POV. Lilly.

É tão bom quando conseguimos enganar até nosso pensamento, agora no ônibus eu estava em silencio encarando as ruas a fora, ontem havia enganado meus pensamentos, eu fingia tão bem que minha mãe chegava em casa somente nos horários em que eu já dormia, e saía antes das 05:00 horas, mas era tudo mentira, eu morava com minha vó, quem me dera o livro, e tinha a postura endurecida pelo trabalho e só relaxava por alguns minutos.

Minha mãe, não gosto de falar, ou pensar nela, a ultima vez que a vi tinha 5 anos.

Eu ODEIO ela, e meu pai, ah eu não conheço meu pai. Minha vó cuida de mim mas tem a dificuldade de trabalhar todos os dias, e quase não passa tanto tempo comigo, e meu avô não parava em casa...Tinha certeza que ele transava com alguma vagabunda por aí, Mas não podia reclamar de nada, ele era um ótimo avô e com certeza melhor que meu pai que não cheguei a conhecer.

*

POV. Mayu.

Estava andando pela rua, indo em direção a escola e ouvi um grito:

–EI, MAYU!

Olhei pro lado e vi Nimbos, a gente tinha conversado bastante na Grafitte, e eu tinha conseguido até seu numero de celular, e conversamos a noite inteira por Whatsapp.

Sorri e caminhei até ele e ele abaixou o vidro do carro:

–Eai, quer uma carona¿

–Ah, não quero incomodar...To indo pra escola .

–Incomoda nada, jamais.

–Ah rs, então tá.

Falei sorrindo, me sentei no banco ao lado dele e começamos a conversar, e logo ele me perguntou se eu já havia namorado.

–Mas claro que já, tenho 17 anos.

Quase completei que não era mais virgem mas a timidez não deixou.

Senti então a mão dele acariciando de leve minha coxa.

Fiquei sorrindo igual uma bocó e ele me encarou sorrindo.

Não importava nossa idade, ele podia ter 22 e eu 17, nada iria mudar que se ele pedisse eu ficaria com ele.

*

POV. Nimbos.

Eu encarava aqueles olhos azuis, e as vezes desviava meus olhos para sua boca avermelhada e carnuda, estava com vontade de beija-la mas tinha de me segurar.

Ela é menor de idade, eu posso ser preso por pedofilia, mas ela está me tentando cada vez que morde seus lábios ajusta minha mão em suas coxas grossas.

Aquilo ia sair do controle então, sorri o máximo que deu assim que paramos em frente ao colégio.

–Ahm até mais Chibi.

–Até Nimbos.

Ela disse e me deu um beijinho no canto da boca, sorriu e desceu do carro.

*

Pov. DC.

Vi uma garota de pernas torneadas, meio curvadinha, mas bonita descendo carro de meu irmão mongo, e ela desceu com o uniforme da escola, então meu irmão tá pegando a garota novinha né...Bom saber.

Ia falar com ele mas vi a gata da Poly andando ao lado da Débora, Debora não era de se jogar fora, mas ao meu ver não se comparava com Poly, claro ela ganhava na comparação de beleza de rosto, mas de corpo não tinha comparação.

Encarei Poly ela usava uma saia jeans curtinha, que mostrava bem suas coxas, já Debora usava um short quase do tamanho de uma bermuda mas daquela forma a encarei e percebi que sua bunda era redondinha e bem grande por sinal assim como seus seios fartos.

Fiquei tentado mas tinha mais interesse em Poly e voltei a encarar a garota doidinha que tinha cortado o uniforme de forma que sua barriga aparecia.

*

POV. Monica.

Estava andando pelos corredores e encontrei Britt.

Fiz sinal para irmos para a quadra, e ela me seguiu.

–O que foi¿

–Eu tenho um acordo...

–Que tipo de acordo¿

–Nós podemos ser amigas, desde que ninguém saiba.

–Mas por que¿

–Porque assim é mais divertido e tem como ficarmos sabendo das coisas mais rápido.

Ela me encarou sorrindo com seus olhos cor de mel brilhando...

–voce quer minha ajuda para conquistar o Cebolhudo¿

Fiquei meio sem jeito mas confirmei.

–E você precisa de mim para te ajudar com o Tony.

–Quem é tony¿

–O garoto que você come com os olhos a aula toda.

*

POV. Britt.

A encarei perplexa, então ela era detalhista também, sorri e concordamos entrando nesse plano.

Saí de lá depois dela e no caminho vi Tony conversando com uma garota de cabelo ruivo e cacheado, olhos castanhos,e alta, não mais que eu mas alta.

Fiquei incomodada com aquilo e me virei para seguir caminho com algumas ideias em mente.

*

POV. Magali.

O sinal tocou e vi que Cascão não estava na sala e nem Cascuda, só estava a mochila dos dois, a raiva me consumiu e pedi pro professor se eu podia ir beber agua.

Mas ao invés de fazer isso, segui até a sala do Scott, o zelador da escola, cheguei mais perto e comecei a ouvir gemidos, abri a porta de leve e Cascuda rebolava sobre Cascão, as lagrimas começaram a cair, e não consegui controla-las.

Quando girei meu corpo professor Rubens me encarava apreensivo pela minha reação.

Ele disse

–Vá para minha sala, vou avisar ao Petterson o que ouve, e vou lá conversar contigo.

Ele me disse e só consegui confirmar com a cabeça, andava pelo corredor, e abri a porta dele, me sentei no sofá cama, e tentei me acalmar logo vi o professor entrar.

–Ai professor, me desculpe, to atrasando você.

–Não, não está.

Abracei ele, e ele retribuiu, agora oque sentia por Cascão era apenas ódio...Ele ia pagar muito caro por me fazer de corna...Muito caro.

*

POV. Ellen.

Estava sentada ao lado de Cebola e ele passava a mao em minhas coxas e sorria, eu já estava sem graça com isso tudo.

E via a tal Monica encarando-me com raiva, então o empurrei assim que tocou o sinal para o intervalo.

*

POV. Cascão.

Me levantei com o susto do sinal, me vesti e nem acordei Cascuda, saí escondido da sala do zelador, e segui para a minha sala fingindo ter ficado na enfermaria com dor de cabeça.

Cascuda era um saco, uma anta na cama, não sabia nada, mas eu tinha que transar com ela senão ela contava meu segredinho pra todos.

*