Again escrita por Kaory


Capítulo 2
Chapter 2


Notas iniciais do capítulo

Caramba fiquei tão feliz com os reviews. Eu comecei a pular em cima da cama com o note no meu colo aushuahsuahush
Deixem a autora louca aqui e vão ler =)



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O som de seus passos era tudo que se podia escutar. Ele corria, muito mais rápido do que suas pernas podiam suportar. Seus pulmões pareciam rasgar e suas veias entrarem em combustão, mas, apesar de tudo, de toda aquela correria e sensação de perseguição, ele ia para o lado errado. . . Olhando para o céu cinzento, tudo o que podia enxergar eram pássaros, corvos, para ser mais exato, os quais indicavam o fim da linha. A chegada não era saudada de abraços e parabéns, mas sim de manequins fardados e armados. Entre todos aqueles rostos sem face, ele a encontrou. Ela observa-o com a mágoa estampada em seu olhar, sua arma engatilhada e apontada para a testa do traidor que um dia amara, não iriase mover nem um milímetro para que sua mira certeira não falhasse.

Ao ouvir os gritos esganiçados dos corvos, ele parou, bem no centro da mira de todos para expressar sua coragem e bravura, mas tudo o que conseguiu fazer foi olhar nos olhos verdes de sua amada e transparecer desespero. Inconscientemente, caminhou em direção a ela, como se tentasse convencê-la a parar com aquilo e perdoá-lo por suas idiotices um dia ditas. Mas. . . Ouviu-se um disparo e a cabeça de todos viraram para vê-lo, mas não era ele quem havia sido alvejado. . .

***

Castle despertou tremendo e suando frio, seu coração saltando do peito. As mesmas imagens que o assombram todas as noites estavam ali novamente. . . Era sempre ou ela ou ele. Sempre preferia que fosse ele, ao invés do contrario.

Richard tateou seu criado mudo em busca do interruptor do abajur para poder tomar sua água antes de tentar encontrar vontade para dormir de novo, mas ele tateava o ar. Onde havia ido parar seu abajur? Finalmente encontrando coragem para levantar, sentou-se na cama e pôs os pés no chão, mas ele se sentia estranho, pois levantar sempre era uma das coisas mais difíceis de seu dia-a-dia e hoje levantara sem nenhum problema.

“Isso realmente é esquisito” – pensou.

Caminhou até onde se encontrava o interruptor da lamparina de seu quarto e ela, magicamente, havia sumido também. A cortina, de uma janela que não existia até três horas atrás, estava meio aberta, deixando a luz da lua entrar, iluminando o tapete persa que era para estar guardado há mais de quinze anos. Rick pisou em falso e tentou se segurar em uma mesinha de canto, mas ele não contava com as coisas que havia na mesinha, fazendo-as voarem ao chão, provocando um imenso barulho.

A luz acendeu magicamente à sua cabeça e ele se encolheu como nos velhos hábitos.

– Castle? – uma voz macia e sonolenta soou atrás dele.

Richard reconheceu a voz, mas aquilo não poderia ser verdade, então se virou para confirmar suas expectativas.

– Kate? – ele disse quase engasgando com as letras – O que faz aqui?

– Até um minuto atrás eu estava dormindo tranquilamente – ela fez uma careta – E o que você está fazendo aí? – ela apontou para o outro lado do quarto.

– E-eu estava procurando a. . . – ele olhou para o chão e viu uma caneta tinteiro – a. . . A minha caneta. Olha onde você está! – ele abaixou, pegou a caneta e levou-a para cama onde Beckett o olhava desconfiado.

– Não seria mais fácil acender a luz para procurá-la?

– E-eu não queria te acordar. . . – ele disse. “Seria se eu ao menos lembrasse onde fica o interruptor” – sua consciência chiou.

– Vamos dormir? – disse ele vendo-a apagar a luz no botãzinho em cima da cabeceira da cama.

Kate aconchegou-se no abraço dele, onde se sentia a mulher mais segura do mundo, mesmo que ela sempre fosse quem possuía a arma. Ele a abraçou e sentiu aquele cheiro inconfundível de cereja que só ela tinha e, Deus, como ele sentia falta daquilo. Castle sentiu Kate adormecer em seus braços, mas ele continuava pensando em como tudo aquilo era estranho, pois há exatamente quatro horas ele estava em sua caminha no asilo e, agora, ele está de volta à sua casa no Upper East Side, como isso era possível? E por que isso estaria acontecendo com ele? Sua cabeça estava a mil e seus olhos já não suportavam continuar fechados até que aquele mistério fizesse algum sentido em sua mente hiperativa.


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Notas finais do capítulo

Eaí? Ainda estão confusas?? Eu também uahsuahsuah espero que tenham gostado. Se não me xingue na caixa de comentários e se sim me infernize para postar o próximo aushauhsa



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