Innocence escrita por Bunny


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Ta, eu sei que eu deveria ter postado na segunda... Não deu, desculpas e superem kkkk Tb quero dedicar as notas iniciais pra agradecer aos meus leitores lindos e maravilhosos que fazem a parte deles kkkk sim, fazem a parte deles! Eles lêem e comentam, ajudando a escritora (eu linda aqui) a seguir adiante com a Fic. Muito obrigada! Devo muito a vocês (está só no segundo capítulo mas eu já fico emocionada com o número, mesmo que seja pequeno, de leitores) :,) enfim, vamos à leitura kkk espero que gostem *-*



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Izzy batia freneticamente na porta. Desci as escadas correndo, tentando não fazer barulho para não acordar Agatha.

–Já vou, calma! Já vou!

No momento em que abri a porta Izzy passou por mim e se sentou em cima da bancada da cozinha.

–Ela foi na minha casa ontem a noite!

–O que? - olhei do relógio pendurado na parede, em cima da geladeira - Izzy, são cinco horas da manhã! Combinamos que você viria às oito.

–Isso não podia esperar mais! E me responde uma coisa, como assim a Agatha é igual a você? - ela me olhou com olhos famintos por resposta. -Vai ficar aí só olhando ou vai me responder?!

–Izzy, shhh! A Agatha está dormindo! É, eu também não sei como isso é possível.

–Então ela veio aqui também?

–Veio... Não sei como ela descobriu que a Agatha é igual a mim. Nem sei se o que ela disse é verdade!

–Matt, eu pensei muito durante a noite. Ester me falou das semelhanças entre vocês e das habilidades que Agatha tem. Eu acho que pode ser verdade, mas precisamos de provas concretas antes de julgar qualquer coisa. Ela pediu que cuidássemos de Agatha e que a ajudássemos a controlar. Como eu ajudei você.

~*~

Cinco anos atrás

P.O.V Izzy

Um cara novo se mudou para a minha rua, bem em frente à minha casa. Ele é meio estranho, se achando o tal com aquele cabelo negro ondulado na altura das orelhas, olhos tão profundos e negros como o cabelo. Ok Izzy, é só levar a travessa de lasanha e dar boas vindas, depois dê o fora antes de se render ao desejo de agarrar aquele deus grego! Abri a porta com a minha mão livre e atravessei a rua.

Tentei focar no caminho por onde eu andava mas só o que vinha em minha mente era o sorriso daquele cara estranho. Meu deus, Izzy, o que está acontecendo com você? Ele é um estranho que acabou de se mudar para cá! Vá com calma!

Parei em frente à porta do meu novo vizinho. Não cheguei a bater na porta quando ouvi um barulho vindo de dentro da casa. Virei a maçaneta e abri a porta devagar. Atravessei uma pequena sala com fotos em toda parede. Cheguei em um cômodo que parecia ser a cozinha. Espera. Aquilo ali no chão é... Sangue? Minha expressão mudou completamente. Deixei travessa que eu segurava em cima da mesa no centro da cozinha e contornei a bancada.

–Ai meu deus, você está bem? - falei tentando levantar meu novo vizinho estranho deus grego que estava caído no chão perto da pia -O que aconteceu aqui? Você está sangrando! - eu estava desesperada.

–Estou bem! Estou bem! - ele segurou meu rosto com as duas mãos, depois de eu tê-lo ajudado a se levantar. -Relaxa, olha. - ele levantou um pouco da blusa e eu consegui ver uma marca na altura da costela, quase da cor da pele. Parecia um corte já cicatrizado. Olhei em volta e vi cacos de vidro espalhados pelo chão. -Viu? Já cicatrizou! Vem aqui.

Ele me pegou pela cintura e me sentou na bancada. Levei um susto, claro! Não é normal uma pessoa estranha fazer isso, mas não me importei muito. Senti meus joelhos latejarem.

–Ai! Meus joelhos! - olhei na direção deles. Minha calça estava rasgada e molhada com sangue. Meu sangue.

–Você não é uma daquelas que presta atenção em tudo. - ele deu sorrisinho com o canto da boca. -Você deve ter se ajoelhado em cima de um caco de vidro quando abaixou para me ajudar. Espere aqui, vou pegar um kit de primeiros socorros.

–Espera! E todo esse sangue aqui? O que aconteceu? E como você pode já ter cicatrizado? Calma, esse corte aí em você é recente? Esse sangue todo no chão é seu?

–Ei, relaxa aí garota. Só o que você precisa saber é que estou bem. Já volto, não sai daí.

–Como se eu conseguisse andar com os joelhos estraçalhados...

Ele se virou e foi andando em direção às escadas. Pude ver que sua blusa estava rasgada na altura do corte que ele me mostrara. Como aquele corte podia ser recente? Como ele já tinha se curado? Desisto. Prefiro esperar o estranho grego a ficar imaginando coisas a seu respeito. Menos de dois minutos depois ele estava de volta com uma malinha branca.

Subi minha calça até a altura da coxa. Ele pegou algodão e limpou os cortes, depois colocou uma faixa no meu joelho. Me levantei, pulando da bancada para o chão.

–Ainda não sei o seu nome. -perguntei curiosa, olhando fixamente para ele.

–É Matthew.

–Então Matthew, agora posso saber por que tem sangue no chão da sua cozinha toda?

–Eu estava fazendo umas coisas e os porta retratos quebraram. Me cortei sem querer. -Ele deu de ombros.

–Hmm. Eu trouxe uma travessa de lasanha. Achei que passar aqui e dar boas vindas seria legal da minha parte. Vamos limpar a cozinha e depois podemos almoçar. O que acha?

–Pode ser.

Depois de limpar toda a cozinha, arrumamos a mesa e nos sentamos para comer. Ele me contou sobre todas as habilidades que tinha e que às vezes saía de controle. Ele explicou que quando eu havia chegado na casa dele, ele tinha perdido o controle mais uma vez e os porta retratos que estavam na cozinha simplesmente explodiram, fazendo voar vidro pra todo lado. Enquanto ele falava eu prestava atenção em cada palavra, tentando digerir as explicações sobre tudo o que acontecia com ele.

–Então você pode se curar facilmente?

–É, isso mesmo.

–Isso é incrível! Mas por que você não consegue controlar?

–Também quero saber... Me mudei para cá por causa disso. E tem outra coisa. Não sei o seu nome.

–Ah, me desculpe! Me chame de Izzy. Eu moro aqui na casa da frente.

–Legal. Então você está me dizendo que vou poder ver você todos os dias? Posso viver com isso.

Nós rimos e depois terminamos de comer em silêncio. Logo depois tiramos a mesa e eu fui me despedir. No caminho para a porta só se escutava o tic-tac do relógio e nossos passos. Ele abriu a porta e eu saí.

–Te vejo amanhã? - ele me perguntou, apoiando-se na parede de fora da casa.

–Claro - sorri meio tímida.

Ele estava para fechar a porta quando eu gritei.

–Matthew, espera! Eu posso te ajudar a controlar.

~*~

Dias atuais

P.O.V Matt

Estávamos conversando sobre como iríamos tomar conta de Agatha quando ouvimos seu grito, seguido de choro. Subimos as escadas e a encontramos sentada na cama, de pernas cruzadas e com as mãos no rosto, molhado pelas lágrimas.

–Por isso te chamei aqui. - falei, virando-me para encarar Izzy.


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Notas finais do capítulo

Um pouco de "amor iludido" não faz mal a ninguém não é mesmo? Kkkk espero que tenham gostado! Deixem comentários e até o próximo cap! (Vou continuar com a promessa de postar segunda e quinta às 15:30, só essa segunda que não deu porque né, carnaval, preguiça, essas coisas. E hoje eu atrasei um pouco porque estava escrevendo :P kkk)



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