Some Memories... escrita por Walker Sophia


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Bem, a fic vai ser bem pequena.Não passa dos dez.E algo pouco desenvolvido na qual não quero me envolver muito.Mas eu precisava escreve-la--'



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Prólogo

Quarta-feira, 15 horas e 18 minutos, 27 de maio de 2005

Localização: Parlemo, Itália.

Nota: O escarlate de seu sangue não suja minhas mãos. Marcam minha alma.

Olhou para suas mãos, antes pálidas, em um tom de pele normal. Agora as esmas se encontravam pintadas de um liquido rubro, na qual o cheiro férrico lhe enjoava, algo nenhum um pouco notório a qual quer um que adentrasse no cômodo.

Afinal, havia sido treinado para ser uma máquina de matar.

Os olhos castanhos olharam o âmbito, a procura de mais alguma coisa. Mais alguma vítima de sua carnificina.

Suspirou, era algo amiúde nesses últimos tempos de sua vida.

Mesmo que ainda não houvesse se acostumado com tal coisa em sua vida, tinha que exercer sua função. Mesmo que isso lhe obrigasse a passar por cima de seus princípios.

Olhou os corpos caídos a sua volta. A cena normal. Monótona de seu dia-a-dia, mesmo que odiasse. Mesmo que o liquido carmesim que manchava sua roupa, era o mesmo que manchava sua alma e mente, tinha de fazer tal coisa.

Mesmo que negava em sua mente, sabia que matar pessoas agora, estava tão fácil quanto respirar e aquele sentimento temoroso, junto há mãos suadas e trêmulas, não existiam mais. Era algo supérfluo em sua vida. Somente iria lhe atrapalhar.

Sabia. Tinha certeza, que não tinha mais humanidade em seu corpo. Em seus olhos.

Caminhou pelo corredor escuro do local, ou antes, assim denominado, agora somente uma pilha de escombros, os sapatos de couro preto chocavam-se contra o chão de madeira rustica e escura, em um barulho rítmico e irritante.

Seus olhos laranjas, cheios de desconforto e arrependimento, brilhavam cheios de sentimentos de culpa fecharam-se, de forma na qual demonstrava um cansaço, que com toda a certeza o jovem Don continha no momento.

Mas o ato não foi feito pelo cansaço que o Don sentia.

Era somente, por que tinha que eliminar de seu corpo, qual quer traço de sentimento.

Eram dias árduos. Na qual enfrentava há algum tempo, julga-se também como anos.

Não sabia desde quando tudo começara. E mesmo se se soube, era provável que tinha escondido suas lembranças indesejáveis em qual quer canto de sua mente. De preferencia em algum lugar de seu cérebro onde preferia não acessar.

Mas sábia, que cedo ou tarde tais lembranças explodiriam em sua mente, como uma bomba relógio, esperando o melhor momento para lhe causar o pior estrago possível.

Sentimentos eram algo sem escrúpulos.

Retornou a abrir seus olhos.

Os laranjas perderam seu encanto e brilho. Ganhando um ar calculista e serio. Mostrava que o dono de orbes tão belos conhecia o mundo na qual havia se envolvido e que indubitavelmente já havia experimentado todos os gostinhos que esse mundo tinha a lhe oferecer.

Saiu do meio dos escombros. Sabendo que em segundos, alguns de seus subordinados chegariam ali e colocaria fogo em qual quer coisa que ainda pudesse residir no terreno.

Era normal.

Suspirou um pouco pesado ao ver homens em ternos elegantes passando por si. Pessoas na qual compunham a Vongola, cuja tinham tanto receio quanto o seu Don em matar. Em respostas mais simples. Piedade nula. Arrependimento zero. Sem escrúpulos. Sem remorso.

Mas qual era o problema? Era o mundo na qual se envolvera. Mesmo que fosse obrigado.

Entretanto, até a última gota de seu sangue se acostumara com aquele submundo.

Em passos firmes, pode sentir atrás de si, os escombros do casarão queimando em uma chama alaranjada, emaranhada de amarelo e vermelho. Dançava com o uivo do vento, exatamente os mesmos passos que a chama em sua testa.

Com o pequeno sorriso, na qual o sentimento era indecifrável, abriu a porta do carro, brilhante e reluzente em um preto. Seus olhos laranjas ganharam o tom castanho-dourado.

Pouco de sentimento se misturou a tal olhar.

Sentou-se na cadeira cinza e confortável do automóvel, seu braço esquerdo apoiou-se na janela direita do vidro resistente do mesmo. Sues olhos fitaram o vidro esfumaçado da pequena janela de vidro. Observando – e até mesmo decorando -, a paisagem e caminhos na qual passava.

Os olhos fecharam-se. Sentia-se cansado. Faziam um bom tempo em que não dormia ao menos quatro horas. As papeladas, compromissos, lutas, reuniões e milhares de outras coisas eram desgastantes.

Com o pensamento em mente, seus olhos se fecharam, deixando se abrigar pela escuridão confortável, dormiu.

O motorista do carro nem ao menos fez questão de acordar seu Don. Sabia do cansaço do mesmo e respeitava.

Com um silêncio agradável, a viagem seguiu.

(...)

Quarta-feira, 16 horas e 7 minutos, 27 de maio de 2005

Localização: Arredores da mansão Vongola

Nota: Rachei-me

O sapato de couro negro chocou-se ao chão, minutos depois de seus pés baterem contra o gramado esverdeado do pequeno jardim da mansão.

Olhou para a enorme construção, antiga. No entanto, impecável.

Já de pé, ajeitou seu terno, pode ouvir o barulho de alguém gritando seu nome, acompanhado de um sufixo reconfortante.

Seus olhos castanhos pareciam iluminar e sorrir para a pessoa, aos seus dezesseis anos. O pequeno havia crescido. Agora era forte, uma perfeita barreira. Mesmo que o Don não gostasse muito de utiliza-lo para esses tipos de coisas perigosas. Mas no final, ele era seu guardião do Trovão. Mimado, mas carinhoso e pegajoso de uma forma até hilariante.

Atrás de si, vinham seus outros guardiões presentes na mansão. O legítimo braço direito de um Don jovem dá máfia. Desintegrando tudo ao seu âmbito. O guardião da Tempestade.

Ao seu lado, o sorriso enorme e carismático. Os olhos divertidos, mas que não pediam nem se quer um único movimento ao seu redor. Lavando todas as angustias: seu guardião da Chuva.

Ainda pode ter a visão de seu impiedoso e sádico guardião da Nuvem, um sorriso aterrorizante em lábios, como se quisesse lhe matar, ou simplesmente, sua forma de dizer; Bem-vindo de volta.

Ainda tímida, pode ver sua metade feminina da Névoa olhando pela janela de seu quarto para seu Don, o pequeno sorriso tímido junto ao blush em vermelho, brincando em suas bochechas, parcialmente tapadas pelo seu longo cabelo liso arroxeado.

Sorrindo para todos, juntou-se a eles.

Mesmo que o mundo ainda obrigasse a ser muito menos inocente e puro que antes, ainda podia manter o calor do Céu. Ou ao menos, o que ainda conseguia manter originalmente de seu posto.

Mas sua alegria passageira, se se esvaiu mais rápido do que esperava.

Sentiu algo atravessar seu quadril, seguido do ombro e finalmente coração.

Sua vista nublou. O sangue subiu para seus lábios e garganta, engasgando-se. Somente pode tossir.

Viu o olhar incrédulo de seus guardiões. Sua Tempestade lhe envolvendo pela cintura e colocando-o no chão. Gritos provindos da boca da mesma.

Barulhos de balas mais a frente, e o sorriso mínimo de satisfação que a mesma deu, à um outro corpo cair no chão em um forte impacto.

Com o pouco de visão que ainda tinha, pode ver sua Chuva tocando-lhe nos três lugares na qual uma estranha sensação lhe envolvia. Não doía. Somente...

Não sabia explicar.

Mas tinha certeza do que estava para vir.

Olhou nos olhos de seu Trovão e sorriu, o mesmo despejava lágrimas como se o mundo fosse acabar. Pediu-o para seguir em frente.

Com sua Névoa deu um olhar reconfortante, pedindo-a para ser forte. A face incrédula da mesma era hilária. Algum dia ria junto a ela sobre tal coisa.

Para sua Nuvem, um pedido de desculpas. Sua luta para com ela, teria que ficar para outra vida. Sabia que o mesmo não iria gostar daquilo.

Sua tempestade derramou lágrimas seguidas de outras. Pediu-a em um olhar para ser forte, e guiar os outros em sua ausência. Desculpou-se também. Talvez exigisse de mais de seu guardião.

E com um último olhar, quase sem vida, a sua Chuva. Guiada pelo instinto infalível, decifrou que seu Don queria somente algo. Lave as amarguras. Confio em você.

Para os outros dois faltando, sua metade masculina da Névoa e seu caloroso Sol, somente pode sorrir. Queria poder lhes falar algo. Deveria a estes.

Mas um dia iria comprimir tal coisa.

Claro, se seu espartano tutor o deixa-se vivo depois de tal burrada.

Com os pensamentos em mente, fechou os olhos. O sorriso nem por um segundo vacilou de seus lábios.

De longe, pode ouvir a chuva caindo no chão e os gritos de sues guardiões por ti.

Ainda se veriam.

Mas por agora, cedeu ao cansaço. Sabendo nitidamente que nunca mais os veria.

Ao menos aqui.


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Notas finais do capítulo

Bem, o matei--'Eu precisava matar Tsuna, ou eu ficava sem inspiração até para respirar! Espero que tenham gostado--'Já'né



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