O Drama da Rosa escrita por Eileen Ross


Capítulo 4
Desentendimentos e Aproximações


Notas iniciais do capítulo

esse capítulo ta bem grandinho kkk...fiz enquanto escutava Counting Stars de One Republic e Safe and Sound de Taylor Swift...que por sinal são ótimas músicas..
espero que gostem.



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Capítulo quatro- Desentendimentos e aproximacões

Novembro chegou trazendo consigo a mudança de clima. Mas para Rosa aquele com certeza ia ser um mês turbulento.

Ela estava dormindo tranquilamente em sua cama quando imagens perturbadoras começam a rondar seus sonhos. De repente via-se em uma casa onde nunca estivera, viu uma bela ruiva de olhos verdes correndo com um bebê nos braços e ouviu um homen gritando:

–Corra Lily, pegue Harry e vá, eu seguro ele.

Ela não prestou atenção ao que o homem disse, pois a focara numa figura negra que vinha adentrando o local, parecia meio inútil que aquele homem de cabelos desajeitados, conseguisse duelar com alguém sem uma varinha, virou-se a tempo de ver a figura negra erguer a varinha e lançar a maldição mortal no homem, que caiu inerte no chão. Rosa ficou horrorizada ao ver aquilo, acompanhou os passos da figura negra até ela derrubar uma porta e adentrar a um quarto onde estavam a ruiva e o bebê, ele avançou e ela colocou o bebê no berço e ficou entre ele e o bebê:

O Harry não, ele não! Por favor, o Harry não!-Suplicou ela

– Sai da frente garota tonta… sai da frente agora.

– O Harry não, por favor, não! Leve-me! Mate-me ao invés…

– É o meu último aviso…

– O Harry não! Por favor… Misericórdia… O Harry não! Por favor… Faço

Qualquer coisa…

– Sai da frente! Sai da frente, garota!

A luz verde iluminou toda a divisão e ela caiu como o marido. A criança não havia

Chorado todo esse tempo. Continuava segurando nas barras do seu berço e levantou o olhar para o Rosto do intruso com interesse. Rosa Viu a figura negra apontar a varinha para o rosto da criança e dizer:

Avada Kedrava

Antes que ela pudesse dizer ou fazer alguma coisa escutou alguém lhe chamando:

–Rosa!

Ela acordou sobressaltada, olhando para os lados, e mirou a pessoa em sua frente, reconheceu ser Violetta Scott, sua colega de quarto.

–o que aconteceu?

–Eu escutei você se remexer muito na cama, pensei que estivesse acordada, mas ai escutei você gemer e gritar, e então resolvi te acordar você estava muito agitada.

Então Rosa se lembrou do seu sonho e disse:

–Obrigada Vilu, pode voltar a dormir não incomodarei mais.

–Tá Boa noite

–Boa.

Rosa deitou de costas para cama de Violetta, e mirou a lua que estava cheia, quando uma lágrima escorreu pelo seu rosto, acabara de sonhar com as mortes de Lílian e Tiago Potter, os pais de Harry Potter.

Alvo estava na mesa da Grifinória procurando por Rosa, quando viu a sua colega de dormitório Violetta Scott.

–Ei Violetta, você viu a Rosa?

–Bom, eu acordei hoje e ela não estava mais no dormitório

–Ahn, você sabe onde ela está?

–Não, mas depois de ontem acho que ela deve estar descansando um pouco.

–o que houve?

–eu estava dormindo, e ouvi alguém se remexer muito na cama, pensei que estivesse acordado por isso levantei pra reclamar, mas quando vi era Rosa e ela estava muito agitada, gritando e gemendo então resolvi acorda-la, parece que ela estava tendo um sonho muito perturbador, ela me agradeceu e eu fui dormir desde aquela hora não a vejo.

–Ah, Obrigado Violetta.

–De nada.

Alvo se levantou da mesa da Grifinória, e saiu andando pelos corredores a procura de Rosa, pensando em onde ela estaria, estava chateado mas também preocupado, estava chateado por Rosa não ter lhe contado sobre o sonho, pois eram amigos e confiavam um no outro.

Rosa estava a beira do lago, pensando no seu sonho, quando vê alguém chegar:

–Ah, oi Al.

–Rosa porque não me contou sobre o seu sonho?- Rosa gelou

–Bem ér que eu..eu..

–Pensei que fossemos amigos!

–E somos!- disse ficando em pé

–Mas parece que você não confia em mim!

–eu confio Al é que..

–que o quê?Não confia em min o suficiente pra contar né?

Alvo virou de costas pra ela, e sem que percebesse, ela tropeçou, caiu e cortou o braço esquerdo, mas abaixou a manga do suéter para que ele não visse.

–É que eu estava pensando em uma forma de lhe contar que sonhei com a morte de seus avós! -despejou ela com a face manchada por grossas lágrimas.

Alvo se arrependeu do que falou para Rosa, mas quando virou para se desculpar, ela já tinha saído em direção ao castelo, ele descontou a raiva de si mesmo chutando algumas pedrinhas que tinham na beira do lago.

Tiago andava pelos corredores quando esbarrou em alguém, identificou ser Rosa pelos longos cabelos ruivos, ela chorava.

– ei o que foi ?

–Nada.

Falou ela com a voz embargada, tentando se desvencilhar dele que a impedia de continuar o seu caminho, então ele reparou na manga do suéter cinza dela, estava suja de sangue. Antes que ela pudesse impedir, ele pegou o seu braço cuidadosamente e levantou a manga do suéter ate a altura do cotovelo, e viu um corte profundo que ia da metade do antebraço até o pulso.

–Quem fez isso?

–Ninguém.

–Foi por causa do Al não foi?

–Não.

–Rosa você é uma péssima mentirosa, vamos agora a Ala Hospitalar!

Mas antes que Tiago pudesse fazer algo sentiu a menina desfalecer em seus braços, pegou-a no colo e a levou para a Ala Hospitalar.

Madame Pomfrey estava cuidando de uma menina, quando viu Tiago chegar com Rosa desfalecida em seus braços.

–Meu Merlin, coloque ela aqui.

Falou ela indicando uma cama perto de uma janela, Tiago colocou Rosa cuidadosamente sobre a cama e sentou numa poltrona que se encontrava ao lado desta. Ficou observando a face pálida da prima.

–o que houve?-perguntou Pomfrey.

–Ela cortou o braço e eu ia trazer ela aqui, mas antes disso ela desmaiou.

Tiago viu Pomfrey examinar o braço de Rosa. Então ele percebeu a profundidade do corte.

–Bom,o corte é bem profundo, ela com certeza perdeu muito sangue, mas o desmaio... Ela comeu hoje?

–Não - respondeu ele já que não tinha visto Rosa na mesa da Grifinória.

–Vou dar uma poção de reanimação para ela, mas por via das dúvidas é melhor que ela fique aqui e repouse.

–Tudo bem, eu faço companhia a ela.

–Ok-falou ela colocando a poção em uma colher e levando em direção a boca da garota.

–Bom vai demorar um tempinho até ela acordar, mas o ideal é que quando ela acordar não faça força, me chame quando ela acordar.

–Ok

E Pomfrey se retirou para a sua salinha. Tiago ficou brincando até um certo tempo com a sua varinha e adormeceu na poltrona.

Rosa acordou e fechou os olhos para se acostumar com a claridade, quando olhou em volta viu que estava na Ala hospitalar, seu olhar pousou sobre uma pessoa que dormia desajeitadamente numa poltrona ao lado da sua cama, por um segundo pensou ser Alvo, mas na verdade era Tiago.

–Tiago?

Ele acordou sobressaltado, olhando para os lados quando olhou pro lado viu sua prima acordada, ela tinha uma aparência tão frágil, que dava pena.

–Ah, eai dorminhoca!-brincou ele

–quanto tempo eu apaguei?

–er só duas horas..-falou ele consultando o relógio.

–ah tá.

Ela tentou se levantar, mas sentiu uma leve vertigem, Tiago a segurou e a colocou de volta na cama.

–é melhor nem tentar levantar, espera ai é só um segundinho.

Falando isso saiu, e voltou trazendo Madame Pomfrey.

–Que bom que já acordou agora poderemos tratar esse braço.

Ela já havia esquecido o corte, mas ao olha-lo lembrou-se de tudo que havia acontecido, e sentiu uma grande vontade de chorar, mas segurou.

Tiago pareceu notar isso , pois colocou a mão sobre o ombro direito dela, como se quisesse passar confiança enquanto a enfermeira fazia feitiços não-verbais, para desinflamar o ferimento, quando terminou disse:

–Bom, não vai dar pra curar ele inteiro hoje, portanto a senhorita ficará com ele enfaixado e no começo da outra semana volte para eu o desenfaixar ok?

–ok. Podemos ir?

–sim, mas até lá a senhorita terá que evitar fazer força.

Eles saíram de lá, e por incrível que pareça Rosa não queria ir as aulas do resto da tarde afinal só tinham duas, Tiago notou isso, porque disse:

–se você quiser podemos ir ficar no Lago.

–Ok.

Chegando lá eles se sentaram a sombra de uma árvore um do lado do outro, passou-se minutos de silencio ate que Tiago os quebrou:

–Então porque você e o Al brigaram?

–Nós não brigamos..

–Rosa! Você esta falando pra pessoa que sabe quando você esta mentindo por isso nem adianta tentar.

–Foi porque eu não contei a ele.

–não contou o que?

Rosa pensava numa forma de contar aquilo a Tiago sem o magoar.

–Bem..é que eu tive um sonho ruim.

–que tipo?

–com mortes..

–tudo bem pode me contar- falou ele compreensivamente

Rosa respirou fundo e disse:

– é que eu sonhei com seus avós sendo mortos.

Tiago se abalou um pouco por dentro mas falou:

–foi por isso?

–como assim? Você não está triste?

–Lógico que a gente fica triste quando perde algum parente, mas todos morrem um dia né?

–é.- disse ela com o olhar fora de foco.

Então Rosa pousou a sua cabeça no ombro de Tiago, era incrível como ele a fazia se sentir bem e confortável, mesmo estando mal, e pensando naquilo adormeceu.

Tiago sentiu que Rosa tinha adormecido então encostou sua cabeça na dela e adormeceu..

Já era quase hora do jantar, quando Tiago acordou e acordou Rosa, eles caminhavam pelo corredor, e Rosa via Tiago cerrar os punhos de raiva.

Ela o parou na frente da porta do salão principal e disse:

–Por favor não faça nada.

Ela falou o abraçando e encostando a sua cabeça entre o pescoço e a cabeça do garoto.

– e quem disse que eu ia fazer algo?

–Tiago!

–Tá,ta bom eu não vou fazer nada!-levantou as mãos em forma de rendição. -Mas o que ele fez com você não foi legal.

Ela o soltou e foram caminhando em direção a mesa da Grifinória até que acharam um lugar vago bem longe de onde estava sentado Alvo.

Rosa estava alheia aos olhares que lhe lançavam.

–Por que olham pra min como se eu fosse comer você?- sussurrou ela

–ciúmes! Pois acredite priminha querida você esta na companhia ilustríssima do Garanhão de Hogwarts!-falou ele num tom convencido.

–Larga de ser convencido, ô coisa!- falou ela dando um tapinha de leve no braço dele.

Eles riram muito das piadas que Tiago contava, mas eles nem imaginavam que no final da mesa Al observava tudo com um olhar triste. Quando terminaram o jantar foram para o salão comunal, e ficaram lá ate todos irem dormir, eles estavam sentados no sofá, quando Rosa disse:

–Tiago, não quero dormir!

–Por que?

– tenho medo de ter sonhos ruins.

Ele a olhou e viu que ela estava sendo sincera, colocou uma mecha que caia saliente sobre sua face atrás da orelha e disse:

–Quando estiver sonhando com coisas ruins tente pensar naquilo que mais lhe faz feliz.

–Obrigado- disse ela com um sorriso

– de nada.

–Bom eu já vou indo boa noite!

–boa.

e falando isso cada um subiu para o seu dormitório.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, obrigado aos que acompanham.
Pretendo futuramente depois de terminar o Drama da Rosa, postar uma Dramione, não sei ainda estou pensando
beijos Eileen..



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