The Last Flame of Fire escrita por Bea


Capítulo 10
Capítulo 10 - S.V.B.


Notas iniciais do capítulo

Hey o/. Eu sei que eu demorei pra postar, e demorei mais ainda devido a essa 'manutenção' do Nyah!. Mas mudando de assunto, nesse capítulo eu resolvi inovar em mais algumas coisas e eu percebi que não havia colocado a descrição da Katie no primeiro capítulo, mas agora eu descrevi ela e aqui está o link da imagem dela, a imagem não me pertence, apenas editei :
https://lh3.googleusercontent.com/Y-_O5c2LpLm5z9jjn_bcGYybtwDZpQY1LAqZihMFb7s=w912-h513



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Depois de saírem de Viridian Forest e percorrem mais um curto caminho, Katsumi, Daisuke e Arisu já podiam avistar alguns telhados das casas mais próximas da entrada da cidade de Pewter e seguindo mais em frente já podiam ver a placa da cidade - feita de liga de estanho - e escrito no 'metal' estava: "Bem vindos a Pewter".

Ao adentrarem mais a cidade, Katsumi parecia se entusiasmar mais ainda a cada passo mais adentro da cidade e isso era bem perceptível já que a mesma demonstra seu entusiasmo parecendo querer apressar cada vez mais seus passos e com um sorriso completamente feliz.

– Por que está tão entusiasmada? É por causa da sua luta de ginásio? – Perguntou Arisu, já que isso poderia ser o mais óbvio motivo do entusiasmo de Katsumi.

– Uh? Ah, sim, também... Mas é que essa cidade é incrível, ela é conhecida por vender os melhores metais e coisas relacionadas a eles! Isso não é incrível?! – Disse a garota em um tom mais do que empolgado.

– Uh... Sim... ? – Respondeu Arisu mais em um tom confuso do que uma afirmação.

– Mas é claro que é, imagina só quantos metais vou poder comprar aqui para poder fazer melhoras na minha armadura e arma! Vocês deveriam saber disso! – Disse a última parte cruzando os braços e tentando fazer uma cara como se estivesse irritada. Arisu apenas olhava confusa, afinal ela já havia feito a pergunta confusa e a conversa só terminou com ela mais confusa ainda, Daisuke apenas andava normalmente como se nada tivesse acontecido.

...

O grupo já havia andado pela cidade quase toda, de lojas em lojas por causa de Katsumi, que comprou vários metais e várias outras coisas que possa se relacionar com metais e ferramentas de forja de armas, armaduras dentre outros, e parecia que cada vez que Katsumi via uma dessas coisas seus olhos brilhavam de alegria, eles estavam saindo de mais uma loja, aonde Katsumi já ocupava o último espaço da sua mochila com uma caixa com o que Arisu e Daisuke deduziram ser um tipo de cerâmica quando o vendedor entregou para Katsumi o material.

– O quê é isso? – Perguntou Arisu, mesmo sabendo que ia acabar se arrependendo de ter perguntado e acabar ficando confusa de novo, uma coisa que ela não gostou nem um pouco.

– Isso é um tipo de cerâmica, uma cerâmica porosa usada para uma técnica chamada DCP, ou Displacive Compensation of Porosity... – Katsumi fez uma pose como se fosse uma mestra ensinando uma técnica lendária e começou a falar sem parar. Daisuke apenas virou e começou a andar como se nada tivesse acontecido novamente enquanto Arisu escutava e ficava mais confusa a cada palavra.

...

O grupo agora se direcionava ao ginásio da cidade de Pewter, e torciam para não ser mais um ginásio fechado por causa dos Rockets.

– Esse ginásio é o ginásio do Brock, ele usa Pokémon's do tipo pedra, pelo menos é o que diz nesse livro guia... – Disse Daisuke enquanto andava carregando e lendo um livro sobre a região de Kanto, que explicava sobre os líderes de ginásios, locais recomendados entre outras coisas.

– Pokémon's tipo pedra!? Essa não... Eu só tenho Pokémon's de fogo... – Disse Katsumi desanimada, mas logo reanimou novamente. – Mas eu vou vencer! – Disse com determinação. – Falando nisso, Arisu, você venceu ele só com um Pikachu e um Butterfree?

– 'Uma' Pikachu, ela é uma garota. – Disse em um tom fingido de magoa, mas logo voltando ao seu normal alegre e agitado. – Sim, meu Butterfree aprendeu Giga Drain através de um TM, e planta é eficaz contra pedra, então não foi difícil considerando também a velocidade do Butterfree e...

Ela foi interrompida por um barulho da Pokedex de cada um deles apitando, resolveram todos atender em uma única Pokedex – a Pokedex estava bem mais desenvolvida nos tempos atuais e até tinha funções para fazer ligações e mostrar a outra pessoa que estava falando dou outro lado – Ao apertar o botão para atender a chamada logo se podia ver o professor Lucas com seu jaleco e com o que parecia ser o seu laboratório ao fundo, já que continha várias maquinas científicas além de ser um local quase completamente branco.

– Professor Lucas? – Perguntou Katsumi.

– Sim. Katsumi, gostaria de informá-la sobre a chegada de um novo dispositivo oficial para treinadores Pokémon, todos estão sendo comunicados. – Lucas disse até notar mais duas pessoas observando a tela que mostrava o professor, Daisuke ele já conhecia, já que o mesmo havia ido com Katsumi em seu laboratório para pegar sua Pokedex e pokebolas. – Vejo que fez mais uma amiga...? – Disse em certo tom de uma pergunta.

– Sim, bom, na verdade eu já era amiga dela há um tempo, apenas a reencontrei só agora. Essa é a Arisu, ela também é uma treinadora Pokémon. - Disse Katsumi apontando para Arisu. – Mas deixando apresentações de lado, qual a notícia?

Ah, sim, o novo dispositivo irá mostrar todos os status do Pokémon, como ataques e outras coisas, mas só o próprio treinador poderá ver tais informações, já que o dispositivo pode ser registrado apenas para uma pessoa e apenas ela poderá ver essas informações. Já estão disponibilizando esses dispositivos nos Centros Pokémon's de todo o continente e todos os treinadores já estão sendo avisados sobre esse dispositivo, pois todo treinador, coordenador, criador Pokémon terá que ter esse dispositivo. Bom, só queria avisar isso, ainda tenho vários outros treinadores para comunicar.

– Até Lucas. – Disse Katsumi.

É Professor Lucas, eu sou um professor Pokémon importante para a sociedad... – Katsumi nem o deixou terminar de falar o provavelmente seria um discurso enorme e desligou a chamada.

– Bom, parece que nós teremos que ir ao Centro Pokémon. – Disse Katsumi.

...

No Centro Pokémon – que estava um pouco lotado devido à quantidade de treinadores que queriam pegar o dispositivo – Katsumi, Daisuke e Arisu tiveram que esperar uma meia hora em uma fila, e quando Katsumi já estava quase perdendo a paciência chegou à vez deles pegarem os dispositivos.

O dispositivo chamava-se Status Viewer Battle, ou a sigla S.V.B., ela um dispositivo de pulso, igual um bracelete branco pequeno, que antes de ser entregado a eles é configurado por dentro para apenas poder ser usado por aquela pessoa e apenas ela possa ver as informações, que Katsumi, Daisuke e Arisu ainda não sabiam como era mostrada, mas deduziram que seria por um botão preto na parte de baixo do 'bracelete' que o 'ligaria', Katsumi liberou sua Vulpix e Daisuke seu Growlithe, Arisu já estava com sua Pikachu fora da pokebola, e todos apertaram aquele botão, e o que eles viram foi impressionante para todos.

– Uau! – Exclamou impressionado Daisuke, enquanto Arisu e Katsumi apenas ficavam de boca aberta impressionas com tudo aquilo.

Para o dono do bracelete era possível visualizar a vida do Pokémon e todo tipo de informação sem uma tela material, é como se tudo apenas pertencesse à visão e a mente da pessoa, e quando visto o Pokémon de outra pessoa, era apenas possível ver uma barra – que seria a barra que mostra o restante da 'saúde' do Pokémon – e nenhum outro tipo de informação, enquanto no seu Pokémon poderia ser visualizada a saúde do mesmo, status, ataques, alguns números chamados níveis, tudo como se fosse algo 'flutuante' no ar, alguma informações sendo mostradas do lado do pokémon e outras em cima da cabeça dos mesmos.

– Como isso é possível?! – Disse Katsumi ainda boquiaberta e impressionada.

– Acho que o dispositivo se liga ao nosso sistema nervoso e o adapta para nos permitir ver uma onda de transmissão que ele também cria, que antes não podíamos ver e só podemos ver devido a sua adaptação, a onda de transmissão é graças aos dados que a pokebola coleta dos nossos Pokémon's, já que as pokebolas e esse dispositivo é ligado com os laboratórios. Acho que quando capturamos um Pokémon a informação dele passa para pokebola que por vez está conectada aos laboratórios Pokémon, para onde a informação dos nossos Pokémon's vai e de lá ela é enviada para o dispositivo e gravada no mesmo, e o dispositivo não vai mais precisar se comunicar mais com o laboratório por essa informação, pois já conseguiu os dados e ele mesmo vai processar estes dados quando o Pokémon é atacado e sua saúde abaixa ou quando isso chamado 'nível' do Pokémon aumenta e talvez até se o Pokémon evolua, é como uma Pokedex mais evoluída ainda, só que sem informações explicando sobre o Pokémon mas sim mostrando coisas relacionadas a status... – Disse Daisuke com uma cara pensativa e como se fosse uma coisa fácil de pensar, deixando Katsumi e Arisu boquiabertas.

– Muito bem garoto, correto. – Alguém disse perto deles, não seria tão difícil ter mais pessoas ali já que era o Centro Pokémon, mas Katsumi, Daisuke e Arisu, todos já foram com suas mãos em direção das suas bainhas de armas, mas depois de perceber quem era apenas suspiraram. Era um homem por volta dos seus 28 anos, ele usava uma blusa laranja de manga comprida com detalhes em preto, o cinto de pokebolas e uma calça militar de cor verde aspargo e um sapato preto, ele tinha cabelo curto castanho ele carregava um martelo que aparentava ser bem pesado na mão como se fosse leve.

– Me desculpem, não tenho o costume de me intrometer na conversa dos outros, mas foi realmente impressionante um garoto dessa idade ter acertado algo complicado assim só de olhar o dispositivo. – Disse o homem.

– Você seria o Brock? – Katsumi perguntou.

– Sim, eu sou líder de ginásio daqui de Pewter.

– Você não deveria estar no ginásio? A gente estava indo pra lá mas recebemos a noticia do dispositivo, não vai me dizer que lá também está fechado por causa dos Rocket igual Viridian? – Perguntou Katsumi um pouco desesperada na última parte.

– Não, o ginásio está aberto, eu apenas vim pegar meu dispositivo também... – Disse ele normal. – E fazer uma visita para minha querida Joy... Mas ela simplesmente me ignorou... – Disse a segunda parte com tristeza na voz e com um tom de magoa, Katsumi, Daisuke e Arisu resolveram nem perguntar. – Uh? Você não é aquela garota que me derrotou há um tempo? – Disse ao sair do transe para Arisu.

– Sim, eu mesma. – Disse Arisu sorridente.

– Aquela derrota foi humilhante... – Disse Brock triste novamente. – Me derrotou com apenas uma Butterfree e as suas habilidades com os sabres são realmente impressionantes... Mas já estou voltando para o ginásio, ele não pode ficar todo esse tempo fechado, já que disseram que estavam indo pra lá acho que ainda iremos nos ver, então, até logo pra vocês. – Disse saindo andando levando seu martelo.

– É melhor a gente ir também pessoal! – Disse a garota de olhos escarlates entusiasmada. – Vai ser minha primeira batalha de ginásio!

– Ainda não venceu o líder de ginásio? Sinceramente, que vergonha para Cinnabar você é, 'garota akuma'. – Uma voz de garota disse perto deles.

"Akuma? Ah não, tinha que ser..."– Pensou Katsumi - Sinceramente, qual é o seu problema com a cor do meu olho ser vermelho? Não vejo problema nenhum nele! – Disse Katsumi já estressada vendo Katie se aproximar mais deles com o seu Wartortle ao seu lado, provavelmente seu Squirtle evoluído. Katie estava com seu cabelo comprido de cor azul céu solto com dois enfeites em formato de asas de cor dourada na franja do lado direito, seus olhos tinham a cor verde herbal, ela usava uma regata preta com uma jaqueta branca de manga comprida de tecido leve por cima e usava um short de jeans que ia até mais da metade da sua coxa, carregava seu cinto de pokebolas e carregava uma 'bainha' nas suas costas que guardava um tipo de foice, sua arma, com o cabo na cor branca com detalhes dourados e com uma lâmina de material muito bom e muito afiada.

– Oras, obviamente isso não é comum, não se vê muitas pessoas com olho vermelho por ai, apenas... akumas... – Disse Katie com um sorriso cínico. – Bom, mas não tenho tempo para ficar perdendo com você e seu grupinho, sou muito ocupada. – Fez uma expressão esnobe, Katsumi estava se segurando para não mandar sua Vulpix – que estava fora da pokebola até agora, igual à Growlithe – atacar Katie, Daisuke e Arisu percebiam a raiva da mesma, que apertava os dentes com força, um sinal do seu stress, e sua Vulpix também encarava a garota de cabelos azuis com uma expressão de raiva, mas permanecia apenas sentada enquanto 'rosnava' mostrando seus dentes como em sinal de ameaça. – Até logo, akuma. – Disse antes de virar e seguir em direção da saída da cidade. Quando ela já estava longe Katsumi simplesmente 'explodiu' em raiva.

– Em primeiro lugar, ELA que começou a conversa, então provavelmente não tem nada de útil pra fazer e não está ocupada! E o que comprova isso é que ela tem tempo pra ficar me zombando e me chamando de akuma. – Disse Katsumi, praticamente gritando.

– Se acalma, ela zoa você exatamente pra você fica estressada, vai deixa-lá conseguir o que ela quer? – Disse Daisuke acalmando ela, Katsumi respirou fundo para poder se acalmar.

– Então ela ainda te chama de akuma? Será que ela não entende que não importa se seu olho é vermelho ou de outra cor, você enxerga igual uma pessoa normal do mesmo jeito! Ela continua a mesma metida de sempre. – Disse Arisu com uma expressão de raiva.

– Bom, vamos esquecer isso e vamos para o ginásio, vocês não tem que se preocuparem. – Disse Katsumi com um sorriso já no rosto.

...

Em algum lugar no vazio, em meio à escuridão, era apenas possível se visualizar uma silhueta de uma mulher sentada em um tipo de poltrona e com um livro que emitia um tipo de aura dele em seu colo.

–Sinceramente... Parece que toda vez tem que haver aquela... pessoa irritante, ela sinceramente me estressa, se pensa que para ser um akuma só precisa de olhos vermelhos... Ingênua. Que bom que quando eu sair daqui eu vou poder acabar com todos esses tipos de... pessoas, metidas, mentirosas, traíras, não diria que acabaria com aquelas que escondem segredos, pois todo escondem segredos, mesmo que elas mesmas nãos saibam, mas acabarei também com aqueles que ficarão contra mim, todos que fizerem isso serão meus inimigos, os que ficarão do meu lado serão completamente poupados, não tenho nada a ver com eles. – Disse tudo sem expressar emoção alguma na voz, com uma voz calma e relaxada. – Mas não posso negar que é interessante ver o que as pessoas fazem para alcançar seus objetivos, suas expressões quando algo da errado e o que elas fazem por suas causas. Eu realmente nunca consegui entender esses sentimentos, nem sei se os já senti, e se os já senti, não lembro-me mais como é todos esses sentimentos... O único sentimento que me resta é a raiva, o ódio, um sentimento de vingança... é, realmente tudo que me resta pode ser resumido a escuridão em que estou agora, afinal a escuridão é 'construída' dessas coisas. – Ela deu uma risada medonha. Sua voz ia se tornando mais medonha e psicopática. – Não, na verdade eu ainda não estou sozinha. – Não era possível vê-la, mas poderia perceber seu sorriso psicopático. – Eu ainda tenho peças para jogar esse jogo... Pois mesmo com poucos peões pode se executar um xeque-mate...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Nota: Akuma em japonês significa demônio, sendo assim a Katie estava chamando a Katsumi de 'garota demônio' devido a cor de olhos vermelhos ser muito característica de Akumas.
Até o próximo capítulo ^^