A Filha do Graviton - HIATUS escrita por tata uzumaki, Gabi Grizi Stark Hiddy


Capítulo 3
Conversas


Notas iniciais do capítulo

gente o nome desse capitulo é conversas porque ele é basicamente baseado em conversas. bom ta ai aproveitem ^^



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Mary Anne saiu da escola pensativa. Muitos alunos já haviam ido para suas casas mas ainda tinha aqueles que ficavam no meio da rua. A maioria em grupos e conversando.

Ela passou por uma escadaria e resolveu tentar fazer as coisas flutuarem novamente. Não acreditava que aquilo poderia ser poderes. "Será que foi outra pessoa com esses dons tentando me trollar? Um truque de mágica? Sério, Mary! Truque de mágica? Eu devo estar ficando doida mesmo, só pode...!" Pensou.

Avistou algumas sacolas de lixo no chão e mais a frente uma lixeira. "Uma lixeira a poucos metros e o lixo todo no chão... Que vergonha desse lugar..." pensou fazendo uma cara de desprezo. "Se fui eu mesma quem fez aquilo na sala... Terei a certeza agora." Olhou pra cima e depois pra baixo verificando se tinha alguém passando. Ninguém.

– Ok... Vamos lá. - Murmurou para si mesma e estendeu as mãos.

Uma sacola começou a letivar mas a sacola caiu pois Mary perdeu o foco assim que ficou surpresa como o que acabara de ver. Tentou novamente. 3 sacolas levitaram. Ela tentou levar as sacolas até a lixeira mas no meio do percurso as mesmas caíram.

Ouviu vozes e se assustou. 2 pessoa subindo as escadas. Deixou as sacolas onde estavam e saiu. Pegou seu celular e mandou uma mensagem à Sofia, sua amiga da tarde.

"Uma certa cobra atacou denovo"

Sofia logo respondeu:

"Patrícia?"

"Em carne e osso. Eu dei um soco na cara dela mas essa não foi a melhor parte"

"Uau. Então me conta, né!"

"Eu tenho poderes"

"......... Comé qui é? Me conta! Agora eu fiquei curiosa!"

"Do nada eu flutuei no ar e comecei a fazer tudo na sala flutuar também"

Nesse momento, Mary passou próximo à um grupo de alunos. Uns da sala dela e outros não. Bufou e os chingou internamente. Eles a olharam assustados e começaram a sussurrar coisas entre si. Provavelmente o que aconteceu na sala. Ela passou desejando que eles não estivessem ali e ouviu gritos. Olhou pra trás e eles estavam flutuando. De repente eles caíram e começaram a correr assustados. Ela gargalhou internamente. Agora eles não podem mais mexer com ela.

"Queria ter visto isso! Ou melhor, queria estar no seu lugar!" A mensagem de Sofia chegou.

Conversaram por mais um tempo. Mary também contou o que havia acabado de acontecer com o grupo na rua. Sofia estava surpresa mas acreditava em tudo o que a amiga dizia. Mary chegou em casa e foi ao encontro de sua mãe que estava na cozinha. Sem cerimônias disse direta:

– Eu tenho poderes. - A frase saiu com um tom um pouco sarcástico.

Ao ouvir o que a filha disse, Maria sentiu um pequeno desconforto.

– Mary, minha querida... Eu gostaria que seu pai chegasse em casa antes de falarmos qualquer coisa sobre esse assunto. - Disse Maria. O pai de Mary só chegava no fim da tarde.

– Pera... Esperar meu pai chegar primeiro pra, assim, poder falar sobre esse assunto?

– Sim.

– Por que?

– É um assunto delicado e eu gostaria que ele estivesse aqui para te explicarmos.

– Mãe, você tá me assustando! Dá pra me explicar, por favor? Eu não to entendendo nada. Isso é uma doença? Eu vou morrer?

– Já disse que prefiro contar quando seu pai chegar. Agora vamos almoçar e evitar tocar nesse assunto, ok?

Mary assentiu. Almoçaram em silêncio e assim passaram a tarde: Mary o tempo todo em seu quarto e Maria fazendo seus afazeres ou seja lá o que faz.

No fim da tarde, o pai de Mary, Josué, chegou.

Ele e Maria conversaram sobre se falariam ou não à filha. Decidiram falar. Não tinha como mentir agora. Ela já sabia do dom que tinha e não poderiam esconder por mais tempo a verdade. Bateram na posta do quarto dela e ela os deixou entrar. Todos sentaram na cama.

– Mary, querida. Você... Você é adotada! - Disse Josué.

– Como é que é?

– É o seguinte: Há mais ou menos uns 15 anos atrás, Susanne Collins se casou com o Dr. Franklin Hall. Ele era um cientista renomado. Ele iria fazer um experimento perigoso mas a S.H.I.E.L.D. chegou e tentou faze-lo mudar de ideia sobre a experiencia suicida mas algo de errado aconteceu e ele acabou ganhando poderes (The Asset - episódio 3 de Agents Of S.H.I.L.E.D.). Ela era uma Agente que também trabalhava na S.H.I.E.L.D. Ela ficou grávida. Se afastou por um tempo por causa da gravidez e veio ao Brasil. Ela ficava aqui em casa. Éramos muito amigas. A equipe dela foi mandada para cá por causa de uma missão. Nesse dia ela te deixou aqui em minha casa e foi para o avião ajudar a equipe. O pior aconteceu: o avião em que estavam foi sabotado e caiu. Houve sobreviventes mas ela não sobreviveu. Ficamos muito abalados. A partir daí criamos você. - Disse Maria

– Você não pôde ficar com seu pai pois ele foi preso. Ele fugiu da prisão e tentou se vingar da S.H.I.E.L.D. mas foi preso novamente. Também é conhecido como Graviton. - Disse Josué com o semblante triste. Maria chorava e ele a abraçava. Soltou a esposa e passou a abraçar Mary que ainda absorvia as informações

– Então... - Começou Mary com algumas lágrimas nos olhos. - Eu não sou filha de vocês... Minha mãe de sangue está morta... Meu pai está preso... O que eu faço?

Não houve resposta.

Torre Stark/ Vingadores - NY

– Chamou Dr. Banner? - Perguntou Loki entrando na sala e observando todos Os Vingadores reunidos.

– Ah sim, Loki. - Respondeu Bruce. - Eu Gostaria de dar um aviso à todos vocês.

– Um aviso? É algo sério? - Perguntou Natasha

– É mais uma ameaça à Terra? Já faz tanto tempo que não enfrentamos vilões! - Disse Clint.

– Pode falar. Verdão, estamos escutando. - Disse Tony.

Bruce já estava acostumado com os apelidos recebidos de Tony e Loki. Sim! Depois de anos de convivência os heróis e Loki se tornaram amigos. Loki já os ajudou com alguns inimigos. Só não entrou para o grupo pois está sem seus poderes e acha que a população não irá recebe-lo com palmas e sim com vaias. Ninguém além da SHIELD e Os Vingadores sabe que ele está na Torre Stark.

– Eu... Não vou mais morar na Torre Stark.

– O QUÊ? POR QUE? - Perguntou Tony gritando e não acreditando no que seu "Irmão de Laboratório" havia acabado de dizer. Bruce iria deixar o grupo? Não! Ele não podia simplesmente sair! Ele era seu parceiro, seu amigo! O único que mais entendia de ciência ali! - Tá pensando em deixar a gente, Dr?

– Não Tony, eu não vou deixar o grupo... - Respondeu Bruce calmo. - Eu vou me casar!

Todos ficaram felizes e começaram a parabenizar o colega. Tony abriu suas bebidas e ofereceu à todos.

– Meus parabéns, Dr. Quem é a moça escolhida? - Disse Loki para Bruce.

– O nome dela é Alice. - Respondeu.

– Pera, aquela bela dama da biblioteca?

– Ela mesma.

– Rá, eu sabia que tinha algo rolando entre vocês! Você praticamente babava quando a via e corava quando conversavam. Agora eu entendo por que, mesmo depois de eu já ter aprendido o caminho da biblioteca, você continuava me levando!

Bruce levava Loki à biblioteca quando ele ainda não havia aprendido. Tinha uma pequena biblioteca na Torre Stark mas Loki já estava cansado dela e pedia para ir à uma biblioteca diferente e com mais variedade de livros. Lá conheceram Alice. Ela sempre ia lá e depois acabou virando atendente. Os 3 sempre conversavam e ela sempre indicava livros. Loki acabou percebendo uma certa aproximação entre ela e Bruce e sempre dava um jeito de deixá-los sozinhos.

– É... Mas você também ajudou. Sempre dava uma desculpa e saia pra fazer sei lá o que. - Bruce disse rindo.

– Eu ficava de longe observando mas não dava pra ouvi nada então eu ia procurar livros ou simplesmente dar uma volta. Mas e vocês... Já pensam em ter filhos?

– Ela... Ela não pode ter filhos. - Disse Bruce sem graça.

– Oh, que pena! Eu sinto muito...

– Talvez iremos adotar uma. Tem tanta criança sem pais por aí...

– Verdade... Agora... - Disse Loki se preparando para sair. - Se me der licença... Está na hora da novela e eu preciso xingar uma vaca que está prestes a matar a mocinha da história.

Bruce gargalhou com aquilo.

– É, Loki... Você realmente mudou! Está mais gentil, aprendeu a respeitar os humanos e também aprendeu a linguagem atual e os xingamentos... O que não foi uma boa ideia! - os dois riram da última frase.

– Tive que me acostumar, né! Já que sou um de vocês agora.

– Você quis dizer um humano?

– Sim.

– ATENÇÃO TODOS! - Gritou Tony de pé em cima do balcão onde fica as bebidas. - Gostaria de fazer um brinde ao nosso próximo encarcerado!

– Encarcerado? - Perguntou Bruce.

– Sim. Você vai casar e casamento e prisão são as mesma coisa! - Disse Tony. Pelo jeito já estava bêbado. - Só não concordo com a parte de você sair da Torre e ir morar em outro lugar. Por que não fica aqui mesmo?

– Não quero incomodar.

– Ah, qual é, Dr.? Conta outra! Eu já to acostumado. O Clint e a Natasha são casados e moram aqui. O Loki mora aqui. O Steve não mora aqui mas de vez em quando vem pra cá. Só não mora porque não quer. Eu já falei que ele pode vir.

Steve está casado mas mora numa casa no Brooklin.

– Tudo bem... Eu vou ficar!

– Como assim ficar? Você vai embora? - Repper chegou com sua filha Aurora, de 5 anos e o filho do Clint e da Natasha, Pedro, com quase 6. Aurora foi ao encontro de Tony, que desceu da bancada dando um abraço na filha. Pedro fez a mesma coisa com seus pais.

– Ele vai casar. - Disse Tony se soltando da filha.


– Sério? Ai que bom! Meus parabéns! Eu gostaria de conhecer a moça! Ela está aqui? Ah e eu também quero ajudar na cerimônia! - Disparou a falar.

– Não faremos cerimônia. Será apenas no cartório. Não queremos muita coisa. E eu vou trazê-la aqui amanhã para conhecer vocês e a Torre. Ela sempre quis. - Disse Bruce.

– E agora vai ter a chance de nos conhecer e morar aqui! - Disse Clint com Pedro em seu colo.

– Como assim não vai ter cerimônia? Tem que ter cerimônia!

– Tudo bem, Pepper. Eu posso até ter a festa mas o casamento vai demorar um tempo ainda.

– Eu espero. Assim eu, Nat e sua noiva teremos muito tempo pra planejar os preparativos. Não é Nat?

– Claro! - Natasha respondeu.

– Amanhã mandarei que preparem um jantar especial para os noivos.

– Obrigado, Pepper.

Já era noite, então os heróis com suas esposas (e filhos) ficaram mais um tempo conversando e depois foram dormir. Loki havia saído um pouco antes para ver sua novela. Quando terminou foi ver um filme. Estava passando um filme de terror qualquer.

– E ainda chamam isso de filme? - Disse para si mesmo. Estava entediado. - Na época em que eu tinha poderes eu enfrentava e via coisas piores... - Nisso seu semblante mudou. Se lembrou de sua esposa e seus filhos. - Será que ainda se lembram de mim? Será que se algum dia eu voltar... SE eu voltar... Ainda me aceitarão? - Disse e resolveu mudar o canal. Não achou nada de interessante. Desligou a tv e foi tomar um banho. Logo que saiu, vestiu uma roupa e foi dormir. Passou um tempo e ele continuava acordado. Pensava se Thor voltaria ou não para buscá-lo. O deus-sem-poderes-da-trapaça não queria voltar. Na verdade estava dividido: Ele não queria voltar para Asgard. Mas era lá que ele tinha uma família. Ele prometeu que voltaria. O que ele faria? Nem ele sabe.

Ficou pensativo por mais um tempo e enfim caiu no sono.


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Notas finais do capítulo

e ai o que vocês acham que o Loki deve fazer? deixem seus comentarios.



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