Monster or not escrita por Sophie Valdez
Notas iniciais do capítulo
Primeiro capítulo, é curto, só um prólogo.
espero que gostem...
Beijos e Boa leitura...
Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=3zhNjaUk5y0&feature=youtu.be
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Eu não conseguia dormir a tempos pensando em uma maneira de salvar Bae, ele era meu amigo e eu sentia muito mais do que amizade por aquele doce garoto que surgiu em minha vida. Bae se sacrificou para salvar minha família, e agora eu iria salvá-lo.
Já havia se passado três desde que Bae foi levado pela Sombra e só agora consegui tudo para ir á Neverland.
John e Michael tinham seu próprio quarto agora, eu me sentia solitária naquele quarto rosa. Revi a minha bolsa que eu tinha enchido com comida, água e um agasalho e passei meu plano mentalmente, apesar de ter quase certeza que ele ia falhar.
Esperei todos dormirem e troquei de roupa, peguei a bolsa e fui até a janela. Respirei fundo e disse ao vento.
_ Eu acredito. – nada aconteceu de inicio, então comecei a ver aquela terrível sombra se aproximando pelos céus e meu coração disparou. Chegou a hora.
A primeira vez que viajei a Neverland adorei voar pelas estrelas sentindo o rosto bater em meu rosto, agora achei aterrorizante. Quando a ilha finalmente surgiu no horizonte segurei meu fôlego tentando em vão me acalmar para seguir com meu plano. A sombra me solta na areia fofa, quando me levanto desajeitadamente sinto alguém se aproximando e levanto os olhos encontrando Félix, que caminhava lentamente em minha direção.
_ Ora, ora, ora... Se não é Wendy Darling! – ele diz com a mão sobre o facão que carregava.
_ É um desprazer revelo Félix. – digo com repugnância.
_ Então por que veio hein? – ele pergunta levantando as sobrancelhas.
_ Onde está ele? Onde está o Bae? – pergunto o mais firmemente que consigo.
_ Ah! Bae... É por ele que está aqui? É uma pena... Não vai encontrá-lo dessa ilha. – ele responde se aproximando até conseguir sentir sua respiração.
_ Para onde o levaram?
_ Digamos que ele... fugiu. – Feliz diz misterioso, e apesar de desconfiar de muita coisa eu sabia que não ia encontrar Bae daquela ilha, o que me desesperou. Me abaixei rápido e peguei um pouco de areia jogando nos olhos do Félix e correndo disparada floresta adentro.
Que bobagem – pensava enquanto corria pelas arvores. – Felix conhece tudo isso, vai me alcançar!
Porém depois de muito tempo correndo o garoto não apareceu. Me encostei em uma arvore e escorrei sentado no chão recuperando o fôlego. Acabei pegando no sono e acordei com o sol em meu rosto. Com o som dos pássaros e a luz Neverland parecia uma linda e calma floresta, pena que era só aparência.
Fui em direção a um barulho de água e encontrei um pequeno riacho e me agachei para beber. Eu agora tinha que achar um abrigo pois certamente Felix ia me achar, e se ele ainda não sabia onde eu estava seu mestre sabia.
Nunca tinha visto Peter Pan, mas imagina sua forma demoníaca. Andei até o sol estar a pico e parei para comer uns biscoitos da minha bolsa.
_ Quem está aí? – uma voz masculina disse ali perto me sobressaltando, me escondi atrás de uma arvore e ficou o mais quieta possível. Ouvi um farfalhar que indicava que alguém estava andando ali perto. Fechei meus olhos rezando para quem quer que fosse não me encontrasse.
_ Do que está se escondendo? – a voz diz perto do meu ouvido e eu me estremeço antes de abrir os olhos e ver um garoto na minha frente.
Ele era mais alto que eu, devia ter uns 17 anos, seu corpo era esguio, seus cabelos castanho claro e os olhos escuros e misteriosos.
_ Quem...Quem é você? – pergunto me agarrando a arvore.
_ Diz seu nome primeiro. – ele responde se sentando em uma pedra e eu suspiro.
_ Wendy. Wendy Darling. – digo derrotada e percebo que a expressão dele tem uma mudança por um segundo. – Você é um Menino Perdido?
_ Não exatamente. – ele diz se levantando. – Meu nome é Peter, Srta. Darling. Peter Pan.
_ Peter Pan? – arquejo encarando o garoto a minha frente. – Não achei que fosse... assim.
_ E como pensou que eu fosse? – ele indaga divertido.
_ Primeiro não achava que seria bonito. – digo me perguntando como pude dizer isso em voz alta. – Quer dizer... Não achei que se parecesse tanto com um garoto comum.
_ Estranho... – ele diz com um sorriso torto nos lábios. – Vi que estava comendo, não que te atrapalhar. –termina se empoleirando e sentando em um galho baixo da arvore.
_ Você não vai me prender? Trancafiar? Machucar? – digo receosa.
_ Não vou te prender ou trancafiar... Não por hora. – ele diz sorrindo. – E com certeza não vou te machucar. Agora por que não come?
_ Certo. – digo pegando o pacote e comendo já que estava morrendo de fome. Pan ficou lá em cima me encarando com uma expressão indecifrável.
_ Peter... – digo quando termino de comer. – Será que eu poderia... voltar para casa?
_ Por que quer voltar? – ele diz descendo do galho. – Foi você que chamou a sombra.
_ Eu queria encontrar uma coisa, mas não está aqui.
_ Baelfire? – ele diz rindo da minha expressão surpresa. – Eu sei tudo dessa ilha Wendy... Eu a controlo.
_ Então pode me deixar ir? – digo com um pouco de esperança.
_ Sinto muito Wendy. – ele diz se aproximando de mim. – Mas só saem da ilha quem eu quero... E eu não quero que você vá.
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