Grávida de um Badboy escrita por Lúli


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Gente, me desculpem mesmo. Mas não tenho culpa, ou melhor, tenho metade dela, pois a outra metade se chama criatividade. Sério! Fiquei dias pensando como iria fazer esse capítulo. Se ele estiver uma droga, por favor comentem e sugiram ideias para o próximo capítulo.



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Bom, não da mais pra evitar, preciso ir pra escola. Já faltei dois dias dando a desculpa que estava com cólica. É hoje que enfrento o olhar daquele que transformou minha vida numa grande mentira e bagunça. Caso vocês perguntem se eu contei a minha mãe ou ao Rick da minha gravidez, a resposta é não, não contei. Vou tentar esconder o máximo que eu puder.

Tanto faz, só sei que preciso me levantar da cama logo, pois até esse momento, estava deitada pensando na morte da bezerra, vulgo pensando na vida. Enfim, levantei, me troquei e fui tomar café.

Dei bom dia a minha mãe e comi meu cereal, terminei e saí pra aula.

.............

Cheguei no colégio no exato momento que o sinal tocou, fui correndo pra sala, mas não tanto porque sei que no meu estado não é seguro, além do que, não quero desmaiar mais uma vez.

Sentei-me e esperei o professor chegar. Graças a Deus essa aula eu não tenho com o Collins! Assim que o professor chegou, começou a dar a matéria, e adivinha qual era? A reprodução animal. Só pode estar de brincadeira, claro que não sou um animal, mas tecnicamente somos mamíferos iguais a cachorros, cavalos e outros. Bom, mas vocês não querem ouvir sobre isso, não é mesmo? Então como eu ia falando, o professor, Sr. Cheap, introduziu o assunto falando que as mães de certos animais abandonam, por extinto, seus filhotes, pois assim eles se adaptaram a natureza. Com isso, comecei a lembrar da conversa que Megan teve comigo ontem a tarde.

Flash Back on:

– Emy, o que você vai fazer quanto ao bebê?

– Como assim Meg?

– Olha, não quero pressionar muito, mas você tem que decidir logo se você faze-rá um aborto, ou terá o bebê, e se tiver, você vai cria-lo ou vai doa-lo?

– Eu ainda não pensei nisso.

– Então é bom começar a pensar.

– A única coisa que sei, é que não o matarei.

–Isso é bom, mas pense bem na sua decisão, pois irá influenciar em toda sua vida.

– Ok.

Flash back off.

Após me lembrar dessa conversa, inicio pensando na decisão que precisarei tomar. Como falei antes, não farei um aborto, esse bebê não tem culpa de nada. Mas seu eu quiser colocar pra adoção, será que não me arrependerei? Ou se eu escolher criar ele ou ela, terei que enfrentar muitos problemas.

– Srta. Parker.

Saio dos meus devaneios com a fala do professor.

– Sim?

– O diretor está lhe chamando.

O que? Levei um tempo pra processar a informação, mas logo me levantei e fui.

Cheguei lá e bati na porta. O diretor rapidamente me deixou entrar. Sentei-me em uma das cadeiras que tinha em frente a sua mesa e esperei ele começar a falar. Pra quem não sabe, o diretor é um homem de uns sessenta e poucos anos, bigodes levantados, sabe aqueles que tem uma voltinha na ponta, pois é, bem estranho, ele também é bem gordo e severo, mas em certas ocasiões o cara até que é legal.

– Srta. Parker, conversei com a enfermeira da escola e ela foi obrigada a contar suas suspeitas em relação a senhorita. Pois bem, preciso saber se essas suspeitas se confiraram? Você está grávida mesmo?

– Sim, estou.

– Preciso lhe dizer que estrou decepcionado com você, Srta. Parker.

Abaixei a cabeça, morrendo de vergonha.

– Levante a cabeça. - obedeci - Você irá enfrentar coisas bem piores assim que outros souberem do seu estado, e a senhorita não pode abaixar a cabeça pra todos o que falarem mentiras ou lhe xingarem.

– Eu sei, mas tenho medo.

– É normal sentir medo do que estar por vir. Bom, não lhe chamei aqui pra falar só isso, preciso lhe perguntar se você sabe quem é o pai? E saiba que não estou falando isso pra agredi-la, mas sim porque ele precisa ser avisado o mais rápido possível.

– Olha, não espero que entenda, mas não pretendo contar a ele rapidamente, na verdade quero é esconder o máximo que puder.

– Bom, você que sabe, embora eu não ache isso a melhor decisão. Contudo, você já sabe o que vai fazer com essa criança?

– Ainda não, mas se não houver algo mais que o senhor queira falar comigo, é melhor eu ir.

– Ok, tudo bem. Entretanto, com o senhorita está grávida, é melhor não pra- ticar Educação Física, então sugiro que falhe com minha secretária pra ver outras aulas que você possa fazer, pois é preciso pelo menos duas atividades extraclasse pra se passar de ano, e como sei que a senhorita já faz violão, será preciso somente trocar as aulas de Ed. Física por outra de seu gosto.

– Ok, depois vejo isso. Tchau.

– Tchau, e se cuide. E não esqueça, lhe quero na minha sala semana que vem.

– Tudo bem.

Assim que me despedi, voltei a aula. Só que dessa vez a aula era junto com o Collins. Fiquei a aula inteira revezando meu olhar entre ele e a professora.

............

Continua...

Olhem as notas finais.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comente, recomendem...
E POR FAVOR DEEM UMA IDEIA PARA O PRÓXIMO CAPÍTULO.



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