Just a Hufflepuff escrita por Ella


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! eu descobri que Segunda-feira, dia 23, faz 1 ano que eu posto essa fic e é meu aniversário também (isso eu não descobri), então parabéns pra fic e muito obrigada a todos que tem acompanhado e comentado!
Boa leitura!



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Dois dias depois do ataque de Katie, as aulas voltaram, mas agora tínhamos sempre que andar em grupos de pelo menos cinco pessoas e acompanhados de um professor.

Era horrível.

No primeiro dia saímos em comboio do salão comunal da Lufa-lufa para o salão principal, estavam todos com medo de andar, e todos simplesmente grudaram em mim, porque eu era uma das únicas lufanas sangue puro.

Como se eu pudesse protegê-los de algo.

Sprout nos acompanhou até o Salão principal e assim que eu entrei tive vontade de sair, Sirius e Liv estavam sentados juntos na mesa da Grifinória, ela não me mandara mais nenhuma carta, provavelmente ocupada demais com o namorado.

– para de olhar. - Sam estralou os dedos em frente ao meu rosto, estávamos sentados na mesa da Lufa-lufa. - Lynx.

– eles estão se beijando!- chiei. - Liv nem ao menos acenou para mim.

– ela tá dando atenção para o namorado. - Sam atirou uma uva em sua boca. - você devia fazer o mesmo.

– mas eu não parei de falar com ela quando comecei namorar com você. - e ai me dei conta do que ele falara.- me desculpa! Eu tenho estado tão...

– tudo bem. - Sam sorriu. - come um pouco, você tá meio apática.

– não tô com fome. - falei mas comi um pedaço de pão.- eu tô tão preocupada com Katie.

– hey. - ele segurou minha mão e a apertou carinhosamente. - vai ficar tudo bem.

– e se não ficar?

–nós sempre teremos um ao outro, é o que importa.

Dei um sorriso mínimo.

– é o que importa. - repeti.

...

Tive três aulas antes do almoço: Poções, Aritmancia e Herbologia, então na hora do almoço, dei um jeito de fugir para a biblioteca.

Eu guardara o desenho de Liv, queria que ela estivesse aqui comigo, mas ela saiu tão rápido da sala de Herbologia que mal pude falar com ela.

Puxei o desenho pra fora da bolsa e andei por entre as estantes, passei os olhos pelas estantes rapidamente e achei um livro de lombada verde.

– símbolos antigos do mundo bruxo. - li o titulo em voz baixa.

Sentei-me no chão com as costas na parede e folheei o livro, nada, não havia nada que parecesse remotamente o desenho que Liv lembrara.

Encarei a estante a minha frente, com a sensação irritante de que esquecera algo importante.

– oi. - Regulus me despertou, ele entrou no corredor onde eu estava. - lendo?

– só pesquisando. - guardei o desenho de volta na bolsa e escondi a capa do livro.

– certo. - ele coçou a sobrancelha.- parabéns.

– hãn?

– feliz aniversario. - Regulus ergueu a sobrancelha e depois riu baixinho. - hoje é seu aniversario, Lynx, aposto que esqueceu!

Ah, meu Merlin eu me esqueci do meu aniversario.

E o pior é que Sam, Sirius e Liv esqueceram também.

...

Respirei fundo e fechei o casaco, eu estava fugindo de Sam porque estava brava com ele esquecera meu aniversario, ele era meu melhor amigo, nós nos conhecíamos a anos.

Mas, apesar de eu só querer passar dias na minha cama, Pandora pedira minha ajuda em Defesa Contra as artes das trevas, e ela não tinha nada a ver com isso.

A encontrei no salão comunal e seguimos juntas para a biblioteca, mas, ela seguiu por outro corredor.

– aonde vamos?- pergunto- não íamos para a biblioteca?

– eu preciso treinar não ler, vamos para uma sala vazia.

– hum... Tá.

Paramos em frente a porta de uma sala e girou a maçaneta, entramos na sala escura e ela fechou a porta novamente.

– ai, Pandora, você pisou no meu pé. - chiei.

Escutei uma risadinha e uma luz se acendeu, levei um tempo para perceber que a luz vinha de varias varinhas.

– surpresa!

Na minha frente, se encontravam Liv, Sam, Sirius e tantas outras pessoas.

Eles não se esqueceram do meu aniversario.

Liv correu até mim e me abraçou.

– eu fiquei tão mal em ter que te ignorar, mas você sabe que eu não sei mentir. - Liv me disse assim que nos afastamos. - me desculpa?

Olhei em volta da sala, havia bexigas! Eu amo bexigas!

– vou ter que pensar sobre isso. - falei brincando. - indiferença dói.

– ah, como ela é dramática!- Sirius me puxou para um abraço.

– eu pensei que você tivesse esquecido!- chiei. - bem, eu esqueci também.

– claro que esqueceu. - Sam me entregou uma tortinha de limão.- feliz aniversario, Lynx.

– idiota. - dei um tapa em seu braço. - eu fiquei tão triste!

Um a um, as pessoas foram me desejando feliz aniversario, Remus estava lá também, ele foi um dos últimos a me dar parabéns.

– feliz aniversario. - Ele disse se aproximando.

– obrigada. - falei enquanto comia um sapo de chocolate e sorri pra ele, torcendo para que não tivesse nada no meu dente. - eu aposto que você ajudou Sirius com tudo isso, ele não é tão discreto.

– Sirius queria fazer a festa no salão principal, com uma fonte de uísque de fogo e dançarinas de biquíni. - ele riu.- e eu não estou brincando.

– Merlin, muito obrigado por impedir isso, serei grata o resto da vida. Fico te devendo uma. - falei comendo outro sapo de chocolate. - mas me diz uma coisa, uma festa depois do horário permitido não é ilegal?

– nada é ilegal para Sirius Black. - ele deu de ombros. - de qualquer modo, Minerva autorizou.

– autorizou?- quase engasguei. - acho que tá na hora de começarmos a questionar seu estado mental.

– talvez. - ele riu e pegou um sapo de chocolate, eu fui fazer a mesma coisa, e nossas mãos se tocaram.

– vou falar com Liv.- falei, afastando minha mão, eu senti algo quando nos tocamos. - nos vemos depois.

Aproximei-me de onde Liv estava, ela conversava com Lily.

– eu me lembrei desse desenho, Dumbledore disse que vai investigar. - Liv dizia. - estou com tanto medo.

– fique calma. - Lily disse, sua voz era tão doce que era fácil ficar calma. - vão achar o culpado.

– Você acha que pode ser um sonserino? Bem, o anel era verde e o bordado que eu vi na capa também...

– não podemos culpar os Sonserinos só por causa de uma cor, e depois, vamos supor que esse símbolo seja de família e que a família toda era da Sonserina, mas talvez o agressor não seja...

Liv me olhou e franziu a testa, talvez pela minha expressão.

– Lyn? Você tá bem?

Olhei em volta da sala, não olhava para nada em especifico.

Eu acho que sei quem é o agressor.


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Notas finais do capítulo

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