The Four Players escrita por Rayssa


Capítulo 5
Nothing happened


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouquinho, mas tá ai! Foi um pouco difícil e um pouco complicado de escrever. Mas, espero que gostem...



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A ruiva encarou o pergaminho mais uma vez, nada mudará, haviam duas semanas, e aquelas frases ainda estavam ali, sem mudanças, sem nada. A garota bufou, enquanto lia mais uma vez o conteúdo do pergaminho:

“Existem apenas duas regras, e elas devem ser seguidas ao pé da letra:

– Não se pode desistir.

– As únicas pessoas que podem saber do jogo, são os quatro jogadores.”

Nenhum tipo de boa sorte, ou qualquer coisa que pudesse dar alguma dica do que estava acontecendo. A garota voltou a guardar o pergaminho nas vestes, já haviam duas semanas, porque nada acontecerá? Será que eles já estavam jogando? Ou será que algo estaria por vir? Eram tantas perguntas sem resposta, a ruiva estava cansada de tudo isso, tudo o que ela queria, era conseguir não pensar sobre isso, como todos os outros, mas ela era curiosa de mais.

(...)

– Eu estou apaixonado por poções, eu não pensei que iria gostar tanto dessa matéria. – o loiro exclamou sorridente.

– Como você consegue gostar daquilo? Tem tanta coisa, não sei nem por onde vai. – a morena bateu na própria cabeça, e o loiro riu, estava pronto para dizer que poderia ajuda-la quando uma pessoa chamou sua atenção.

– Aquilo é o Albus? – a morena levantou o rosto imediatamente, se deparando com o garoto que segurava uma coisa branca nas mãos.

– Oh não! – a morena se levantou rapidamente e correu em direção ao garoto, o loiro fez o mesmo. – O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO COM A DOCINHO? – a garota gritou assim que ficou de cara com o garoto, ele deu de ombros.

– Ah, vou testar um feitiço de coloração. – a morena arregalou os olhos e quando o moreno sacou a varinha, a garota foi para frente do gato.

– Você tá maluco? É a gata da Rose, ela vai te matar. – o moreno revirou os olhos.

– Como se fosse funcionar Lanna. – apesar de não fazer qualquer sentido, a morena assentiu e deixou que ele fizesse o feitiço. – Viridis Muscus. – o jato saiu da varinha, era um feitiço bastante simples, com o propósito de pintar o animal inteiro de verde. – TANDAM! MERLIN, FUNCINOU, UHUU! – o gato não ficara como esperado, mas havia uma grande mecha verde em seu dorso, a morena arregalou os olhos outra vez, pensando o quão terrível isso poderia ser. Entretanto, o loiro viu algo que nenhum deles viu, prendeu a respiração, sentindo que poderia desmaiar a qualquer momento.

– Oi pessoal. – a voz de Rose fez com que Lanna e Albus se sobressaltassem, e antes que eles pudessem pensar em esconder a gata, a ruiva franziu o cenho. – O que a Docinho tá fazendo aqui? – a morena olhou para baixo, e encarou o gato com os olhos arregalados, agora a situação iria ficar maluca.

– Ah, eu tava andando por ai, e a encontrei perto da entrada do meu salão comunal. – o moreno respondeu sinceramente e sorriu. A garota encarou a gata e abaixou-se para afagar suas orelhas.

– É a docinho linda, é a coisa mais... ALBUS SEVERUS POTTER, VOCÊ VAI MORRER! – berrou, assim que viu a grande mecha verde, e retirou a varinha das vestes.

– Ei cenourinha, tenha calm... – a garota se virou, e apontou a varinha para o loiro.

– SE ME CHAMAR DE CENOURINHA DE NOVO, VAI PASSAR O RESTO DO ANO COM O CABELO ROSA BERRANTE! – o loiro arregalou os olhos e levantou as mãos em rendição, enquanto Lanna fazia gestos para que Albus corresse, entretanto, o garoto apenas franziu o cenho e olhou-a como se ela fosse maluca.

– CORRE ALBUS! – a garota gritou, o menino deu um tapa na própria cabeça, antes de correr o mais rápido possível com a ruiva, mais uma vez, em seu encalço.

Os dois garotos correram por boa parte do terreno da escola, no meio tempo, a garota soltou diversas azarações, e logo, quando se sentiu vingada, encarou sua obra de arte correr. Ele estava com a pele verde, as bochechas inchadas, os cabelos arrepiados e suas orelhas se transformaram em orelhas de gato, Albus estava uma bizarrice.

– Você está lindo Al. – o moreno revirou os olhos e depois caiu na gargalhada.

– Eu devo estar a coisa mais esquisita de toda a Inglaterra. – ele falou enquanto encarava as mãos. – Você podia ter me pintado de vermelho, seria bem melhor que isso. – a ruiva deu de ombros.

– Al? – uma voz feminina assustou os dois garotos. – OH MERLIN, AL! O QUE HOUVE COM VOCÊ? – a loira correu em direção ao garoto, segurando a gargalhada. – Quem fez isso com você? – era exatamente por isso que Rose admirava Dominique, ela era incrivelmente inteligente, e ao mesmo tempo, uma pessoa maravilhosa, quer dizer, um pouco diferente das outras pessoas, com seu cabelo azul-celeste, suas roupas folgadas e, normalmente, com seus fiéis escudeiros, Frank Longbottom e James Potter, entretanto, isso só fazia Rose acha-la mais admirável, não era como as outras garotas e ainda assim, era linda.

– Foi a Rose. – a garota virou o seu rosto para a ruiva e negou com a cabeça.

– Ele pintou a Docinho de verde. – Dominique gargalhou.

– Albus! Você sabe que não deve mexer nas coisas da Rose. – o moreno deu de ombros. – Sabe reverter o feitiço Rose? – a ruiva assentiu, já que a garota sabia, não precisaria ensinar, então, sacou a sua varinha, e sussurrou o feitiço que retirava a maior parte das azarações.

– Obrigado Nique. – a garota deu de ombros.

– De nada... – ela mordeu o lábio. – É, Al, as orelhas só vão sumir com o tempo, então... – ela respirou fundo. – Tenta não ficar coçando, ok? – o moreno franziu o cenho e assentiu, bem, pelo menos, agora ele era um garoto normal com orelhas gato. – Vejo vocês por ai. – disse a garota, enquanto saia andando.

– O que ela quis dizer com aquilo? – Rose sorriu maliciosamente.

– Você vai entender.

(...)

– Qual é a desse gorro estranho? – o loiro perguntou curioso, o moreno revirou os olhos e retirou o acessório rapidamente, fazendo Scorpius cair na gargalhada, sendo repreendido pela Madame Clearwater. – O que houve com suas orelha? – Albus deu de ombros.

– Foi a vingança da Rose, é um feitiço temporário, é bem legal, ela disse que vai me ensinar. – o moreno pigarreou antes de continuar. – Quer dizer, ela vai tentar, porque sou eu, raramente consigo o que quero. – o sonserino franziu o cenho. “Porque ele sempre acha que não vai conseguir?” Pensou consigo mesmo, algo estava errado ali, entretanto, não teve coragem de perguntar isso.

– Ela ficaram bem legais, tão reais. – o grifano riu e mexeu a orelha direita, exatamente como um gato. Scorpius colocou as mãos sobre a boca para não gargalhar. – Não faz isso Al, ou vou ser expulso daqui outra vez. – o moreno assentiu, sem saber o que ele realmente queria dizer, e então, começou, as orelhas de gato de Albus Potter começaram a coçar, mas não era como uma coceira humana normal, era algo irritante e agonizante. O moreno levou as mãos as orelhas e começou a coça-las com força, tudo o que ele queria era coçar, coçar e coçar, até que...

– AI! – o garoto gritou, sentindo que suas unhas, apesar de curtas, terem cortado a pele sensível de suas orelhas, Dominique havia falado algo sobre isso, mas ele não lembrava o que era, a única coisa que sabia, era que precisava coçar as orelhas. Foram repreendidos outra vez.

– Você está bem? – o loiro perguntou assustado, recebendo um aceno negativo.

– Minhas orelhas... – o moreno prensou os lábios com a dor. – coçam. – Scorpius respirou fundo.

– Aguenta ai, vou atrás de algo sobre esse feitiço. – o garoto de olhos azuis acinzentados, levantou-se rapidamente e foi em direção as estantes, pegando todos os livros sobre feitiços de transfiguração e feitiços temporários que conseguiu. Ele precisava ajudar o amigo, começou a folhear todos os livros rapidamente, procurando por algo que chamasse a atenção, enquanto o moreno gemia baixinho de dor, fazendo com que ele andasse cada vez mais rápido. – Desculpa cara, eu vou achar algo sobre esse feitiço, só... – ele retirou as mãos de Albus das orelhas e as colocou no colo. – Tenta parar de coçar. – o grifano negou.

– Eu não consigo, é mais forte que eu. – e levou as mãos rapidamente as orelhas outras vez. O loiro desesperou-se, folheando o livro o mais rápido que podia, entretanto, tudo parecia inútil, até que, em um livro de transfiguração, estava esse feitiço.

“Cattus Aures: Transforma as orelhas de qualquer ser que possua orelhas, em orelhas de gato. Seu contra-feitiço é o Vetus Aures e, quanto mais perfeita a execução desse feitiço, melhor será a audição do indivíduo, tendo uma audição maior e melhor que qualquer outro ser-vivo. Seu único efeito colateral é que, quanto melhores forem as orelhas, maior será a coceira com o contato ao oxigênio. - Esse feitiço pode ser transformado em um feitiço temporário, ver página 1539.”

O loiro sorriu largamente, por isso ele estava com aquele gorro, não era para esconder e sim para que ele não coçasse as orelhas. Scorpius agarrou o pedaço de pano, e enfiou na cabeça do garoto, o mais rápido de conseguiu, imediatamente, as orelhas pararam de coçar e o moreno suspirou aliviado.

– Al, por acaso, foi a Rose que te deu esse gorro? – o menino assentiu. – E sei lá, por acaso, ela pediu para você não o retirar? – o moreno pareceu pensar um pouco, antes de finalmente responder.

– Eu acho que sim. – o loiro suspirou aliviado, Rose realmente sabia o que estava fazendo.

– Escute com atenção. – o sonserino fez com que o grifano o encarasse. – Está prestando? – o outro assentiu. – Em nenhuma hipótese, de jeito algum, até as orelhas sumirem, retire esse gorro! – ele respirou fundo e o garoto o olhava com uma atenção nunca antes vista. - Entendido? – Albus assentiu. – O que eu disse?

– Não tirar o gorro até as orelhas sumirem. – Scorpius sorriu vitorioso, ele conseguira, isso havia sido interessante, havia posto algumas habilidades a prova e exercitado a mente de forma rápida.

Com, exatamente, 12 horas, as orelhas de gato de Albus sumiram, o sábado havia sido um dia, praticamente, normal para os quatro garotos. Ao fim do dia, todos foram para os seus dormitórios, fizeram suas rotinas de higiene pessoal e se deitaram, quando o relógio bateu 22h, os quatro caíram em sono profundo, ao mesmo tempo, com tranquilidade. Mal sabiam eles, que aquela noite, não seria uma noite qualquer.

*


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Notas finais do capítulo

Os feitiços foram criados, é, eu precisava deles! Bem, próximo capítulo começa a parada estranha.

E ai, gostaram?



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