De Volta ao Lar escrita por Hiwatari Tsuki


Capítulo 15
Capítulo 15- Nem tudo que parece é, ou não?


Notas iniciais do capítulo

Yo minna-san!!!!!!xD
Não me perguntei como eu estou postando 2 capitulos em um dia!xD
è tudo graças a minha amiga que teve a bondade de escrever o capitulo para mim!
MUITO OBRIGADA MIGAH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!xD

Bem aki está o capitulo 15 espero q leiam e deixem review pq não aleja e dão pontos de experiência!xP
kissus e até depois!



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-Olha o que temos aqui!- disse Voltaire olhando para Allany- Você não me disse que tinha uma namorada Kai. -Disse o velho sádico como sempre.

 

Allany olhou para Voltaire, não tinha gostado nenhum pouco daquele homem, mas não quis ser mal educada. Então estendeu a mão a ele dizendo:

 

-Muito Prazer senhor! Meu nome é Allany, sou amiga do Kai. Vim vê-lo quando soube do ocorrido. – Voltaire não demonstrou nenhuma reação, mas para não deixar cair sua máscara de boa pessoa resolveu retribuir o cumprimento da jovem.

 

-O prazer é meu, senhorita. – Ele soltou a mão da menina e continuou:- Foi uma calamidade, o encontrei desmaiado perto de casa. Fico satisfeito em saber que meu neto tem uma amiga como você minha jovem. –Nesse instante ele olhou para o neto que parecia agitado, um sorriso maléfico quase saltou a seu rosto, mas ele sabia controlar a face.

 

Kai parecia estar tentando se mexer queria dizer alguma coisa, mas seus membros não se moviam, e o tubo impossibilitava de fala, mesmo assim ele tentou dizer alguma coisa, sua garganta começou a doer e ele só conseguiu emitir gemidos de dor. Ele cerrou os olhos deixando transparecer os sinais de dor em seu rosto, Allany ao notar que ele estava sentindo alguma coisa correu para o lado dele.

 

-O que foi Kai? O que está havendo?- Já não conseguia conter o desespero que transparecia nitidamente em sua voz, em cada palavra que ela dizia havia toda a aflição que tentara esconder. Isso fez Voltaire esboçar um sorriso de satisfação, ele se aproximou da menina que segurava a mão de Kai e colocou a mão em seu ombro antes de por a mão sobre a cabeça do neto.

 

-Não se aflija, ele deve estar reagindo à medicação, isso já ocorreu antes. O estado dele ainda é muito delicado, cada mínimo movimento pode lhe causar dor. - disse puxando disfarçadamente os cabelos de Kai- Mas sei que ele ficará bem. – Voltaire tinha a voz serena, como se quisesse confortá-la naquela situação. Deixando Kai ainda mais nervoso.

 

Allany pareceu se acalmar estava recuperando o controle, mas ainda estava preocupada com o amigo. Kai também foi se “acalmando” aos poucos, mas isso durou pouco ao olhar de esguelha para o avô que tinha um brilho cruel transpassou seus olhos. E por fim Voltaire disse:

 

- Eu tenho certeza que Kai agradece sua visita assim como eu também agradeço, foi muito bom ter vindo, mas ele precisa descansar, o dia já foi bastante agitado e isso não é bom para alguém no estado dele.

 

-Sim. –Respondeu ela calmamente. – Eu já estava de saída.- disse receosa olhando para o amigo que ainda estava com a respiração forçada, como se ele buscasse mais ar do que recebia pela entubação- Espero que fique bom logo Kai. Até mais senhor... –Ele não havia dito seu nome.

 

-Voltaire! Meu nome é Voltaire. –Respondeu o velho.

 

-Tudo bem então senhor Voltaire! Até outro dia. Ate mais Kai, venho te ver assim que puder – disse se preparando para sair. Ela saiu fechando a porta, mas deu uma ultima olhada para Kai.

 

Kai estava muito agitado e Voltaire se deliciava com o desespero do neto, se abaixou ficando ao alcance do ouvido do menino e sussurrou em tom ameaçador:

 

-Muito bem, parece que já entendeu. Se você aprontar alguma coisa ELA sofrerá as conseqüências. Estamos entendidos?- disse colocando as mãos no pescoço do neto- Por mais que torturar você o ferindo seja agradável, acho que machucar ela vai ter mais efeito...

 

Kai sentia o coração disparar agora Allany estava em perigo, ele não poderia deixar que nada acontecesse a ela. Cerrou os olhos desesperado ouviu uma risada vinda de Voltaire, sabia que aquele monstro era capaz de qualquer coisa. Ele não pode esconder a raiva que estava tendo agora e Voltaire percebeu, se aproximou mais de Kai e segurou o braço esquerdo do garoto o puxando para cima.

 

- Sabe Kai, algumas pessoas acham que quando você envelhece, perde a força, eu discordo disso... e acho que você também vai discordar-  Disse segurando o dedo mínimo e o anelar do neto girando a mão- Kai... Tão pouco doe tanto? Pense nisso e mais todas as dores que você já teve... é o que sua amiguinha vai ter se não fizer tudo que eu mandar de agora em diante. Disse jogando o braço do neto contra a beirada de metal da cama antes de apertar o pulso dele para colocar o braço de volta no lugar onde estaria e o cobrir para esconder o ferimento. - Não se preocupe, quero que você melhore... Mas não tão cedo... -

 

Tão logo uma enfermeira entrou no quarto e deu um remédio para o garoto que aos poucos perdeu os sentidos, a medicação era extremamente forte e o deixava mais fraco ainda. A enfermeira saiu junto com Voltaire.

 

- Tenho pena do rapaz no 358.- disse uma enfermeira para as outras.

- O de cabelo de duas cores?-

- Sim ele mesmo, este tão medicado que nem se meche na cama. - disse vendo as fixas em suas mãos.

 

- Mas também, o estado em que o garoto chegou aqui foi horrível, e ainda conseguiu se machucar numa queda, pelo menos tem família por perto.

 

- Não gosto daquele senhor mal encarado. -

 

- Não nos cabe gostar ou não da família dos pacientes. - disse a enfermeira mais velha enfiando serviço nas outras.

 

Na manha seguinte Kai acordou com um par de olhos violetas como os seus o olhando.

- Bom dia Kai, desculpe se te acordei. - disse passando a mão nos cabelos dele- Não gostei do seu avô-

 

- Eu também não gosto- Pensou Kai fechando os olhos, a algum tempo não recebia carinho, Allany notou que os lábios do garoto estava ressecados, ela prontamente pegou um algodão com água e passou sobre a boca dele, aquilo foi um alivio para Kai, Voltaire o deixaria sem comer se pudesse, e não ia perder tempo dando água pra ele.

 

- Vou dobrar a borda desse cobertor- disse ela ao ver que a coberta estava quase no queixo de Kai, devagar ela arrumou o coberto para ficar no peito do amigo que estava enfaixado debaixo do pijama, Kai a olhou intrigado- O que foi?- nunca antes alguém tinha se preocupado com ele, tirando é claro seus amigos, mas não daquela maneira, não sentia uma atração por Allany, mas queria sempre protegê-la e estar com ela.

 

- Licença- disse uma enfermeira entrando no quarto para dar comida a Kai, Allany agora já conseguia olhar aquilo sem sentir pena, mas ainda achava muito estanho. - Não precisa ficar assustada- começou a enfermeira. – Apesar de parecer meio nojento e meio de outro mundo, é o melhor para o seu irmão. -

 

Allany olhou a enfermeira abismada assim como Kai.

 

- Não somos irmãos. -

 

-Serio? Vocês são extremamente parecidos. Quer fazer isso?-

 

- EU?- se assustou ela ficando vermelha, Kai olhou aquilo um tanto quanto divertido, Allany nem chegava perto quando alguém estava lhe dando comida, e pedirem pra ela fazer isso? No mínimo a garota estava quase tendo um treco.- Ta bom...eu tento...- disse ela se aproximando com medo.

 

- É só encaixar no tubo e apertar a ampola devagar, eu vou trocar o soro enquanto isso.-

- Não é tão difícil. - disse ela olhando para Kai que lhe deu um olhar e fechou os olhos.

 

- Viu, não foi tão difícil, qualquer coisa é só chamar. -

 

- Obrigado-disse ela para a mulher que saia do quarto. – Pelo menos alguém que não é mal encarado entra nesse quarto. - disse ela colocando as mãos do lado de Kai sem querer batendo na mão dele o fazendo sentir dor.

 

- O que foi?- ela descobriu a lateral do corpo dele e pegou delicadamente a mão de Kai

 

 – O que aconteceu?- disse olhando os pontos vermelhos e roxos. – Vou chamar a infermeira- disse colocando levemente a mão dele novamente sobre a cama.

 

Logo que a enfermeira viu, foi chamar o medico.

 

- Ele pode ter batido a mão na lateral da cama- Kai meio que suspirou o medico estava quase certo, mas Voltaire havia feito isso.

 

- Como se ele não pode nem se mexe?-

 

- Ele tem tido sonos conturbados desde que chegou, pode ter se movido a noite sem perceber. -

 

-Amarrado a cama como ele está?- “Boa Allanny” Pensou Kai

 

- Vou imobilizar a mão e o pulso. –

 

- Não fique com essa cara- disse ele pra Allany- por mais que isso seja horrível é o melhor pra ele.

 

- O melhor seria você descobrirem como ele se machuca não podendo se mexer- o medico a ignorou. - Kai, seu avô ligou dizendo que não vira hoje por que têm alguns negócios urgentes- ele sentiu um grande alivio ao ouvir isso e Allany comemorou silenciosamente atrás do médio mostrando a língua ao doutor logo em seguida.

 

 Ela aproveitou quer era sábado para passar o dia ali com o amigo que não se importou dela estar ali. Kai normalmente passava o dia dormindo, mas Allany conseguia o animar um pouco.

 

A porta se abriu em um medico alto e novo entrou:

 

- Sou o Dr. Carslisle - Você vai ter o braço engessado hoje, e também tirar uns Raios-X da mão direita pra ver como está. Quer acompanhar o seu irmão mocinha?-

 

- Sim, mas ele não é meu irmão- disse vermelha.

 

Allany acompanhou Kai aos exames e na hora que ele recebeu o gesso, percebeu que toda aquela movimentação estava o deixando exausto, apesar dele não se mover na maca.

 

- Mas noticias- disse o medico se aproximando- você luxou o pulso e fraturou dois dedos da mão. –

 

- Da pra falar numa língua que a gente entenda?- perguntou Allany

 

- Ele deslocou o pulso e quebrou dois dedos. –

 

- Agora sim.

 

-Kai voltou para o quarto com o braço esquerdo engessado da mão a axila e o esquerdo dede o dedo mínimo e anelar, com os dois outros dedos livres com polegar imobilizado também ate abaixo do cotovelo.

 

- Poderia ser pior Kai, mas não me peça pra dar exemplos.

 

Perto do meio dia Kai recebeu o que poderia ser chamado de seu almoço e dois remédios fortes que o deixaram muito sonolento.

 

- Kai, eu vou ir comer alguma coisa, pode dormir, eu volto depois.- Disse ela indo até o armário e voltando com um travesseiro fino e o dobrou no meio colocando a mão de Kai encima. –Pronto.

 

Allany voltou em meia hora e encontrou Kai dormindo ela sorrio e se aproximou com cuidado colocando a mão recém engessada entre as suas.

 

- Coitado tão cansado... - disse ela acariciando os cabelos do outro.

Passou-se 15 minutos e ele começou a acordar.

 

- Dormiu bem?- ele moveu um pouco a cabeça afirmando que sim.- Vou pegar um travesseiro pra você deixar a mão esquerda encima, vai ficar mais confortável pra você- disse ela indo ate o armário e voltando com um travesseiro fino e o dobrou no meio colocando a mão de Kai encima. –Pronto.

 

- Bem, eu logo vou ter que ir... O professor de historia encheu a gente de tarefa e eu não trouxe pra cá... Prometo que amanha venho, até amanha Kai.

 

 


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Notas finais do capítulo

E acaba aki!xD
E ai mereço reviews????????????

Espero q tenham gostado!xD
Até o capitulo 16!
kissus a toooooooooooooooodddddddddddddddddoooooooooooossssssss

janne



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