Os Guardiões escrita por Mariane, Amanda Ferreira


Capítulo 35
Fora do Controle


Notas iniciais do capítulo

Não abandonamos não! O my god! Mil perdões!!!
Nosso demora tem dois nomes: falta de tempo e comunicação.
Mas estamos de volta e vamos tentar atualizar de duas em duas semanas, okay?
Por favor não sumam!!!
Obrigado pelos favoritos e tenha uma boa leitura!!



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***

Sorri da melhor maneira que consegui. A garota loira ficou de pé e estendeu a mão para mim com um sorriso angelical no rosto.

– É um prazer Eliza! Sou Yvana.

Apertei sua mão e sorri mais uma vez. A garota morena se levantou e parou na minha frente. Se inclinou na minha direção e me analisou com um cuidado extremo.

– Você me lembra alguém! - exclamou, por fim ficando na postura correta.

Engoli em seco. Por favor, não diga Katherine!

– Leninha, por favor...- repreendeu Bruno.

Ela o encarou por um segundo depois sorriu pra mim.

– Helen. - estendeu a mão.

Suspirei e me virei para Bruno quase pedindo para fugir dali.

Ele sorriu e falou alguma coisa com a loira. Não consegui ouvir, mas senti que era algo sobre mim. Ela suspirou e caminhou ate o garoto moreno, pegou sua mão e o arrastou para fora dali.

Senti minha mão ser apertada e me virei encontrando os olhos castanhos de Bruno e um sorriso travesso no rosto.

– Vamos dançar? - perguntou e eu olhei imediatamente para a pista de dança.

– Eu não...

– Nem termine! - ele me interrompeu. - Você não queria uma boate? O que acha que fazemos em boates? Dançamos. - ele me puxou. - E você vai dançar comigo, nem que eu tenha que embebedar você.

Se você conseguir....

Ele me levou ate a pista de dança, onde casais se agarravam, se esfregavam, garotas rebolavam, e garotos bebiam.

Bruno parou e começou a se mexer. Num primeiro momento pensei que ele seria desajeitado, mas não foi isso que aconteceu. Ele parecia ter nascido para dançar.

Se mexia conforme a musica eletrônica que soava no ambiente e sorria entusiasmado.

– Qual é! - ele fez beicinho. - Eu tenho certeza que esse corpão todo faz alguma coisa.

Senti a bochechas ficarem vermelhas e olhei em volta tendo a sensação de que todos estavam olhando para mim.

– Quer saber? - falei mais alto para que ele ouvisse. - Eu vou ficar bêbada e ai vou dançar feito louca.

Ele deu uma risada e balançou a cabeça. Segurou minha mão novamente e me levou pela multidão. Por fim paramos na bancada de bebidas.

– Se vai beber, pelo menos beba algo bom. - falou sinalizando para o barmen.

Ele fez o pedido e se sentou num daqueles banquinhos coloridos e fluorescentes.

– Me conta. - falou mais alto que a musica. - Seu namorado deixa você ficar perambulando por ai em estradas e depois sair com desconhecidos?

Imediatamente Lucas me veio a cabeça. Respirei fundo e ignorei esse pensamento.

– Não tenho nenhum para fazer objeções. - falei orgulhosa.

– Hmmm... - sorriu e pegou um copo com um liquido vermelho e virou na garganta.

Fez uma careta e estendeu o mesmo pra mim.

Peguei-o sem medo e virei tudo na boca. Minha garganta queimou e senti como se estivesse engolindo arame.

Ouvi uma risadinha de Bruno. O encarei e sorri vitoriosa.

– Olha que sou especialista em ficar bêbado para esquecer meus erros chamados garotas.

Ri pegando outro copo e virando na garganta.

– É o que estou tentando fazer. - resmunguei.

– Sabia que tinha homem envolvido. - ele bebeu outro copo.

– Aquele idiota.

– Bem vinda ao clube, Eliza! - ele riu estendendo seu copo na minha direção em um gesto de brinde.

– Obrigado Bruno! - sorri aceitando seu brinde.

...

– Vamos dançar! - gritei levantando os braços.

Peguei meu ultimo copo e bebi tudo rapidamente sentindo meu corpo mais quente do que nunca. Era meu... perdi a conta de quantos copos bebi.

Segurei na bancada e fiquei de pé. Olhei na direção de Bruno e me aproximei puxando-o pela camisa.

– Dança comigo. - foi quase uma ordem.

Ele me encarou por um instante e depois sorriu.

– Pensei que não quisesse dançar.

– Mas agora estou bêbada! - ri.

– Eu também.

Sorri e peguei sua mão o puxando comigo para a pista. Ouvi a musica retumbar e senti o calor do álcool no meu corpo. Eu sabia que o efeito bêbada logo passaria, mas ia aproveitar ao máximo.

Comecei a me mexer freneticamente e vi Bruno dar risadas tentando me acompanhar. Girei algumas vezes e percebi as luzes embaralhadas. Parei por um segundo e a musica entrou pelo meu cérebro. As batidas se misturaram as vozes e risadas a minha volta, ouvi meu nome algumas vezes, mas girei ate sentir que estava flutuando.

Parei subitamente e os joelhos estremeceram, o teto girou e vi o chão chegando mais perto. Senti então mãos firmes segurarem minha cintura e parei antes de bater com a cara no chão.

Soltei a respiração e fui puxada para cima novamente. Me virei encontrando um sorriso.

– Uau! Acho que bebeu demais. - Bruno falou sorrindo pra mim.

Encarei-o. Só então percebi como seus dentes eram alinhados e em como ele ganhava uma curva na bochecha esquerda quando estava sorrindo. Ou como seus olhos pareciam possuir um brilho natural combinando perfeitamente com os cabelos claros e desalinhados.

– É melhor se sentar. - ele apertou minha cintura quando cambaleei para trás.

– Não! - protestei. - Quero mais uma dança. - joguei os braços em volta do seu pescoço. - Com você.

***

Encarei o teto rabiscado. Respirei fundo e fechei os olhos tentando simplesmente não pensar em nada. Ouvi passos no chão de madeira, alguém chegar perto e lábios tocarem os meus.

Abri os olhos encontrando um sorriso torto e olhos caramelo. Sorri de volta e me inclinei beijando-a. Senti suas mãos no meu braço e estiquei os meus a puxando pela cintura.

– Você sumiu.... então resolvi vir aqui te ver. - falou Sarah se sentando com os quadris encostados na minha cintura.

– Desculpe. - me sentei ficando de frente pra ela. - Estava ocupado vendo o conselho fazer coisas estupidas.

– Como dar uma missão a Katherine Mozart? Sua mais nova protegida?

Me endireitei na cama e a encarei. Ela deu de ombros e remexeu nos cabelos.

– Minha mãe e Ivo estavam discutindo sobre esse assunto.

Aposto que Elza andou falando coisas e mais coisas na cabeça deles...

– Mas... o que você acha de tudo isso? - interrompeu meu pensamento.

Pensei por um segundo.

– Parece que ela ganhou a missão e os anciãos já aceitaram, depois de muito custo. Eu como guardião provavelmente vou acompanha-la, mas sinceramente? Acho isso um monte de loucura.

– Pode ate ser, mas ela vai ser treinada antes de sair.

– Mas isso não muda algumas coisas....

– Que coisas?

Ops! Falei demais.

– Nada Sarah.

– O que está escondendo Nick? É sobre o Lucas?

A encarei sentindo uma raiva subir ate meu peito. Qual era o problema dela?

– Eu não escondo nada de você Sarinha.... - falei chamando-a do antigo apelido que a costumava nomear quando estávamos no inicio do namoro.

Infelizmente, o tiro saiu pela culatra. Eu sempre soube que Sarah era uma pessoa complicada e engana-la era uma missão quase impossível... namorávamos a quase quatro anos e todos já tinham expectativas de que acabássemos com algo mais serio. Se me perguntassem a dois meses atrás se eu casaria com Sarah, provavelmente eu riria e diria "logico!"... Sarah não era tão ruim quanto pensavam... era mimada, talvez, mas muito inteligente e franca.

Mas agora quando me perguntam eu fico tenso... é como se estivessem tocando em uma ferida aberta. Não consigo mais me imaginar casado com ela... parece artificial demais.

E desde daquele maldito incidente com Katherine no lago, ela parece estar presente a cada segundo do meu dia. Seu perfume, o ruivo de seus cachos estampados nas folhas de outono, o verde de seus olhos na grama úmida pela manha.... tudo.... cada detalhe seu.

– Nicolas. - Sarah falou secamente me tirando do transe e analisando-me com aqueles olhos frios. Nunca era bom sinal ser chamado de Nicolas por Sarah - O que esta havendo?

– Nada. - resmunguei.

– Nada? Você esta frio, não saímos nunca e toda vez que tocam no nome daquela Katherine, você fica estranho. - falou esfregando cada coisa em minha cara.

Engoli em seco.

– Eu sei que tenho estado distante, mas não é nada. Serio.... - falei puxando-a pelo pulso e beijando seu pescoço. Senti sua pele ficar arrepiada.

Ela se afastou e me encarou.

– Você não sabe mentir Nick. - suspirou - Mas não...

Ela parou no meio da frase quando meu celular apitou freneticamente. Puxei-o de debaixo do travesseiro.

– Quem é? - indagou pegando celular da minha mão.

Ela encarou o aparelho prateado por uns minutinhos e então vi aquele olhar que me dava calafrios.

– O que essa garota quer com você as 23 horas? - rosnou me encarando - Posso saber Nicolas?

– Er.... hm.... eu prometi ajuda-la nos treinamentos, se ela ficar por conta do meu pai não vai conseguir a missão.

– Ela não precisa de você Nick! - bufou. - Você mesmo acabou de dizer que acha essa missão idiotice.

– Acontece que o que eu acho não vai mudar a decisão do Conselho. - comecei a me irritar. - E se eu vou sair com ela numa missão suicida, pelo menos preciso saber se ela tem capacidade de sobreviver.

– Eu sei q você tem complexo de super herói, mas Katherine parece ser bem grandinha...

– Sarah, não precisa se estressar. É só um treino inocente. - falei dando-lhe um selinho.

Ele me fitou e num segundo ficou de pé.

– Tudo bem.

Caminhou ate a porta e eu suspirei sabendo que não estava tudo bem. Fiquei de pé e segurei sua mão antes que saísse. Ela me olhou me fuzilando com aquele olhar que só um guardião do ar sabe fazer.

Tentei sorrir, mas acho que não deu muito muito certo.

– Fica. - pedi. Não era a primeira coisa em minha mente, mas...

– Pra que?

– Porque eu quero que você fique perto de mim. Apenas eu e você.

Ela balançou a cabeça.

– Isso não cola comigo.

– Ok. - me aproximei depositando um beijo no seu ombro exposto. - E se eu disser que estou com saudade?

Subi com beijos ate o seu pescoço sentindo seu habitual aroma de pêssego. Ela puxou meu rosto para me olhar e por surpresa vi medo nos seus olhos.

– Eu só não quero perder você Nick. - ela olhou para baixo. - Eu te amo.

Engoli o gosto de ferrugem na boca. Me senti um completo idiota. Eu queria dizer o mesmo, mas... simplesmente não saiu.

– Vai ficar tudo bem. - foi apenas o saiu da minha boca.

Ela ergueu os olhos e me fitou por um momento tenso, depois assentiu. Acaricie sua bochecha e juntei nossos lábios. Senti seus braços no meu pescoço e o quarto se encher de ar fresco, no segundo seguinte a porta se fechou num baque.

Ela sorriu pra mim.

– Apenas eu e você.

***

A multidão agora parecia mais animada ou apenas mais bêbada.

Joguei o cabelo de lado e fui no embalo da musica que tocava. Me virei encontrando Bruno com um sorriso malicioso.

– O que? - perguntei.

– Nada. - ele sorriu. - Só que... você é maluca. E eu gosto disso.

O encarei e sorri. Ele voltou a dança e depois se aproximou de mim para falar no meu ouvido.

– Acho que finalmente encontrei minha parceira de dança. - se afastou dando de ombros e sorrindo. - Podemos fazer isso o resto da noite!

Um pensamento me ocorreu, e foi o suficiente para fazer um calor entrar repentinamente no meu corpo. Desci os olhos para seus lábios e me aproximei o suficiente para encostar a boca na sua orelha e sussurrar:

– Na verdade... existem coisas melhores que podemos fazer.

Ele parou instantaneamente e se afastou para me encarar com uma expressão do tipo:"Oi?"

Mordi os lábios e antes que ele pudesse reagir agarrei sua blusa puxando-o para a frente, ele pareceu se assustar com minha súbita força, mas logo concentrou sua pouca atenção no decote da minha blusa. Sorri satisfeita por ele ter entendido o recado. Ele sussurrou algo incompreensível e me arrastou pela pista de dança. Alguma parte do meu cérebro que ainda não estava intoxicada pelo álcool me disse que aquilo era problema, mas naquela hora tudo o que eu precisava era de problemas, minha vida estava muito desinteressante ultimamente.

Trombamos em alguns casais e algo borbulhou na minha mente. Parei subitamente e Bruno se virou para me olhar, mas dei meia volta e o puxei para a saída. Passei quase esbarrando em dois seguranças e finalmente senti o ar bater no meu rosto e os olhos estranharem a claridade do poste de luz mais próximo.

Ele não fez perguntas quando apertei sua mão e o conduzi ate o estacionamento. Parei perto do muro e o empurrei no mesmo. Ele sorriu maliciosamente e percebi o quanto isso era provocante.

Esticou a mão e a deslizou pelo meu rosto. Fechei os olhos de expectativa e me aproximei ate nossos lábios se tocarem. Seus lábios tinham gosto de vodca. A sua mão que estava no meu rosto foi para minha nuca e a outra para minha cintura.

Puxei seus lábios e ele me apertou contra o seu corpo. Entrelacei os dedos no seu cabelo e mordi seu lábio inferior.

Ele abriu a boca dando espaço a minha língua enquanto senti sua mão no meu cabelo. Apertei a unha na sua nuca e ele segurou com firmeza minha cintura e nos girou me pressionando no muro pintado de verde. Tombei a cabeça para trás quando ele traçou beijos pelo meu pescoço, abaixou a alça da minha blusa e eu suspirei quando seus lábios tocaram meu ombro.

Senti o calor no interior do corpo e abri os olhos no momento exato que ele parou para me olhar.

– A ultima coisa que eu poderia imaginar era que você gostava de caras que te atropelam. - falou balançando a cabeça.

– Ainda posso te surpreender. - sussurrei.

– Você é mais maluca do que eu pensei.

– Você ainda não viu nada. – falei com a voz rouca, e antes que ele pudesse reagir tomei sua boca na minha e desci minhas mãos por seu peito e deslizei-as para dentro de sua camisa.

Por um segundo esqueci completamente quem eu era. Eu só tinha consciência de minha boca na dele, minhas mãos dentro de sua blusa e as suas subindo pela minha barriga em direção aos meus seios, me causando um arrepio novo e extremamente bom.

Quem diria que minha primeira vez seria em um estacionamento com um desconhecido?

– Onde está o seu carro? – gemi entre beijos.

– Aqui perto... – sussurrou mordiscando minha orelha.

O empurrei com uma das mãos e apalpei sua calça jeans, ate que senti o molho de chaves no bolso esquerdo. Tirei-as e balancei na sua frente.

Ele sorriu mostrando os dentes e segurou minha mão me levando pelo estacionamento ate pararmos em frente ao seu carro. Ele abriu a porta do carona pra mim, mas eu a fechei e abri a porta de trás.

Entrei enquanto ele me observava. Encostei as costas na janela e sorri chamando-o com um gesto. Ele riu e balançou a cabeça. Tirei os sapatos aos chutes e desabotoei o short o deslizando ate a coxa quando suas mãos seguraram as minhas e ele mesmo puxou o short tirando-o lentamente.

Puxou a porta fechando-a com o pé e me fitou olhando-me de uma maneira diferente. Suspirei e me inclinei para frente ficando de joelhos e comecei a desabotoar sua camisa, mas ele segurou meus dedos e me beijou.

Me empurrou e se deitou por cima de mim. Levou uma das mãos ate minha coxa apertando-a e eu rebolei por baixo dele passando as pernas no seu quadril. Sua boca tomou posse da minha e uma dança de línguas começou.

Puxei sua camisa tendo a impressão de que arrebentei alguns botões, mas não importava, porque quando passei a mão pelo seu abdômen e deduzi que a academia lhe fazia bem, ele tirou minha blusa e sua língua deslizou pela minha barriga. Gemi fechando os olhos.

O calor se intensificou e eu gemi mais alto quando sua mão puxou a alça do sutiã. Minha mente rodopiava sem se focar em nada, quando abri os olhos novamente eu o vi.

Parei por um instante e encarei seus olhos cor de mel. Pisquei atônita e ele sorriu.

– Não... - resmunguei.

Senti uma dor no peito e prendi a respiração. Como? Então uma dor familiar subiu pelo meu corpo. O efeito da bebida indo embora, sendo curado pela transformação.

Lembrei tarde demais. Apertei os olhos e os abri novamente. Bruno me encarava curioso.

– O que foi? - perguntou. - Não está se sentindo bem?

Levei as mãos ao ouvido e me arrastei tentando me afastar dele.

Ele se ergueu e ficou ajoelhado.

– Eliza?

Ouvi um zunido. A dor e o som da minha costela se torcendo.

Ouvi a porta ser aberta e Bruno perguntar alguma coisa e foi ai pensei.

– Lucas, por que? - sussurrei para mim mesma e gemi de dor.

– Eliza, o que foi?

A voz de Bruno tinha um tom preocupado agora.

– Sai. - falei.

– O que? - senti ele perto demais.

Meus dentes se esticaram e a dor nos meus dedos fez meu corpo se contorcer. Minha pele se rasgando, dando espaço ao meu outro lado. Senti os caninos e mordi a língua. Estava perdendo o controle.

– Sai! - tentei gritar.

Queria que ele fugisse. Não poderia me ver assim e muito menos me ver sem controle. Isso nunca acontecia. Eu nunca perdia o controle!

Me encolhi e senti os pelos surgindo.

– O meu deus! - ouvi Bruno resmungar.

Abri os olhos certa de que já estava assustadora demais para ele. Encarei-o paralisado do lado de fora me olhando.

Um rosnado involuntário saiu da minha garganta.

– Corre!

Ele continuou lá.

– Corre! - gritei e foi ai que perdi o controle de vez.

O lobo tomou posse. Meus sentidos se aguçaram e deixei as garras de fora. Encarei os olhos assustados de Bruno e todo o prazer que estava sentindo a minutos atrás se dissolveu transformando-se em raiva. Mas não dele e sim do meu maldito alfa. Lucas.

Mostrei os dentes e ele se afastou dois passos cambaleantes.

Não o machuque! Supliquei em minha mente, mas o lobo tinha o controle.

Antes que pudesse pensar em qualquer coisa, minhas pernas se moveram e me vi no ar pulando em cima do Bruno. Ouvi seu grito abafado, mas apenas senti o gosto de sangue na boca assim que minhas presas se cravaram no seu ombro.

Pude ate mesmo sentir minha maldição sendo passada para ele, pude sentir mais um lobo sendo criado.


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Notas finais do capítulo

Yve: http://www.polyvore.com/yve/set?id=135518513
Leninha: http://www.polyvore.com/leninha/set?id=135516264
Sarah: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=136172234&.locale=pt-br



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