Drunk On Love escrita por jessy sykes


Capítulo 3
Segredos


Notas iniciais do capítulo

Hey, guys! Obrigada pelos reviews, então aqui esta mais em capitulo e, boa leitura! :)



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A olhei novamente, e senti algo estranho em mim. Eu a conhecia a cinco horas e já sabia exatamente o que ela seria em minha vida. Ela seria o centro de tudo... Onde o universo giraria mais de vagar... Ela podia ter o dom de me controlar se quisesse. Bastava morder os lábios como fez enquanto dançávamos e eu perderia a cabeça.

Mais ser controlado por mulheres não era bem meu passatempo preferido. Eu prefiro comandar... Eu sempre estou no comando. Eu era o mais velho ali, o responsável pelo contrato. Eu tinha a guarda dela sendo ela menor de idade... Eu podia fazer o que quisesse com ela.

Ela se revirou no banco, e uma mecha de cabelo escuro e brilhante escapou do amarrado que prendia seus lindos fios atrás da cabeça, perdendo-se em seu rosto tapando minha visão de seus lábios. Os óculos caíram, e eu pude ver seus olhos delicados adormecidos.

Onde é que eu estava com a cabeça? Dando importância para uma garota em plena puberdade? Uma adolescente de cinqüenta quilos, e no máximo um metro e sessenta?

Eu estava mesmo louco... E talvez por esse motivo estiquei a mão e me livrei da barreira castanha e macia que me impedia de mirar o rosto adormecido.

Ela estaria sobre meus olhos vinte e quatro horas por dia, durante os doze meses do ano, e os trezentos e sessenta e cinco dias que o compõe. Seja inverno, verão, outono ou primavera.

Ela era minha, e eu costumo ser muito possessivo.

A viagem terminara, e eu ainda estava lá, olhando-a como um retardado. Ela se moveu delicadamente no banco, e abriu os olhos. O espelho marrom me encarou, e ela se sentou vendo que o avião pousava.

J.F: que horas são? – questionou ficando sentada.

D.F:oito da manhã em Lodres. – ela me observou. Eu permanecia do mesmo jeito que entrara. Fazia frio demais, a neve caia sobre a cidade. – está com frio? - Ela me ignorou de novo. – pois é às vezes eu me esqueço que estou conversando com uma criancinha de colegial.

O olhar dela não podia ter me agradado mais. Encarava-me nervosa, com raiva.

J.F: Desculpa senhor de idade. Quantos anos você tem, vovô?oitenta ? – o avião pousou e começou o desembarque. A blusa de Jess era de mangas curtas, pois quando saímos de NY estava quente. Ela tremia, já que a mala estava na esteira.

D.F: Eu tenho vinte quatro pro seu governo, esposinha. – eu a ajudei a descer, ela se esquivou de mim. Não liguei, e continuei a segui-la. Eu já sabia o que me aguardava, na TV passavam documentários sobre a geada em Londres . Por isso vesti várias blusas e um casaco bem forte. Ela tremia dos pés e cabeça com o frio. Chegava a bater os dentes.

J.F: P-para de me... C-chamar d-de esposinha. – disse tremendo. Saímos, e a neve caiu sobre nós. Ela gemeu de frio. Eu não ofereceria meu casaco, eu a faria pedir.

D.F: você é minha esposinha. Eu sou seu maridinho. – eu ria sem humor, observando o frio.

J.F: será que dá pra você deixar de ser mal educado e me dar o seu casaco? Eu estou com frio, e você está muito bem, obrigado. Cheio de blusas... – adentramos a sala de espera. Demorava um tempo para liberarem as malas. Ela cruzou o braço sobre o peito para se proteger da pancada de ar frio.

D.F: Ah gatinha... Sinto muito mais eu estou com frio. – sorri de canto – eu não vou te dar meu casaco porque eu tenho uma idéia melhor...

Ela me olhou atenta pronta pra berrar, e foi ai que enquanto esperávamos a puxei contra mim e abri meu casaco grande demais para um apenas. Antes que ela pudesse dizer algo, passei as mãos dela sobre minha cintura, e a coloquei dentro de meu casaco. Ela exclamou algo, e então, fechei o zíper em suas costas.

J.F: o que você fez? – ela disse sem poder se mexer bem. As bochechas dela coraram... É, estava mais quente. Bem mais quente...

D.F:melhor assim, não é? Nos dois usamos meu casaco, e aproveitamos para transmitir calor humano. Você gostou, estou vendo... Suas bochechas já estão vermelhas. – eu sorri, e ela usando os olhos me fuzilou.

J.F:você não presta! – disse entre dentes. – agora, abre isso ai e me deixa sair. Prefiro morrer de frio que ficar dentro... Disso aqui. – ela se envergonhou.

D.F: eu não iria querer que você morresse de frio,gatinha. Mal acabamos de casar... – ela abaixou o olhar de depois o ergueu com um olhar sínico.

J.F: ah maridinho, como você é um amor! Idiota...

Jessica~

Porque diabos ele tinha que cheirar tão bem? Porque a pele dele era tão... Áspera e macia ao mesmo tempo? Porque o cheiro de xampu que vinha dos cabelos escuros era tão envolvente?

O corpo dele era tão quente... Eu podia sentir as ondas de calor saindo de seu corpo, passando pela blusa negra que eu vestia e indo parar em mim. Sendo concentrada ali, em mim, por de baixo do casado. Blusas com blusas, quase pele com pele.

D.F: o que foi gatinha? – ele olhava para baixo, já que eu era baixinha e batia quase que abaixo do pescoço dele. – minha presença de incomoda tanto a ponto de te fazer ficar muda? Uau... Acho que devo te enfiar embaixo do meu casaco mais vezes...

J.F: para de me chama de gatinha, seu monstro,é Jess . – murmurei sem querer olhá-lo. Eu estava com dor de cabeça, e o peito dele estava bem ali, a minha frente. Duro como mármore... Eu podia deitar ali... Mais o que ele iria pensar? Ele podia confundir... Eu mesma já estava confundindo.

D.F:Jess então. – suspirei, e ele gargalhou. – você não gosta de frio, pelo que vejo...

J.F: não. E também isso não te interessa... – continuei rígida e parada com as mãos presas nas costas dele.

D.F:é claro que me interessa... Da próxima vez que sairmos é melhor eu trazer uma blusa do bebê. Como eu disse, não estou acostumado com crianças...

J.F: agora já chega... Me larga! EU NÃO SOU CRIANÇA! – tentei me desviar, sair do “abraço” mais ele tirou as mãos do bolso e usando apenas uma dela, me imobilizou no lugar. – eu ODEIO isso...

D.F: quieta. – o assunto sobre crianças o deixou meio abalado. Estaria ele escondendo algo de mim?

J.F:você tem filhos? – não sei por que aquilo me veio à mente.

D.F: não te interessa. – eu sorri de canto.

J.F: eu não sou a única criança que está aqui, pelo jeito.

D.F: se não pode com o inimigo, Jess , junte-se a ele.

Opa espera! Eu não era a única ali também mostrando meu verdadeiro eu. Então vamos à conclusão básica sobre DON FLACK, meu maridinho.

Ele era cavalheiro moderadamente. Não parecia nenhum estuprador... Por enquanto. Era bem humorado, o único problema é que ele me usava como fonte principal de piadas. Adorava tirar sarro de mim, e era absurdamente sensual. E ele tinha um segredo... Eu pretendo descobrir.


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Notas finais do capítulo

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