Manual da Família Weasley escrita por The Corsarian


Capítulo 7
Como Cuidar de Pessoas Doentes


Notas iniciais do capítulo

Oizinho!!!Espero que gostem do Cap. :3 Sugestões pro próximo?



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Oii!!Eu voltei, e vai demorar pra vocês se livrarem de mim, eu já disse!!Ou não?Sei lá, eu fiquei de férias e tal, e agora fica difícil até pegar na pena...

Enfim, hoje eu vou falar sobre uma coisa, que parece simples e boba, mas que pode mudar a sua vida, sério, essas pequenas dicas que eu dou, pode ajudara a evitar uma Terceira Guerra Bruxa.Enfim, vamos para a lição de vida de hoje.

MANUAL DA FAMÍLIA WEASLEY:CUIDANDO DA MINHA FAMÍLIA DOENTE

Eu tenho boa imunidade, isso é fato, eu nunca fico doente, e isso é bom, certo?

ERRADO!

Como eu tenho boa imunidade, bem, eu nunca fico doente e tal, e minha família fica.Mas acontece que sempre é um ou outro e minha mãe nunca ficou doente, então era ela que cuidava do povo catarrento.Enfim, daquela vez foi diferente.

Então queridos Weasley, lá vai: quando você for cuidar de alguém doente, mesmo tendo boa imunidade, se proteja, porque você não quer ser atingido por um monte de catarro voador.

Outra coisa, mesmo que aquele povo nojento seja fresco e fique te chamando por todo o canto, te fazendo de escrava(o) você não pode gritar com eles e manda-los enfiar a cara na privada.Quando as pessoas ficam doentes, elas ficam sensíveis, e começam a chorar por qualquer coisa.

E mais uma coisinha, importantíssima por sinal.Quando as pessoas ficam doentes, especialmente os Weasley, até o mais inteligente dos humanos, vira um retardado mental, então não se irrite, porque se você se irritar, vai acabar gritando com eles, e então eles vão chorar, e você vai ficar desesperado.

Enfim, acho que não dá para explicar como eles ficam só com esses exemplos, então aí vai mais uma história trágica da minha vida.

Eu, toda bonitinha e linda sentada no sofá, assistindo meus desenhos animados, como uma boa e madura adolescente de 16 aninhos lindos.Então de repente um monstro ruivo de nariz vermelho olhos baixados e boca meio molhada de catarro, aparece da minha frente.

E é claro, como uma boa adolescente supermadura que eu sou, eu gritei bem alto, implorando para ele não me comer.Mas ai o monstro berrou comigo e disse que era Hugo.E eu não acreditei, porque eu vejo muitos filmes e as pessoas nos filmes nos enganam, eu sei muito bem disso.Filme também é cultura!

Então eu fui à cozinha e peguei uma espátula, voltei e comecei a atacar o monstro horrível com a espátula, e ele começou a soltar uns grunhidos agarrando minha saia.Ai eu comecei a socar o monstro porque veja se pode um monstro tarado querendo arrancar minha saia?!

Ai ele caiu no chão, gemendo algo como “Diga a beus pais que eu abo eles, não bexam do beu quartuyhebvkjfdvadk” Essa última parte foi porque eu joguei spray de pimenta nele.Ele se contorceu como uma lesma quando a gente joga sal nela, e ficou falando algumas coisas incompreensíveis com aquela voz de gripado.

Então eu ouvi passos pesados e lentos na escada, peguei a minha espátula e a segurei como uma arma na frente do corpo.Olhei desesperadamente para os lados, os passos chegando mais perto, peguei uma almofada e a posicionei como um escudo do lado do meu corpo.

Então um monstro mais horrível que o primeiro, usando o roupão da minha mãe, desceu as escadas.Ele estava com a cara vermelha e inchada, tinha olhos injetados, e cabelos parecendo um monte de bom bril marrom colado na cabeça.

Eu não tive coragem de enfrentar aquele monstro e gritei e me escondi atrás do sofá, o monstro berrou com uma voz parecida com a da minha mãe “OQUE ESDÁ ACONDEZENDO AQUI?” Eu comecei a chorar encolhida perto do sofá, enquanto monstro ruivo se levantava, provavelmente para debater novas formas de me matar, mas fiquei impressionada quando ele disse bem alto “Deu a loca da Rose!Ela be bateu quando eu cheguei aqui, e gritou que eu eda um bonstro!”.

Então, com um choque, percebi que aqueles “monstros” eram Hugo e a mamãe doentes, saí de trás do sofá corada.Eu posso te dizer, que mesmo quando as mães estão doentes não perdem a força, sério, a marca do chinelo ficou na minha bunda por uma semana.

Enfim, eu tive que servir de babá de infectados.Eu acordei normalmente no outro dia, só que ao invés de assistir TV como eu normalmente faço, tive que fazer chocolate quente para os infecciosos na minha casa.Acordei, coloquei uma luva, meu traje de proteção, e fui que nem um astronauta para a cozinha, fiz uma canecona de chocolate quente, depois outra e outra, e coloquei numa bandeja, subi as escadas como uma garçonete monstro, coloquei as canecas na frente das portas, e bati em cada uma delas, depois corri para o meu quarto, como se minha vida dependesse disso, jogando desinfetante de ar pelo caminho.

Tranquei-me no quarto, tentando me salvar dos germes assassinos dos meus parentes mais próximos.Suspirei, me arrastando da porta até o chão, até alguém bater na porta e dizer “Borque beu chocolade quende dá frio?” Perguntou a voz monstro do meu irmão.

Eu berrei que ninguém mandou ele demorar para pegar o chocolate, e ele começou a chorar, fiquei assustada e abri lentamente a porta do quarto, Hugo estava no chão chorando, as lágrimas caindo dentro do chocolate quente.Eu quase vomitei, mas fui lá fazer outro para ele, com ele sentado no balcão olhando atentamente para mim, como uma criança.Aquilo incomodava, respirei fundo e dei uma pastilha para dor de garganta para ele, espirrando mais desinfetante pelo ar.

Terminei de fazer o chocolate quente, e minha mãe apareceu como um gato na cozinha, ela olhou para o chocolate quente, mas não disse nada, olhou para mim, olhou para o chocolate quente de novo, mas continuou quieta, eu fiquei irritada e gritei perguntando o que ela queria.Minha mãe se encolheu, coisa que eu nunca pensei que ela faria, e disse com a voz baixinha e rouca “Dambém quero bais um chocolade quende.”

Olhei com pena para a minha mãe, choquei mais desinfetante no ar, desinfetei a panela e as minhas luvas, e comecei a fazer outro chocolate quente, com Hugo e minha mãe me olhando atentamente.Eu olhei para eles, e eles olharam para mim, como se eu fosse algum tipo de deusa, ou alguma coisa assim.

Minha mãe me olhou com aqueles olhões que aparecem em animes e perguntou “Como boce faz a adua esguendar?”.Eu quase desmaiei com aquela pergunta, e gritei sem paciência “OS MALDITOS DOS GNOMOS VERMELHOS ESQUENTAM A MERDA DA ÁGUA QUE FAZ A BOSTA DO SEU ‘CHOCOLADE QUENDE’, SATISFEITA?”.Ela se encolheu de novo e começou a chorar, e eu pensei tipo, eu sou um monstro detonador de corações, e quando eu pensei que nada poderia ficar pior Hugo começa a chorar quebrando a caneca no chão e perguntando “Borque boce é dão bá?BORQUEEEEEEE?”.

Eu estava morrendo ali, e comecei a tentar acalmá-los, mas aí o chocolate quente esquentou demais e transbordou, sujando o fogão, eu tive que limpar o fogão enquanto consolava os seres catarrentos, que de quando em quanto, espirravam fazendo jorrar catarro para tudo quanto é lado, me obrigando a ter que limpar tudo, fazer outro chocolate quente, e impedir que os dois seres doentes se afogassem em lágrimas.

Enfim, só posso dizer que fiquei muito feliz quando minha mãe melhorou e pôde cuidar do papai e Hugo.

Eu acabei pegando uma varíola de dragão braba, e minha mãe cuidou de mim, pela primeira vez na vida.

Acho que até os mais fortes caem as vezes.

Um beijo livre de germes,

Rose Jean Granger Weasley


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Notas finais do capítulo

Reviews?? ^.^