"Era uma vez" é uma citação tola demais para começar esta história. Talvez eu não possa escrevê-la tão bem quanto eu poderia contá-la em voz alta, diretamente com alguém, mas estou apenas dizendo que eu realmente não gosto de escrever, sabe? De qualquer forma, deixe-me dizer o que aconteceu de uma vez por todas.

Aquele era um dia brilhante e estava tão bonito, e nós estávamos tão perto e, aparentemente, tão apaixonados que eu mal podia imaginar que estava perto do fim. Nós não estávamos mesmo em algo sério. Fazia, tipo, dois, dois meses e meio, mas eu estava realmente amando. Eu não podia fazer tudo por ela, mas eu faria qualquer coisa para roubar uma risada ou apenas um simples sorriso. Ela era aquele tipo de garota que sempre é quem quer ser, faz e diz o que pensa e adquire o que ela precisa. Era como uma rebelde sem causa, mas com um pouco de juízo. Para mim, ela era perfeita.

Sim, talvez eu tenha essa visão ultrarromântica, mas eu simplesmente não consigo olhar para ela com outros olhos. Eu a amava muito, ainda a amo e acho que sempre amarei. Mas, agora, parece ser um sentimento inútil. Mesmo que ela tenha feito AQUILO comigo. O que ela fez? Bem, eu acho que estou prestes a explicar, tipo, há uns dois parágrafos.

Estávamos nessa luta fantasiosa, quando se diz algo e o outro só grita e vai embora, quase destruindo a porta. - Nós éramos um casal "legal". - Eu fui para a cama, esforçando-me para dormir e eu não conseguia parar de pensar sobre o que havia dito à ela e o que ela havia respondido sobre isso.

"Então eu fiz tudo para você! Eu não pensaria duas vezes em saltar na frente de um carro só para te salvar. E você não pode dizer como uma namorada de verdade que me respeita!", Eu disse.

"Ok, então! Eu nunca te pedi pra fazer qualquer uma dessas loucuras por mim. Eu não sou mesmo sua namorada! É só um caso. Pelo menos para mim e eu estou cheia de todas essas coisas."

E, depois disso, meu coração estava tão quebrado que eu realmente poderia chorar como uma criança perdida em uma tempestade. Mas não devia, então eu não o fiz.

Dez minutos mais tarde, pus-me de pé e fui até a janela. Olhei através do vidro e a vi lá, sentada no ponto de ônibus, à espera de alguma carona. Pensei em ir atrás dela, mas eu escolhi apenas observar até que ela fosse embora. Um tempo depois, eu estava quase dormindo e estava cansado de pensar sobre tantas coisas. Mas ela tomou seu telefone em mãos e parecia estar mandando mensagem para alguém, algum tempo depois, uma BMW branca parou em frente a ela. Eu estava assistindo a tudo, depositando toda a minha atenção sobre ela. Os vidros do carro eram claros o suficiente para que eu pudesse ver quem estava lá dentro. Um cara, obviamente. E meu coração era uma tal abundância de faíscas após uma explosão de granada. Então ela entrou no veículo e eu podia vê-la, mais uma vez por aquela janela infernal, com as mãos sobre o peito dele e o mesmo tentando tirar seu vestido floral. Eu não consegui olhar mais. Aquilo estava me matando. O ciúme foi assumindo o controle de mim, mas eu não queria fazer nada. Então, eu acabei voltando para a minha cama, deitei e me cobri com um cobertor que cheirava exatamente como ela. Daí eu decidi abrir meus olhos, porque o destino estava me chamando para fazer as coisas direito desta vez, como alguém que se preocupa consigo mesmo. Porque sou um cara otimista.