Grávida, Eu? 2: A União escrita por Hatake Harumaki
Notas iniciais do capítulo
Chegamos ao último capítulo, pessoal! Obrigado a quem leu, favoritou e acompanhou desde a primeira temporada. Vocês moram em meu coração!
5 anos depois...
Acordei com alguns raios de sol batendo no meu olho. Esqueci de fechar as cortinas ontem de noite, faço isso com uma grande frequência. Virei-me na cama e abracei o meu marido e coloquei o rosto escondido no vale entre o pescoço e o ombro dele. Ele então deu um beijo no topo da minha cabeça, sabia que eu já estava acordada.
– O silêncio nessa casa está tão bom! – murmurei ainda sem levantar o rosto – Poderia ficar assim para sempre.
– Detesto estragar a sua alegria – comentou – Mas você sabe que não vai continuar assim por muito tempo.
– Não me fala uma coisa dessas! – disse me sentando na cama – Vai acabar atraindo.
Nesse momento, o quarto foi tomado por um choro de bebê.
– Esta vendo! – dei um tapa no braço dele me fingindo de brava – Agora eu vou ter que me levantar.
– Vamos logo então! – se levantou e me ajudou em seguida – Você vai ver a Kasumi enquanto eu acordo as outras crianças e preparo o café da manhã.
– Tudo bem! – concordei enquanto saia do quarto.
Entrei no cômodo totalmente rosa e me aproximei do berço que ficava perto da janela.
– Você já acordou! – peguei minha filha caçula no colo, ela parou de chorar imediatamente – Aposto que alguém está com fome.
Ela apenas ficou me encarando com a mãozinha esquerda na boca. Eu fui caminhando até a cadeira de balanço e me sentei lá.
– Está na hora de você mamar! – falei enquanto abria blusa – Por que a mamãe precisa comer depois.
Fiquei observando o rostinho do meu bebê enquanto ela mamava, esse era mesmo um momento, somente de nós dois.
– Mãe! – o momento de tranquilidade acabou.
– O que houve agora, Kushina? – ela entrou no quarto, seguida de perto do irmão.
– O Kizashi pegou a minha boneca e não quer me devolver! – reclamou com o braço cruzado.
– Kizashi, devolve a boneca da sua irmã! – revirei os olhos, essas brigas entre os dois era quase rotina.
– Mas eu não peguei nada mãe! – se defendeu – É ela que não sabe onde coloca as coisas e depois fica me acusando.
– Peçam para o pai de vocês resolver isso – pedi – Eu estou um pouco ocupada agora.
– Eu falei com ele! – Kushina explicou – Mas ele disse que não pode fazer nada agora por que esta fazendo o café da manhã.
Então o telefone começou a tocar e fez com que Kasumi parasse de mamar e chorasse. A manhã estava mesmo bem movimentada.
– Deixa que eu atendo o telefone! – Naruto avisou.
Comecei a ninar a minha filha até que ela parou de chorar e voltar a mamar tranquilamente.
– Kushina! – a chamei novamente – Por que você não vai procurar a boneca novamente no seu quarto? Talvez ela esteja lá e você não viu direito.
– Tenho certeza de que não está lá! – ela podia ser muito teimosa ás vezes, puxou o Naruto nisso.
– Não fui eu! – Kizashi disse novamente.
– Kizashi! – Orenji entrou no local trazendo uma boneca na mão, não vou comentar mais nada – Onde que eu coloco essa boneca para a Kushina não encontrar?
Quando ele olhou para a irmã mais velha, engoliu em seco.
– Ops! – disse.
– Devolve a minha boneca! – arrancou o brinquedo da mão dele – Eu não disse que foi o Kizashi, mamãe?
– Muito obrigado, Orenji! – ele virou bravo para o irmão – Agora eu estou encrencado.
– Crianças! – Naruto entrou no quarto – O Café está pronto, vamos todos para a cozinha.
– Depois eu vou me vingar! – Kushina disse enquanto saia do quarto – Pode ser hoje, pode não ser amanhã, mas eu vou me vingar.
– Kizashi! – o chamei fazendo com que parasse no meio do caminho e me olhasse – Quantas vezes eu já disse para não fazer isso com a sua irmã, ainda mais colocando o seu irmãozinho no meio?
– Desculpa mãe! – disse de cabeça baixa – Não vou mais fazer isso.
Sabia que ele não iria cumprir a promessa, mas não ia falar nada agora.
– O que foi dessa vez? – Naruto quis saber.
– Kizashi e Orenji esconderam a boneca da Kushina! – expliquei.
Então ele começou a rir.
– O que foi? – perguntei o olhando chocada.
– Só estava me lembrando quando eu e Nagato éramos pequenos – explicou – Fazíamos as mesmas brincadeiras com a Karin.
– Espero que não ande dando conselhos para os seus filhos – me fingi de brava – Sabe que não pode fazer uma coisa dessas.
– Pode deixar que eu não estou fazendo isso – garantiu.
Olhei desconfiada para o meu marido, mas não disse nada.
– Quem era no telefone? – quis saber.
– Karin! – respondeu – Ela só ligou para lembrar a gente de não chegar atrasado no almoço na casa dela hoje.
– Então me deixe terminar de amamentar a Kasumi aqui! – pedi.
– Pode deixar! – me deu um selinho e passou o dedo pelas bochechas da filha – O seu café já está pronto lá.
Ainda não consigo acreditar que já estou casada com o Naruto há cinco anos e muitas coisas aconteceram desde então. Os primeiros meses de casados foram maravilhosos, estávamos curtindo o nosso amor ao lado de nosso lindo casal de gêmeos, ele também fazia tudo por mim alegando que queria que eu tivesse uma gravidez tranquila e que nosso bebê nascesse forte e saudável. O dia em que Orenji nasceu foi um momento muito especial para nós ele era o que estava faltando para a nossa alegria ser completa.
Durante um bom tempo, Naruto tentou me convencer a termos mais um filho, dizia que precisávamos tentar ter outra menina para termos dois casais de filhos. E eu, é claro, sempre dizia que três crianças já me davam bastante trabalho e eu ainda não estava preparado para ter outro bebê. Até que, em uma viagem que fizemos ao Havaí cometemos um deslize e engravidei novamente. Apesar de não ter sido planejada (nenhuma foi planejada mesmo), acabei curtindo todos os momentos dessa gestação. Hoje Kasumi está com dois meses e não sei como seria a minha vida sem ela.
Mas, é claro que não somos os únicos que temos novidades para contar desses últimos cinco anos.
Para começar, minha irmã e Sasuke. Menos de dois meses depois do meu casamento, os dois resolveram regularizar sua situação e se casaram também. Logo depois, meu cunhado resolveu se mudar para Londres para ajudar o pai com o restaurante. Eu sentiria muita falta no do meu assistente, mas é claro que a Magazine Hokage logo arranjou um outro assistente para mim. Os dois ainda estão morando lá e parecem muito felizes.
É claro que o pequeno Itachi não ficou sendo filho único por muito tempo. A pequena Hanabi agora está com três anos.
Já Karin e Suigetsu se casaram um ano depois que eu e Naruto (a cerimônia teve tudo que ela tinha direito). E depois de muita insistência do marido, minha cunhada acabou aceitando ter um bebê. Mei tem apenas dois anos, mas já está viciada em compras como a mãe. Eles continuam morando aqui em Tokyo e são muito felizes.
Nagato e Konan continuam morando em Los Angeles e tiveram um menino, Yahiko, mas, há algumas semanas e deram a noticia de que teriam um novo bebê.
Há três anos, o pai de Naruto disse que não aguentava mais morar em Nova York e resolveu pedir demissão do hospital. Então ele e Kushina voltaram a morar em Konoha.
– Já acabou bebê! – me levantei e coloquei Kasumi para arrotar – Agora a mamãe vai tomar café. Não queremos a tia Karin irritada por chegarmos atrasados no almoço.
Coloquei ela no berço e fui para a cozinha onde e Naruto e as crianças já estavam me esperando.
Em menos de uma hora todos estávamos arrumados e prontos para sair.
– Já liguei para Karin e disse que estamos saindo de casa – meu marido avisou enquanto abria a porta – Ela já está nos esperando.
O apartamento de Suigetsu e Karin não ficava muito longe, mas havia um pequeno engarrafamento, então demoramos uns vinte minutos para chegar lá.
– Como vocês demoraram! – minha amiga disse assim que abriu a porta para entramos – Já estava quase chamando a policia.
– Desculpa Karin – Naruto respondeu – Foi só transito.
Ele entrou e foi cumprimentar Suigetsu, que estava vendo televisão sentado no sofá. As crianças saíram correndo em direção aos quarto junto com a prima.
– Será que você pode vir me ajudar a terminar o almoço na cozinha? – ela pediu.
– Claro! – concordei – Naruto, será que você pode olhar um pouco a Kasumi para mim?
– Pode deixar comigo – falou puxando o carrinho para junto de si.
Eu peguei a escada e fui pegar alguns pratos enquanto minha cunhada retirava a comida da panela e colocava em um refratário.
– Da para imaginar como a nossa vida era diferente há cinco anos? – comentei de repente.
– É verdade! – concordou – Se me contassem, naquela época, que eu estaria exatamente desse jeito, eu não iria acreditar.
Terminamos de arrumar a mesa e logo o almoço foi servido. Era um ótimo encontro de família que acontecia todo os Domingos e que, se dependesse de nós, aconteceria por muitos e muitos anos.
Fim
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