca, eu meio que entendo o que meu Pokémon quer dizer, mas não tem voz nenhuma, é como um entendimento automático, sem comunicação por voz. – Responde Daisuke.

– Nem mesmo quando você foca no seu Pokémon? – Daisuke negou com a cabeça. – Ah, é que eu achei que seria muito legal, né? Mas bem, vou indo. – Katsumi começou a andar, junto com sua Ninetales.

“Como assim, você sabe de mais alguém que escuta a voz do Pokémon, além de mim?” Ninetales negou com a cabeça.

“Fiquei impressionada quando você disse que me ouviu.”

É, Katsumi já podia fazer uma lista de mistérios sobre sua vida, porque esse era mais um para ser resolvido. Por que ela era ‘especial’ em ouvir a voz de seu Pokémon?

Mas isso era pensamento pra outro momento. Agora, em mente ela tinha o caminho que tinha optado.

Optou por não perguntar a Daisuke, mas não deixaria nada quieto, e não fingiria que nada está acontecendo.

Não iria perguntar para Daisuke. Ia descobrir por si mesma.

...

Havia chegado a hora da batalha de ginásio, todos já haviam se encontrado na porta do ginásio, devidamente vestidos com suas armaduras e armados. Os dois grupos chegaram a um acordo de que o primeiro a batalhar seria Daisuke, mas quando todos iam entrar no ginásio, Sabrina saiu da porta do ginásio e parou em frente da mesma, cruzando os braços. Ela estava com a mesma aparência de antes, tirando apenas o fato que agora usava uma armadura branca, com detalhes em preto e alguns detalhes na cor cereja, que eram como linhas que se espalhavam pela armadura, dando várias voltas.

A armadura era bem básica, não cobria muito o corpo de Sabrina, cobria apenas a parte do peito - Da barriga até o pescoço, e ombros - e mais um pouco de armadura para proteger algumas poucas partes dos seus braços e pernas. Isso significava que a defesa de Sabrina era consideravelmente baixa, mas pelo fato da armadura ser assim, então ela provavelmente era muito veloz. Katsumi não conseguiu localizar nenhuma arma. Com o que ela lutava?

– Então, qual de vocês será o primeiro? Sei que você já batalhou, então não pode ser você. – Sabrina apontou para Arisu rapidamente. Sua voz era inexpressiva e calma. Daisuke levantou a mão. – Certo, então você entra e eles ficam.

– Hum? Não podemos assistir a batalha? – Perguntou Yuki, um pouco entristecida.

– Infelizmente, não. – Sabrina respondeu. – Acho que já deveriam saber, pelo meu ginásio ser psíquico, podemos dizer que minhas batalhas não são apenas físicas, são também psíquicas, pois eu tenho poderes psíquicos o suficiente para isso. Antes da batalha, para que eu saiba se a pessoa que vai batalhar comigo é realmente boa, eu uso meus poderes para, digamos, ‘consultar’ a mente e memórias dela, para vencer aqui, você precisa ser forte psicologicamente, não apenas fisicamente, pois eu também pegarei as partes mais obscuras das suas memórias e usarei elas contra vocês. Então, ninguém pode assistir a luta, primeiro, por eu ter que dizer informações pessoais da pessoa para tentar abala-la durante a luta, e para que ninguém tenha uma ideia de como é que eu uso meus poderes antes da hora, e se preparar para eles.

Estava certo, cada ginásio era praticamente um teste para cada situação. O ginásio de pedra te prepara para uma situação em que o oponente é forte, mas lento. O de água, um oponente com uma força e velocidade medianas, mas com técnicas e habilidade incrível. E agora, o ginásio psíquico preparava os treinadores, para uma situação psicológica, em que o adversário tenta ‘brincar com sua mente’.

– Certo, vamos indo logo, não tenho o dia todo. – Diz Sabrina, se virando e abrindo a porta do ginásio. – Vocês que não vão batalhar agora, esperem sentados ali. – Apontou para um banco para seis pessoas perto da porta do ginásio, encostado a uma parede do mesmo.

Daisuke recolheu seu Arcanine para sua pokebola, já que o Pokémon estava andando livremente com ele, mas era grande demais para passar pelo corredor do ginásio. Seguiu Sabrina, adentrando o ginásio e viu novamente o ginásio que havia visto a poucos dias. Os espelhos nas paredes, a iluminação nem fraca, nem forte. Mas Sabrina não parou assim que chegou ao ginásio, continuou andando até uma porta do outro lado do mesmo e fez um sinal para Daisuke segui-la, e o garoto o fez. Chegando a outra porta, Sabrina a abriu, e Daisuke entrou na mesma depois da líder psíquica.

A sala era até que bem pequena e na mesma havia apenas uma poltrona - branca, reclinada para trás, e um poltrona reta na frente da reclinada, da mesma cor que a anterior. As paredes eram brancas, o teto e o piso também.

– Sente-se na poltrona reclinada. – Ordenou Sabrina.

Daisuke não gostava de arrogância, mas apenas fez como a mulher disse, seguiu em direção da cadeira e se sentou, se inclinando pra trás. Não era que era confortável? Sabrina se sentou na outra poltrona. Ela levantou uma de suas mãos um pouco mãos e logo parecia que ela segurava um punhado de luz de um tom rosa cereja, os braceletes que ela tinha também brilhavam.

– Se importaria se eu perguntasse uma coisa? – Pergunta Daisuke, e a luz para de brilhar na mão de Sabrina.

– Pode perguntar.

– Pra que você usa esses braceletes? – Daisuke pergunta e Sabrina da um sorriso um tanto sádico, mas o que dizem sobre ela é que ela não consegue dar nenhum outro tipo de sorriso, para ela, um sorriso sádico, é um sorriso normal.

– Não gostaria que um poder psíquico se descontrolasse e controla-se sua própria usaria, não? Ele contém uma parte do meu poder. – Sabrina respondeu.

– Mas... Porque você tem esses poderes? – Daisuke pergunta novamente, a cada descoberta qualquer um poderia ver os olhos de Daisuke brilharem.

– Vejo que você é um garoto bem curioso, Daisuke. – Daisuke se perguntou como ela sabia seu nome. – Mas no caso, a resposta para está outra pergunta é bem confidencial, desculpe-me. Bem, vamos iniciar a sessão. Eu ver todas suas memórias, vasculha-las, até o fundo da sua alma. – Sabrina olha intensamente para Daisuke e dá novamente um dos seus sorrisos. Daisuke apenas a encara de volta, inexpressivo. – Sabe, você é o primeiro que não sente nem um pingo de medo por eu ter dito que vou vasculhar suas memórias, alguns ficam apavorados e demonstram isso, outros não, mas mesmo se alguém não diz, eu posso dizer apenas olhando para a pessoa, e você... Realmente não sente nenhum nervosismo. Mas posso sentir que tem uma parte obscura no seu passado, está marcado em sua alma. Não está com medo de que eu possa ver isso? Não teme o que eu possa pensar disso?

Daisuke apenas nega com a cabeça. Em primeiro lugar, ela está apenas tentando brincar com a mente dele. Segundo, mesmo se ele estivesse sentindo medo, não mudaria a situação de que ele fez coisas erradas, e que estão prestes a serem vistas, não há nada que ele possa fazer.

E terceiro, por mais incrível que pareça, deixando todos esses outros pensamentos de lado, essa ideia não o assusta. Para dizer a verdade, deixa-o feliz que ele vá compartilhar tudo o que ele passou com alguém. Daisuke não consegue nunca demonstrar para as outras pessoas o que ele sente, talvez ele tenha ficado assim depois da Equipe Rocket, mas a ideia de que alguém pudesse entendê-lo completamente é algo que o faz sorrir. Se ele compartilhar tudo aquilo com alguém, um peso sairia de seus ombros.

Parando para pensar nisso, Daisuke havia ficado meio triste por Katsumi apenas ter ignorado e não o perguntado mais, claro, o motivo pelo qual ele não estava dormindo é algo que dói em sua alma, mas seria muito bom tem alguém para ouvir tudo que ele contaria...

Daisuke apenas balançou a cabeça e disse novamente, inexpressivo. – Pode iniciar a sessão logo.

– Certo. – Disse Sabrina, sorrindo silenciosamente.

A mulher levantou a mão direita um pouco novamente e logo ela estava brilhando com a mesma luz de antes. Daisuke se ajeitou confortavelmente na poltrona e Sabrina aproximou sua mão que ainda brilhava com a luz, e colocou a mão, aberta, pressionando com força, na testa de Daisuke.

– Ah, esqueci de mencionar que doí um pouco... – Sabrina deu uma risadinha que soou sádica. – Que falha a minha.

Logo, Daisuke começou a sentir uma grande pressão dentro da sua cabeça, como uma dor de cabeça, que ia piorando cada vez mais, sua expressão se contorceu em dor. Os cantos da sua visão começaram a escurecer e obrigaram o garoto a fechar os olhos, apertando-os com força, logo um zunido começou a incomodar sua audição, sua cabeça doía cada vez mais, o zunido aumentava...

Cada vez mais.

E então, Daisuke não sentiu e nem ouviu mais nada, apenas apagou.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Eu dei uma atualizada no Tumblr e agora já tenho algumas informações dos personagens lá, poucas, mas já é um começo: http://beatrizinhazi.tumblr.com/fanfic/
E estou em duvida sobre o que eu faço com o próximo capítulo. Se eu coloco a batalha de ginásio e ai no capítulo 30 eu faço um especial, contando um pouco de uma parte aleatória do passado de algum personagem, nesse caso seria do Daisuke. Esse especial contaria o motivo pelo qual o Daisuke piorou sua insônia assim que conseguiu suas memórias de volta. Ou, se eu já faço do próximo capítulo o especial, já que a Sabrina vai dar uma 'passeada' nas memórias do Daisuke e vai ver essa, e deixo a batalha para o capítulo 30.
Até ^^



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