Grávida de um Badboy escrita por Lúli


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Gente, chegou a hora que todos estavam esperando, a hora da verdade. Não esqueçam de comentar. E caso alguém quiser me dar alguma ideia de capítulo, me mande uma MP. E caso tenha algum erro de ortografia ou digitação, sorry, mas é que não costumo revisar antes de postar.
Espero que gostem!!!



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Assim que os paramédicos chegaram, fui colocada em uma outra maca, uma móvel, e assim, sou levada em direção a uma ambulância. Vejo que Dona Amélia discutia com o diretor sobre o motivo disso tudo.

Dentro da ambulância fiquei observando tudo o que havia lá dentro, durante todo o trajeto até o hospital. Depois de um tempinho, um dos homens que estavam comigo, aproximou-se de mim e falou:

– Garota, você sabe o porque de estar indo pro hospital?

– Não, só sei que parece que a enfermeira da escola acha que é grave, pra fazer todo esse escarcéu. Você sabe alguma coisa sobre isso.

– Olha, ela não me informou nada, talvez porque suspeite de algo que só um médico poderá confirmar. Mas saiba que logo logo você saberá.

– Ok.

O percurso dura mais uns quinze minutos. Os caras abrem as portas e a luz vinda de fora me deixa meio tonta, mas me recupero. Estou prestes a levantar, porque pra mim, eu acho que consigo andar, entretanto sinto a dor na barriga ficar pior e assim sou contida pelos paramédicos. Após sair da ambulância e entrar no prédio, chamam um médico e ouço que fui levada pra uma sala qualquer.Vejo minha prima meio distante, sentada nas cadeiras de espera, quando vê que sou eu aqui, avança pra onde estou. Quando chega, pergunta como estou e em seguida o porque de tudo isso.

– Ei, o que houve? Como você está?

– Estou bem, mas não sei o porquê de tudo isso, só sei que tropecei, senti dor na barriga, fui a enfermaria e sou trazida ao hospital.

– Bom, vamos ver o que o médico diz, mas você não acha melhor eu ligar pra sua mãe?

– Não precisa, vai a preocupar a toa.

–Bom, ok.

Entramos na sala e fui rapidamente atendida por um médico. Quando ele saiu, acho que pra conferir os exames, Meg e eu ficamos conversando banalidades. Após uns vinte minutos mais ou menos, o Dr.Lee, um homem de certa idade com traços de homem sábio e bondoso, volta trazendo os resultados.

– E aí doutor, o que minha prima tem? - Meg indaga preocupada.

– Bom, senhorita Parker, certo? - ela confirma - Avaliei sua prima e descobri algo que pode ser um tanto chocante, tanto pra você quanto pra ela.

– O que é? - perguntei.

– Bom, preferia que seus pais estivessem aqui, senhorita Parker - fala se dirigindo a mim - mas como não é possível, de acordo com o que me foi informado, terei que lhe dizer.

– Ok.

– Mas antes de tudo, terei que lhe advertir, é bom você não se exaltar nem tirar conclusões precipitadas.

– Fala logo doutor. - digo.

– Bom, eu preciso lhe perguntar algo antes, você teve relações sexuais recentemente?

– O que você quer dizer com isso? - Megan perguntou confusa.

– Bom, descobri que sua prima está grávida e de um mês e meio.

Fiquei estática, grávida? Eu? Não pode ser. SIMPLESMENTE NÃO DÁ.

– O-oquê? Como grávida.

– Bom, primeiro, não se estresse, só irá piorar a situação.

– COMO NÃO VOU ME ESTRESSAR!!! EU TENHO UMA PESSOA DO TAMANHO DE UM FEIJÃO NA MINHA BARRIGA E VOCÊ ME DIZ PRA NÃO PIRAR.

– Se acalme, ok? Preciso lhe perguntar algo, você sabe quem é o pai dessa criança?

Não tinha pensado nisso. Ai Meu Deus. Ele não pode saber, não pode. Ai, pra piorar, nem minha mãe pode saber.

– Sei. - respondo baixo. Com vergonha de mim mesma.

– Bom, então é preciso que ele e seus pais saibam.

– E-eu não posso contar. Minha mãe vai se decepcionar, meu pai não vejo a anos e o pai dessa criança, provavelmente irá me odiar mais do que já odeia. Ficar grávida foi um erro.

– Olha, entendo seu caso, mas sua mãe deverá saber sobre isso o mais rápido possível, pois se você quiser gerar o bebê, será preciso fazer consultas mensais e outras coisas mais. E isso custa dinheiro. Além do que, sua mãe vai desconfiar. E é melhor contar logo a verdade, do quê ficar guardando ela, pois irá ser pior depois.

– Eu sei, eu sei.

Olho pra Meg e vejo ela ainda estática. Ando em sua direção e tento a acordar do transe.

– Meg? Meg? MEGAN? - na terceira tentativa ela levanta da cadeira onde estava e fala com o médico, sem nem olhar pra minha cara.

– Doutor, mais alguma coisa?

– Sim. Ela terá que decidir se terá o bebê, se vai dar pra doação, ou irá abortar, mesmo que o último caso seja perigoso, já que na idade dela terá muitos riscos. E ela também precisa se cuidar mais, pois pelo que me disseram, ela tropeçou e isso pode custar a vida da criança.

– Ok, obrigada.

Ela logo sai, me puxando pelo braço. Nem deu tempo de me despedir do médico. Chegamos no estacionamento e entramos no carro dela, pois é, ela tem carro, um Porsche prateado. Ficamos desde que saímos do hospital até chegar na casa da Megan, em um silêncio profundo.

Assim que chegamos, subimos ao quarto dela. Sua mãe não estava em casa. Seu quarto era bem simples e menor que o meu. Ela tirou os sapatos e eu fiz o mesmo. Logo ela falou, ou melhor gritou:

– O QUE DEU EM VOCÊ PARA ENGRAVIDAR? HEIN? AH, NÃO RESPONDE - acrescenta quando estou prestes a responde-la - JÁ SEI, DEU A LOKA. QUIS VIRAR AQUELAS ADOLESCENTES BURRAS E IDIOTAS.

– PARA!!! FOI UM ACIDENTE, ACABOU ACONTECENDO.

– AH, ACABOU ACONTECENDO... E POSSO SABER QUANDO E ONDE?

– FOI NAQUELA MALDITA FESTA QUE VOCÊ ME OBRIGOU A IR, EU ACABEI BEBENDO DEMAIS E O RESTO VOCÊ JÁ SABE.

Ela logo começa a se acalmar e eu também; Sinto as lágrimas descendo. Malditos hormônios! Aff. Megan acaba vendo que estou mal e vem me abraçar. Ficamos nesse estado durante alguns minutos, até a hora que nos separamos e ela fez a pergunta que irá definir minha vida, e não estou falando naquela que as professoras fazem a gente quando somos crianças: o que você quer ser quando crescer?, não, essa é bem mais importante:

O que você vai fazer em relação ao bebê?

Eu não sei.

– Mas você tem que decidir rápido.

– Eu sei, eu sei. Só que é muita coisa pra decidir, entende? Se eu escolher fazer aborto, corro o risco de algo...

– VOCÊ NÃO VAI FAZER ABORTO, EU NÃO DEIXO.

– Continuando... se eu tiver o bebê e o der a doação, terei muito trabalho pra achar uma família e sei lá mais o que terei de fazer, além do que, corro o risco de me arrepender, e se eu escolher ter e criar o bebê, terei que me adaptar a uma nova vida. Eu estou com medo, Meg.

– Calam, calma. - me acalmou, enquanto fazia carinho nos meus cabelos.

Chorei mais ainda, deixando sair toda a tristeza que sofri, todos os meus erros, todo o preconceito que sofrerei por causa do que eu carrego na barriga, pois sei que não irei fazer um aborto, não só pro meu próprio bem, mas também porque já vi vários filmes de pessoas que se arrependeram logo depois.

– Emy, me diz, quando você vai contar a sua mãe?

– Meg, eu não posso, não agora.

– Ok, tudo bem, mas você terá que dizer o mais rápido possível.

– Eu sei.

– E quanto ao pai desse menininho ou menininha?

– Não posso contar a ele. Ele vai me odiar.

– Você tem que contar, afinal, ele precisa assumir responsabilidades por essa criança, além do que, vai que ele fica pior sabendo que você escondeu isso dele.

– Haha. Aposto que não. - falo sem humor.

– Emy, você tem que contar a ele também, mesmo que ele não aceite e não queira se responsabilizar, você pelo menos fazer-á a coisa certa.

Suspiro, preciso pensar.

– Meg, você pode me ajudar, pelo menos enquanto minha mãe não souber, preciso me preparar quando contar a ela.

– Eu te ajudo, e não só até a hora da verdade, mas qualquer hora que você precisar.

– Obrigada.

E assim, acabo caindo no sono, enquanto Megan fazia carinho em mim.


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Notas finais do capítulo

LEIAM AS NOTAS INICIAIS.
COMENTEM.