As Aventuras de Siegart escrita por The Man Who Sold The World


Capítulo 5
Capítulo 5 A luta contra o capitão perna-de-pau


Notas iniciais do capítulo

Gosto muito desse capítulo e espero que gostem também



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Amy: Como nós vamos invadir o navio deles sem sermos descobertos?

Siegart: Não sei.

Então olhando para o barco inimigo avistou uma pequena entrada que ficava perto do mar.

Siegart: Já sei! Nós vamos nadando e entramos naquela janelinha ali ó – disse apontando para a entrada que ficava no casco do navio.

Amy: Mas vamos ser mortos quando chegarmos lá.

Siegart: Mas não podemos viajar sem nossa capitã, vá até o baú e pegue uma arma, você vai precisar.

Amy: Certo!

Então a garota invadiu o quarto da pirata e pegou seu baú de armas, para sua sorte estava aberto, achou um arco e flecha e pegou, pegou também uma Adaga para o caso de precisar lutar de perto, com seu arco, as flechas e a aljava, Amy estava pronta.

Siegart: Ótimo, agora pula!

O garoto não pensou duas vezes e se jogou ao mar, ignorando o fato de estar muito frio, viu Amy pulando também e logo depois o seguindo reclamando do frio. Logo chegaram, a janelinha estava trancada, mas Siegart quebrou a fechadura e entraram, logo com Amy atrás, eles deram sorte de serem magros, pois era muito pequena. Havia um monte de galões de vinho na sala onde entraram apenas uma tocha iluminava a sala.

Amy: E agora, o que faremos?

Siegart: Espera, preciso pensar.

– Ei, aqui! – Disse uma voz sussurrando.

Era Rubi, estava amarrada.

Amy: Rubi!

Rubi: Cala a boca, querem ser descobertos?

Siegart: Viemos aqui para resgatá-la!

Rubi: Vão precisar da chave!

Siegart: O que?

Então eles perceberam que ela estava amarrada á uma corrente, que tinha um cadeado com uma fechadura.

Siegart: Droga! Onde achamos essa chave?

Rubi: Está com o capitão desse navio.

Siegart: Certo, vamos até lá pegar essa chave.

Rubi: tomem cuidado.

Foram subindo as escadas e espiaram pela fechadura de uma porta, os marinheiros agiam normalmente, para a sorte de Siegart e Amy eles ainda estavam parados, então avistaram o Capitão do barco, ele estava deitado em uma cadeira, dormindo talvez.

Siegart: Vamos.

Então eles abriram as portas e foram revelados pelos marujos.

– Capitão! Temos invasores!

Então o velho se levantou e fitou os dois adolescentes.

Capitão: Então temos umas criancinhas invasoras hã.

Siegart: viemos aqui para resgatar nossa capitã, Rubi.

Capitão: HAHAHA! Só a Rubi parar levar duas crianças como marujas em seu barco.

Siegart: Dê-me a chave.

Capitão: Bom, eu poderia até lhe dar, mas com uma condição.

Siegart: Qual?

Capitão: Você terá de lutar comigo.

Siegart: O que?

Siegart ficou totalmente aflito, a idéia de ele lutar com um experiente Pirata era ridícula, era óbvio que ele ia perder, mas precisava fazer isso.

Siegart: Eu aceito.

Capitão: então vamos lá, já tem sua arma?

Siegart: Sim.

Siegart desembainhou sua espada, quando os piratas olharam a espada ficaram totalmente nervosos.

Capitão: Não pode ser essa espada é Excalibur!

Siegart: Sim.

Capitão: Pois bem, logo que te vencer eu irei tomar essa espada de você e fazer você e sua amiguinha meus prisioneiros.

Ele desembainhou sua espada, era grande e azul, e parecia ameaçadora.

Ele foi avançando devagarzinho e investiu contra Siegart, o garoto pulou para o lado e o atacou, mas o velho era rápido, logo desviou do ataque e derrubou o garoto com os pés.

Capitão: Agora você vai morrer.

Siegart: Não!

Siegart derrubou o velho ainda no chão e se levantou mais rápido, foi até sua espada, o velho ainda no chão tentou segurar a perna do garoto, mas este deu um chute forte em sua cabeça, depois pegou sua espada e apontou para a cabeça do pirata.

Siegart: Agora me dê à chave!

Capitão: Sim! Sim – disse entregando a chave para Siegart.

Quando Siegart ia caminhando até a porta, o velho se levantou de novo e tentou atacar pelas costas.

Amy: Não!

E uma flecha se projetou no olho do pirata, que aliás era o bom já que ele usava um tapa olho.

O grito do velho foi tão horrível que Siegart nem quis olhar para ele, então alguns marujos ficaram olhando com uma expressão de horror.

Siegart: Rápido!

Eles foram até a porta, com alguns gritos de ataque atrás.

Desceram as escadas de novo e libertaram Rubi.

Rubi: Beleza!

Então os piratas chegaram até a sala.

– Eles mataram nosso capitão!

Rubi: A regra é clara, se matam seu capitão, vocês na podem fazer nada.

Os piratas nada disseram.

Rubi: Vamos.

E Rubi subiu as escadas passando pelos piratas sem se importar de alguns deles atacarem.

Então os dois também passaram pelos piratas, ainda com medo de serem atacados.

Quando Rubi chegou até a borda do navio, ela fez um gesto com a mão, e o navio se aproximou do navio onde estavam, parece que ela controla seu navio.

Rubi: Vamos.

Os três subiram e já estavam de novo a bordo do navio.

Rubi: E se mudássemos um pouco de transporte?

Amy: Como assim?

Então com mais um gesto o navio começou a flutuar e subir até os céus.

Amy: Não é possível!

Siegart: Entendo.

Então Siegart se lembrou do primeiro encontro com a pirata e quando ela disse que seu navio voava.

Como o navio voava, eles não sabiam, só sabiam que aquilo era demais, e ele voava em uma velocidade muito alta.

Rubi: Assim poderemos chegar mais rápido, e não ter encontros inesperados, não to muito a fim de matar monstros.

Rubi havia citado sobre visitar um lugar importante para ela, talvez fosse esse o objetivo, Siegart gostaria que a tripulação fosse maior, com muito mais gente e não apenas eles três, isso não era o bastante para enfrentar inimigos e monstros.

Rubi: Não se preocupe talvez no lugar aonde vamos a gente possa encontrar pessoas que sirvam para aumentar nossa tripulação.

Siegart ficou muito assustado, não sabia se ela podia ler sua mente ou se sabia o que as pessoas pensavam por ter vivido muito tempo.

Siegart: Seria muito bom ter mais gente, sinto que Amy estaria mais segura ainda com mais pessoas á protegendo.

Rubi: você gosta muito mesmo dela né?

Siegart: Sim, somos amigos desde pequenos, fomos criados juntos, ela era meu único amigo, e eu o único amigo dela.

Rubi: Isso é bom, estabelece certa confiança entre vocês, isso é ótimo em uma tripulação, vai ser uma pena quando vocês morrerem.

Siegart: Acho que sim.

Ela viu tanta gente morrer que quando conhecia uma pessoa já imagina o dia que ela fosse morrer, mesmo que isso pudesse demorar, já que ela e imortal mesmo.

Siegart: Como você é imortal?

Rubi: Conto outro dia, agora não.

Siegart: Ahh.


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